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Muito bom dia no contracorrente de hoje recuamos no tempo para traçar o percurso da direita portuguesa ainda será amigo lista é a pergunta que colocamos hoje aos nossos ouvintes já sabe o número telefone para onde pode ligar é o 910024185 910024185 no passado domingo dia 18 que o Rei Dom
João VI tu assinou um decreto a anular a Constituição de 1822 a nossa primeira constituição Liberal isso aconteceu depois da Vila francada a revolta realista portagonizada a semana antes para o Infante do Miguel morrem assim o vitismo nascia um egoísmo O Triunfo da contra-revolução a cabrinha por levar à
Guerra civil mas a memória e a tradição do amigo mesmo das 12 desaparecer se é que desapareceu no contra corrente de hoje queremos debater até que ponto é essa memória e essa tradição contra revolucionária ainda condicionam e influenciam a direita portuguesa mesmo a que não se afirma como monárquica ou
Realista por exemplo faz sentido falar ainda hoje domingo Bom dia olha não sei muito bem não sei muito bem mas apesar de tudo eu acho que algumas transições no mecanismo que que se mantém que formam de alguma forma um modo estar digamos assim de algumas pessoas que poderíamos situar situar a
Direita para dizer é um bocadinho Vamos lá ver é um bocado difícil de nas áreas de Educação de períodos recuados e nem todos está mais nem tudo está às vezes bem estudado e eu nem sou seguramente a pessoa mais qualificada para isso vamos ter aqui algumas pessoas hoje nos vão
Ajudar nessa nessa viagem mas há uma há um lado naquele que se passamos que eu acho que ainda hoje tem repercussão naquilo que nós nós somos vivemos pensamos discutimos e que é esta oposição que na altura teve muito mais Agudos do que os dois esta oposição entre chegamos assim reacionários e progressistas
Revolucionários e contra-revolucionários sendo que esta estes dois termos reacionários e contra-revolucionários até eram de alguma forma assumidos não só pelos migalistas mas pelo que mais tarde a ser considerados e hoje são palavras quase por escritas do nosso do nosso dicionário político não falamos de maneira nenhuma nenhuma delas entende aquilo que aconteceu
Precisamente a 200 anos foi uma contra-revolução nós tínhamos tido a relação de 1820 que tinha sido basicamente um pronunciamento primeiro no porto e depois por aí abaixo aquela Lisboa da liberais digamos daqueles que queriam enfim primeiro que tudo que o rei está do Brasil onde estava ainda e
Depois ter uma construção Liberal essa Constituição e muito inspirada na construção espanhola de cá desde 1812 portanto um pouco mais que era uma constituição que muitos consideram uma constituição republicana com o rei portanto no sentido em Correia era apenas representativo digamos é aquilo que os reis hoje são as monarquias modernos
Não eram digamos assim os reis não eram apenas não eram ainda quer dizer tínhamos acabado de viver um período precisamente da Revolução Francesa República revoluções tudo isso mas tinha acabado tinha acabado por derrota digamos na reunião e da 1815 pouco tempo antes e e a partir daí tinha havido uma certa
Reação realista um pouco Portugal Europa com muitos países a terem uma afirmação do Poder do Poder do poder real e a construção portuguesa surge muito nessa base quer dizer o rei não tem poder de resolver os cortes o rei não tem poder de estar leis é de facto na figura uma figura
Representativa e isso quando Dom João VI regresso é um conciliador e procure encontrar aqui uma um compromisso mas é a sua mulher que ela tá gelatina não jogar Constituição e um dos filhos portanto um dos filhos que no Brasil Dom Pedro e o outro Dom Miguel
Vem com ele de Portugal e é muito próximo da mãe do Miguel nessa altura é muito novo tem salvo 20 anos quer dizer hoje conseguimos um miúdo literalmente portanto e há aqui uma coisa curiosa que é que às vezes é pouco referida neste há um lado também muito radical nestes funcionários de 1820
Porque eles deixam quer dizer o estado Deixa de ser de religião única católica consegue catolicismo é religião dos portugueses mas não é obrigatório mas há uma espécie de nova religião os cidadãos para serem cidadãos têm que jogar a Constituição não é apenas conhecer a constituição é jurada da Constituição
É como se fosse uma espécie de nova religião cítrica portanto um bocadinho obrigatório e é tudo isto vai estremando extremando posições e quando chegamos 200 anos portanto há em de Maio Vila francada portanto Houve aqui nós já fizemos dois enfim aqui no observador Rui Ramos até em Vila Franca fez um
Programa que eu recomendo o resto da história onde explica todo esse processo portanto não há muito tempo foi a 27 de maio portanto foi não sei qual é o programa mas é é o 200 é o problema 202 do resto do resto da história aliás no programa 200 ele não tinha não
Tinha falado da Vila francada mas tinha falado um outro Episódio nesta altura já está resolvido e parece que o que os Livrai contribuiu facto que é uma Insurreição que há entre as montes de entrada pelo condenante mas que é derrotada e no programa 200 ele vai
Citar o diário do governo que era o jornal caviana é na altura é uma notícia ainda sobre em Insurreição do do Conde de Amarante Mas isso não vou entrar nesses times agora aqui O interessante é ver que com a Vila francada ali um período ah portanto aquilo começa 27 de
Maio é uma É também um pronunciamento portanto em princípio uma coisa que não devia poder não levar lá de nenhum portanto ao Miguel sai de Lisboa Vai juntar a minha Franca com umas umas tropa que estavam e isso retas que vão ter com eles para tentar então eles passavam os tempos do próprio
Rei vai ter com eles portanto João VI e depois o rei acaba por eh precisamente data que tu referiste aí 18 nós estamos a 21 de Junho então praticamente 200 anos certo de 1922 que passa a ser um bocadinho a bandeira dos radicais dos dentistas mais tarde
Dos stimistas mas não vamos entrar por aí adiante que é toda uma história complicada e cheia de golpes e contra golpes da da da da da Maré que é constitucional essa essa oposição que é em Portugal é uma opção muito violenta portanto não se resolve logo digamos o domínio dos absolutistas dos realistas
Nós procura o que eles chamavam justo meio tantas pessoas também que era fazer tanto abordar a construção de 22 e que era uma construção saída de um Parlamento umas cortes e outro lugar uma constituição de real passa a ser a carta constitucional é de 26 ao erro e essa carta
Constitucional o rei volta a ter poderes não é poder só ver o poder de ir não é bem essa carta construcional mas são construções parecidas com estas que vão apesar de tudo ser as construções da monarquia da monarquia é constitucional no século o resto do século não é há aqui uma
Coisa muito curiosa que é a forma como esta como como se interagiam o poder do Rei do Parlamento ajudou a que durante todo esse período os quer dizer quem estava no poder nunca perder as eleições havia alternância ele até ativismo essas coisas todas mas não se perdem eleições porque porque o rei
Do soviético depois tinham uns meses para governar e substituir toda a administração pública porque isso era uma coisa que acontecia muito isso são públicas condições para ganhar as eleições e nessa altura e ganhamos este este regime manteve-se os Juventus sempre a ganhar em eleições manteve-se também durante a Primeira República e
Inconscientes também ganharam sempre eleições exceto o Único Governo que a luz digamos de critérios de hoje nós poderíamos considerar que não eram um governo de esquerda foi os governos de António Franco dos dos republicanos moderados senti direita e que também ganhou eleições quando quando estava já no no
No poder quando tinha chegado lá de resto foi sempre o partido de Republicano Ah o partido democrático que ganhou curiosamente nós olhamos nestes 200 anos de história isto é uma coisa que diz muito sobre nós e eu acho que até diz muito sobre os dias que estamos a viver
Se olharmos para estes 200 anos de história Só houve em Portugal dois primeiros ministros que estando em funções perderam claramente eleições é um bocado incrível online em 200 anos quem foram Santana Lopes e José Sócrates porque enfim podemos considerar Passos também perdeu mas passas Coelho perdeu ficando à frente
E ter mais deputados que o segundo partido socialista mas pronto não Vamos tentar dessa discussão aqueles claramente perderam eleições estando no poder foi Santana Lopes e José Sócrates Em 200 anos nunca tivemos uma sessão diferente do que faz o que às vezes talvez ajuda a perceber a forma de olhar
Para a política e para poder e para quem está no poder dos Portugueses e se quiseres as últimas bandagens têm a sair também em que há um grande descontentamento mas não há vontade de mudar enfim é outro debate também interessante mas não vamos por aí hoje
O que é que tem o que é que tinham esta O que é que tinha um mecanismo de particular portanto já era realista no sentido em que defendia o poder do Rei ter visto na lista no sentido em que quer dizer que traduzida no sentido em que defendia por exemplo religião católica e
