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[Música] Olá Raquel Vaz Pinto obrigado por ter aceitado meu convite eu sei que a sua área de estudos asiáticos Se não me engano com grande especialização na China Pelo menos é aquilo que a ideia é verdade e por isso eu gostava tem muita curiosidade eu acho quando penso na
China que não tenho conhecimento nenhum além de ser uma leitor Eu lembro quando era miúdo eu estava na China como um país mais populoso do mundo muito pobre até pensarmos aquela ideia das bicicletas e portanto muito pobre e depois foi o tempo foi passando e houve uma altura lembro-me perfeitamente quando há uma
Alteração quando a China começa a aparecer como a produção do mundo Ou seja onde se produzia barato onde podia grandes quantidades e isto foi evoluindo até que ficou uma altura e começou a ser visto como um país chegaram por exemplo em grandes quantidades mas faz a Inovação e apostava na inovação e
Entretanto hoje eu quando penso na China Esta é a pergunta que lhe quero fazer um bocadinho a evolução e onde é que estamos hoje ou seja a China também tem aqui Um momento em que começa a investir imensa em África entre outras geografias para ter acesso às matérias-primas e
Portanto começa a condicionar inclusive alguns países que começam a ficar dependentes do seu grande investidor barra financiadora e hoje quando eu penso na China É assim nós ocidente temos que comer a China é que a China hoje é ser militar já não é aquele já
Não é aquele que tem no meio Parece que só queria tá like não queria chateado pelo menos aquele que se começa a notar é que já começa a ver gente que tá a ficar preocupada e com uma potência que é claramente muito bem antes de mais obrigada pelo convite
A China bem A China é sempre bom nós termos uma perspectiva histórica porque é um dos aspectos que melhor explica a este país o país para o qual olhamos hoje e depois de passada aquelas passadas aquelas décadas de enfim de Utopia totalitária com maus é Dong a China foi fazendo
Esta China comunista República popular da China foi se reconciliando com a própria história e essa é um aspeto muito relevante e que hoje é fundamental para nós percebermos este país por outro lado também não somos alheio ao momento no qual vivemos e de facto nós resto do mundo estava muito mal
Habituado em termos do Poder desta esta China os últimos desde meados do século 19 até meados do século 20 temos o chamado século humilhação ou seja o século no qual um conjunto de países de grandes potências foram capazes de impor os chamados tratados desiguais cujo nome não deixa qualquer margem para dúvidas e
Depois a opção pela República Popular Ou seja a vitória do partido comunista da China fez com queixinho a mergulhasse em todas as enfim em todos os extremos do que é uma economia planificada O que é o desrespeitos pelos direitos humanos e portanto não foram de todo não é de todo
Uma vida fácil a creche a tudo isto guerra civil Senhores da Guerra a queda do império a primeira república república destino de 1912 a agressão do Japão que foi uma invasão extraordinariamente cruel e dura a participação na segunda guerra mundial Enfim tudo isto e também a opção comunista contribuíram para que a China
Fosse de facto no início dos anos 70 e estava aqui a atravessar o período da revolução cultural fosse olhada justamente nesta perspectiva um país um país com uma um crescimento económico que não existe muito muito preocupado ainda com questões ideológicas e é aqui nesta fase que entra em cena aquele que
Foi sem dúvida o grande líder desta República popular da China da encher o ping que foi capaz de buscar dentro desta história da China outras tradições outras chinas E com isso fazer um percurso de inte destino no mundo e com isso é Claro enfim o mundo já não é de tudo mesmo
Dito isto gostaria de dizer a China nas últimas décadas e em particular desde que xinpim chegou ao poder aqui o ano que nos interessa não é 2013 o guarda no qual ele se torna presidente da república o ano fundamental é o ano anterior que é o
Ano de 2012 porque é o ano no qual eu passa a ser secretário Geral do Partido Comunista ia ser o cargo mais importante para percebermos onde está o poder Neste País e nesses últimos anos a China foi fazendo um percurso aproveitando todos os sucessos anteriores e também uma
Certa forma aquilo que foi a forma de entender esta integração a forma dominante no período pós guerra fria que foi esta ideia de que há o normalizar Ao tornar a China cada vez mais parte da economia do mundo numa lógica de interdependência de globalização essa esse percurso levaria a uma abertura não
Apenas obviamente do ponto de vista económico mas sobretudo do ponto de vista político e todo esse percurso foi colocado em para usar aqui uma uma comparação um exemplo mais automobilístico foi colocado em ponto morto e com Ximbinha entrou em marcha atrás ou seja o que nós temos hoje é uma
