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[Música] os professores organizaram protestos no primeiro dia de greve por tempo indeterminado na entrada das escolas secundária Dr Júlio Martins as razões conhecidas toda a gente são as questões da carreira são as injustiças têm sido cometidas é mobilidade das pessoas sempre de um lado para o outro é o
Início das carreiras é o problema dos escalões é as cotas para a parte social na carreira é o tempo de serviço que não foi que ainda não foi contado todo quando outras profissões de alta invejosos e agora recentemente com a justiça os enfermeiros dos professores também são é um país desigual são as
Grandes desigualdades dentro da carreira do centro então mas isto é uma república estão em todos os cidadãos são perante a lei é isso que a gente ensina na escola e depois vemos a profunda desigualdade entre os cidadãos não pode ser é tudo isso e os professores Como os negros
Como estão à frente da formação das futuras gerações têm obrigação também de se indignar quando o próprio estado não está a seguir os caminhos que deve começou esta sexta-feira a greve que conta esta as propostas de alteração aos concursos e exige respostas a problemas antigos da classe dos Center
Tenho a dizer que é classe dos professores é resiliente tem sido adaptado ao longo destes anos a muita coisa a muitas mudanças consoante mudam os governos mudam os mistérios tem introduzido mudanças mudanças de conteúdos mudanças de programas mudanças até na própria língua portuguesa novo acordo ortográfico mudanças da gramática
Com as nomenclaturas que mudaram e nós temos nos adaptar a tudo ah as pessoas estão sempre presentes estão sempre a tentar fazer o melhor pela escola ou melhor pela educação e pelos seus alunos nós gostamos daquilo que fazemos e somos professores porque estamos naquilo que fazemos nestes últimos tempos temos sido muito
Maltratados nestes últimos anos muito maltratados a nossa profissão foi desvalorizada fomos desrespeitados esta forma Nebulosa como aparece esta forma de contratação que não tem a ver com graduações que não tem a ver com competências e que poderá ter por detrás outro tipo de motivações é alarmante
Para todos para mim que já estou na carreira há 35 anos próxima da próxima da da reforma Ah para mim foi o ponto final acho que é é o momento de dizer basta e foi isso que me levou a esta greve em causa estão as alterações aos modos de concurso de colocação do
Professores e as condições de carreira tais como salários dificuldades na mudança de escalaram e tempo de serviço congelado nós somos um grupo um bastante representativo dessa dessa greve que estamos a fazer e vamos continuar a fazer o mesmo nós nos próximos dias segunda-feira a nossa intenção é a mesma se calhar vir
Um pouco mais cedo até para informar os encarregados de educação desta nossa luta eh e vamos continuar a ser mais nós estamos também um bocado revoltados com alguns dos nossos representantes de de Delegados não é que ao longo destes anos eh parece que deixam cair por terra
Muitas das nossas lutas e das nossas exigências e estamos um bocadinho à agir numa Maré solidária entre nós porque estamos mesmo muito desiludidos com aquilo que vai ser o nosso futuro nomeadamente o meu que também dou aulas há 20 anos Ah dei o meu corpo ao Manifesto a nível nacional para poder
Chegar a algum momento efetivar pensando eu que iria obter a minha estabilidade ou relativa a estabilidade e com esta situação da municipalização vai destruir completamente essa minha possibilidade de estabilidade e eu não sei o que será daqui para a frente e portanto Agora sim estou completamente desmotivada Esta é
Uma greve nacional de todos os trabalhadores docentes que poderá condicionar o funcionamento das escolas durante a próxima semana até porque no final dos protestos os professores reuniram-se em plenário para acertar as formas de luta da próxima semana [Música]
6 comentários
No expresso deste fim de semana, no último ponto do artigo de opinião Miguel Sousa Tavares faz, mais uma vez, um ataque aos trabalhadores no geral e aos professores em específico.
Pegando na narrativa do aumento de baixas médicas no primeiro trimestre de 2022, independentemende do foro, ataca não as condições de trabalho, não os ordenados miseráveis, mas sim o trabalhador que segundo ele até tem um ar saudável…mais um texto vergonhoso
Fica o ponto 4 do artigo, para lerem…
No Expresso leio que no primeiro trimestre deste ano houve mais trabalhadores de baixa do que em todo o ano de 2021, custando aos contribuintes €400 milhões. Num café do Algarve, uma senhora, com um ar saudável e bem-disposto, conta que vive ali e dá aulas de inglês numa escola secundária de uma aldeia próxima. Ou melhor, dava: está há um ano de “baixa psicológica”. Não sei se ela terá consciência de que os danos, actuais e futuros, que pode causar a crianças privadas um ano de uma disciplina hoje tão essencial como o inglês, são provavelmente irrecuperáveis. Mas sei que o caso dela é multiplicável por milhares e seria facílimo de resolver com um mínimo de coragem política: bastaria que uma componente importante do salário de um professor estivesse ligada à assiduidade. E então podiam-se subir os salários dos que não faltam
VERDADE QUE OS PORTUGUESES PRECISAM SABER
Tenham vergonha e vão é trabalhar… só quem não andou numa escola pública é que não sabe o que é que está cambada de malandros faz por lá. Já que tem tanto estudos vão trabalhar no privado, mas no privado e fodido tem que vergar a mola
Fechem as escolas todas o governo so se preocupa com medicos enfermeiros e gnr
Concordo totalmente com a greve dos professores.
A educação, a justiça e a saúde, são pilares basilares de qualquer país desenvolvido.
Um candidato à liderança do Iniciativa Liberal (IL), num canal televisivo da nossa praça, há dias, afirmou que um aluno do ensino particular ficava mais barato que no ensino público! Não disse como fazia o “milagre da multiplicação dos pães”, mas não é necessário ser um aluno privilegiado das escolas privadas, porque qualquer aluno com problemas cognitivos, físicos e sociais de vária ordem, mesmo aquele que toma uma só refeição minimamente condigna na escola pública, porque estes o ensino privado rejeita, sabe dar a resposta que o dito candidato, manhosamente não esclareceu! Mas a resposta sem manhosices, é esta, dada por um aluno desatento ao dito debate porque o mais importante para ele é visionar o telemóvel nas aulas e provocar brincadeiras de toda a ordem, porque se está a borrifar para as chamadas de atenção da professora” e diz ele que não é possível, mesmo que as escolas privadas paguem o ordenado mínimo conforme pagam.
Haja vergonha…
Força colegas. Juntos somos mais fortes. Ontem, dia 6 de janeiro, a nossa escola tb fechou e segunda-feira fecha de novo. Um abraço do Agrupamento de Escolas de S. Teotónio – Odemira
"A UNIÃO FAZ A FORÇA", a lutar pelo que é justo, FORÇA vamos a isso.