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[Música] Olá Rita saia muito obrigado por ter entrado no convite obrigada Presidente [Música] e e o nosso a nossa missão enquanto Consultores do nosso objetivo é informar obviamente o presidente dos diversos temas que tocam as nossas áreas em particular e poder aconselhar com base nas Nossa experiência e Com base no conhecimento
Que temos e com base naquilo que vamos também aos escutando da sociedade o presidente de uma forma muito séria que assim eu eu o presidente tem um conjunto de pessoas para áreas diferentes para a cultura para a juventude etc e portanto enfim quando as pessoas explicação é aquilo
Que parecia óbvio não é quando quando vejo isso mas agora de uma forma muito séria Isto é o que é que sente que estão as consequências dessa no fundo desse dessa partilha de preocupações e de questões junto com a presença da época sente que depois elas têm continuidade
Isto é sente que há efetivamente uma máquina dentro da presença da República que efetivamente faz algo de concreto em função daquelas áreas de certa forma que estão assessorar não é portanto e que estão a ajudar de alguma maneira a perceber um bocadinho como é que o país funciona nas suas várias Vertentes qual
É que é caso passado são dois anos se não me engano desde que o presidente foi Eleita Qual é a sua a sua obviamente Mas qual é essa ideia Como é que vê isto O que é que sente que acontece alguma coisa de concreto sim obviamente que a
Agenda sempre dinâmica não é mas o presidente tem muito este cuidado de ouvir e integrar da melhor forma nas nas diversas compromissos que tem aqueles que são os principais temas as principais preocupações que vamos trazendo Presidente também conhece e e que vai abordando com com as pessoas nos seus diversos contactos
Uma coisa concreta que que quanto tempo tivemos agora a fazer o presidente é um pilar importante de contacto com com os jovens eu diria a nível nacional e tivemos agora a segunda conferência sobre do ciclo o futuro já começou que que incidiu sobre as questões da participação jovem Exatamente porque os
Jovens sentem que não há muitas vezes espaço para a sua participação junto das instituições que há aqui se calhar um divórcio entre as instituições políticas As instituições públicas e a nossa geração e portanto o presidente portanto consciente desse dessa preocupação do jovens decidiu dedicar esta esta conferência deste ano a este tema
Já já na minha vida também já tive ligado algumas vezes a entidades por algum por algumas ligadas e outras que em iniciativas com entidades que que se dizem representar a juventude e é uma questão como da vida com a experiência nós vamos assim quando somos mais novos
E somos mais jovens temos um certo entusiasmo continuar tipo coisas e vamos perdendo esse entusiasmo e vamos ficando às vezes desenvolvidos que é em Portugal muitas vezes eu vejo muitas entidades que se apresentam como sempre falarem em nome do jovens vocês representar os jovens algumas delas inclusivas São
Judas por velhos e foram jovens foram se tornando velhos e continuar lá e eu não e chega uma altura que a sensação que ele é tão mais a gerir Entre esses próprios propriamente a fazer algo por alguém e esta coisa o jovem o que é que é um jovem ou seja
Porque muitas vezes eu sinto que há uma população não é só dos jovens é dos jovens entus idosos é não sei quê ou seja há uma pressão pública de um conjunto de entidades abstratas Teoricamente reúnem um conjunto de pessoas com o mesmo tipo de necessidade o que alguém uma coisa um bocadinho
Discutível e depois eu pelo menos fui nos iludido muitas vezes ou seja ao mesmo tempo que acho que sempre achei importante que haja várias vozes na na sociedade que de certa forma representa a diversidade que a sociedade tem não É mas a situação é que elas são capturadas por um conjunto
De interesse como é que é até porque na primeira é mais jovem do que eu e portanto tem mais ilusões do que eu tenho que agradecer e segundo porque tem estado obviamente de uma forma muito mais consistente a trabalhar nesta área eu quero Eu sinto que concordo consiga em parte no sentido de