República popular da China que tem um projeto que tem uma estratégia internacional absolutamente Clara que fez o seu trabalho de casa enquanto boa parte dos outros países estavam ainda mergulhados nesta ilusão de que a China seria diferente Ou muitas vezes aderindo a esta narrativa que foi importante no pós-guerra fria mas que
Hoje em dia já não faz qualquer sentido o primeiro presidente que deu esse sinal de forma Clara foi o presidente Barack Obama quando falou do pivô a próprio Pacífico e quando pôs em macho um conjunto de Pilares Donald trump foi capaz de manter esse rumo enfim com estilo peculiar sobre o quadro eu
Prefiro nem emitir uma opinião E em último lugar agora com a administração Bar ou seja aquilo que nós vivemos em nível internacional é uma China com interesses globais interesses regionais protagonista em muitas áreas a nível Internacional e que no que toca às nossas democracias liberais deve ser entendida como na melhor das hipóteses
Como um grande desafio e em casos concretos como um ameaça a esse modo de vida [Música] algumas pessoas que dizem que é uma que há uma guerra que está está definida no tempo e é vida Taiwan e entre a China e os Estados Unidos da América de alguma
Forma ou seja não é uma guerra no sentido nunca aliás nenhum que era uma guerra no sentido tradicional mas que vai ser um vai ser vai chegar a um momento em que isso vai ser um conflito porque a China quando termina e portanto aquilo não vai deixar terminar
Uma altura em que vai ter exercer isso é assim acha que é assim acha que é acha que pode ou melhor se não for assim acha que pode ser assim ou não é um exemplo mais concreto e também o exemplo com mais holofotes em particular após a invasão ou ainda maior invasão do
Território ucraniano pela Rússia mas é um ponto Ou seja é faz parte deste contexto mais amplo faz parte desta viragem estratégica faz parte desta perceção deste reconhecimento de que não poderíamos mais na perspectiva de boshington não se poderia mais olhar para a China de uma forma diferente que
Não fosse nesta lógica de competição e aqui é importante destacar por exemplo vários aspectos e dimensões mas mais uma vez a China o que fez foi fazer o seu trabalho de casa ou seja olhar para o mundo perceber onde é que poderia investir onde é que poderia estar
Presente onde é que poderia fazer a diferença e é verdade que talvez hoje em dia talvez não é mesmo o continente que Melhor exemplo fica essa presença chinesa que ocupou um espaço é importante é justamente o continente Africano mas temos outros exemplos em nível internacional dito isto na Europa
Eu é muito interessante porque talvez uns anos antes da pandemia nós continuavamos a tentar fazer esta distinção entre a China a parte econômica e a China na parte política externa de segurança de defesa e um conjunto de acontecimentos demonstraram que isso não é tudo possível por um lado
É pública popular da China tem uma estratégia Clara a ideia da rota da seda e eu eu enfim eu tento eu tento não usar o conceito de uma faixa uma rota ou iniciativa da faixa da Rota ou acho acho que rota da seda de facto ou a nova rota
Da Serra não só faz aqui faz aqui a com a história porque essa é um elemento muito importante desta forma de olhar para o mundo como também nos demonstra esta visão Europa asiática esta componente da China que obviamente exclui os Estados Unidos a república por parte da China pensou durante muitos
Anos que era possível e aqui com a quarta parte de responsabilidade de lideranças do país europeus que era possível que a União Europeia fosse separado dos Estados Unidos numa lógica mais abrangente em termos transplantes nós somos diferentes isso é um ponto relevante mas de facto essa palavra que
Enfim ainda hoje se usa muito que esta ideia da eco e distância ou seja ser independente e ter uma posição que não entender da República popular da China passava por uma independência dos Estados Unidos também Houve aqui algum para usar uma expressão inglesa eu deixo o Thinking
Por parte da república popular da China mas também Houve aqui Uma quarta parte de responsabilidade e algumas lideranças do país europeus nomeadamente Alemanha ou seja esta forma de entender muito bem uma coisa é a economia e como sabemos Essa é a relação em termos mais fortes do ponto de vista económico outra coisa
E é estas questões estratégicas mentais de defesa e nesse sentido e sobretudo com nós já assistimos a uma dinâmica a questão dos setores estratégicos não deixa de ser irónico mas quando Portugal teve que abdicar vender enfim Temos que chamar como quiser todos estratégicos empresas fundamentais vejam bem a diferença entre o que foi
