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Olá boa tarde estamos numa edição especial temos conosco o doutor Gustavo com ele Boa tarde Boa tarde a unidade de saúde pública do alto tâmega e Barroso isso vamos falar um pouco tu atual momento pandêmico que atravessa a região Boa tarde doutor olhar sabemos que estamos a passar um momento com alguma
Gravidade atingimos números que ainda não não tinham sido atingidos na região do alto tâmega e Barroso e a vizinhas uma altura de grande preocupação principalmente para agricultura e somos uma zona que vive essencialmente desses dois pontos que a apanha da castanha e apanha da azeitona trata-se ter cuidados redobrados nesta altura da naturalmente
Que sim a antes de mais obrigado pelo pelo convite para que estar e relativamente O que é que estás realmente a situação não é de todo aquela que nós desejaríamos que fosse a nós tivemos uma primeira onda de casos aqui durante durante o período do estado de emergência que conseguimos controlar com
Relativo sucesso neste momento temos o aparecimento de vários surdos a que estamos a tomar as medidas de saúde pública necessárias também para os controlar mas de facto é necessária sempre foi mas mais do que nunca é necessário a há boa colaboração de todas as pessoas para conseguirmos efetivamente combater a propagação da
Covisa nova na nossa comunidade e de facto a todas as atividades que impliquem o contacto de entre pessoas e o contacto de grande número de pessoas como é o caso das atividades agrícolas apanha da castanha Apanha apanha da azeitona recentemente das vindimas e etc todas essas atividades colocam
Há algum risco são são são atividades de risco pela sua natureza deste porque porque é que houve 19 para se propagar por cento o coronavírus para se transmitir de uma pessoa a outra precisa de que essas pessoas estejam em contacto de proximidade e que este contato seja
Desprotegido ou seja sem a utilização de máscara e efetivamente quando nós estamos em atividades ao ar livre agrícolas que requerem algum esforço físico reconhecemos que é mais cara se torna um pouco nem precilio porque provoca mais calor mais desconforto e é perfeitamente natural que as Pessoas
Sintam a tendência para a rede Karen da máscara e com isso a facilitarem a vida ao alcrona virgem EA sua propagação e portanto nesse sentido aquilo que nós nós temos e que entendemos extremamente necessário é que dentro do possível durante todas as atividades que se avizinham e se calhar até já estão em
Curso do ponto de vista agrícola que sejam observadas à risca as orientações da direção-geral de saúde nomeadamente relativamente ao distanciamento social e ao uso de máscara preocupa-nos também que muitas vezes estas atividades não se resumem a atividade agrícola e se envolvem depois convívios as merendas chamadas exatamente ordem Essas
Atividades sociais Na minha opinião e na nossa opinião são absolutamente de evitar portanto neste momento nós estamos numa situação em que não podemos parar de viver é mas temos de viver com regras e portanto aquilo que são atividades essenciais tem ser feitas a o trabalho agrícola é uma atividade essencial as
Pessoas vivem disso nós precisamos da produção de alimentos para para todos nós nos alimentamos que não podemos suspender os trabalhos agrícolas mas podemos suspender ou adaptar a esta nova realidade aquilo que não é essencial o convívio entre as pessoas é essencial na medida em que promove o bem-estar
Emocional e a saúde mental de cada um E nesse sentido as pessoas têm de conviver os seres humanos são pela sua natureza biológica seres gregários que procuram o contacto com o outro que procuram a proximidade do outro e portanto também não podemos com o argumento de proteger
A cova de proteger da convive criar um problema de saúde mental ou ou criar um problema de instabilidade na vida emocional das pessoas e portanto natural e para se a suspenderem as merendas não é agora o que eu digo é todos os contatos sociais que não são absolutamente essenciais tem ser feitos
Com conta peso medida e não observação das orientações da direcção-geral da saúde que não são assim tão difíceis de cumprir aliás nós aqui estamos neste estudos Sem Máscara mas estamos a dois metros de distância um do outro e portanto o risco de um de nós que eventualmente pudesse estar infectado