O poder da Igreja Católica que é uma questão muito visível nesses tempos quer dizer já é Desde o tempo em relação à francesa foi ajudou muitas justificar a resistência portuguesa aos franceses mas depois é sempre um tema um tema muito presente poder da Igreja Nessa altura nós não é é
Gigante havia estar agora enganar muito dos números mas Havia três ou quatro vezes mais membros portanto padres e Frades havia pai três vezes ou quatro vezes mais do que funcionais públicos nesta altura está uma ideia de como país era era era diferente portanto há este
Poder há um algo que eu acho que talvez seja porventura ou Trace mais comum que vem do mecanismo até boa parte do direito hoje que é a última Sonic Portanto tem um certo horror a Maçonaria isto nós encontramos muito nas diretas nas direitas ibéricas digamos assim o liberalismo tá muitas
Figuras que são maçons não é e há nesta reação um lado muito muito forte que vamos voltar a encontrar outras manifestações no século no século 20 quer dizer primeiro o integralismo lusitano depois o próprio estado novo sem nunca chegarmos aqui para o lado da Espanha e para as diretas espanholas e
Provavelmente ainda mais vigoroso do que do que aqui em Portugal mas portanto temos este conjunto características e o lado mas que não são nós mas o que é ideologicamente era o miquismo é mais difícil responder a isso porque entre as pessoas que são escritores e os pensadores disso há não
Há uma ideologia tão afirmativa como como isso e nós inclusivamente encontramos alguns que nós podemos considerar que se inspiram no pensamento controlador europeu são leitores de é de um barco por exemplo outros que sim nas ideias liberais nunca diz respeito ao mercado São leito a ajudar mas também
Eram leitor de dar alguns dos liberais portanto há aqui uma a menos Clara esse menos Clara esse pensamentos atenção Isto é um período onde nunca tudo que vai acontecer aqui não é portanto primeira vitória dos dos absolutistas pois a sua derrota corresponde a um período de agitação
Como Portugal não voltou a ter nenhum nem com contratação da República nem do estado novo nem da Democracia Isto é único primeiro isto tem uma violência Isto é pouco depois da relação francesa na relação francês acho que tem as variam entre 10% da população morreu é uma coisa brutal
Boa parte lá fora não tem a ver com a pressão direta mas não só e portanto há um ambiente uma magma social que é completamente distinto Não estamos nada em tempos brancos costumes o número de pessoas presas em 1828 portanto quando quando chega ao poder realmente o Miguel é
Alucinante tamos a falar 14.000 presos 14.000 países traduzido para hoje eram mais 50 mil 50 mil quando foi 25 de Abril estamos a falar de 14.000 pareceres políticos dos Estados totalitários não é portanto na Europa do século 20 houve 39 executados executados e provavelmente Isto é apenas uma parte
Registado depois quando foi o quando foi quando foi a Guerra Civil portanto 32 33 34 é muito mais não é portanto os dois exércitos executam às vezes sem julgamento sem nada Isto é mesmo muito violento e depois quando isto termina há uma verdadeira relação social quer dizer Passamos um
Antigo regime e de todas as normas do Antigo Regime é que não havia separação dos estados e portanto a justiça de alguma forma era muito não havia esta separação não tinha lido mãos que é ou se quiseres não se faz negativos havia Todavia o poder da Igreja há uma abolição religiosas ao fim
De uma hora de eu há uma transformação liberal e desse ponto de vista nem República nem o estado novo nem o 25 de Abril transformar o país de forma tão radical como como foi a relação Liberal eu acho que a maior parte nós não tem essa noção quase não existia
No tempo delicioso e quando li este quando li isto na história de Portugal do Rui Ramos Até fica um bocado admirado um pouco mais como é que isto era tinha sido e por isso isto também é um ponto radical quando os liberais vencem a guerra civil
Há um banimento do país não apenas da alamicista portanto Miguel é exilado todos os dentes ficam barrados de ter qualquer inspiração ao trono de português e só vai só vai mudar já na no século 19 quando dos dois ramos da família Até porque não Manuel depois de uma Manuel
Segundo não tem não tem filhos acabam por se entender e o nosso atual pretendem ao trono é descendente do Miguel casamento portanto mas não são só eles que são banidos quer dizer por exemplo o chefe dos exercícios absolutistas que era o duplo de cadaval também essa família é banida os canais
Só regressam a Portugal muito por via da ação cultural da condição de Carnaval ainda no tempo da digamos do estado novo e depois mais recentemente porque estavam bandidos não podiam vir cá sequer portanto ao menução tudo isto foi muito muito muito radical e depois isto fez com que dizem os historiadores
Durante o século XIX nós fomos governados para aquilo que em termos de arrumação pública nós podemos dizer à esquerda porque direta foi destruída dos e isso continua com a república podemos dizer que aparecem de vez em quando figuras poderíamos considerar mais a direita uma figura que vai ser o único recente
Monárquico à redução republicana que estava aconselho outra figura que é muito odiado pelas pelas republicanos mas que enfim eu tenho não tenho a certeza se posso quer classificar como na figura direita que é João Franco o ministro de Dom Carlos que criou um ismo não é o seu nome de origem é um
Ismotismo mas de facto a república claramente um regime encostado à esquerda digamos assim a primeira república e isto Só nestes 200 anos Nós verdadeiramente só naquele daquele período disse que 48 anos na verdade nem podemos considerar que tenham sido 48 anos de estado novo
Porque está de novo só surgem em 33 e no princípio Há alguma intervenção sobre o que é que ele vai ser não é porque [Música] todo enfim os Generais Os oficiais que fazem o 28 de Maio a parte anos e alguns até da esquerda republicana digam elementos dos
Documentos do do 28 de Maio depois só com Salazar e com esse período é que se consolida um regime digamos assim de direita que é de facto esses esses Santos e olhando também porque a nossa experiência já democrática Não há dúvida que da maior parte do tempo Governador aquilo que hoje
Modernamente consideramos à esquerda relativamente amigo e ao que ficou dele o mais interessante Talvez seja o fenómeno do integralismo do integralismo lusitano que assumidamente de alguma forma há um texto do António certinha que era uma dessas figuras em que ele diz apreciar pelo rei é necessário ensinar
Aos monárquicos O que é monarquia nós temos um presidente nesse sentido desacreditada a Literatura e militar e com a vulgorização do doutrinarismo francês um integralismo junta união niclismo com o charge murrak que é desta francesa reacionário altura assumindo Esta função reacionária tanto completamente desconhecido entre nós tanto a São Francisco não eram
Conhecidos são os integralistas que aliás começam a partir da Bélgica elas estão exilados lá fora primeiro Primeiro Jornal deles é editado perto de de Bruxelas até parte do Flamengo na parte precisamente e que sim e depois vem a parte integralista sem ensino a esta gente que é a democracia é uma
Forma social inferior implica A negação de todo o conceito seletivo que só realiza hipótese funcionar na Europa deste deste tempo Ora bem uma parte da direita atual eu acho que talvez não tenha essa este esta visão esta aproximação mas eh uma parte mais reacionária mas quando a revolucionária
Que às vezes nós lutamos em algumas poções e às vezes nas redes sociais percebemos que algumas coisas nunca nunca desapareceram apesar de ter havido Sem dúvida nenhuma eu diria que uma educação democrática da direita Portuguesa que que até para ultrapassar as referências eu corto que até foi um cortejoracional atenção com o estado
Novo e mesmo com marcelismo mas temos [Música] mas é numa inteligente que começa aliás Há muitas figuras que vêm deste período que tem percursos singulares não é portanto alguns destes primeiros figuras até eram até eram antimináticos não sei se é o próprio Antônio sardinha se não tinha se
Conhecido ele mas há um deles um destas figuras tutelares que no dia do assassinato do Rei do Carlos veio de gravata vermelha portanto e depois transforma-se que radical o rolão preto que é outra figura importante Entre Folhas de origem onde nós sindicalismo que é aquilo que nós temos mais parecido
Com fascismo em Portugal e depois acaba na na candidatura do Humberto Delgado portanto na esquerda do registo assim portanto é muito são muito particular todas estas evoluções talvez porque a ideologia Nunca tivesse tido grande grande influência mas eu acho que eu acho que falarmos de permanência do do mecanismo eu acho que
Encontramos isso mais efetivamente em algumas pessoas e algumas famílias muito menos do que ignoramente eu nunca me esqueço que há uns anos estava a passar férias nos Açores entrei na casa de alguém enfim de alguma forma estaria ligada à vila emistocracia e pronto estava a falar então certa
Altura Vem aqui ver vem aqui cumprimentar a minha mãe e eu sou de andar no obra da casa e de repente os quadros que estavam na sala de jantar e mais importante era do Miguel do Senhor do Miguel e depois contaram contaram que naquele ambiente mais reservado e tradicional da
