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Senhor deputados o principal problema da Habitação é a falta de construção segundo os censos entre 81 e 90 mais 750.000 casas entre 91 e 2001 mais 861.000 casas entre 2001 e 2011 mais 823 mil casas em média nestas três décadas de democracia adicionaram-se mais de 800.000 casas a
Cada 10 anos na última década este valor caiu abruptamente de 800 para 100.000 uma diferença enorme 700.000 casas e uma década para outra uma diferença que teria feito a diferença na vida de muitas pessoas estas 700.000 casas que não se construíram representam os sonhos perdidos de jovens que gostariam de sair
De casa dos pais de casais que gostariam de ter um segundo filho de pessoas que não se conseguem livrar de um parceiro abusivo por não ter onde ir sim também de imigrante de todos os países que por motivos diferentes sonham viver e trabalhar em Portugal o problema da Habitação É principalmente um problema
De falta de construção só conseguiremos resolver o problema da Habitação resolver problema de todas Estas pessoas aumentando o número de casas construindo mais casas se construirmos mais casas não só verá mais pessoas com acesso a elas como as casas que já existem serão mais baratas construir menos não significa apenas termos preços mais
Altos significa também um parque Habitacional mais envelhecido Onde se passa mais frio e se consome mais energia durante anos o governo olhou para o declínio da construção de casas e não viu nenhum problema temos um parque Habitacional cada vez mais caro envelhecido mas nunca ninguém quis saber disso até chegarmos à
Situação insustentável que temos hoje o atual primeiro-ministro e Ministro das Finanças eram autarcas no período em que este cilino foi mais marcante conheceram o problema de perto mas nunca fizeram nada para o combater perante estamos tão grandes sentimentos de culpagem agora em desespero de forma a trabalhar com o alojamento local que representa
Uma ínfima parte do Parque Habitacional do país não se importam de destruir negócios e empregos de pessoas que tanto deram ao país apenas para esconder Em competência própria [Aplausos] anunciaram também uma medida de arrendamento coercivo completamente em praticável é É verdade que recuaram passado poucos dias atirando para as autarquias a responsabilidade executar
Uma medida mal desenhada E que provavelmente irá contra a constituição com isto O governo não pretende verdadeiramente resolver nenhum problema mas apenas atingir dois objectivos políticos primeiro com o anúncio da medida agradou às freiras mais radicais do seu partido que em 1965 teriam lutado contra mar e soar ao lado da Extrema
Esquerda quanto ao direito de propriedade segundo [Aplausos] segundo objetivo atirou para câmaras lideradas por opositores políticos a responsabilidade pelo inevitável fracasso da implementação de uma Medida mal feita Mas esta percepção de desespero instabilidade terá consequências ainda mais devastadoras no mercado da Habitação é instabilidade Legislativa está neste preciso momento
Adiar novos projetos de investimento ninguém sabe que regras existirão daqui a um ano nem o que mais irá fazer um governo desesperado e como uma aversão mal disfarçada à propriedade privada perante a incerteza muitos preferirão investir no outro lado qualquer agravando ainda mais o problema da Habitação que temos Nós não precisamos
De medidas desesperadas mal pensadas e que violam princípios básicos precisamos de diminuir o curso construir agilizar licenciamento e aumentar a transparência no processo de não podemos deixar que a opacidade seja a regra nos departamentos de Urbanismo por isso trazemos aqui hoje uma proposta de um portal único de licenciamento Que
Uniformizará processos de submissão de projetos e onde e onde se poderá acompanhar e comparar os tempos de licenciamento de todas as autarquias também consideramos que um estado que reconhece que existe um problema de habitação ao ponto de querer as propriar de lutos privados não pode embora consciência manter milhares dos seus
Próprios edifícios ao abandono durante anos o estado não conseguiu sequer inventariar os seus devolutivos quanto mais aproveitá-los para fazer algo útil por isso também trazemos aqui hoje uma proposta para colocar entidades privadas a identificar e reabilitar novos do vultos do estado para arrendamento acessível com os incentivos certos
Colocando privados e estado a colaborar podemos iniciar um processo de reabilitação do patrimônio de volume do Estado antigas escolas primárias Cortez residências funcionários do estado e muitos outros edifícios tão hoje ao abandono alguns em zonas de grande pressão urbanística como tem coragem de propor as propriar edifícios privados de impedir pessoas
Continuarem com os seus negócios quando ao mesmo tempo nas mesmas zonas existem edifícios do Estado ao abandono à décadas que nem sequer estão inventariados senhor deputados ali Podia morar gente se aprovarem a nossa proposta em breve irá mesmo morar gente e sem que o estado gaste um euro do dinheiro dos
Contribuintes termino como comecei o principal problema da Habitação é um problema de falta de construção uma visão destrutiva segundo a qual o problema de habitação se resolve destruindo o turismo destruindo a economia do plano diretos propriedade apelando sentimentos básicos de inveja isso é napofobia não serve o país não será colocando Inquilinos contra
Senhorias portugueses contra estrangeiros residentes contra turistas queremos Solucionar problema Precisamos de uma visão construtiva positiva que só que não divide como em tantos outros temas Precisamos de uma visão Liberal Muito obrigado
7 comentários
O problema esta nas camaras das pequenas freguesias que não urbanizam terrenos rusticos nos suburbios, não ha terrenos urbanos acessiveis em canto algum. E sabemos bem que o futuro da economia Portuguesa esta em povoar as pequenas freguesias. Nas camaras das freguesias ninguem trabalha ou não sabem trabalhar. 🎉🎉🎉🎉
O melhor parlamentarista da atualidade.
A falta de construção e a possibilidade de construir no interior! A maior parte das propriedades são terrenos "rústicos". Uma pessoa nem pode construir a sua casa? Essa imposição é ridícula.
Puff a sério em que mundo é que o senhor vive? Vá às grandes cidades e veja onde pode construir mais? Vá e veja onde está localizado o alojamento local instalado aconcelho o a ver mapas. Vcs devem viver num conto de fadas vá viver o American Dream e crie uma empresa em Silicon Valley, peca um empréstimo a um dos bancos que foi a falência pedir um empréstimo para criar uma start up. Faça um favor caia na real
Trabalho há mais de 20 anos no ramo da construção civil. E tem sido claros os principais motivos para a redução da construção: os principais construtores reformaram-se, o custo dos terrenos, o custo da construção, a exigência técnica absurdas e taxas que encarecem a construção, a redução do rendimento.
Apenas desde a entrada do euro em circulação a inflação já retirou mais de 40% do rendimento dos portugueses e esse valor não foi refletido nos vencimentos.
Uma casa que custaria 100.000€ em 2000, hoje só pelo valor de inflação, custaria 142.000€.
A solução é o incentivo à construção reforçado, com balizagens de valor: construção de habitação para 100, para 200, para 300, para 400… faça-se esse tipo de licenciamento e haverá mais habitação para primeira casa. Retome-se o crédito bonificado, a venda de terrenos camarários para construção de habitação, fiscalize-se as camaras municipais pelas demoras das licenças…
Costa até acabou com a EPUL em finais de 2012 quando era presidente da CML.
Deixou de se construir em Portugal com a política da troika do governo de Passos Coelho que mandou os operários emigrarem.