Com um coronavírus transmitir ao outro É extremamente baixo porque Estamos a cumprir os pensamentos social isso não nos impede de fazer aquilo que viemos cá fazer isso não nos impede de comunicarmos um com o outro e se não nos impede de conversarmos e portanto da mesma forma não as pessoas não têm
Dedicar postar umas com as outras desde que consigam manter esta distância ou desde que consigam utilizar a máscara vamos entrar agora no período de nós somos hein o que os portugueses são católicos na sua grande maioria entramos aqui numa fase de com alguma agitação estamos no
Mês de outubro de Aço Treze de Outubro a por norma a Romaria ao Santuário de Fátima e mesmo os que não vão procura uma igreja para exercer o culto é preocupante esta data também assolutamente do ponto de vista das das peregrinações peregrinações a Fátima eu penso que este ano e perante a situação
Que vivemos aulas tem que ser absolutamente repensadas e mesmo do ponto de vista religioso eu não sou não sou teólogo nas penso que não é difícil compreender que temos pelo menos duas regras muito importantes na religião católica que nos dizem para não irmos a Fátima
E uma delas é amar o próximo como a ti mesmo e a outra é não matarás e portanto uma delas dita por Jesus Cristo a outra é um mandamento a ambas nos dizem para não irmos a Fátima este ano porque irá Fátima este ano significa que não
Estamos amar a nós não estamos amar porque não estamos a tomar os devidos cuidados para nos protegermos e para protegermos a nossa saúde e nem o próprio exatamente e não estamos amar o próximo porque estamos a colocá-lo em risco na nossa ida a Fátima se formos nós lua gente que vai levar o
Coronavírus para o Santuário e estamos a colocar o próximo que nos correios nossos familiares nossos colegas trabalhos nossos amigos se formos a Fátima e viermos lá com convido que alguém lá nos transmitiu e portanto nesse sentido não estamos Bom vamos lá nós nem amar o próximo e estamos inclusivamente dependendo do
Próximo de quem estamos a falar se estivermos a falar dos nossos avós se estivermos a falar de pessoas mais velhas com quem convivemos se estivermos a falar por exemplo de residentes em lares assim nós fomos de trabalhadores que prestam cuidados a esses residente podemos mesmo estar como eu dizia a a
Violar o mandamento não matarás porque podemos estar a transmitir com a vida pessoas de risco pessoas de risco essas que podem vir a a ter complicações muito graves da doença e inclusivamente essas complicações redundar em na morte daquela pessoa e acho que nenhum de nós gostaria de ter na sua consciência o
Saber que por um momento de devolução colocou a vida de outras pessoas em risco e portanto naturalmente a minha experiência com Fátima e depois a experiência também vai de cada um e cada um vive a fé e vive e vive na peregrinação à sua maneira Mas eu a minha experiência com
Fátima e com a peregrinação a Fátima que é uma experiência de recolhimento pessoal E esse reconhecimento pessoal não requer uma viagem para acontecer nós podemos ter o mesmo recolhimento e a mesma reflexão e o mesmo encontrar-se consigo mesmo na sua casa no seu no seu próprio reconhecimento e no seu próprio
Distanciamento dos outros que é aquilo que nós podemos neste momento distanciamento de umas pessoas em relação as outras Doutor falamos de peregrinação mas vai vir muita gente vai procurar a igreja a porta de casa na sua Freguesia sabemos ficar neste momento até o alto tâmega tem concelhos em que
As vidas a igreja já estão com algumas restrições isso também vai ter de ser tomada alguma Medida Certa naturalmente nesse aspecto nós temos a a boa com é da igreja católica e concretamente da diocese no sentido de facto nos ajudar a prevenir o contágio no âmbito das cerimônias religiosas e no âmbito do
Exercício da fé e por cento nesse sentido a recomendação é a mesma as pessoas não têm deixar de ir à igreja as pessoas têm é de ter cuidado quando vão à igreja e Que cuidados são esses naturalmente usar a máscara e garantir o distanciamento social Estas são em todas as circunstâncias independentemente das
Atividades que as pessoas estão a fazer estas são as duas precauções mais importantes que as pessoas podem ter juntamente com a higienização das mãos tanto desinfetar com solução alcoólica álcool gel ou a lavagem e lavagem das mãos e muitas extremamente simples mas que é extremamente extremamente eficaz aí e a etiqueta etiqueta respiratória