Existe obviamente associações que foram começadas por jovens por exemplo mas que depois evoluíram ou a idade dos seus fundadores evoluiu e há uma certa dificuldade em deixar ir e dar lugar aos jovens efetivamente depois existem outras organizações por exemplo o concelho Nacional de juventude que representa os jovens a nível nacional e
Essa representação é feita com base em muita muita discussão interna com um mandato muito claro que não vem de quem está à frente da instituição mas que vem das organizações que acompanha não é e portanto há essa diversidade e há essa tentativa de representar na diversidade
Que é sempre difícil mas que que vale a pena e que posso selecionar o adventude neste caso tem tem muito essa preocupação que vamos fazendo da nossa vida que o A sensação que eu tenho às vezes bem intencionada é que é algumas destas entidades acabam por acabam por representar efetivamente
Algumas das não diria necessidades mas das ambições dos interesses dos jovens mas por vezes não olham para aquilo que é provavelmente a questão fundamental em Portugal isto é uma das grandes dificuldades que os jovens têm isso essa eu tenho a certeza que foi acompanhando ao longo da vida vivendo Principalmente
Ao nível é muitos níveis mas ao nível profissional é o fato de muitos dos ou seja o seu crescimento muitas vezes está limitado porque tá limitado com os eu vou encomendantes Isto é aqueles que têm o domínio da sociedade já há muito tempo ou seja que são são por exemplo as
Ordens profissionais que protegem quem já está no mercado e dificultam a entrada aos jovens são as famílias que têm uma série portanto em Portugal tem um certo poder muita já há muito tempo Isto é são as leis laborais que protegem quem está e dificulta quem chega o país
É um país que tem um conjunto de para quem é novo para quem traz ideias para quem quer encontrar através do seu mérito um lugar na sociedade isso tem muito a ver da forma como Portugal está organizada e a sensação que eu tenho duas vezes estas entidades que deveriam
Estar a discutir esta questão porque esta questão é crítica é central ou seja seu limitar o acesso a quem chega com a Evidente está a ser sempre um problema se eu não conseguir desconstruir isto eu nunca vou ter oportunidades para os jovens e muitas vezes escutem é vamos fazer uma iniciativa vamos conseguir
Isto vamos discutir aquilo e portanto isto não muda Isto é há muitos anos que eu esta discussão a discussão dos jovens já vai há muitos anos estar aqui daqueles anos é porque faz parte mas mas a sensação que é o pelo menos tenho é que Portugal muda pouco e que
Efetivamente os jovens encontram um conjunto de dificuldades que não que não são resolvidas sim o que o cinto em relação a isso é que de factas instituições ainda não são espaço para a participação dos jovens e a integração dos jovens não é e que existe aqui alguma algum ida Dias uma alguma
Discriminação com base na idade Eu por exemplo normalmente sou sempre a mais jovem nos eventos ou nas nas instituições que faço parte e é preciso obviamente enquanto sociedade darmos espaço uns aos outros não numa perspectiva de decisão não é de agora tem que ser tudo para os jovens ou tudo
Para os mais velhos ou tudo para os pensionistas ou tudo para terminar a ordem ou interesse ou o que for mas tem que haver de facto um diálogo que nos faça evoluir enquanto sociedade e os jovens têm que fazer parte dessa desse diálogo o que não acontece ainda em
Todas as instituições seja a nível político mas também ao nível da lado civil falo de Fundações falo do setor dos setores económicos Ainda temos muita dificuldade enquanto jovens em penetrar nas instituições e em ter também o mesmo peso e o mesmo poder na decisão que que outras gerações mas acho
Que estamos temos feito um percurso também muito interessante nesse sentido não é e sinto que as instituições a nível Nacional mas também a nível europeu tem tido cada vez mais sempre preocupação de integrar jovens na sala porque se passa a prova vai ter que estar contente
Porque é é a única certeza que tem é que vai passar [Música] a situação por exemplo a situação dos jovens hoje em dia no nível do mercado de trabalho não só do acesso até das oportunidades e uma coisa que acontece muito em Portugal nos últimos tempos é uma quantidade dos jovens
