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Oi [Música] boa tarde a todos estamos de regresso para as entrevistas aos candidatos a deputados para Assembleia da República pelo círculo de Vila Real as eleições legislativas acontecem a 30 de Janeiro São eleições antecipadas hora é flaviense tem 38 anos em médica em Vila Real integra o número dois da lista do
Partido social-democrata liderada por Arthur de Andrade e falamos naturalmente de Cláudia Bento Obrigada Cláudia pela sua presença nos estúdios assim ao te ver agora alto também TV hora a última legislatura foi deputado à Assembleia O que é que ainda falta de bater pela região e que que ainda é necessário falar e
De alguma forma a sua intervenção poderá ser a mais correta e a melhor também para a região para o distrito de Vila Real Olá Obrigada boa tarde comece por cumprimentá-la e Agradecer o convite para estar aqui presente e poder explicar sobre algumas temáticas iniciando a resposta às suas questões
Foi com enorme orgulho que recebi o convite para ingressar a lista do PSD no para concorrer como candidato à Assembleia como candidato a deputado à Assembleia da república e encaro este como um uma missão como um a possibilidade de representar uma região que eu conheço muito bem sendo eu
Fluente conheço as necessidades as preocupações desta população e sinto pode ser uma voz ativa levando estas preocupações Assembleia da República Além do mais tem a possibilidade de continuar Como já referiu o trabalho desenvolvido nestes últimos anos foram e efetuadas no domínio de várias áreas nomeadamente no âmbito da saúde no
Âmbito das acessibilidades no problema da demografia e também acredito que neste momento acredito no projecto do PSD elencado pelo Dr Rui Rio e Considero que neste momento é aquele que permite responder mais e melhor a necessidades dos portugueses especificamente a região do alto tâmega falando concretamente das atividades que eu posso efetuar na
Assembleia da República grande posso continuar a desenvolver o trabalho que tem desenvolvido nestes últimos anos no âmbito da Saúde vivo lendo e requerendo mais e melhor condições de acesso à saúde para esta região do alto tâmega intervir em andamento no âmbito das questões da demografia da desertificação
Do território em termos de mobilidade e de facilidades o tanto também e que tem debatido muito nos últimos temos o problema da regionalização da percepção as opções aprofundar o meu raciocínio peso O que são temas que são extremamente importantes e necessários para que haja um desenvolvimento socioeconômico da nossa região e havendo
Um reforço nestas áreas penso que a nossa região conseguirá sair deste Marasmo em que se encontra hora falamos da Saúde acha que os investimentos foram feitos no Centro Hospitalar de Vila Real nomeadamente na unidade do Chaves são suficientes para muito obrigada por essa questão porque realmente é um tema que
Eu pelo qual eu tenho debatido muito nestes últimos tempos e é um tema que eu gosto de falar porque começava sou louca é a minha área e eu conheço bem a realidade EA necessidade desta população e portanto ao longo deste tempo que tive na Assembleia da República elenco a
Série de intervenções que é tenha sido questões amido escritas que seja durante a audição a senhora ministra da saúde e nesse momento tive a possibilidade de Alencar uma série de questões que até tem um aqui discriminadas nomeadamente que estou as pela falta de cirurgias adiadas na unidade Saas por falta de
Anestesistas a necessidade da revelação do bloco operatório o investimento que já estava pendente desde 2017 e portanto que só começou a ser efetuado este investimento em final de 2009 estou em erro 2020 ausência de mamógrafo incumprimento dos tempos médios de resposta para as primeiras que consultas falei também antes de ter sido
Aprovado enunciado por parte do Centro Hospitalar a necessidade da criação de uma unidade de cuidados intermédios este porque a unidade Chaves é uma unidade que tem a rotulada como sendo um uma urgência médico-cirúrgica e como tal todas essas unidades deverão ter a instituição serviços de medicina intensiva e portanto esta Valência a
Unidade de cuidados intermédios é extremamente importante para a diferenciação para a fixação e para o fornecimento de mais e melhores cuidados de saúde à população do alto tâmega no âmbito da unidade de cuidados intermédios também elaboramos um projeto de resolução foi com enorme com enorme agrado que vi