Portanto não tossir para as mãos porque ao auxílio espirrar para as mãos nós temos a contaminar as mãos e portanto nesse sentido é andamos sempre À Volta do mesmo as atividades podem realizar Desde que sejam feitas com conta peso e medida que não promovam aglomerações
Pessoas e por isso é que eu faço uma distinção entre o Santuário de Fátima e as nossas igrejas e capelas locais que naturalmente o número de pessoas agora também tinha completamente diferente e a origem das pessoas é completamente diferente porque porque Como dizia o coronavírus transmitir sou a pessoa é
Preciso que haja contar que a gente pessoas Ora bem se houver um contacto de 10 pessoas a porta de uma igreja e o nosso potencial de risco é termos das pessoas infectadas e Suelen das pessoas da mesma Aldeia temos dez pessoas infectadas na mesma Aldeia é uma situação totalmente diferente de termos
Um contacto entre 10 mil pessoas no Santuário de Fátima que depois regressam à realidade dos rios países exatamente e portanto não vamos ter dez pessoas infectadas numa aldeia vamos ter dez mil pessoas infectadas pelo país todo Portanto o potencial de contágio e de propagação da doença é muito maior numa
Circunstância do que nós e naturalmente o nível de risco sendo diferente requer medidas de prevenção diferentes por nós temos sempre de pensar que as medidas de prevenção que nós temos são proporcionais ao risco que nós identificamos daí que relativamente a peregrinação a Fátima eu desaconselho em absolutos relativamente à afro
É da igreja local não adiça concelho de todo naturalmente observando as precauções que são a que são necessárias estamos a falar de igreja da Fé recentemente foi cancelada a feira de todos-os-santos uma tradição grande que junta faz grandes aglomerados de pessoas na cidade de Chaves mas temos aqui um
Problema é que o problema ou não problema entre aspas é que a romarias ao cemitério para o FIES de fundos podem ser também e Zinho se já podem ser Aliás o próprio Presidente da República ontem falou sobre esse assunto nas declarações que que tomou aqui há muito a tradição
Das pessoas se juntarem famílias que se juntam para ir ao cemitério homenagear os seus esse pode ser um foco de preocupação também a alocação de saúde naturalmente que sim mas esse foco de preocupação é Talvez um daqueles mais fáceis de resolver porque porque a razão que nos levou ao
Cancelamento da Feira dos Santos foi de facto um entendimento da comissão organizadora de que o cumprimento das recomendações da direção ao aplicação das recomendações da direção-geral da saúde a feira dos Santos desvirtuar ia e a repouso impossível o o o Impossível Não Existe Nós podemos sempre ajustar podemos sempre ajustar à
Realidade o mais possível aquilo que aquilo que são as nossas necessidades aqui o ponto fulcral penso eu das reuniões que tivemos e e daí das conversas que tivemos tem mesmo que ver com a importância de não estar a desvirtuar uma marca que tem características próprias e portanto organizar Digamos que organizar a feira
Dos Santos não observância ou na observação das recomendações da dgs seria uma coisa totalmente diferente que não seria a feira dos Santos e portanto a organização entendeu que mais fazia mais sentido adiar a feira e regressar com ela em força Como ela sempre foi do que realizar uma feira diferente que não
Seria a verdadeira Ferreira dos Santos e portanto no sentido acho que a organização de tomou tomou a decisão correta e de facto concordamos em absoluto com com essa decisão mas isto para dizer exatamente essa questão que a feira dos Santos nos moldes em que corria era um evento incontrolável do ponto de vista
Da saúde pública e obrigaria a grandes reformulações para poder de facto de ser um evento que decorreu sem segurança do ponto de vista da saúde pública tendo em conta o momento que vivemos já arrumarem aos cemitérios e e prestaram homenagem aos defuntos não é um evento que coloca
Este nível de dificuldade porque porque os cemitérios são recintos fechados com controlo do acesso tanto em uma porta de entrada né e por isso é relativamente fácil sou ser uma lotação máxima no cemitério e a em uma vez atingida essa luta são máxima que Garanta o distanciamento
Social entre as pessoas não é autorizada a entrada de mais pessoas no no cemitério e portanto naturalmente o chafariz tem que ser várias vezes desinfetado e lá e quais os cuidados de naturalmente tudo aquilo que são as superfícies de uso comum seja locais onde as pessoas tocam com as mãos com