Daquela região e eu admito que isso faz nas outras regiões não é uma movimentos que se assumiam como livrais e outras como nivalistas e que durante muito tempo por exemplo não casa eu não sei se isto ainda tem estamos a falar de pessoas já com alguma idade nesta altura não se assuste neste
Momento provavelmente já não se mantém são apenas resquícios de passado mas há eu acho que não podemos dizer de forma as traduções são o que são não é podemos ela não é Já não são Já não são o que foram mas ainda são alguma coisa e este lado mais contra bolsonaro e assinar
Não às vezes de uma certa e atenção mais radicais mas esse esse essa tradição em alguns meios têm a sensação que não desapareceu por completo Ora bem então já vou desenvolver contigo o que é que quer dizer com isso José Manuel mas temos um dos nossos primeiros especialistas sobre esta época histórica
Eh o eh Daniel estudante Protásio é precisamente eh estudioso do miguelismo já está em linha connosco há algum tempo um dia eh Daniel estudante portátil e Benfica estávamos aqui o senhor estava aqui a dizer que ideologicamente até alguma dificuldade em em definir o miguelismo consegue ajudar-nos nesse aspeto pode tentar
Agradecer o convite e dizer que eu não estudo propriamente ideologia nem é doutrina do modelismo estudo mais os aspectos culturais e mentais outros com certeza conseguiram definir muito melhor a ideologia o que eu posso dizer do meu ponto de vista é que de facto de acordo com aquilo que eu já
Manuel Fernandes acabou de dizer a questão das a questão da Divisão das famílias a questão do minimalismo tu permanencia de memória do património seja econográfico seja arquivístico eh curiosamente ainda está muito ainda está muito vivo porque a família seja dar isso cresce ou não que ainda refletem
Nas suas memórias nas suas vivências e em várias gerações aquilo que foi essa guerra civil muito cruel e muito muito dura que que já já quase que tenho 200 anos Ah e já agora se me é possível eu gostava de de definir muito rapidamente ah a questão em três aspectos um
Primeiro aspeto sendo o aspecto conceito de Portugal Como já foi aqui dito o miilismo ou absolutismo ou o tradicionalismo são conceitos que anda muito Associados é e de facto em 1823 vão gerar contra revolução portuguesa essa contra-revolução que é tão Viva No fenómeno miguelismo ou não que como
Sabemos e existemos a assistir muitas vezes num num num contracorrente a a questão do 25 a questão do 25 de novembro de 1975 ainda de vida muitas opiniões dentro e fora da Assembleia da república e portanto esse esse essa data charneira de 1975 em relação a 1974 no fundo é um reflexo
Muito mais moderno daquilo que se passou em 1820 e 1823 portanto Este é um primeiro aspeto é o aspeto conceptual que é muito importante não é cada revolução vai necessariamente criar uma conta revolução portanto os dois fenómenos ganham muito em ser estudados em paralelo um segundo aspecto É também
Um aspeto que tem muito a ver com a nossa realidade e o nosso tempo é o aspeto constitucional como sabemos em 2022 passaram 200 anos da Constituição de 1822 não é em 2022 e a verdade é que com esta data que agora se invoca 18 de junho de 1823 hum Dom
João sexto vai prometer Como já foi dito e vem ou a torra de um novo texto sinal e esta constitucional é de um modelo híbrido do modelo ainda da antiga regime mas já com alguma com alguma abertura para Os novos tempos livres e vai ficar pelasmado na chamada carta de lei
Fundamental de 4 de junho 1824 só que 1824 é um ano ainda muito transição as potências da Santa Aliança europeia não vão permitir que em Portugal seja autorizado Este texto constitucional Dom João sexto acaba por morrer a 1826 e portanto passa passa esse momento como
Sabemos também Dom Pedro 4 o novo Rei em 1826 Vai autorgar um novo texto constitucional que é a carta a carta constitucional e portanto há sempre esta dicotomia constituição constituição texto que ele vai seguir a revolução e contra-revolução e a verdade é que depois desta carta constitucional sexo
Seguem essas ah as novas cortes ou as velhas de cortes eh adicionais de 1828 pelas quais segundos tradicionalistas é recuperado eh o espírito das cortes Lamego de 1143 ou seja aqui o tradicionalismo e mesmo o e mesmo a questão do texto constitucional é sempre muito nunca é um ponto de vista
Meramente moderno nem meramente antigo é sempre digamos ah a uma eterno um terceiro aspeto que eu acho que é de que é de salientar é científico e técnico Acontece muito e a rádio observador e o jornal observador tem esse grande mérito de destacar muitos aspetos históricos e
Políticos que hoje em dia tem a ver com a memória nacional e muitos desse aspectos têm a ver com determinado interiormente ideológico e quer termos quer não há academia Universidade também pela academia pela Universidade por passam também algum enviosamente ideológico quero dizer o quê com isto
Quer dizer por exemplo o facto de não existir na minha perspectiva e na minha experiência financiamento público no estudo determinadas matérias como do mecanismo do tradicionalismo de tudo aquilo que queria respeito não a 1820 a 22 ao 23 de 1823 antes o próprio facto por exemplo pode parecer uma questão
Secundária mas não é de uma ausência de carreira científica desligada da carreira pedagógica a nível da universidade e aquilo que eu costumo designar por uma abrangência por cima da barricada Ou seja quando estuda a liberalismo não se estudou mesmo quando se estuda por exemplo outras experiências livrais não se tudo dá
Contra revolução e o que é que o qual é para concluir esta esta minha ideia a perspectiva que eu tenho enquanto leitor ou 20 e estudioso desta séries é que só se fala habitualmente com a rosas exceções de um lado das questões de um lado a questão e normalmente o vencedor pronto e
Portanto isso é sempre uma perspectiva a perspectiva do vai é vítimas vencidos é sempre uma perspectiva muito empobrecedora e o jornalismo por exemplo ai do jornalismo Social alguma vez não fizesse o contraditório não é seria terrível porque a informação seria muito pobre o que se passa na história e
Na historiografia é exatamente na minha perspectiva e na minha leitura a mesma coisa nós para os grandes meios de comunicação só passa sempre de uma forma geral uma única perspectiva no fundo é um pouco isso ou seja muitas vezes faço uma renovação historiográfica mas sem uma base decumental e arquivística ou seja
Renovam suas visões mas nem sequer se vai ao por exemplo já é menor Fernandes acabou de fazer uma visitação crítica de muitos aspectos do que diz respeito Desde o tempo do mecanismo até o tempo do integralismo lusitano e mesmo do estado novo mas de uma forma geral a própria história das direitas em
Portugal que é uma história que vem desde 1823 até a atualidade não está feita é segmentada só existem determinados períodos históricos que são estudados e depois perde-se ali o nexo causal e por isso é que como vimos aqui depois às vezes há mais hipóteses do que certezas fraquezas fraquezas que são sistêmicas
Digamos assim e que tem a vida de facto pouco pouco interesse pelas razões que até nos ajudou aqui a explicar em perceber melhor esta época e o e a forma como como chega agora até ao pensamento contemporâneo Daniel estudante de Protásio Obrigada pelo contexto que aqui
Nos traz é importante olhar para para a questão da memória Nacional o exemplo aqui do 25 de novembro de 75 que pode ajudar-nos a trazer aqui para para o nosso presente a questão do do migolismo e das Guerras liberais um bom dia muito obrigado temos já connosco o Duarte Calvão é monárquico
Liberal Bom dia bem-vindo também ao contra corrente falta de estudar de facto esta parte da história do país uma proteção histórias os tempos resto da história aí narrada ao servidor gosto de imenso mas não não tem essa essa pretensão agora Não há dúvida quer dizer que o migolismo
Apesar de eu eh considerar Liberal não é É verdade comigo diz-me foi muito injustiçado pela história dos vencedores nós veio eu tenho na minha família portanto meu irmão mais velho é considerado assim linguiça entendeu um dos nossos filhos é Miguel que nem eu não tenho a tradução na nossa família
Mas eu penso que estamos a fazer a minha família é sempre do lado da minha mãe estás casamento uma família do meu avô tinha de um lado Liberal da minha avó de um lado Listen e passou-se em algo especial muitos anos e isso teve uma certa repercussão portanto eu compreendo bem
As duas os dois lados conhece como egoísmo foi mal estudado foi foi um bocadinho a história não é que acontece sempre agora eu como também é uma questão ultrapassada quer dizer é uma questão que foi resolvida como os elementos e sabe porque vem pelo casamento de um dos Pais do do atual
Chefe da casa real do Bragança não é com o ramo eh neglista eh que ele representava o São João de barco de casamento da zona Francisco de Oliveira Bragança do reino Liberal neste caso no Brasil Portanto acho que é uma questão que está resolvida Até parece dessa maneira não há qualquer dúvida sobre
Quem é o chefe da casa real Portuguesa e vai que é atrizes dessa dessa guerra que que nos diziam que é para quem é muito medido e há realmente Há uma grande duas grandes questões que também já foram abordados como é que é a questão da região estão
