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é bom que estejam porque foram a Disney e portanto é bom que durante uns tempos eh andei andei contentinhos não é porque lá ver agora eu podia aqui falar das aventuras dos seis eh porque fui para eu Disney com seis rapazes entre os oito e os 12 anos quatro com oito com 12 e não há limite para a fome destas pessoas não há é tem fome constantemente tenho fome é coisa que eu mais uso agora é fazer em perguntas também ah tão difíceis quanto divertidas que era Ah vamos ali àquela montanha russa Tá bem tá bem mas porque é que não há montanhas o cranianas não sei responder isto agora ainda sobre a Disney e é isso que eu queria aqui falar ah sinto que foi mesmo na idade certa dos meus filhos não eu eu também acho certo aos 41 porque eles já não são assim tão pequeninos que ficam tão cansados Quanto isso já já é mais fácil mas ainda pequeninos o suficiente para na magia porque o meu filho Manel está até hoje convencido piamente convencido que a mini que todas as noites se despede dos visitantes do Parque de uma varandinha assinando aos estrangeiros que a mini mandou aquele coração e aquele beijinho só para ele e todos os dias me diz isso e quando a minha pessoa há pessoas adultas que acham isso em conselhos Sei lá o Toni carreira mandou aquele coração só para conservar essa e ele se esqueça ele fica muito entusiasmado Quando a mãe diz ao pai à noite vai-me buscar uma mini design Claro à porta à espera exato com as suas orelhas enorme Então como é que temos o Xavier e o Nico é problema mesmo e foram apenas quatro dias ainda bem E porque é que eu digo Ainda bem porque eles vieram o pior do que foram E então melhor entregá-los à escola rápido mas de saúde de saúde então ao segundo dia estávamos estava a chover em que é que uma pessoa faz no Algarve com chuva tentem tristeza de alguma forma não é fomos para passar fomos àquela ao forte de Sagres Yah há um centro de posições lá dentro e o xaviei aqui conhecer também o centro tão bem em profundidade que eh chegou contra uma parede e fez um galo de dimensões bíblicas porque caiu para trás sabe quando o impacto na parede é tão grande que a pessoa vem para trás pronto o nosso segundo dia a terceira coisa começou a acalmar muito gelo e tal e depois de um galo resolvemos ter contacto com outro animal e o Nico Foi picado na mão por uma Abelha e eu não sei descrever como ficou a mãozinha dele parecia uma mão da Minnie particular para dentro de uma luva impressionante ao mesmo tempo querido é tudo que é Pequenino é querido e ainda hoje acha que foi uma mosca Então isto é um problema porque está com muito moscas e Moscas há muito mais do que abelhas não é toda hora e tá sempre Moca Mooca e Pronto acho que foi um trauma e não podem passar muito tempo comigo não não me sinto capaz de tomar conta deles diz que vês posições enfim isto num shopping ou na Disney é moral como correr tudo claro eu quero dizer-vos que este hoje termina a minha semana com o Pedro e que vem com um bocadinho de carne de consciência porque eu não sei se estou a agir bem O Pedro tem como digo muitas vezes 14 anos é adolescente E então tem momentos em que se fecha completamente ele é um rapaz muito falador muito mesmo às vezes eu já não posso já não posso ouvir chega aqui tem sempre histórias para contar mas ele começa a ter momentos de silêncio absoluto mas aquele silêncio que não é alguém que não fala para ti está-se bem não é muito barulho eu não consigo perceber Porque tá triste ou está zangado baralho é muito e então eu sobretudo quando houve ou briga entre aspas a vir comigo fazer compras sair em casa e o silêncio se polecrá-lo naquele carro não sei não incomoda e às tantas eu não aguento eu pensei tenho que respeitar tem que respeitar tem que respeitar e adolescência mas às tantas não consigo e Começo porque é que não falas O que é que tem estás triste estás bem ele nada nada tudo normal tudo normal não tenho nada eu tenho isto não estavas assim não sei quê às tantas eu sou tão massacrate que sim venha arrependida e eu penso devo deixar e vamos criar aqui este espaço Abismo mau não é da distância e não falamos ou deve uma mãe nestas situações puxar puxar não sei olha é olha não sei eu adorava que eles por exemplo no caminho Lisboa tivessem vindo num cinema assim já chegamos xixi quero beber água não agora o mano tiro isto eu tento pensar como éramos nós com 14 mas diz não é isso que eu ia ter mesmo que a Joana eu não consigo imaginar isso porque eu acho que vou falar pelo cotovelos para sempre não não e acho que vão carregar Isto ou seja ele fala deles mas com outras pessoas que não há mães claro eu só ontem só para terminar as tantas isso estou a ser um bocadinho chato eu não tou a ele um bocadinho Pronto foi a música [Música]
7 comentários
Se eu fosse o Pedro nunca mais vos falava. É inadmissível expor assim um filho. Vai custar vos caro. Ouço-vos dia e noite porque gosto daquilo que fazem mas acho que não tem o direito de expor as coisas giras dos filhos que devem pertencer ao círculo familiar.
É um tipo de violência que estão a ignorar. Não tem piada nenhuma.
ANA passei por isso com o meu filho… é horrível, mas é deixar estar… Eles voltam. No meu caso, quanto mais insistia em quebrar o gelo mais silêncio ficava.
Um dia íamos para casa de carro e eu desesperada tb comecei a questionar o silêncio e a cara amarrada. Ele baixou o espelho do lado dele, olhou com ar analítico e disse.. Pois realmente tens razão, eu até estou feliz mas a minha cara está sempre assim, deve ser esta a cara da adolescência.
Eo Outubro vai fazer 18, o feitio está um pouco melhor mas sinto que o meu bebé deu lugar a um homem crescido e aquela alegria e gargalhadas já passou. Beijinhos para as três
Nesses momentos de infindável silêncio há todo uma vida interna de quem se está a redesenhar por dentro e a compreender o mundo de uma forma completamente diferente. E com todas as emoções difíceis que isso traz, o silêncio é a maior parte das vezes a melhor aposta.
Eu tenho um com 12 e outro com 17 anos e lá está, a adolescência é uma fase de mudança. São os dois muito diferentes, e então eu tento o meio termo, ou seja dar espaço nos momentos de silêncio, nós adultos também precisamos de estar só em silêncio e nos momentos de conversa falar sobre tudo, tentando perceber se realmente está tudo bem.
Nós também já fomos, e é tentar relembrar embora os tempos sejam diferentes, com muita tecnologia à mistura
Ana é normal para os rapazes de 14 anos estarem assim. Quanto a falar o meu já passou dos 20 e ou fala muito ou cala-se, é preciso calma.
A solução para o Pedro é simples: falar de coisas que o interessam bastante, num miúdo de 14 anos, futebol é quase sempre um bom exemplo. É só encontrar assunto que ele adora, focar no que lhe interessa a ele e a ele apenas.
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