Frequência naturalmente requerem uma uma infecção mais frequente E isso tem também de ser tem também que ser planeado e e assegurar mas pronto mas desse ponto de vista né as medidas são mais são são mais fáceis de tomar e são mais fáceis de implementar do que no
Caso da Feira dos Anjos daí que naturalmente uma acabou por ser cancelada e não vamos agora impedir as pessoas de postagem de prestar homenagem aos aos seus familiares falecidos até porque lá está aquilo que eu também já tinha dito nós temos de continuar nós temos de continuar a fazer uma vida
Tão normal quanto possível temos é de fazer pequenas mudanças para efetivamente conseguir debelar esta crise sanitária aproxima-se o Natal também esse também é um ponto que e tendo em conta as declarações que o seu presidente da república fez que seria bom deixar um alerta certamente está a
Contar que os números possam continuar a aumentar da forma que têm aumentado essencialmente durante esta semana que o aumento foi notável em todo o país e ele alerta para o facto do Natal que é a reunião Magna se assim podemos dizer das famílias e ele deixa um alerta que seria
Bom começar a TGS e as unidades de saúde começarem a repensar a questão do Natal porque se calhar vai ter de fazer um Natal diferente É sim o natal é por Excelência a festa da família Oi e a um princípio basilar da democracia e da Constituição da
República Portuguesa que o estado não se mete na vida das famílias e portanto o que é que isso significa significa que naturalmente não podemos fazer todas as recomendações possíveis mas em última instância a responsabilidade cabe a cada um cabe a cada pessoa cavar cada família e portanto nesse aspecto naturalmente o
Natal como tudo o resto terá de ser diferente e nós mais uma vez nós temos de focarmos naquilo que é essencial temos de fazer um essencial de forma diferente de modo a garantir que não nos colocamos em risco a fazer esse essencial a e temos de abandonar aquilo que não seja
Essencial o presente o seu perfil e presente nesse sentido tudo aquilo que eu disse até agora sobre apanha da castanha a vida religiosa peregrinação a Fátima nos dias de fundos é aplicável a Natal e portanto as pessoas têm de encontrar soluções para conseguirem parar em família mesa estar à mesa não
Se calhar se calhar a solução pode ser essa a importância do natal é comer muito ou estar com a família estar com a família reunidos à mesa é a tradição mas a ceia de natal mas se calhar poder e essa tradição podemos não estar reunidos à mesa podemos estar reunidos à
Volta da sala e Já conseguimos estar máscara e com Magda denunciados exatamente por isso por isso é que eu digo é uma solução que tem que ser encontrada por cada família porque depende do número de pessoas A famílias maior da família as mais pequenas Depende das condições físicas do local
Onde se faz a Consulado as salas maiores as salas mais pequenas as aulas mais arejada só os menos avisados vem inclusivamente depender do tempo que fizer pode ser possível abrir as janelas pode estar demasiado frio a pode estar chuva e não ser e não ser possível importante um ambiente arejado é
Diferente de um ambiente fechado portanto tudo isso tem que ser tem que ser pensado mas tem que ter pensado pelas pessoas é um ato de responsabilidade individual de cada um encontrar as soluções para conseguir manter a tradição o mais possível e com a família o natal é a festa da
Família não é não é um festival gastronômico não é uma não é um festival de presentes é uma festa da família o importante é estarmos com a família estamos com as pessoas de quem gostamos que nos dizem alguma coisa que fazem alguma diferença para o bem na nossa
Vida é essa é a importância é esse o significado do Natal e portanto nesse aspecto temos de encontrar formas de conseguir estar com a família de conseguir de facto manter a boa tradição do Natal sem com isso colocarmos em risco a saúde uns dos outros sempre esta mensagem a importância de nos
Protegermos a nós e de protegermos os outros porque sem isso sem isso vamos ser muito claros não a autoridade de saúde eu possa Salvar a situação porque não é a ação repressiva das autoridades de saúde que vai resolver o problema é a São responsável individual de cada um
Que vai resolver o problema não a economia que aguente é porque se a responsabilidade individual de cada um não prevenir o contágio esse a doença continuar a propagar-se a um ritmo descontrolado que não é o caso não é a situação atualmente mas foi em março e todos vimos o que
