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[Música] é hora de ir direto ao assunto na rádio observador como sempre depois das 6:00 da tarde da tarde em direto hoje viradas para a lei da rolha imposta pela direção executiva do serviço Nacional de saúde das assessorias de imprensa dos hospitais é nosso convidado Xavier Barreto presidente da associação de administrador hospitalares uma entrevista conduzida de França Bruno Vieira Amaral e também pela Vanessa Cruz e Vanessa lei da rolha pelo menos essa acusação está a ser feita esta bem feita por professores de imprensa ouvidos pela observadora tivemos de resto acesso a uma troca de mensagens do WhatsApp com a direção executiva do SNS que fica claro que não acontecem depoimentos nem declarações nem comunicados nem respostas à comunicação social sem articulação prévia com assessoria de imprensa da direção executiva do SNS vier Barreto bem-vindo à rádio observador é representante dos administradores hospitalares eh perguntavam se confirma esta situação e se os hospitais não deveriam ter autonomia para comunicar muito boa tarde notícia portanto não tem informação adicional para além dessa naturalmente que os hospitais devem ter e têm autonomia eu espero que continuem a ter para interagir diretamente com a comunicação social se é para assim foi e o que espera é continua a ser portanto é diferente dito isto é diferente considerar que porventura nós temos que ter uma coordenação da informação quando nós temos agora uma coordenação num conjunto de entidades um conjunto hospitais Centro de Saúde e temos Até em alguns casos novas respostas em articulação capitais como aconteceu agora muito recentemente com as exigências da Obstetrícia ou Pediatria e esta nova articulação eternidades obriga naturalmente é uma coordenação e formação garantir que a mensagem é Una que é coerente e que é transmitida por todos na mesma forma e isso faz todo sentido que assim que tudo em todas as situações mesmo para responder a questões mais simples será possível essa articulação executiva onde diz claramente que os gabinetes de comunicação de hospitais continuarão até autonomia e continuar a ter uma articulação Direta com a comunicação social e portanto entre uma troca de mensagens no WhatsApp eu admito possa ter sido uma precipitação por parte de quem escreveu ou comunicado formalização executiva ou derreter autonomia da comunicação do hospitais e a articulação Direta com os órgãos comunicação social eu prefiro obviamente dar mais crédito a este segundo instrumento ao comunicado Fornalha executiva e pensar que o primeiro terá sido uma apresentação de uma precipitação de uma troca de mensagem no WhatsApp é assim que eu entendo pelo menos parte nem fazia sentido que fosse outra forma os conselhos da administração Esta função relação com a comunicação social representação da instituição da entidades que são autónomas que são empresas públicas autónomas têm Conselho de administração e esta representação e por baixo está consagrado na lei é feita pelos seus conselhos de negociação e portanto nós não podemos retirar de repente essa função aos Conselho de administração através de uma troca de mensagens no WhatsApp portanto isso não não faz sentido o faz sentido nós dizemos aos hospitais que temos que nos articular que temos coordenar a informação até porque as pessoas as populações não sejam induzidas em R isso faz todo sentido isso é coordenação faz sentido como é que pode ser feita essa coordenação obviamente entrar comunicação sempre estamos perante uma uma transformação como Aquela que eu recebi é Concentração da resposta nos serviços de urgência ou na Pediatria e é preciso se preparar naturalmente um pacote de informação que é necessário disponibilizar As populações faz todo sentido que essa informação seja preparada pela comunicação executiva uma forma articulada uma forma coerente com aquilo que se pretende depois dentro do terreno e que seja depois naturalmente difundida e articulada com os diferentes gabinetes de comunicação dos hospitais do ICMS particularmente com aqueles que estão envolvidos nessa forma ou nessa resposta neste caso uma resposta que até sazonal e portanto nós estamos a falar naturalmente como acontece todos os dias a situação entidades até dentro dos hospitais portanto eu não colocaria as coisas dessa forma se for um colocar ver essa forma porventura numa conversa do WhatsApp foram mal colocadas portanto para dizer isto de uma forma muito clara eh obviamente que fico mais confortável com o facto existir um comunicado das eleições executiva que diz claramente que os gabinetes de comunicação continuam a ter autonomia e articulares diretamente com com os órgãos de comunicação social como acontece desde sempre e acontece todos os dias reparo portanto os hospitais obviamente seres pessoas têm que se relacionar de uma forma perfeitamente natural perfeitamente transparente com todos os órgãos de comunicação social todos os dias por todos os dias há há informação que é preciso comunicar uma nova resposta ou nova equipamento uma nova consulta uma nova técnica cirúrgica às vezes também é um problema que é preciso explicar a