Formados em áreas em áreas que são muito procuradas nas engenharias e etc a saída do país e eu não tenho a certeza se calhar tem dados que eu não tenho mas eu ouvi falar em que um texto de jovens saem do país para trabalhar no estrangeiro o que não é para mim um
Problema nenhum é um problema se eles não voltarem nunca riqueza para isso eles forem para aprender para ter experiências internacionais para criar redes e para trazerem no futuro mais Fantástico que vão todos que vão todos que vão todos e bem mas mas não é isso que muitas vezes acontece muitos vão e
Não vem não é e como é que é isto em relação à questão da imigração jovem concordo também conseguia dizer isso mesmo que é de facto há 20% dos jovens que que tem intenção de imigrar e que emigram anualmente e é e eu acho que a parte da imigração faz
Parte do nosso crescimento também profissional pessoal e que é muito importante somos um país aberto ao mundo e portanto e a nossa geração é sem dúvida Uma Geração aberta ao mundo e portanto precisa de ter essa experiências e encarna essas experiências com positivas agora é importante emigrarem com o bilhete de
Volta não é Ou seja que possam depois sentir que em Portugal conseguem fazer aquilo que estavam a fazer que tem o mesmo grau de reconhecimento e o reconhecimento vem através do salário que recebem do vínculo que é oferecido da qualidade do emprego que tem e nesse ponto obviamente que há aqui algumas
Questões que precisa que precisamos trabalhar enquanto sociedade e enquanto país hum saiu recentemente um estudo feito pelo pela Fundação do genéis pelo Observatório do emprego jovem e pela arte em Lisboa que tem uma série de dados que são de facto preocupantes Como por exemplo o facto de em momentos de
Crise os jovens serem os mais afetados e portanto durante o período da pandemia terem também aprendido Mais Emprego de o nível de sobre qualificação ser muito elevado ou seja dos jovens estarem a fazer trabalhos para os quais têm uma formação superior os níveis o nível salarial também o
Estudo da fundação do gêneros nos diz que é muito baixo Face a entrada no mercado de trabalho faça outros países e temos que perceber enquanto o país que estando de nós numa economia global e ainda para mais na Europa onde a mobilidade é muito facilitado ou andamos
As condições aos jovens para que eles ficam e possam contribuir para o nosso para a nossa produtividade para a nossa riqueza enquanto país ou na ou então acabamos por perder e ao perder os jovens perdemos também o potencial de gerar aqui uma economia Com base no conhecimento e uma economia que traga a
Maior valor acrescentado porque também sabemos que os jovens as novas profissões a partir do jovem estar mais capacitados para para ser os melhores nestas áreas fala das áreas da tecnologia fala nas áreas da Medicina até da bioética e tudo isso que tem assistido um grande um grande desenvolvimento de
Conhecimento em Portugal mas depois não pode ficar aqui Sem dúvida alguma coisa que até falar um bocadinho de uma geração que é aberto ao mundo e que está e que hoje está cada vez maior mobilidade e uma coisa também muito interessante tá acontecendo em Portugal e eu essa acho que é deliciosa
Apesar de trazer outros problemas às fantástica aquilo aconteceu nos últimos Tempo há 10 anos que é a imigração de gente qualificada do mundo todo portanto que vem que tem vindo para Portugal muitos deles vivendo para Portugal alguns já formatos mas não todos alguns vêm com a família e vem com filhos
Jovens até muitos jovens mesmo como é que como é que acha que está que aqui em parte da caixa que está a ter na nossa população ou seja nos nossos jovens como é que não é só o fato de irem mais para fora do movimento através da internet
Viajar com o mundo mesmo que estejam em casa não só terem uma mobilidade então a nível fantástica mas pelo fato de viver isto implica algo que é que acha que implica eu acho que implica um maior diálogo em ter cultural que é muito importante para a sociedade de hoje acho que Implica também
Uma riqueza muito maior enquanto sociedade e e os jovens somos muito intolerantes à intolerância Portanto acho que conseguimos conviver bem com outras culturas e estamos há vídeos de outras culturas obviamente que depois a nível de oportunidades de emprego e e de das igualdades que se criam elas também têm