Aconteceu em março e portanto se de facto entramos numa espiral de crescimento exponencial do número de casos de forma descontrolada que coloca em causa a capacidade de resposta do serviço Nacional de saúde naturalmente a economia que vai sofrer quando é que a anemia sofre as pessoas sofrem sofremos
Todos não é porque o desemprego aumenta os salários baixam poder de compra diminui e portanto a nossa qualidade de vida depende da Saúde econômica do país não temos não tínhamos e os anjos e não a serviço Nacional de saúde que aguente os o nós não construímos novos hospitais
Desde março nós e equipamos os hospitais com mais ventilador a cama os cuidados intensivos contratamos mais Profissionais de Saúde Mais Médicos mais a filmes mais assistentes técnicos assistentes operacionais que não temos mais gente para cuidar dos doentes temos mais equipamentos para cuidar dos doentes mas os recursos não são infinitos e por isso
Se as pessoas não tiverem juízo não a autoridade de saúde que resolva o problema não a economia que aguente e não há serviço Nacional de saúde que aguenta nunca falou em março no mês de março foi de facto e eu tenho que perguntar isto e vamos focar na nossa
Região a região onde estamos inseridos nunca atingimos os números que estamos atingir agora sem querer causar na população qualquer tipo de alarmismo mas aproveitando a sua presença no estúdio da sinal TV tinha de me perguntar isto mesmo estamos atingindo números que e foram se calhar pensavas sequer pela
Grande maioria da população os números são assustadores e isto tendem a crescer É nós sempre nós sempre soubemos que os números iriam aumentar nós estávamos inclusivamente preparados para que eles aumentassem logo desde março Houve várias certo é que não houve essa aumento na nossa região em março não
Ouvi não ouvi por dois fatores fundamentais primeiro fator porque houve uma reação rápida da parte do Governo e da parte da direcção-geral da Saúde aquilo que estava a acontecer noutras zonas do país que nos favoreceram devido a um atraso na tanto no início da pandemia localmente e portanto quando
Tivemos cá os primeiros casos já muitas das medidas que era necessário tomar tinham sido tomadas em o final para mitigar as situações que estavam ao correr em outras zonas do país mas que nos favoreceram nesse sentido e por outro lado também por como houvesse atraso na chegada da pandemia
Aqui ao alto tâmega esse também permitiu a autoridade de saúde local EA unidade de saúde pública ter algum tempo que outras unidades de saúde pública não tiveram para estar melhor preparados para fazer recomendações aos municípios que os municípios aceitaram muito bem e também implementaram nos seus conselhos e isso permitiu de factos também
Prevenir o aparecimento de casos e portanto a diferença de duas semanas três semanas que houve entre a entrada da Panini em Portugal no dia dois de Março e o primeiro os dois primeiros casos em Chaves fizeram toda a diferença no tempo e para nos prepararmos e para conseguirmos controlar a situação e
Portanto nesse aspecto naturalmente também com alguma dose de sorte não não podemos negar que isso também que isso também aconteceu mas a sorte protege os audazes e acho que nós nesse aspecto fomos audazes ainda não tínhamos Basta dar um exemplo nós ainda não tínhamos nenhum caso no alto tâmega e já
Estávamos a cancelar eventos de massas nomeadamente a sexta-feira ter exatamente de Montalegre e a importante esta diferença de esta diferença temporal que nos permitiu começar a cancelar eventos encerrar serviços encerrar escolas antes de termos os primeiros casos contribuiu muito para a ausência de propagação nessa primeira nessa primeira fase da
Vigência do estado de emergência naturalmente com o desconfinamento com a retoma da economia com a retoma da vida em sociedade era inevitável que o número de casos aumentasse mas este aumento é totalmente diferente daquele que aconteceu em março por três razões primeira razão porque em março aumento
Estava a ser a nível Nacional a exponencial neste momento o aumento está a ser linear O que significa que está a ser um aumento muito mais é do que o a velocidade do aumento está sendo muito mais lenta do que estava a ser em mármore em segundo em segundo