Ligadas ele quer a questão do do da maçonaria não ter tempo mas como é que ficou e também as profissões que também foram excessivas que se dizer à igreja não é portanto no período Liberal como e depois mais tarde na república e portanto essas questões ainda estão
Muito presentes em muita gente agora eu acho que como nárquico um dos grandes ministros do ideal monárquica é em Portugal é a ideia do passarismo portanto Há muitos demográficos que ficam eternamente estudar o que é que se passou no século 19 O que é que passou antes Ai que tivesse sido assim
Estivesse engajou estivesse outra maneira foi como foi quer dizer acho que neste momento que deve ser apresentada como uma solução para os dias melhores basta na Europa não é nosso espírito Japão na Austrália um Canadá países que seguem melhor que as constitucionais e nós acho que mais do
Que perder mais tempo a dizer que foi assim foi assar e se tivesse sido outra maneira eh é muito mais importante para quem é e como eu eh mostrar que realmente hoje em dia a menor que a constitucional é relativamente o regime aceite é um regime que funciona é o
Regime que tá faz com que alguns países mais desenvolvidos do mundo sejam monarquias constitucionais e nomeadamente europeias quais nós estamos mais próximos e é sobre este gajo que nos devemos ter e não tanto em ficar adquiriricamente o que é que se passou no século 19 não é nesse período e vindo
Aqui para para o século 20 ou para a história da da nossa democracia recente encontramos marcas de um amigo mesmo na no pensamento contemporâneo ou mais até nas direitas em Portugal algumas marcas não é uma ideia ou não cozinha às vezes mais e é por pelo pelo
O líder forte o homem forte que é a meu ver péssima porque confundo a ideia do monarca do Rei convencer forte que vem regenerar o país que vai regenerar os costumes que vai trazer de novo os princípios corretos etc etc isso ainda está presente em muita gente até
Gente que nem se considera melhor que temas que que não é mas que tem um bocadinho essa ânsia do líder que vai resolvendo todos os problemas e vai pôr a sociedade Portuguesa de novo nos seus dos seus caminhos certos e existe de facto a questão religiosa com as questões do do aborto do
Casamento das outras questões faturantes também muita gente para quem é é a religião ainda deve ser o grande vencedor vencedor da nossa da nossa melancia quando quer dizer não é assim alguns países monárquicos eh relacionados europeus são essas questões se não não são tão divisíveis nesse aspectos não há
A região tem o seu lugar eu respeito imensa religião e tudo que a igreja nomeadamente a igreja católica fazem em Portugal são a última pessoa a ser contra a graça mas realmente está uma questão da separação não é do estado da Igreja São coisas da esfera Com certeza que não
Estão a nossa cultura que são influentes e ainda bem mas de facto essas questões não tem que ser ultrapassadas não podem Continuar a ser vistas como eram vistas no início do século 19 né e em relação com a Maçonaria liberais mas também hoje é uma questão por exemplo as casas regras europeus
Quase todas têm mais pessoas entre eles o preço de emburgo eu era maçom usados burros que eram agora recente que ali os aves burros que era a Grande monarquia católica da Europa etc Espanha mas na altura mais forte ainda no século 19 tinha vários maçons entre seus membros portanto essa divisão que
Se fez as massas são liberais os outros não sabem mas está a porta mas na República também é um erro e aí também com culpa da Maçonaria porque é evidente que Os Maçons não são Obrigatoriamente da republicana Muito ao contrário podem momento não são Obrigatoriamente podem
Ser ou não ser mas aqui em Portugal por esta questão o republicado Nações republicanos demonáticas eh antimassónicos isso não não há uma questão que se ponha noutros países pois tem Portugal e com ocupa dos dois lados e eu acho pronto mas é o que é tem esse que tem como essas outras organizações
Mas nada e nada nada obriga a que o monárquico não seja má só com Republicano seja portanto quer dizer são questões que não que estão confundidas não não parece que isso seja uma questão também que vale a pena perdemos muito tempo com ela muito obrigada agradeço a ter vindo também aqui este
Conta corrente em que olhamos para um egoísmo que marcas deixou-se é que ainda deixou na vida nacional neste século 21 o nosso ouvinte Carlos Silva enviamos um áudio e liga de ouvir em opinião não sei se esta direita é herdeira do esmeralistas já passaram 200 anos novas causas apareceram outras desapareceram
Informada e viu mais este áudio para deixar apenas duas curiosidades Nos Tempos da luta liberais listas de real tomou parte dos miguelistas Chaves liberais é quando da implantação da República Vila Real é para sempre é monarquia Daí muitas terras defensores que defenderam a República do Norte a favor da Democracia
Para dizer bom dia muito obrigado obrigada Carlos curiosidades no fim da primeira parte do conta corrente faltamos depois de uma curta sinta-se de Notícias até já [Música] [Música] o Ministro das infraestruturas rejeita estar a condicionar o trabalho da comissão técnica ao defender que o novo aeroporto em Santarém seria longe demais
De Lisboa está a ser ouvido na comissão da economia João da Lapa já Foi questionado sobre as declarações que fez ontem na CNN Portugal summith e perante os deputados reafirmou que um aeroporto na capital ribana seria longe de Lisboa mas que isso não condicionais nem significa que o aeroporto não possa
Afinar ser em Santarém Nesta mesma comissão o ministro adiantou ainda que o diploma que vai regular a privatização Da TAP vai ser publicado no verão o Governo está aguardar a avaliação pedido a parte pública para definir o modelo de operação João da Lamba reconheceu ainda que o alcance da tarifa social de
Internet é insuficiente e admitiu que a medida tem que ser revista e melhorada o tribunal Geral da União Europeia e rejeitou um recurso apresentado pela madeira e vai ao encontro da decisão da comissão europeia de considerar Ilegais ajudas estatais à zona franca da região o Tribunal Regional diz que a comissão
Concluiu de forma certada que o regime da redução do irc aplicado em empresas da zona franca violava decisões da Bruxelas o montante que a comissão exige que Portugal deve recuperar estimado em 1000 milhões de euros exonerado do cargo de diretor do serviço dos ginecologia e Obstetrícia do Hospital de Santa Maria
De eu gosto de Ramos volta à criticar as estratégias de direção executiva do SNS o considera que As equipas não estão a ser ouvidas nestas decisões foi esta manhã aqui nos pecador de o gajo estamos a defende que as mudanças Não se fazem sem ouvir primeiro os médicos que estão
No terreno admite discordar da estratégia de fundo levada a cabo eh eh pelo Sia eh do SNS para o setor elemento que um ano depois do Fernando de barulhos tomar posse as medidas adotadas sejam apenas medidas pontuais pelo menos cinco pessoas foram metidas numa operação da polícia marítima contra o
Tráfico humano foram identificados 250 migrantes em situação ilegal que seriam explorados por esta rede que se dedica à apania e Legal dia Major com recurso à exploração de mão de obra de acordo com a semente de Portugal entre os detidos está os suspeito de ser o principal responsável desta renda desta rede no
Terreno estão mais de 150 agentes da polícia marítima estão acompanhados de 60 inspetores do Sucesso da autoridade tributária e também da unidade especial da ps a China apelida de ridículas as declarações do presidente dos Estados Unidos que ontem à noite acusou o presidente jgping de pertencer à categoria dos ditadores Foi numa
Conferência de imprensa esta manhã o porta-voz do ministro chinestos negócios estrangeiros eh classificou as palavras de djalbada como e responsáveis por violar em factos e porque quebrarem o protocolo diplomático esta troca de acusações sobre apenas dois dias depois da visita dos chefe da diplomacia norte-americana aqui Carlos Jorge Carvalho 11 da manhã
Rádio observador 98.7 minutos segunda parte do contracorrente 200 anos depois a direita ainda será amigdalista a pergunta que colocamos hoje aos nossos ouvintes lighnos até ao meio-dia o número de telefone é o 910241859-1102 4185 e vamos daqui a pouco começar a ouvir os nossos ouvintes que se inscreveram por telefone já temos em
Estúdio connosco um dos convidados desta manhã os Historiador e Professor José Miguel sarandica que cumprimento muito bem-vindo muito mais uma vez muito muito bom dia ainda encontramos hoje as marcas do miguelismo no pensamento contemporâneo e Até ideologicamente em alguns dos partidos da nossa direita aqui no contracorrente eh eu acho que
Diretamente não quer dizer a direita que nós temos em Portugal hoje em dia é uma direita Liberal é uma direita que se diz social Democrata até o que é uma é uma é quase uma esquizofrenia ideológica em Portugal como é que associar a democracia sendo um ideal de centro esquerda acaba por
Estar cantonado em direita ou incentro direita O Legado de migolista talvez a única o único que veio em que nós possamos ver isso é numa certa direita mais intransigente mais securitária mais mas mas não muito mais do que isto porque os valores é que eles estão está associado os valores de uma legitimidade