Tidas em conta ah porque sabemos que os salários lá fora e muitos desses jovens que imigram com e para Portugal trazem salários melhores e isso depois tem um custo por exemplo ao nível da Habitação tem um custo ao nível do reconhecimento que os próprios jovens portugueses sentem em relação ao seu
Trabalho e que têm sentido em conta isso é uma coisa aí engraçada que seus olhos o que é o que é por definição bom mas tenho mas que às vezes tem um segundo tem um efeito colateral que nem sempre é bom que é muitas vezes pelo menos é
Forma consciente gostava de ouvir a sua opinião que é que sendo intolerante Isto é que muitas vezes é essa intolerância à intolerância acaba por ser muitas vezes também uma intolerância à Liberdade à liberdade de outros serem diferentes ou seja por vezes são utilizados até por por entidades que estão mais organizadas
Para para levar os jovens a discutivo determinado tipos de assuntos e de certa forma nem sequer em ouvir os outros e portanto Isto também não teve Jorge muito dela e tudo dentro ou seja ninguém ninguém ouve o outro ninguém já já a parte de cada vez mais do que suposto do
Que eu acho que está certo e portanto o outro não não te peça como ele então eu nem sequer quero ouvir o que é uma coisa que a mim pessoalmente na preocupação sim eu acho que há uma necessidade de posicionamento constante não é que não que acontece pelo pela pelos meios de
Comunicação que existem hoje pelas redes pelos estamos sempre a partir do momento em que ouvimos um tema temos Obrigatoriamente que nos posicionar sobre ele e isso leva obviamente a que sejamos mais rápidas a julgar e menos tolerantes desse ponto de vista mas acho que o jovens têm têm de facto esta característica de
Poder ser instrumentalizados como falou e isso é obviamente problemático mas tem muita dificuldade em posicionar-se no extremos e os vários estudos dizem isso mesmo não é que o jovem não só a nível ideologias mas também ao nível das suas próprias causas acabam por se por
Estar muito mais no centro e por ter uma visão muito mais moderada das coisas do que eu não diria outras gerações porque não o estudo não não foi feito assim portanto não posso dizer mas hã acho que temos tanto tanta acesso a informação outras culturas formas de estar
Diferentes que acabamos por beber muito disso e [Música] nos tornarmos mais dialogantes e mais tolerantes é uma opinião desde sempre que sempre foi a mesma e com a idade ainda se torna mais forte que é É sempre bom ser jovem portanto quando alguém diz que isto
É uma mentira isso aí é uma desculpa que mais velhos arranja os próprios que já não serem jovens e ainda podem ser jovens portanto não é problema nenhum porque é melhor do que o resto mas nesta brincadeira queria lhe contar uma coisa porque eu vi também eh eh Rita
Também foi penso que foi penso que posso dizer que foi consultora da Unesco certo eh da Unicef da Unicef para a área para área de educação certo é isso O que é que o que é que consistiu esse percurso que fez o que é que o que é que conhecia
E assim porque estamos a falar já há um nível Internacional e de uma área muito específico sim eu fui consultora de facto da Unicef para para as políticas de educação mas era a Unicef sessão também e príncipe eu vivia no país na altura Ah e essa experiência tinha como objetivo Sim essa experiência
Profissional tinha como objetivo criar o currículo de Life Skills ou seja competências para a vida que a Unicef está lá a criar para todos os países e portanto estamos aqui a falar de competências ao nível de autonomia responsabilidade mas também um bocadinho de literacia para as questões da Saúde sexual e reprodutiva literacia
Financeira portanto aquilo que hum daquilo que recolhi junto do jovens com inquéritos e assim seria importante para eles ter ter como competências transversais e o objetivo foi criar este currículo para serem implementado nas escolas e ao mesmo tempo dar formação àqueles que pudessem vir a ser os principais formadores ou seja professores mas
Também jovem em Portugal chamamos de jovens bonito que que não estudam nem trabalham e que poderiam ser dinamizadores da comunidade junto dos seus pais entre Ilhas e Vindas estive lá há dois anos Qual o que é que sentiu das grandes diferenças entre E aí até falo dos