Lugar porque nós temos neste momento muito mais conhecimento sobre o coronavírus a sua forma de propagação medidas que podemos tomar para atrasar população envelhecida É temos uma população envelhecida e já lá iremos mas por tantos de factos temos neste momento muito mais ferramentas para combater a convite temos máscaras para todos coisa
Que não tínhamos em março e portanto era muito mais difícil controlar uma uma uma pandemia quando não conseguimos dar máscaras as pessoas para prevenir o contágio temos muito mais temos um reforço do serviço Nacional de saúde que é capaz de dar resposta a muito mais os casos e muito mais casos graves e
Portanto segunda diferença em relação à mas estamos mais preparados terceira diferença em relação a Maris estamos a conseguir proteger muito melhor os nossos idosos isto a nível nacional ou seja o número de mortos não tem acompanhado da mesma forma que acompanhou em março não tem acompanhado
O crescimento do número de casos o que significa que nós temos a conseguir proteger os grupos vulneráveis aquelas pessoas que estão em maior risco de ter complicações e eventualmente poder morrer por causa da cobra 19 e esse é o objetivo fundamental naturalmente eu preferia que ninguém é doces mas se
Alguém tiver dia de ser eu prefiro que seja pessoas que vão passar pela doença completamente assintomáticos ou que vão ter um desconforto ligeiro o fim dos dias estão bem do que a dos serem as pessoas que vão ter complicações graves e eventualmente morrer e portanto nesse sentido existe
Uma diferença fundamental em relação a Março que é a idade dos doentes é mais baixa termos nacionais e internacionais e em termos da nossa região em termos em termos da nossa da nossa região a situação tem sido semelhante neste aspecto de facto nós temos tido um
Aumento no número de casos mas não temos tido um aumento portanto não não temos tido um número de óbitos que seja preocupante nós temos no alto tâmega relacionado com cobra 19 desde o início da pandemia três óbitos dois na primeira na primeira onda e um agora mais recente e portanto nesse sentido
A pressão continua sob controle naturalmente que nós fazemos tudo aquilo que está a nosso alcance para evitar uma das situações que mais nos preocupa que é a ocorrência de surtos em estruturas residenciais para pessoas idosas por cento em lares a nesse sentido a situação que mais nos preocupa é a
Situação são de salto precisamente porque temos um surto em curso no ar a e portanto essa situação e naturalmente a que mais nos preocupa mas pelas informações que temos os idosos estão também a maioria deles está assintomática ou uma pequena proporção deles com sintomas muito legais e portanto enquanto assim for também
Podemos ver que a situação está a sua controle está está a correr bem importante é uma questão de aguardarmos para ver como evolui sabendo que a melhor a continuar ser a prevenção estamos muito perto do fim do nosso programa mas também estamos muito perto de uma zona
Fronteiriça somos fronteira e o fato de da vizinha Espanha e nomeadamente aqui os concelhos vizinhos estarem a ter também uma subida muito acentuada de casos de couve 19 e as fronteiras estarem abertas esse também é um problema para a saúde pública naturalmente tudo aquilo que envolve a a
Deslocação de pessoas é um problema para a saúde pública por aquilo que já expliquei relativamente ao ao Santuário de Fátima que estão exatamente a mesma portanto quanto mais mobilidade existir quanto mais mobilidade existir a mais fácil se torna a propagação da cobra 19 e portanto nesse sentido naturalmente
Acho que é é quase uma verdade senhor lá Paulista nossa vida seria mais faz se estivessem erradas isso não significa pelas outras razões que eu já crônicas principalmente que mas quando se diz razões económicas parece que estamos só a pensar no dinheiro e só queremos e só queremos proteger proteger o dinheiro e
Proteger os ricos não é isso é exatamente ao contrário a economia é aquilo que nós fazemos no dia a dia o nosso trabalho nosso Exatamente isso é a economia o nós irmos às compras o nós vamos ao supermercado ou irmos a feira ou isso é economia e portanto se isso
Não funcionar não é se nós deixarmos de ir às compras quem está lá a vender vai perder o emprego bom né e eventualmente eles a próprios trabalhadores transfronteiriços não se podem deslocar de um lado para o outro para exame em outra vez nós não podemos sacrificar a economia neste sentido não