Esse momento e foi particularmente difícil para nós e aquilo que depois começou a ser feito quando tocou setor estratégicos na Alemanha em França ou mesmo em Itália ou seja há aqui uma reação por um lado e isso é essa reação está subjacente dois pontos de tensão de
Crítica entre a Europa e a China que não tem sido tudo dissipados por um lado é a questão da reciprocidade ou seja as empresas chinesas que a partir de um determinado nível tem uma componente política ou seja xampim foi isso que fez Talvez o melhor exemplo de todos seja o
Que aconteceu a Jack Maia ao seu grupo Ali Babá e por outro lado Ou seja a questão da reciprocidade é muito importante porque porque modo muito direto as empresas chinesas podem concorrer a quase todos os setores ou todos os setores e depois vai variando na Europa mas eu não posso empresas
Europeias fazer o mesmo nas mesmas circunstâncias na China porque há setores que estão completamente levados fechados ou nos quais eu só posso operar se forem regime de join 300 tendo um parceiro chinês esse era a primeira questão que começou a ser de certa forma insustentável a segunda está relacionada
Com a questão da concorrência ou da competição justa no sentido de ser real e transparente muitas empresas chinesas e esse é um aspecto que caracteriza o investimento chinês está associado a financiamento do sistema bancário chinês sistema bancário que é para dizer com o maior deselegâncias bastante Opa ou seja
Muitas destas empresas acabam por ter subsídios ou o apoio estatal que lhes permite ter para esses muito mais competitivos do que a sua concorrência o que distorce por estas foram com pontos diferentes nos vários países começaram a ser aqui duas questões que aparecem começaram a aparecer com muita força e
Hoje em dia temos esta discussão na qual obviamente está o ano está presente não só porque é de facto um ponto em relação ao qual a na Perspectiva do Partido Comunista é uma questão interna desde logo é uma questão de nacionalismo Ou seja é o último Território que faz
Que as China tem que na sua lógica na sua narrativa histórica que tem que recuperar tá é o ano foi foi uma colônia japonesa de 1895 a 1945 na sequência justamente uma derrota aliás bastante humilhante para a China com em relação ao Japão e tem essa
Componente por um lado Eis que torna o assunto tão quente e por outro lado volátil e em segundo lugar porque no poder temos tido uma presidente absolutamente extraordinária muito inteligente que o que fez foi colocar Taiwan num contexto mais abrangente que é esteticamente sobre tendo em conta qualquer índice de
Avaliação uma democracia Liberal plena e ao mesmo tempo a partir dos anos começou um processo não só de democratização mas de daquilo que se chama na literaturaização Ou seja a fusão entre toda aquela geração que veio fugida da guerra que perde em 49 e as pessoas que já
Viviam na ilha nas relações enfim começaram da pior maneira com uma saque horrendo Taiwan foi uma ditadura com chancake shake e portanto aqui também não há quaisquer em químicos e depois o que aconteceu aqui foi eram é um bocadinho como era uma era a República da China com duas partes da
Sua sociedade que não falavam entre si os que vieram do continente e os que já lá estavam e isto vai sendo alterado o tempo também ajuda ou seja há uma geração que vai morrendo e portanto as pessoas deixam de ter uma memória direta não vieram do continente é uma memória
Sobretudo da família e esta esta a juventuden cada vez mais considera Ou seja a fusão dessa dessa componente histórica cultural linguística e por fora e menos chinês e isso também é um Mas o que eu gostava com esta minha resposta muito longa de chamar a atenção
É que Taiwan na questão de Taiwan está englobada Neste contexto internacional tendo por um lado uma consciência visualização por parte do Washington que afinal a ideia de questina seria Abrir politicamente deixou de fazer sentido e esse foi um reconhecimento aliás bastante duro por parte do Bosch e portanto ter compreender as
Consequências mas também porque e não se esquecemos disso muitas vezes Isto foi sendo exigido aos Estados Unidos há países na Ásia pacífica agora indo ao Pacífico que querem que os Estados Unidos continuem nesta região que continua a exercer o seu papel da balança porque eles ou são vizinhos ou
Têm disputas territoriais com a China O que é ser vizinho de um colosso que vai crescendo e por outro lado também ximpinha de facto diferente Ou seja trouxe consigo uma maior uma política externa mais afirmativa mais assertiva mais confiante aliás basta olhar para ele para perceber a
Diferença entre x enfim e o presidente anterior rugental cuja enfim dizemos que ele era uma personagem é uma figura discreta também é um eufemismo Não é nada disso pelo contrário e portanto é a conjugação destes vários fatores que torna a questão de estar ao ano justamente por causa também da invasão