Que o Centro Hospitalar trás-os-montes e alto Douro anunciou este investimento uma outra que esta aqui mostrei suficientes os investimentos que têm anunciado e não somente não são suficientes aqui é virar as falta ainda é verdade é que investimentos são importantes para a progressão e evolução na prestação de
Cuidados de saúde à população do alto tâmega mas a verdade é que este investimento já deveriam estar efetuados e concluídos e muitos deles ainda não estão ainda ontem tive a possibilidade pesquisar no site do serviço Nacional de saúde e respondendo à sua questão relativamente aos tempos médios de resposta para a primeira consulta
Hospitalar com origem na realização dos cuidados de saúde primários importante aqui o tempo máximo de resposta consoante um doença seja rotulado como prioritário o normal é inaceitável que um doente não limpar a unidade Chaves espera 656 dias para uma consulta de endocrinologia o mesmo se prepara para uma consulta de oftalmologia
Encontram-se 276 pessoas com o rotulados como necessidade de normal e aguardam 462 dias para uma primeira consulta de realmente fica que se for Eleita vai tentar fazer com que os tempos de resposta no hospital de Chaves sejam menores é isso se eu for eleito o que eu vou tentar a fazer é
Continuar aquilo que eu fiz é defender o reforço da unidade da Valência da unidade hospitalar de Chaves e como é que isso pode ser feito reforço há mais de saúde aumentando a o número de valências para dar resposta porque muitas destas consultas os doentes ainda tem que se deslocar a unidade de Vila
Real e portanto sendo estão Centro Hospitalar trás-os-montes e alto Douro Tem que haver uma mobilidade dos profissionais de forma apostarem mais e melhores cuidados de saúde à população e depois também há uma série de outras valências que necessitam de ser reforçados de forma a satisfazer os cuidados desta desta população
Setor da Saúde serão esses os ensinar só não só a anemia nos últimos tempos demonstrou que a saúde mental meio uma preocupação ao cima é sabido que Portugal é um dos países que têm maior prevalência de doença mental estima-se que aproximadamente 25 por cento da população portuguesa sofre de um
Distúrbio de doença psiquiátrica e como tal é necessário reforçar os cuidados de saúde mental através da e criação de e comunitárias de saúde mental o desenvolvimento de planos de prevenção e promoção de saúde a nível de saúde mental E também o reforço de Recursos Humanos neste momento é inaceitável que
Existem apenas um psicólogo para quatro mil cidadãos portanto isto é inaceitável tem que ver um reforço dos cuidados de saúde a nível a saúde mental outro dos pontos que é necessário investir é no reforço da unidade de cuidados continuados e paliativos e isto nós estamos temos uma cobertura abaixo da
Média europeia e fortes assimetrias a nível Regional e portanto esta é outra área que temos que nos de bater para melhorar os cuidados oferecidos na região do alto tâmega uma vez estamos a falar sobre tudo na problemática da alto tâmega e portanto extinção em Pontos importantes que devem ser debatidos e
Uma outra que gostaria de acrescentar a pandemia de mostrou que o indo tô no serviço Nacional de saúde tem sido su financiado ao longo do tempo e isto O que é que tu volta provoca deterioração nos serviços provoca dificuldades nacionalidade aos cuidados de saúde e portanto o acesso não é feito de forma
Equitativa esse reforço deveria ser na totalidade é natálias e é isso que eu li vou explicar e eu Portanto acho que neste momento deveríamos estar a utilizar o sistema de saúde e portanto não podem ser preconceitos ideológicos que estejam a proibir o acesso dos cuidados de saúde à população e quando o
Egoísmo digo que neste momento deveria estar a ser utilizado o setor social o setor privado e o setor público na resposta às necessidades dos nossos doentes muito bem nas últimas eleições autárquicas Rui Rio e agora também citando aqui o título do Diário de Notícias queriam olhar queria que o país
Olhasse para o interior e apoiasse o investimento as e o emprego é a base de tudo também para a questão da demografia a sem sombra de dúvidas e mais uma vez é outra questão muito pertinente e contextualizado relativamente aos resultados dos censos de 2021 os resultados demonstraram que temos uma