comunicação social e as populações e portanto isso tem que acontecer de uma forma absolutamente natural e transparente de forma autónoma não condicionada em todos os hospitais e sempre desse país é diferente nós dizemos para algumas questões tem que ser uma articulação espiritiva como parece natural e desejável mas essa essas questões e no âmbito dessas questões não não estavam limitado terá a assessoria de imprensa da direção executiva do SNS que capacidade de não só dar resposta a açoria de imprensa dos hospitais como aos pedidos que são feitos diretamente desconhecimento por parte dos órgãos de comunicação social nós sabemos que existe um atraso na estruturação da direção executiva querem termos formais que de facto seu estatuto ainda não foi publicado mas até em termos de estrutura de estrutura física e pessoas Qual é a trabalhar a atenção número as vezes os últimos meses é um atraso regulamentamos é Como sabe isto obrigam de espaço conjunto da saúde das Finanças e mistério da presidência e naturalmente que lamentamos que sejamos a meio do ano e continente com com este atraso que absolutamente aceitável a perceção que temos é que este atraso não se deve nem à saúde ao Ministério da Saúde nem agressões executiva eventualmente será das Finanças vamos precisar da presidência e provavelmente residirá aí o motivo do atraso mas a mesma aconteceu com outras com por exemplo constantes atividades e orçamento dos hospitais aprovados no início deste ano em janeiro e grande parte deles ainda não foram aprovados em junho 2023 ainda não foram aprovados porque comecei as Finanças ainda não conseguiu aprovar isso logo com os hospitais todos numa situação enorme carência de enorme dependência do ministério das Finanças ciente que é necessário fazer uma contratação sem que é necessário fazer um investimento tem que ser pedido autorização expressa ao Ministério das Finanças porque de facto essa autonomia ainda não foi devolvida aos hospitais mas mais uma vez estamos a falar aqui num condicionamento que existe na saúde parte do ministério das Finanças e portanto obviamente que nós lamentamos querer ser executiva não tenha sido ainda constituída estruturar de uma outra forma e Esperamos que isso aconteçam mais rapidamente possível e essa falta de estatuto de que está a falar Pode ser aqui também um problema neste tipo de imposição a esta tentativa de articulação não havendo estatutos Xavier Barretos até para nós definirmos Quais são as funções num nível mais porque se olharmos para esta todo serviço Nacional de saúde de facto refere-se que a direção executiva faz uma coordenação da tua doença e e e lendo um conjunto de situações em que isso pode acontecer eh a respostas articuladas respostas em saúde portanto há um conjunto de questões estão enlancadas no instituto de serviço Nacional de saúde Mas quando olhamos para aspectos mais micro É verdade que às vezes temos zona 50 esta pode ser uma delas mas eu repito é representação dos hospitais do SMS é feita pelos seus conselhos negociação e sobre isso nós não temos qualquer dúvida está consagrado na lei portanto é uma competência dos conselhos da administração dos hospitais incluindo na relação com a comunicação social portanto Podemos até eventualmente no futuro ir alterar além não é isso que estamos a discutir agora não não tanto obviamente ter um Estatuto da dessas do serviço Nacional de saúde aprovado com uma descrição mais mímica Quais são as suas funções e como é que nessas funções relacionadas com as diferentes entidades Nacional de saúde obviamente que seria o teu agora neste momento dizer uma coisa e não fiquei não ficaria bem comigo mesmo se não dissesse eu eu conheço o professor Fernando Araújo trabalhei com ele há muitos anos de João e o meu hospital é o hospital São João foi presidente até até ser impessado esse novo cargo e não ficaria bem se não dissesse que conheço a relação com o professor Fernandes tem concorização social teve com a comunicação social até durante a pandemia e devo dizer que foi uma relação sempre de ah grande transparência e nunca de qualquer bloqueio ou de lei da rolha e por isso mesmo não deveria vir agora apresentar as explicações sobre esta medida é uma questão que tem que ser colocada ao professor portanto eu não consigo viver a agenda do professor não sei exatamente Quais são as coisas portanto não não consigo fazer isso mas a ideia passa é que há restrições à comunicação que há uma tentativa de conter danos por vezes por medidas que são tomadas de forma algo aleatória através da restrição da comunicação ou da liberdade de comunicação com a empresa que nós podemos conter danos não livro portanto informação para a imprensa é uma péssima ideia sempre quanto a produção funciona sempre mal e o Professor Fernando Araújo tem Claras estão no serviço Nacional de saúde e em concreto para as pessoas são João mas também não vou buscar conforme passou ele sabe isto melhor do que ninguém e portanto a pandemia e durante a pandemia Nós também tivemos momentos muito difíceis muito críticos a nossa opção de São João foi sempre dia absoluta transparência com a comunicação social mesmo em momentos em que isso não Era