Da Ucrânia mais premente porque estamos a discutir integridade territorial estamos a discutir uma população de cerca de 23 21 pessoas que quer ser livre que quer continuar a ser livre estamos a falar de uma situação na Qual há um aliado um país importante e tal como o Ucrânia
Infelizmente está a ser um teste ao empenho e à defesa da Democracia Liberal na Europa mas não só tá o ano será enfim independentemente das circunstâncias um outro exemplo justamente dessa dessa desse empenho e dessa e desse essa vontade de defender a democracia Liberal mas ainda quando nesta região os outros
Países os outros aliados dos Estados Unidos têm ou seja há uma perfeita consciência do da importância de Taiwan desse ponto de vista do presidente se nada for feito no caso de invasão se nada for feito os Estados Unidos perdem a sua credibilidade como fiel da balança para
Muitos dos seus aliados E aí sim podemos e vamos ter de facto aí uma questão muito relevante a questão das datas Ricardo é nós temos eleições em Taiwan no início 2024 Ou seja a presidente sai em Goiânia que tem aliás um artigo escrito na forma magnífico explica muito
Bem porque é que está o ar não diz apenas respeito aos pais meses e diz respeito à democracia Liberal como um todo e ela termina o seu segundo mandato tá o ano seguiu como ninguém no mundo aquilo que foi acontecendo nenhum com e o fim de uma sociedade civil que era das
Sociedades civis mais extraordinárias a nível da força da discussão do debate e ela termina o mandato essas eleições São eleições eu diria vão sair eleições bastante quentes com muita possibilidade de resposta de discussão também é interessante vermos que nas últimas eleições locais o partido oposição Portanto o goamingang saiu-se muito bem
Portanto também não percebemos se há aqui um redefinir interno dentro de Taiwan ou seja também uma preocupação com o que a república popular da China pode fazer se este caminho continuar e e em 2024 para ajudar a este time temos eleições nos Estados Unidos no final do
Ano portanto vai ser o ano em que se começa logo em campanha no início do ano seja de um lado seja do outro portanto é um ano em relação ao qual muita coisa pode acontecer e a mim preocupa também neste sentido falamos pouco da China e falamos menos ainda do que está a
Acontecer internamente Neste País também não é fácil é verdade mas a economia as questões justamente do sistema bancário a dívida das províncias as questões ambientais as questões demográficas há um conjunto de problemas de desafios internos dentro desta China aos quais nós não damos a devida atenção Assumimos que as China está num percurso
Para chegar a super pertence quando me parecem muito que está ainda muito longe dessa perspectiva [Música] um bocadinho mais democracias ocidentais eu acho que ao longo do tempo houve por razões internas e externas ou uma certa ingenuidade das democracias que passaram a olhar para as ortocracias
Pelos olhos que eles queriam ver em dois motivos de um lado acreditavam que aquilo ia caminhar tudo para a democracia portanto aquela ilusão toda a gente ia ser democracia e portanto Nós podemos nós nos abrimos ou seja e por outro lado porque nós vivemos em democracia ou vejo a nossa vida hoje em
Dia ou seja a parte económica e cada vez é mais importante porque nós estamos por aqui da Liberdade Vamos partir daqui daquelas coisas que no passado alguém muitas vezes morreu faz conquistar [Música] e nós e eu acho que isso aconteceu com a China ou seja aquilo que são sítios que
Não estão assim as coisas vão chegar vão ser como nós e portanto como em termos económicos nos é muito agradável e quanto mais relações económicas com eles mais eles próximos um bocadinho aí e que neste momento quero estar na Europa chega um ponto em que série é que isto não está bem
Há coisas os outros não pensam assim os outros e tem que olhar para o que os outros pensam E também temos decidir o que é que nós temos que pensar em relação eu misto de agora também é fácil falar em gênero em segundo lugar sem dúvidas já falamos
Aqui não é os interesses económicos e comerciais a China foi e é um mercado extraordinário portanto e assim joga este trump de forma muito forte e a Alemanha comprou muito bem essa esse essa forma enfim de entender a energia como se a energia não fosse um fator estratégico fundamental é verdade tudo
Isso é verdade mas ao mesmo tempo eu penso algumas coisas que eu gostava de chamar a atenção primeiro temos que ter algum cuidado quando dizemos o acidente quando dizemos democracias ocidentais vamos começar a discutir o que é que é o conceito de Residente é uma geografia é