Podemos sacrificar o nosso o nosso estilo de vida a nossa nossa vida as nossas as nossas coisas aquilo que nós fazemos por necessidade ou prazer em nome de uma pandemia que temos de fazer é com o máximo de precaução e por isso nesse sentido creio que encerrar as
Fronteiras não é não é uma solução viável nem nem penso que esteja não crer que estás a ser pensada a nível do governo é claramente as autoridades locais de saúde não tem autonomia para o frango saltar que já disseram que seria em a última das soluções a aplicar precisamente naturalmente aquilo que é
Preciso ter em conta a proximidade geográfica que haja uma boa articulação entre as autoridades de saúde dos dois lados da Fronteira e portanto na é promovido essa temos promovida articulação temos um bom contacto com com as autoridades de saúde penso que é que o mais importante seria de facto no
Ponto de vista do governo a uma medida muito simples mas muito importante que o governo poderia e deveria tomar não só em matéria transfronteiriça mas em matérias geral da forma como esta pandemia é digerida que é de centralização EA descentralização é absolutamente fundamental porque porque se os problemas surgem a nível das
Comunidades locais em nível das Comunidades locais que eles têm ser resolvidos é que está próximo dessas comunidades que melhor sabe que melhor conhece a realidade e que melhor consegue desenvolver ferramentas para lidar com essa realidade e portanto naturalmente existem problemas que apenas podem ter solução a nível europeu E para isso e
O meu pai a problemas que apenas podem ter solução a nível Nacional E para isso existe um governo existe Ministério da Saúde na direcção-geral da saúde a problemas que são mais ou menos comuns a certas zonas do país que tem traços culturais econômicos semelhantes e para isso existem as administrações regionais
De saúde se a área geográfica das administrações regionais de saúde conhecido de facto com a geografia do território já é outra conversa mas que não vale a pena temos aqui e depois a questões que são exatamente locais que dizem respeito à realidade local e que tem ser resolvidas localmente e nesse
Sentido é importante que as autoridades de saúde locais tenham à sua disposição todas as ferramentas necessárias para exercerem da melhor forma possível a sua ação local e essas é muito platao de centralização ou seja por haver confiança da parte das entidades centrais na ação local das autoridades de saúde e que as decisões
Locais não tenham ser sistematicamente e validadas a nível Regional e a nível central e isso envolve também as relações transfronteiriças muito naturalmente não faz sentido que uma autoridade de saúde em chaves para poder falar com verem tenha de passar por Lisboa e Madrid isso não faz sentido
Absolutamente nenhum é portanto é uma é uma é uma questão que tem que ser pensada repensado e o mais rápido possível o mais rápido possível e e resolvida mesmo é só por causa da convite existem muitas outras doenças que são transmissíveis pessoa a pessoa existem cadeias de vantagens relacionadas
A mobilidade de pessoas em que é importante que a partir do momento em que não existem fronteiras econômicas também não existe não existe uma articulação articulação Doutor Desde já agradeço me a sua presença na qualidade de delegado de saúde nos estúdios da sinal TV e era precisamente nessa
Qualidade de delegado de saúde que dizia que para encerrarmos este nossos especial saúde se dirigisse a quem nos segue com uma mensagem e a mensagem eu penso que eu já disse várias vezes a a mensagem mensagem é da responsabilidade individual protegeste assim proteger os outros viver mas respeitando aquilo que são as
Orientações da direcção-geral da saúde que é aquilo que nós podemos fazer de melhor para conseguir combater a cobra 19 e para conseguir parar a propagação do coronavírus E essas medidas são coisas muito simples ao alcance de qualquer um manter distanciamento das outras pessoas dois metros nós podemos comunicar podemos relacioná-los com as
Outras pessoas sem estarmos em contacto directo com elas utilizar máscara máscara protegermos a nós e protege sobretudo as pessoas que estão conosco cumprir a etiqueta respiratória espirrar tossir para o braço ou para um lenço e deitar fora o e lavar as mãos com muita frequência desinfetar as mãos com muita frequência
São coisas simples ao alcance de toda a gente e são a melhor forma de combater a calvície a nova Muito obrigado foi a emissão especial de saúde em que esteve em debate ouvidos a nova conosco esteve o doutor Gustavo coelho e