Histórica que é de uma ligação a igreja o CDs tem um bocadinho isso Digamos que o mecanismo como um corpo ideológico fragmentoso e só pequeninos ingredientes históricos aqui hoje são apropriadas mas não um projeto de direita conservador é de direita católica em Espanha por exemplo isso é muito mais forte
Em Portugal não é tão forte porque porque a evolução histórica dos últimos dois séculos digamos assim em carregou-se de fazer com que um projeto de direita forte e autónomo não tenha espaço em democracia em Portugal porque é como se o direito em Portugal só pudesse ser salazarista e para não ser
Salazarista ou não ser autoritária católica reacionária e achamos aquilo que se queira chamar não possa existir ou tenha que pedir autorização à esquerda para poder ser uma o mecanismo a maneira como eu foi liquidado a maneira como se cortou com o passado com o passado de antiga Regime
Com o passado de uma de uma monarquia Católica de uma monarquia ligada aos corpos intermédios A maneira como o estado liberal acabou por ter uma dinâmica de tábua Rasa quase sobressa legitimidade antiga fez com que é Monarquia Constitucional em Portugal se tivessem muito mais inclinada para a esquerda muito mais
Reformista muito mais menos ligada à nobreza que em Portugal também se suicidou politicamente com as suas opções no no próprio século 19 e depois o que nós temos é uma espécie de reivindicação conservadora no estado novo mas o estado novo bebe muito mais digamos assim de um contexto do século 20
Do que uma simples restauração de uma legitimidade até porque o estado novo é Republicano e portanto Salazar tinha simpatias monárquicas sabemos mas o estado novo não deixa de ser um projeto Republicano e portanto a ideia de uma monarquia corporativa de uma monarquia antiga é qualquer coisa que passe do
Miguelismo para uma corrente intelectual que existiu e que foi importante na formação ideológica do salazarismo que é o chamado integralismo lusitano depois o que temos é de facto uma causa monárquica mais politizada ou menos mas enfim não tem não tem peso político ativo mas uma causa monárquica que continua muito ligada ao legado
Migalista não tanto pelo lado ideológico Mas pelo facto de a casa real em Portugal ou resistente ser do ponto de vista familiar descendente do ramo de do Miguel e não do chamado ramo constitucional e portanto o migalismo morre de com a derrota na guerra civil o miguelismo enquanto projeto político
Enquanto sede de uma legitimidade histórica morre Nessa altura porque porque toda a nobreza que tinha apostado nele acaba por ser removida de cargos políticos enfim a chamada a chamada câmara dos pares é totalmente refeita após essa guerra civil Ah o miguelismo ainda tem alguma atividade política ainda concorrem
Eleições O que é estranho mas acaba por vir aquela aula de Ah o chamado legitimismo urneiro que há urna portanto que vai a votos ainda se organiza para algumas eleições ali nos anos 50 60 mas quando do Miguel morre e ele morre exilada em 1866 aquilo que era a corte
Dele que era sobretudo da fidelidade de velhos amigos e velhos ah generais que tinham feito a guerra civil décadas antes e que rodeava aquela pequena corte acaba por enfim por se integrar ou por desaparecer em termos de atividade política e portanto o que nós temos em Portugal depois quando chegamos ao
Século 20 São direitas novas são diretas que Muitas delas nascem de uma reação à República e portanto é um contexto diferente daquilo que era um migolismo que reivindicava e por isso lutou de armas em mão que que reivindicava que a Revolução Liberal de 1820 tinha sido um corte histórico ela
Sim era um corte histórico e o chamado legitimismo é também designado como Ah legitimismo era o repor da continuidade histórica e portanto do Miguel representaria a verdadeira legitimidade legítima passa arredondância ou Passo cada um Pedro Isto é também um caso virtualmente único porque é o caso de
Uma luta política que é entre dois irmãos portanto é uma luta de Familia engendrada pelo solução sucessória em 1827 é quase Shakespeare e infelizmente nós fazemos muito pouco cinema histórico porque este episódio a guerra civil usurpação este estudava uma excelente série dava um excelente filmes histórico infelizmente não há muito hábito porque
Também não há muitos mais fazer Bom cinema histórico mas não há dúvida nenhuma que são que são duas figuras que parecem saídas de uma intrigas cheiona sim Dom Pedro e Miguel Mas tu dizias até que ponto é que é o facto de termos uma uma Direta em Portugal atualmente que
Vai até se a democracia e não é também uma herança por assim dizer de um ônus do legitimismo e depois do estado novo e não haver capacidade vontade ou personalidades que se assumem num espaço mais tradicional direita assim sim sem dúvida nenhuma quando nós olhamos para as duas para as duas direitas mais
Fortes que nos últimos dois séculos existiram migalismo e depois salazarismo a maneira como a história os venceu criou de facto um vazio político que deixou a direita a direita democrática digamos assim ó orfa nós nunca tivemos porque nunca houve condições o país não tem uma nobreza forte o país
Não tem uma igreja forte o país não tem Pilares que por exemplo Inglaterra vertebraram uma direita forte e uma direita com suficiente de força para subsistir enquanto um projeto ideológico autônomo apesar de os regimes mudarem e portanto o país não tem nem uma igreja forte nem uma digamos
Aristocracia forte isso não é muito consequência de 34.834 é porque tal grande transformação é nobreza é nobreza apostou pela sua larga maioria em apoiar do Miguel como é óbvio Quando o Miguel perde a guerra a câmara dos páres a r e aberta com 12 pares ou seja toda a
Nobreza antiga que tinha sido nomeada como para em 1826 Graças às suas opções políticas a r dada é próprio igreja com extinção das ordens e com um processo de secularização monárquica e depois de laicização de 1910 em diante a própria igreja deixa de ter não é poder político deixa ter
Influência social deixa de ter uma doutrinação ativa e portanto os pilares que poderiam dar um certo Amparo moral de um certo respaldo ideológico a uma direita não socialista republicana conservadora é uma direita Tori à inglesa porque há uma diretatória em inglês o porquê porque há uma igreja de
Estado inglês e há uma aristocracia inglesa muito forte famílias têm séculos e portanto há condições sociais para uma sociedade civil atualmente em relação ao estado que vive com os seus códigos a aristocracia que tem os seus manos uma igreja de estado relativamente independente em relação ao próprio estado nossa direita nossa direita
Teve mais força acaba por ser mais influenciada pela direita francesa que é mais morra morra Cianorte ou seja aí é uma influência intelectual e a influência que ao mesmo tempo que alimenta um certo integralismo integralismo é uma corrente enfim surgida ali por volta de 19 e 14 de intelectuais
Monarkos intelectuais que olhavam para a república como um projeto de leicização Jacobina de radicalismo quase ditatorial e portanto sonharam poder restaurar uma monarquia que não era também a Monarquia Constitucional era uma monarquia corporativa uma monarquia orgânica e talvez esteja aqui neste laço o que o salazarismo vai buscar ao migolismo através deste integralismo
Mas o salazarismo meu próprio e saber-me bem é uma espécie de síntese centro de direitas várias a direita militar a direita republicana a direita dos grandes interesses económicos a direita da igreja que Salazar pessoalmente representa Portanto o próprio estado novo é uma agregação de várias direitas e até de vários centros
Ou seja não é um projeto de extrema direita não é um projeto de direita reacionária apesar de não ser uma não ser quer dizer ter uma componente maçónica tem muitos mais sons Exatamente exatamente as intervenções políticas que só usar faz ele é sempre muito cuidadoso em apresentar o estado novo como uma
Espécie de reconciliação nacional que seria curar os olhos abertos de 1910 em diante mas é um projeto de uma direita corporativa um corporativismo que acaba por não ser integral perfeito e daí de facto quando nós chegamos aos anos 50 era já mais um referencial ideológico do que outra coisa e portanto não há
Condições para haver uma direita que independentemente do regime ser monárquico ou ser Republicano ou ser ditatorial uma direita que tivesse os seus baluartes sociais que tivesse terra que tivesse Independência e portanto à medida que os regimes mudam e a Monarquia Constitucional vai constitucionalizar-se uma espécie de pacto entre a carta constitucional e a
Esquerda à esquerda da vinhentista à esquerda portanto vai tentar com optar à esquerda radical dito de outra maneira a Monarquia Constitucional é uma espécie de gestão de uma tensão revolucionária aberta a partir de 1820 em que o migolismo não entra porque o migolismo se acante o nome uma direita antel numa
Direita para usar a gíria desta época numa direita contra a revolucionária não era é o que nós lhe chamamos hoje mas é sobretudo contra revolucionária o migolismo genuinamente acreditava que a Revolução Liberal era uma coisa maçónica ímpias estrangeirada imposta à nação por um Imperador estrangeiro Dom Pedro ou