óbvio em momentos mais difíceis Por exemplo quando foi retoma da atividade em abril maio de 2020 existiam muitas dúvidas como é que ia ser retomada a atividade quais eram os riscos teriam dentro das nossas instalações recordam-se numa fase muito ativa da pandemia frente as campanhas da seleção dentro do nosso hospital em momentos em que era que eram difíceis e em que existiam riscos nós sabíamos disso mas ainda assim eh foi sempre claramente defendido dentro do do nosso Hospital presidiu pelo Professor Fernando Araújo e que a transparência devia ser Total nós não gostavamos num período em que tivéssemos alimentar pública transparentes e Claros com as populações e portanto o regresso ao comunicado naturalmente essa pergunta que me fez é pertinente é uma pergunta que tem que ser feita professora a agenda do professor portanto não posso falar fazer isso mas volta a dizer que este comunicado que é feito a seguir este primeiro este primeiro notícia em que agradece executiva reitera autonomia dos gabinete de comunicação de hospitais e reitera a sua relação Direta com os órgãos de comunicação socialmente conforme traz para uma zona que eu percebo melhor e que vejo melhor a direção executiva e portanto Eu repito acredito que essa troca de mensagens possa ter sido uma precificação que esteja corrigida naturalmente em breve se havia Barreto por exemplo no caso de uma entrevista como esta eh sentiria eh necessidade de pedir autorização para dar todo eh portanto eu aqui começar pessoal a representação da minha Associação da Associação Portuguesa de administrador hospitalares não falam representação de maior hospital e portanto mas obviamente é só se for livre sempre foi livre e portanto continuarei sempre quando não for obviamente colocar em causa própria vínculo que tem como o meu hospital não pode ser de outra forma não posso obviamente divulgar algumas informações Clínica um conjunto de informações que tem que não faz sentido até promoções de proteção de dados mas dentro do resto obviamente Todos nós somos livres digamos aquilo que vai entender na sua opinião o ovo tem havido nos últimos meses e com encerramento de alguns blocos nas maternidades e outras decisões Tem havido uma má comunicação dessas decisões durante este período e não diria uma má comunicação houve necessidade de tomar decisões urgentes recordam-se todos que há poucos meses nós tínhamos escalas incompletas tínhamos pessoas a bater a porta de serviço de urgência e encontrava essas portas encerradas ou a funcionar de forma deficiente falta de pessoal escalada em número suficiente e portanto era urgente a talhar era urgente implementar soluções e foi isso que foi feito às vezes não é fácil comparaginar Total explicação Portanto o fundamento às vezes não se conseguem incompaticinar o momento de reconhecimento de cavalo daquilo que está a fazer e evitação da solução é muito que sim que em algumas Em alguns momentos que poderiam ter tido mais tempo para explicar melhor as soluções As populações eu atribuo provavelmente esse menor tempo que tivemos com urgência de implementar as soluções agora foi ditocento é toda estas soluções seriam avaliadas teríamos um tempo para as avaliar até em termos de resultados clínicos você tem termos por exemplo de acesso qual foi o impacto destas Soluções em termos de maior ou menor solegado no atendimento aos doentes tudo isso são Dados importantes e que eu espero que no final destes meses de implementação destas relações sejam todas as idades discussão Porque podemos decidir se faz ou não faz sentido mantermos estas Soluções em vigor por exemplo a concentração de alguns serviços de urgência ou até tinha que começar a acontecer eh podemos todos de uma forma muito clara muito esclarecida podermos acompanhar esta discussão é porque isso está em causa nós muitas vezes achamos que estamos a condicionar o acesso quando muitas vezes o que estamos a fazer é dar mais qualidade nos pontos onde temos acesso e sim clicar às vezes concentrar serviços e foi feito em outras regiões do país como sabem houve esta discussão esta discussão que se tem vestido em algumas regiões do país particularmente 20 anos e as dúvidas eram exatamente as mesmas atualmente nesse tempo teremos tido outro tempo para desfazer essas dúvidas outro tempo para ter essa discussão mas as dúvidas eram as mesmas e hoje estas soluções estão perfeitamente consensualizadas não são são executíveis neste momento não há processo delas mas sim portanto eu acompanho nessa ideia de que em alguns momentos que poderiam ter tido mais tempo para fazer uma uma discussão para esclarecer melhor ou seja em relação soluções Admito que dá celeridade necessidade de Servos nestas soluções se calhar não precisa ter por ter vindo direto ao assunto Xavier Barreto é presidente dos administradores do hospitalares é estivemos aqui nesta entrevista a propósito da notícia do Observador que dá conta de uma lei da rolha com a direção executiva do SNS proibir seria hospitalares de comunicarem com a imprensa sem a articulação [Música]
1 comentário
Interessante: A mim o OBSERVADOR também me silenciou em todos os artigos que tento comentar,desde o dia 2 de Junho