Perda populacional na ordem dos dois por cento a nível nacional e a verdade é que se agudizaram portanto a uma acentuação do envelhecimento populacional e a uma consolidação nesta desertificação com a fixação de população sobretudo na área no litoral e a desertificação do interior dirigindo um diretamente para a
População do alto tâmega todos os seis municípios que integram ao tanga perderam população nos últimos tempos o que se pode fazer o que é que se pode fazer portanto tenho que criar incentivos que permitam a fixação de população no Inter e tem que ser melhorar as acessibilidades tem que se
Desenvolver o patrimônio em doses e cultural destas regiões tem que criar incentivos fiscais para que os próprios empresas possam vir para este território uma vez como é sabido é da responsabilidade do governo estabelecer este equilíbrio territorial E permitir a coesão territorial esse trabalho acha que é fácil de fazer não é fácil de
Fazer e portanto mais do que dizer são preciso ações e atitudes e portanto esta imagem de poder Central tem que ser um bocadinho de justificada e os serviços têm que ser desconcentrados e mobilizados para o interior em o processo de regionalização seria vantajoso o processo da regionalização é
Um é uma temática que tem vindo acima nos últimos tempos não existem consensos mas aquilo que eu considero E analisando os outros países a nível da Europa é que os países que têm uma base da regionalização são países mais evoluídos são países mais ricos em que as populações têm rendimentos brutos
Melhores e partindo desse pressuposto penso que a regionalização seria fundamental para o desenvolvimento do alto tâmega e como é que o partido o PSD no seu programa eleitoral e elenca três fatores importantes para este desconcentração e para esta regionalização em que são elas a passar serviços que são da responsabilidade da
Administração para as autarquias e as processo já começou a ser efetuada nomeadamente na área da saúde na área da Educação na área social só que muito dessas competências das autarquias não querem alguma resistência por quê Porque não tenho envelope orçamental adequado Portanto tem que aqui a ser reforçadas
Estas verbas o segundo. Diz respeito ao e a deslocalização de serviços públicos destas grandes áreas do litoral para o interior e as associadamente deverão ser criados incentivos fiscais de forma a permitir que as empresas de fixa e no interior havendo empresas vai levar à criação de emprego havendo emprego vai
Levar a fixação de população havendo população vai estabelecer a possibilidade de melhorar as atividades económicas sociais a um aumento de dinamismo e isto cria riqueza queria empreendedorismo E cria a fixação de pessoas o desenvolvimento do interior e por fim nem pensarmos na criação das Tais regiões administrativas e portanto
Eu penso neste momento que regionalização será muito oportuna como forma de descentralização e desconcentração dos serviços do litoral e permitindo o desenvolvimento do nosso interior não temos que esse processo seja mal gerido e eu abrir essa possibilidade nas queremos crer que não e queremos crer que não porque porque este processo Como eu
Disse tem que ser debatido tem que ser refletido e só poderá ser aplicado na prática se forem compridos algumas normativas nomeadamente que não Gere mais despesas e que seja sempre definido os interiores daquela região isso porque e voltando outra vez a parte da regionalização uma vez que ao criarmos estruturas intermédias estas vão
Permitir respondeu de forma mais adequada à população determinada região elas vão ter que responder à população e não ao poder Central que estamos vão estar sempre sistematicamente a ser geridas pelas populações dessa região e ao mesmo tempo vão permitir uma melhor gestão dos Fundos europeus e a ordenação
Do território e portanto eu acho que se estas metas forem cumpridas não temos que ter medo que gere mais despesas ou quiser os cargos e que haja problemas nesta nesta nesta realização ou da regionalização a falou que outros investimentos dos Fundos europeus acha que neste momento o plano de recuperação
E resiliência é está olhar para o interior relativamente a essa questão a verdade é que o programa de recuperação em residência falta de uma visão estratégica e realmente mais uma vez o interior nomeadamente a região do alto tâmega tem uma verba muito muito baixa portanto mais uma vez Foi esquecido não