Seja toda aquela questão sussória em 1826 aquilo que os librais chamam a usurpação em 28 é na verdade lidos pelos mecanistas como restaurar a legitimidade interrompida pela revolução ilegal de 1820 mas a guerra civil é uma derrota militar tão estrondosa para a causa miguelista que na construção da Monarquia Constitucional não há espaço
Não há espaço para eles como digo ainda há uns quantos que restam Ainda há uma organização que vai eleições ali em 1856 e 1858 mas os mililismo deixa ter peso e portanto a própria direita constitucional monárquica é uma direita muito ao centro O fontismo que é talvez a direita Monarca
O fontismo faz reformas o fontismo fala em europeizar o fontismo o próprio Fontes numa numa intervenção dele em 18778 o próprio o próprio fontismo diz não há muito a conservar ou seja área específico já não existe a igreja era uma igreja ao nível do pequeno Parque local quer dizer as ordens já não
Existiam igreja não era um pilar social importante é nisso que depois a república vai capitalizar para acelerar ainda mais uma escolarização feita lá sismo não há condições para uma verdadeira direita Liberal a século 19 como vinho Inglaterra como vens Espanha e depois durante todo o século 20 nós temos tantos acidentes políticos uma
República acantonava quase na extrema esquerda um estado novo que é uma reconciliação Nacional desde a direita republicana os militares desde quem se quisesse juntar até mais sons até é ex integralistas que acabam por se integrar o estado novo é um regime agregado porque é agregado ela recusa do demoliberalismo Republicano e depois
Quando chegamos a 74 e nos anos posteriores a 74 que temos também é um regime político tal como a 100 Anos Atrás temos um regime político muito desequilibrado para a esquerda Por uma esquerda radical e depois a reconfiguração que as diretas estiveram em 1976 temos um CDs que se reivindica
Do centro Centro democrático social Portanto o próprio CDs é uma espécie de direita envergonhada de tal maneira era maldito dizer-se de direita em 76 77 78 e o PSD sempre foi um híbrido PSD sempre foi um partido o partido dos que não eram PS mas um partido que Se nós formos a ver
Bem os ciclos políticos é um partido que reformista é um partido tem um lado conservador dentro dele ao que até melhor 74 se chamavam as forças vivas digamos assim entre os seus Barões teve os seus feudos tem tem um astro que quer conservar alguma coisa
Mas quando se vai esmiuçar o que é que é o conservadorismo que o PSD tem acaba por ser muito pouco porque o PSD tem de competir numa arena onde o progresso Europa a reforma ou seja refazer O país inteiro depois de meio século de autoritarismo está ótimo para incluirmos as nossas
Ouvintes isto temos várias inscritas vamos inclui-los aqui também nesta nesta discussão o chamando o tenente coronel do exército Pedro Marquês de Sousa que liga de Lisboa Bom dia bom dia bom dia bem vindo eu gostaria de começar a dar a iniciativa é um tema interessantíssimo na medida em que sobretudo num tempo em
Que vivemos poucas ideias políticas interessantes é esta abordagem que usa digamos a história e que permite pensar e refletir sobre Isaias e políticas de fundo é realmente julga interessante gostaria de saudar em particular o jornalista José Fernandes e todos os ouvintes e gostaria de realmente no entanto de observar eu
Penso que digamos o tema a origem deste tema com transição dos absolutismos para o liberalismo Talvez seja redutor considerar apenas uma questão de direito ou esquerda não é o que temos naquela altura é digamos um fim de um ciclo que é o absolutismo equilidade ao poder absoluto dos
Monarcas e da relação até com a igreja para uma coisa nova até tem uma mudança fundamental que acontece noutros países mais cedo não é revoluções livrais a primeira talvez a dos Estados Unidos depois a grande evolução francesa pois um pouco de todo mundo não é a nossa foi em 18
Que nós temos uma história repleta de leituras isso é que a pena provavelmente representava tentativa de regressar com o modelo fora do tempo digamos assim para os absolutismos e o grande poder da igreja na sociedade na política era algo que ficou fazia parte do modelo naquela altura gasto
E é curioso temos outros momentos da nossa história portanto esta 1820 e aquilo que chamaram contra a relação do modelismo é um exemplo e depois em 1910 altura com a monarquia começa aliás anos mas depois também 1926 que acaba com a primeira república e depois 74 Se quisermos
São todos eles momentos de grande rotura agora a questão de associar aqui direito à esquerda é complexo porque esta questão de direito à esquerda é provavelmente uma coisa muito mais tardia está mais presente no nosso século 20 do que estaria ali no século 19 na minha opinião mas eu gostaria só
Quase concluir de tentar ver isto realmente mais uma vez é tão interessante o tema e hoje em dia muito mais ainda neste momento porque nós estamos provavelmente também novamente à beira de um fim de um ciclo que eu vejo estas coisas exatamente assim quando há um Digamos um modelo que
Domina mas que depois provavelmente no seu início inspirou pessoas inspirou intelectuais inspirou forças vivas da sociedade mas ao fim décadas ele realmente esse modelo Esse regime vamos chamar também Depois apresenta fragilidades problemas que levam o surgimento de outros e eu acho que a nossa história é feita de ciclos curiosamente mais
Outros países É muito visível precisamente eu diria infelizmente talvez estamos à beira do fim de um ciclo as mudanças É algumas neste ciclos foram digamos no sentido que eu diria mais a favor Como dizia no século XIX das classes favorecidas bom e há outros que não não é portanto
1820 pelo menos nos seus ideias inspiradoras é de 1910 e por exemplo 74 São nitidamente inspiradas em valores que procuravam melhorar a vida digamos da maioria das pessoas em detrimento de alguns interesses das elites digamos já de 1926 a ditadura militar e o estado novo anterior falou que o Estado Novo Era
Vereador não era conciliador bem é uma visão um bocadinho paternalista demais não é estado não ser conciliadora parece nada que tenha sido com uma pilha e com outros com outros contas estruturas bem acessíveis para dizer que realmente estas mudanças algumas são mudanças que aparentemente agora não sei
Se estamos a chamar esquerda ou direita se calhar aparentemente são baseadas em ideias procuravam reformar a sociedade no sentido Progressista e outras é um bocadinho o retorno a uma coisa anterior mas também tem adeptos precisamente quando o ciclo em vigor foram os traços expectativas das pessoas a Primeira República é um bom exemplo
Primeira república 16 anos também tem muito a ver com a primeira guerra com envolvimento na primeira guerra mas são precisamente as unidades e por causa da participação na primeira guerra que vão acabar com a primeira república e agora também nos diz que parece que está a
Assistir é um novo fim de ciclo neste momento em Portugal muito obrigada tratou aqui e eu estou aqui algumas algumas achas para esta discussão que é importante estão registadas e agradeço esse telefone passo ao próximo ouvinte inscrito que está a ligar de Lisboa é consultor em assuntos europeus Bom dia
Bom dia obrigado por participar no programa é um tema que é muito importante é um tema que me diz muito pessoalmente e que eu gostaria de ligar cada parte da direita e quer da parte pessoal basicamente o professor cervica disse aquilo não é nada mais do que um legitimismo à portuguesa
Num contexto próprio que é o contexto das guerras civis após Revolução Francesa tu pode império napoleónico e o que é interessante na questão do modelismo é que o mecanismo e a figura do Miguel em Portugal foi sempre visto de forma muito negativa mas a verdade é
Que o próprio Miguel depois de deixar de Portugal e até conseguiu fazer com que a sua descendência tivesse um conjunto de casamentos que não na maioria das monarquias europeias quase todas quase todas as marcas europeus se estendendo do do Miguel e no caso dos filhos conseguiu também arranjar bons casamento
Interessa é que nesse aspeto faz com que existe essa divergência entre o Dom Miguel como pessoa e como figura e o migolismo e o que nós como nós em Portugal vimos esse próprio mecanismo eu acho que a direita Portuguesa e o próprio miguismo ensino legitimismo em geral infelizmente declinou naquilo que
São os seus movimentos que já foi dito aqui também eh que tomaram um bocadinho conta desse desse dessa forma de ser política que é que estão da ação concede em França e do interiorismo lusitano em Portugal e que no meu ver eu acho que são apenas forma de tentar sustentar
Politicamente ou ideologicamente dois movimentos mas que na verdade um egoísmo em geral também mover não são nada mais do que uma tentativa política de pôr em marcha do server de uma certa reagindo Que tal errar tão bem descreveu e que na verdade se perdeu para a relação Francesa e
Porque gente tu diz que luz 18 quando faz a restauração em França percebe que o André regime acabou e ele tem que se adaptar e o irmão que estão na Rei cinco anos depois não consegue perceber que implementar que é curioso também comigo mesmo vai ser uma forma de Apoio às
Resoluções contra os movimentos contra-revolucionários 1830 em França e tentar apoiar o ponto chambó para ser de novo Rei de fraça na questão pessoal eu gostava de dizer que sendo ele descendente de nimalistas em que o próprio nome Miguel figura ainda em parentes que são representantes da