Jovens mais jovens ou seja como é que como é que como é que vê por exemplo os jovens portugueses vestes os jovens de Santos ao nível daqueles que são os interesses das suas ambições das suas preocupações as pessoas cultural para começar muitíssimo diferente não é que depois tem impacto
Em diversas áreas por exemplo ao nível do emprego em Portugal nós temos enquanto jovens esta ideia de Ok eu quero um determinado emprego ou a minha perceção sobre o trabalho remunerado é uma em São Tomé é completamente diferente é muito mais baseado no dia a
Dia e não há esta ideia de eu vou trabalhar durante um mês para terminar a identidade para receber um salário ao fim do fim do mês e Isso muda muito depois a percepção sobre própria vida e a forma como as pessoas alevam porque é uma coisa muito mais
Imediata e muito mais viver o presente do que na Europa em Portugal depois também ao nível de autonomia os jovens saem muito mais cedo de casa em São Tomé tem uma questão familiar que é muito mais forte no sentido de criar e a sua própria família também muitas vezes por
Sei lá por falta de literacia para saúde sexual e reprodutiva acabam por assumir esses compromissos muito mais cedo do que do que acontece aqui e depois também muda tudo o resto das suas vidas porque acabam por ter que providenciar para para os seus filhos e para as suas famílias depois também ao nível
Das suas ambições do Futuro as ambições acabam por ser mais mais reduzidas do que aquelas que são aqui e como há uma parte da população muito grande na verdade que gostaria de imigrar nomeadamente para Portugal mas é muito difícil em termos de conseguir todo o processo burocrático mas também as
Condições económicas para o fazer e portanto a vida acaba por ser levada de uma forma muito muito e diferente da Constituição de família é mais ser nos países africanos e portanto e com mais com maior número de filhos e inclusive alguns estudos que eu que eu
Já já li foi uma questão da natalidade e que aquilo que é dito é que de certa forma a medida que um país se vai desenvolvendo vai caminhando até para um número que realmente seria dois filhos realmente foi mal utilizado ou seja porque eu não sei se é ideal mas o
Número e é caminhando os países vão todos caminhando para terem dois filhos por família o por exemplo em Portugal é que nós há muito tempo não não já passamos esse limite e já estamos se não me engano em 1.3 ou algénio o que é terrível para aquilo que é o nosso
Futuro e portanto Isto é ao mesmo tempo que em África ainda se vivem problemas porque as famílias são constituídas muito cedo a construir as condições e com muitos filhos e e no ambiente de pobreza nós temos os países ocidentalizados e ditos mais ricos em que as pessoas e os jovens não têm
Filhos quer dizer não casa nem mesmo já nem é possível isto torna-se um problema já é um problema dramático nas nossas sociedades e que tudo indica que será que elas sim as questões da demografia e da natalidade tem depois um impacto na nossa pirâmide e naquilo que nós conseguimos fazer enquanto sociedade
Como como Ricardo estava a dizer na Europa de facto temos um nível temos vindo de crescer não é e a nossa a nível de jovens e a nossa população tem tido um envelhecimento muito acentuado que depois queria problemas a montante ao nível de sustentabilidade da Segurança
Social de e da nossa da nossa própria capacidade para Inovar para desenvolver que eu acho que é um problema sério eu acho que todos os atores também já estão um bocadinho conscientes desse desse problema e no que diz respeito aos jovens quer dizer é impensável com o conhecimento que nós temos hoje seria
Muito e responsável estarmos a pensar em constituir família se não temos uma série de outras coisas asseguradas a partida como uma habitação como emprego estável e portanto e também quer dizer acho que há uma falávamos ainda há pouco das questões de ser uma geração virada para o mundo também há
Muita coisa que os jovens hoje em dia querem fazer antes de constituir a sua família né E nesse ponto de vista não acho que seja uma coisa negativa e eu concordo com com o que tá a dizer mas pelo lado também tem aqui uma ou seja os jovens da sociedade
Se calhar quase Obrigatoriamente pelo aquilo que foi a sua vida e o mundo em que viva Mas cada vez querem ou seja pensam mais no e eu durante mais tempo e ele tem que viver mais tem que ter as condições ideais Isto é algo que vai um bocadinho encontrar aquele sentido de