Existem verdadeiras Políticas de incentivo uma vez que olharmos e podemos falar a nível das infra-estruturas não existe nenhuma obra recomendada neste programa de cooperação e resiliência para o interior isso não a preocupa preocupam bastante que ele irá tentar fazer nesse sentido muito bem relativamente à e no que
Respeita às entre estruturas e e os tempos algum conjunto de melhorias em termos de infra-estruturas que aumentaram as acessibilidades do nosso território para o exterior no entanto a verdade e os investimentos foram efetuados a de uma forma teria e o que provocou atrasos no nosso desenvolvimento e como tal eu considero
Que é fundamental criar novas estruturas e infra-estruturas de forma a permitir o nosso desenvolvimento e estrutura dizer que serão importantes para ser feito a nível do alto tâmega podemos por melhorar as acessibilidades entre os concelhos nomeadamente valpaços boticas em Montalegre não existe uma adequada a ligação destas localidades a autoestrada
E isso também seria um ponto acento também a necessidade de melhorar Internacional 2 e também há uma estrada que eu tive a possibilidade de questionar ao Senhor Ministro das infraestruturas relativamente a nacional e diz que é uma estrada que liga o litoral Minhoto ao interior transmontano é uma estrada
Sinuosa de curva contra-curva sem permitir a passagem de lentes e que não permite uma velocidade superior a 70 km de Sora tal como recomendado e portanto o que que acontece sem estes investimentos não a evolução Econômica na evolução das trocas e portanto as pessoas não se fixam no território e
Depois voltando para uma questão que nos tem preocupado sobretudo no plano da ferrovia que também tive a possibilidade de perguntar ao Senhor ministro da sim futuras dá uma sensação dá uma sensação no plano não estava previsto em uma linha para a região do alto Tang e realmente isso preocupa-nos porque
Quando olhamos para o outro país ali na Galiza a um de um fortes envolventes das linhas férreas e temos aproximadamente aqui a 60 quilómetros uma linha de alta velocidade que o caminho para Europa e nos torna mais próximos da capital de Madri Espanha do propriamente a nossa capital relativamente à linha férrea e
Pensa o que é um uma discussão que se for agora nos próximos tempos em abril de 2021 foi apresentado o plano nacional da ferrovia nesse plano nacional O que é contemplada que todos as cidades com mais de 20 mil cidadãos deveriam ter uma linha férrea e que todas as capitais de
Distrito também teriam Além do mais diz que abriu uma ligação do Porto Vila Real e Vila Real e Bragança mas isso Será ótimo para o distrito Se tivermos a ligação a Vila Real se for concretizada a linha do douro uma da outra parte do distrito não possa esquecida e
Nomeadamente a nossa e realmente este plano foi para auscultação e nestes últimos tempos em que tive a possibilidade de iniciar a campanha eleitoral em contato com uma associação que é denominada Vale do douro e efetuaram os estudos e contributos para o plano nacional da ferrovia e nesse
Âmbito vem lá discriminada a linha do corgo tanto que é uma linha que Possivelmente que a gente tem que estar desativada e que ligava a régua a Chaves e eles consideram que a possibilidade de reativação da salinha ligando Vila Real as chaves e possivelmente até a até a
Gordinha e estimam que Possivelmente a velocidade do mesmo trajeto que já teve que em outro tempo penso que se não não sei dizer de forma detalhada e eles têm essa linha existe mulão mais ou menos uma velocidade média de 140 Km hora o que seria ótimo para este território no
Entanto ao de estudos que dizem que outra das possibilidades poderia ser a ligação através do Minho em andamento por Guimarães e certa maneira também é uma linha importante uma vez que nesta zona do Vale do ave existem muitas empresas existem muita actividade económica e essa linha poderia servir
Não só para a ligação das pessoas mas também para transporte de mercadorias e no âmbito da eurocidade a concretização destas infra-estruturas que no âmbito da ferrovia seriam importantes para consolidar e otimizar esta dinâmica económica social e pessoas e seria fundamental para o desenvolvimento do alto tâmega muito obrigada Cláudia
Evento para apresentar também aquilo que são as suas ideias Caso seja Eleita deputada à Assembleia da República nas próximas eleições legislativas obrigada obrigada assim que esteve desse lado nós começamos em breve com mais entrevistas aos candidatos obrigada a [Música]