Família eh esse migo lista que foi para cá Verde um tal senhor Carvalho trabalha do Boa Vista Quem casa em cabe a ver com o filho de um proprietário da direção nitual e que era filha de uma escrava e de um proprietário e que mantém o nome
Miguel por memória mas essa essa questão meramente pessoal não existe uma forma política não significa sejam todos de direita ou sejam todos que reacionários são oportunidade de pelo contrário até Muitos são de esquerda e o que é interessante é que o neto desse nivelista acaba por casar com uma
Senhora judia de uma família brandel que vai para cá viver também e quando as duas mães morrem o senhor judia e a senhora católica os filhos quase todos casam uns pelos outros por outro lado tenho também uma outra assunto pessoal que Viste na minha família material de gonos
Por causa da filha do Miguel sendo que os pais dela um dois jogadores foram bacana São Vicente E por acaso a princesa Aldeões que era casada com um neto desse da Carolina de borbonato de que era mãe do João passa pela sua tela em Cabo Verde e tal a Minha Atriz avó
Estava à espera de ver tava grávida e diz o marido diz que vai dar o nome dela de 11 e essa tia chamou de facto e chamavam ter curiosamente todas estes personagens todos os membros de lojas maçónicas também em Cabo Verde o que me leva a
Querer mais uma vez que esta história do modelismo é uma questão muito romântica que a transposta para a política e infelizmente de uma forma que não acaba bem e que no fundo não é nada mais do que também já se disso de uma forma de fazer fazer reviver o tal do server do
Antigo obrigado muito obrigado a nós Martins foi delicioso todas essas histórias pessoais que que aqui nos trouxe um bom dia os deveres está ouvindo-nos em Isa é natural logo bom dia bom dia então é o seguinte eu já ouvi praticamente parte do programa todo e fiquei escandalizar com algumas coisas
A primeira é a questão de dizer é o representante da casa real isso é uma mentira completamente desmascarada num site que se chama www.refaz.com e portanto há todo um falácias foram eh eh feitas pela pela amigurista que é preciso desmascarar a primeira é o seguinte o Dom Manuel não
Assinou nenhum pacto o chamado pacto de jovens que os miguistas alegam que o Dom Manuel teria dado apoio à causa mista é uma mentira absoluta e é fácil de comprovar é que se paga tivesse ido validado não teria agido de necessidade de uns anos mais tarde fazerem o pacto
De Paris que aqui do do Duarte pediu denunciou denunciou esse facto precisamente porque o outro de facto não existia isso é um aspeto segundo aspeto Ah o Duarte pediu nem sequer representava a linhagem dele porque aliás é dele estava na Ida e que foi banida pela monarquia e que não tem
Quaisqueres direito à coroa portuguesa ainda hoje porque o facto terem advogado a lei na República portanto rogaram parte da possibilidade deles entrar em Portugal não revogou obviamente banimento deles poderem suceder na coroa de Portugal e o facto da mãe dele eh ser brasileira e da Linha Liberal portanto
Mas brasileira não Portuguesa e não ter e ter casado com o marido que tava banido não deu direito ao marido pelo contrário porque as leis da monarquia portuguesa dizem que a mulher toma a condição do marido ou seja a senhora perde os títulos dela ou casar
Com o bandido que era o marido Portanto o pai do Duarte pediu bom Isto são alguns aspectos outra portanto um aspecto da linhagem do Duarte pediu é que se fosse a linhagem de Dom Miguel que tivesse direito seriam alinhagem das filhas do Dom Miguel que ele teve duas
Filhas naturais ou seja não era casado quando tivesse as filhas que deixaram descendência portanto se fosse era essa era essa linhagem Portanto o Duarte que eu tinha 36 primas perdão o Duarte não tinha 36 primas e seis dias sem contar com a legítima defesa de Bragança que
Era a filha cara de Dona Maria tia a quem o Duarte Nunes tem um processo na rota Roma para tentar retirar o nome dela do certificado de batismo eh que foi assinado por Dom Carlos primeiro e quando eh a rota Roma portanto foi o processo que teve lá cerca de 20 e tal
Quase 30 anos quando a rota Roma deu razão a Dona Maria pia o Duarte pediu a subiu a palavra portanto quando devia estar caladinho e devia ter tido vergonha de continuar do que Bragança mas depois temos mais coisas a questão para escolher as mais consider mais importantes da falsificação nacionalidade do Duarte
O pai do Duarte pediu portuguesa disse que era o parente português mais próximo dos últimos reis de Portugal e para para fazer a saldação falsificou nacionalidade e como é que eu faço fica na finalidade uma pessoa portanto uma proposta da pessoa foi adquirir a nacionalidade por ele
Portanto que era proibido devia ter sido dele a pedir a nacionalidade e não por procuração ele depois começa essa essa falsificação nacionalidade estava quase com custo Isto foi em 1942 a 43 ele em 1963 faz uma segunda aquisição nacionalidade desta vez por nacionalização e eu sei
Disso porque eu é um processo ou do lado por falsificação nacionalidade e os registros centrais que eu devia ter vergonha foi dizer que eu não era parte interessada no processo correr do processo Porque ele se tivesse vergonha devia ter dito não não vamos lá esclarecer a verdade eh e vamos lá isto
Até ao fim e quando os registros centrais correram comigo do processo eu disse sim senhora então mas este senhor tem duas tem duas nacionalidades Qual é que vocês validam porque o homem não podia ter duas nacionalidades uma em 43 e uma uma 63 e os registros centrais
Anularam ao pai do Duarte pediu a nacionalidade original que era que era aquela que ele dizia que era filho de pais Portuguesa e que eles consideravam o avô e o bisavô do Duarte pediu Era este que não eram pessoas eram ah pássaros portanto eles tinham sido corridos e não tinha qualquer
Nacionalidade Portuguesa que Aliás era isso que a lei do banimento dizia que eles pediam todos os direitos ah de português no Brasil e tudo inclusivamente no tal de pacto de desova o General Fernandes há bocadinho falou no ponto três ou quatro numa Recordar agora o pai do Duarte pediu tá sentindo do Manuel
Isto que acabamos de ouvir aqui propostas da 20 significa que ainda e muito polêmica a questão da da linhagem de de Duarte peel ainda não está resolvido efetivamente sim efetivamente não está fora pertence a candidatura que a casa de lola é por exemplo tem também reivindicado de que seria a família dele
É verdadeira porque o ducklow é foi casado com a Infante Dona Mariana portanto uma das filhas de Dom João VI e que portanto a linhagem candidato hoje representar a causa monárquica também poderia ser a casa de isto ao 20 disse ah é verdade ou seja há muita polêmica sobre a
Representatividade ou legitimidade que a casa real tem mas mais do que uma luta de familias de famílias de apelidos de nacionalidades em geral e uma vez que enfim hipótese de uma restauração monárquica em Portugal hoje é absolutamente mínimo eu acho que a cultura republicana boa mas está tal maneira enraizada
E sublim boa Marque não só a potencialidade e sei que a monarquias que dizem que é melhor que tem uma enorme vantagem simbólica é um argumento ou qual eu até sou sensível O problema é que de facto a causa monárquica em Portugal e a casa a monarquia em Portugal nunca mais tiveram uma
Relevância suficiente para fazer dela uma verdadeira alternativa mas não fosse porque uma causa monárquica que quer um dia suceder à República precisa de apresentar um projeto um projeto político um projeto social um projeto e portanto não ser apenas uma espécie de família simbólica que com maior ou menor atenção seguimos ou
Não seguimos enfim podemos dizer que temos uma família real que é em Portugal de as pessoas em causa merecerem obviamente toda eh simpatia como digo do ponto de vista histórico eu até percebo grande parte do discurso da Monarquia e até percebo a ideia que muitos monárquicos têm vindo a
Lançar para o debate que é se estas repúblicas não nos servem porque não tentaram outra coisa porque não tentar uma alternativa mas apesar de tudo acho que então a causa monárquica precisa de se densificar muito mais acha que sobretudo nós temos que voltar à história independentemente de saber quem
É que hoje deve representar a causa monarca vale a pena se calhar lembrarmos duas ou três coisas fundamentais a monarquia tentou ser restaurada em 1919 hierarquia do Norte naquela confusão pós-guerra após sidonismo da Manuel segundo na altura ainda era Vivo estava exilado em Inglaterra a monarquia do Norte que correu Mal
Com mal por várias razões mas ainda tentaram no norte restaurar ainda conseguiram meio país durante seis semanas ou sete mas essa aventura militar Digamos que causou a debate do que ainda restaria de energia monárquica para se tentar ao pôr a república e o debate do ponto de vista político é simbolicamente fechado por
Salazar quando o manual segundo morre e quando o corpo de Dom Manuel vem de Inglaterra Salazar faz um discurso em que Salazar que tinha simpatias monárquicas mas que não podia restaurar a monarquia não só porque o estado novo não fazia sentido enquanto o monarquia Porque se ela já estava a chegar ao