Ser jovem que é arriscar Isto é muitas vezes sempre aconteceu no passado é que ninguém quer condições ideais portanto as famílias constituem se as pessoas lutam e passa a perder um bocadinho esse sentido de comunidade de família que começasse cada vez mais difícil de combater porque assim Isto é um processo
Que sai de casa dos pais aos 30 só caso aos 30 e tal depois não é mesmo não é possível fisicamente possível ter filhos quer dizer isto não tem solução como [Música] como é que se balanceia isto de uma forma equilibrada entre viver as minhas oportunidades enquanto o indivíduo quer
Que é ótimo mas ao mesmo tempo também eh constituir um ambiente onde onde continuamos enquanto No Limite desaparecemos estamos porque não tem muita piada desaparecer não é acho que e acho que existem outras formas de combatermos abaixo a taxa de natalidade nomeadamente através da imigração e de trazer as
Pessoas para para Portugal ou para os outros países com condições dignas para que elas possam vir a contribuir Hã mas de facto há aqui um paradoxo grande que e que eu acho que tem um peso também muito grande nos próprios jovens Ou seja eu não acho que a minha geração entenda
Esta este Esta luta entre o eu e um bocadinho a concessão social e a concepção de família de uma forma totalmente Leviana e Tem a certeza que muitos mais nós gostaríamos de iniciar o seu processo de Constituição de família é mais cedo se tivessem as as condições
Que que acham que são necessárias eh e aqui note também alguma responsabilidade da nossa parte não é nós o mundo evoluir o sempre na perspectiva de a geração a seguir tem sempre melhores condições que a geração anterior e a minha geração é a primeira onde isso não acontece em que de facto hum
Os jovens têm mais dificuldade em emancipar e em autonomizar-se do que as gerações anteriores e depois tu isto Hum acho que é uma atitude também por dentro da nossa parte esperarmos e enquanto esperamos podermos preenchermos de outras formas e ter outra experiências que são igualmente enriquecedoras quanto a Constituição de família [Risadas] [Música]
No mundo nunca vai ser perfeito nunca nunca portanto tem que se arriscar tem que ser tem que se acreditar tem que se acreditar que se vai com as dificuldades que a vida tem vai-se conseguir melhorar a vida porque porque é isso que faz também o que nos faz me ver não é portanto
Isso é uma conversa muito mais filosófica que nos levaria se calhar aqui muitas horas que o nós estamos estamos quase a terminar que isto é muito isto vai vai rápido quando a conversa é boa assim como um outro comentário O que é que são as suas aspirações enquanto
Jovem e para os jovens ou seja o que é que o que é que gostaria que acontece não é 100 anos o que é que isto tem acontecido daqueles cinco anos em Portugal em Portugal eu gostava muito que e também Isto é muito enviesado pela pela minha própria experiência mas eu
Acho que há aqui um conjunto de direitos que ainda não estão propriamente garantidos por exemplo o acesso à habitação eu gostava muito que o conseguissemos encontrar enquanto Sociedade do modelo de trabalho que tivessem conta a nova posição que nós temos em relação ao trabalho de não queremos estar
A viver para trabalhar mas podermos usufruir daquilo que fazemos e podemos ver um impacto daquilo que fazemos de um ponto de vista positivo acho que também acima de tudo é como como Ricardo dizia é muito importante dar-nos a capacidade de sonhar em Portugal e nós podermos
Olhar para o nosso país E ver que não só temos as condições para ficar mas que somos acarinhados pelo pelo resto da sociedade e que é nos reconhecido o valor que temos não só ao nível académico mas também enquanto enquanto indivíduos e enquanto pessoas e portanto eu acho que
Esse era essa seria sem dúvida a minha principal ambição era que pudesse somos todos encontrar aqui um lugar para os jovens participarem para os jovens fazerem mais parte das instituições Para poderem criar um país que seja mais amigos adventude eu diria Muito obrigado foi um prazer a única
Coisa que eu posso dizer é tipo tem já um bocadinho mais mais didático não é muito carinho mais é que o futuro [Música]