Um conjunto de valores é uma forma de estar porque falta-nos olhar e muito para outros países importantíssimos e justamente nessa área do Windows Pacífico ou seja outras democracias outros países que não sendo necessariamente democracias liberais plenas que também tem aqui o interesse em que no quadro se possa fazer aqui uma
Uma uma possam participar nessa rivalidade Esse é o primeiro ponto numa perspectiva muito macro numa perspectiva mais micro Nós também não temos tido nós Europa não temos tido uma vida fácil nos últimos tempos também é preciso introduzir esse ponto ou seja e aqui mitocô a todos não é mas antes da
Pandemia questões internas questões que levaram Aliás a políticas às Trindade ou seja um conjunto de aspetos que são extremamente relevantes e depois outra aspecto importante E aí não posso concordar mais que é nós nós damos a democracia Liberal que é uma coisa que eu gosto sempre de enfatizar talvez porque isto da China
Não faça muita seja para mim um ponto de honra muito importante porque eu gosto muito deliberar como adquirida como construir e nada é mais fácil basta olhar para história da Europa durante o século 20 e para a história portuguesa teve uma ditadura durante décadas portanto nada é
Nada temos que lutar por essa democracia Liberal nas nossas vidas nas nossas profissões na nossa forma de estar Esse é um ponto de abastecimento Fundamental e depois também há um conjunto de direitos humanos que não podemos ou que em relação aos quais há aqui não
É uma questão de escolha não é eu gosto mais de uns eu gosto menos de outros há um conjunto de direitos humanos que são fundamentais justamente para a parte liberal no sentido do liberalismo político clássico da Democracia liberado e portanto Quando eu olho para o mundo
Isso é algo que tem sido enfatizar em todos os relatórios há dois tipos de ameaças às democracias livrais de hoje a cisternas que nós temos de estar aqui a falar e que nós não tem estado propriamente a dormir e portanto tem a sua agenda fazem o seu trabalho de casa
Mas depois as internas nós temos hoje na sociedade portuguesa Para darmos o nosso exemplo esse exemplo muito degradantes muito triste ou seja de movimentos que não respeitam essa democracia liberada que tem elementos de xenofobia que tem elementos do racismo que tem um conjunto de circunstâncias podemos lhe chamar oculistas radicais enfim entramos depois
Aqui num conjunto de rótulos mas que não nos afeta como um todo seja os trumps nos Estados Unidos sejam os urbanos na ugri não Hungria Ou seja é uma é uma leitura dupla e cada geração tem os seus desafios cada geração eu fico muito orgulhosa e muito
Contente de ver a geração dos meus alunos a lutar por aquilo que considera ser uma preocupação Global as alterações climáticas como fundamental para sua geração a minha geração tinha outras preocupações tinha outras outras questões as quais estava associada agora de facto Como Ricardo disse muito bem nós estamos aqui hoje
Aqui Justamente a ter esta nossa conversa porque alguém outras pessoas fizeram com muita coragem fizeram 25 de Abril fizeram o corte com essa ditadura e e depois foi possível através de um processo de normalização de consolidação que também foi fundamental para evitar que tivéssemos tido um percurso que não
Fosse democrático e aqui tivemos um grande apoio seja das Fundações ou mais seja dos próprios Estados Unidos seja dessa Europa que parecia assim uma coisa estranha e muito muito fora do que era a nossa vida no dia-a-dia e portanto Esse é o meu grande desafio é que não nos deixemos não
Ir com placentes não podemos adormecer Temos que estar vigilante e temos que lutar todos os dias e eu enquanto mulher para mim é extraordinariamente importante a lutar defender de apoiar e lutar para a importância de as mulheres são iguais aos homens têm os mesmos direitos e o
Mesmo acesso a tudo aquilo que é possível ou seja lutar por essa igualdade lutar na teoria e na prática e essa é talvez aquilo aspecto mais mais regulante mais relevante e que para mim é uma das grandes conquistas esta parte do mundo é a forma como temos feito num
Percurso histórico difícil com luta com exemplos de enorme coragem com exemplos no seu dia a dia de mulheres e homens que têm ajudado a que as mulheres e os homens sejam de facto considerados cidadãos em teoria e na prática eh de forma igual Muito obrigado chegamos ao fim chegamos
Bem chegamos com apelo uma das razões porque eu faço essas conversas desde pequeno contributo para que as pessoas que nos cavaleiros que não se esqueçam que a liberdade é muito importante e que temos que voltar para todos os dias porque senão Isto pode correr mesmo muito muito mal porque já muitas pessoas
Muito mal passado Muito obrigado foi um gosto muito da próxima geração vai fazer o melhor trabalho que é a nossa obrigada obrigada [Música]