Poder só numa república conseguiria ter a centralização de poder que ele teve o fascismo italiano é bom não esquecermos é uma monarquia acima de Mussolini Manteve surrei mas é um rei absolutamente simbólico Salazar acha que não não faz sentido restaurar e Salazar diz acaba de falecer o último rei de
Portugal atenção a palavra o último ou seja ele está a dizer aos monarkos o vosso único caminho é integrarem-se numa ordem social Nova em uma ordem política nova que é o estado novo e de facto alguns monárquicos entraram para o Estado Novo outros curiosamente vão reaparecer na oposição republicana dos
Anos 50 ou seja há um lado monárquico monárquico Liberal monárquico democrático monárquico republicana e isto parece uma coisa impossível mas monárquico antissocialista portanto a própria causa monárquica vai se sentir-se muito mas quando se elas azar consolida estado novo e vale a pena só para responder ao primeiro ao 20 eu percebo
Que ele tenha dito atenção à palavra reconciliador eh eu não disse reconciliador no sentido de branquear o estado novo e esquecer que houve repressão que houve ditadura que eu pedi reconciliador no sentido que o estado novo se apresenta como um projeto Nacional Aliás a principal instituição do estado novo chama-se União Nacional
Salazar quer colocar para lá das lutas entre republicanos e monárquicas para lá das lutas entre direita e esquerda Salazar quer reconciliar a nação ou seja liderar um projeto Nacional autoritário ditatorial Não há dúvida nenhuma sobre isso mas é este sentido de superar as divisões que tinham envenenado não só os últimos anos
Da monarquia como tinham envenenado completamente a República se Dom Duarte pediu o atual representante oficial e oficialmente da causa real é de facto legítimo ou não eu deixarei para as carelas de sangue de família de facto processo é complicado é sem dúvida nenhuma Dom Duarte Nuno é
Filho apesar de tudo de um casamento que reconciliou os dois ramos Isto é simbólico ou seja o ramo constitucional de Dom Pedro e o ramo legitimista de Dom Miguel separados pela guerra acabam por unir-se no casamento de 1945 entra em frente Dona Maria Francisca e o pai de Dom
Duarte de onde Duarte portanto se a causa monarquia representa uma reunião dos dois ramos então Dom Duarte Nunes é o candidato legítimo e tem legitimidade de facto a este problema Don Carlos teve uma filha é verdade que sim Portanto o ponto de vista de uma solução no ramo constitucional houve descendência ou
Descendência é reconhecida porque de facto historicamente juridicamente o último rei em Portugal é da maneira o segundo e ele Eita casa no exílio mas morre sem herdeiros mas há também vários sinais de que Dom Manuel II nos seus últimos anos estendeu a mão ao chamado ramo legitimista o pacto de Dover e
Depois a própria maneira como Dom Manuel dos seus últimos anos se aproxima do chamado ramo legitimista como que dizendo a monarquia tem de continuar e continuar naqueles que representam sangue real e representa o sangue de Dom João sexto porque há aqui um elemento comum que é Dom João 6 Dom João VI a
Origem de todos estes Ramos constitucional legitimista ou outro deixa-me só também acrescentar que em relação ao absolutismo sem querer complicar muita história mas há também que desmistificar esta ideia de quem Portugal existia uma monarquia absolutista no sentido em que nós anacrónicamente damos a palavra absolutismo uma espécie de centralização rege dos raios
Divino o rei sol e isso é mais um mito do que outra coisa porque absolutismo não vem de poder absoluto no sentido de ditatorial moderno que nós damos ao termo de um rei que pode tudo em todo o lugar Vem de um conceito religioso que é o conceito da absolutos absolutos que
Hoje deu a pessoa ouvir ou seja é um conceito de Justiça o rei estava absolvido estava dispensado de ser legitimar perante a nação pelo voto os reis constitucionais não são absolutos tem um pacto com a nação e tem de responder de alguma maneira perante a nação o absolutismo em Portugal até nem
É muito centralista havia mais para aliás nas cortes usava-se muito isto é uma expressão utilizada com dom fonseixto é o rei a onde pode e não a onde quer ou seja o Estado Absolutista era menos poderoso menos centralista menos introduzivo do que vai ser o estado liberal porque os
Estados livrais tem uma máquina burocrática muito mais poderosa num certo sentido até muito mais opressiva das liberdades individuais e municipais por isso é aquilo absolutismo tem um veio de descentralização municipalista que o estado liberal não tem o estado liberal é Lisboa Aliás quando nós os falamos de um estado centralista invasivo
Muito Urbano Lisboa pode tudo isso não nasce com os reis absolutistas e sinais dinâmica liberal então muito curioso está a ouvir não Távora monárquico da brantes que foi antes do Miguel Bom dia obrigada obrigada por ter aceitado também Vai juntar esta discussão e convidamo para falar do miguelismo mas surgiu aqui esta questão
Da legitimidade de Artur e creio acredito que quero dizer alguma coisa assim quando quando falamos deste do tema deste programa eu pensei logo bem eu que que trabalho boa parte da minha vida para para promover a os valores de uma monarquia moderna e e legítima portuguesa como nós que seria natural um
País com o nosso Santo anos ah Ostentar numa Europa na Europa também muito antiga Ah não pensei que era um presente para um honrar a discutir oportunidades ah egoísmo e e e outras e outras questões é é perder energia é uma peça de energia mas pronto quer
Dizer eu penso que a questão do das intimidade da da atual excesso da casa daquela portuguesa está perfeitamente não tem grande discussão o próprio Universitário dos vossos estrangeiros eh de quando quando era Ministro de oferta do Amaral fez um parecer um processado disponível na internet eh realmente reconhecendo eh legitimidade de de do
Dom Duarte pediu como esta casa real portuguesa mas eu sou essa parte não não não não não não não vale a pena acrescentar mais falavamos aqui do do migolismo e que o professor rica já disse que o egoísmo morre com a derrota na na guerra civil é
Assim também não há é a avaliação histórica que faz o bibolismo parou ali de facto E o que e tudo o que surge do movimento monárquico realista tem a ver com os ideais liberais pronto eu acho comigo isso me deixou um Rastro enorme no Rei do Miguel foi foi
Foi uma figura extremamente popular e deixou-me uma extensa e pornografia eh eh era um era um rei adorado eh foi um rei adorado eh eh extraordinário eh a superioridade de perceber eh eh à adesão Popular que que o rei do Miguel tinha eu não sou amigo de lista ah uma parte eu
Não digo isto nem de dizer porque acho que é uma coisa que não se põe no no na situação atual Ah tenho uma simpatia pelo rei do Miguel e porque ele representa na sua primeira fase de de de de de figura política não é portanto
Como resposta de uma nação ah de um país ameaçado por uma por uma por uma constituição revolucionária que que era que era que era muito avançada para a época extremamente avançada para a época era para o republicana que obviamente punha em causa todas as estruturas do
País as pessoas não fazem bem a ideia do que é que o que é que com essa constituição O que é que suposto posteriormente em causa depois da guerra civil porque de facto um país não não avança com com um desmembramento das instituições com com a violência do fim dos Mosteiros e dos
Desmantelamento da igreja como ela tava realizada como estrutura do país até no ensino E na saúde ah as revoluções são extremamente são mais não funcionam e e causam mais atrasos do que do Progressos Ah o progressismo eu eu gosto do Progresso não gosta de progressismo é termos de andar mais mais depressa do
Que do que do que é natural e nesse aspeto eu voltando ao rei do Miguel ah gosto da figura dele como como contra contra poder de uma de uma de um de um de um monstro gigantesco revolucionário que se apoderava do país na altura completamente completamente divorciado
Da realidade ah orgânica do país isso isso isso isso simpatias eh Como dizia eu tenho o retrato do Rei do Miguel muito bonito na minha sala da minha casa dos familia que é o que é uma que é uma gravura agora ao lado após muito bonitas Ah não quer dizer que ele
Seja amigo lista e eu gostava de ler aqui uma coisa que o meu Visa vou ah a casa durante muito muito Muitas décadas a grande apoiante do Rei do Miguel e depois do seu filho do Miguel segundo [Música] Miguel segundo o fim do Rei do do filho
Do rei do Miguel na Áustria dizia terminar a altura ah depois do Régio ah a solução única ah perante perante perante o regime todo dia a solução única era refazermos o que a Revolução tinha desfeito e repormos tudo o que como estava mesmo porque se me assegurava tão mais fácil restaurado um
Regime caído havia há meses eh aliás Isto é república do que irmos reatar na tradição que havia quase um século ou seja o pragmatismo é uma coisa muito importante eh nós temos que temos que ter como objetivo temos de ter os objetivos de estar estar ruminar causas perdidas acho que é uma pergunta
Já já aqui refletir isso ah eu acho muito interessante é outra coisa que é interessante é perceber que os nigalistas no final do século XIX e várias vezes durante séculos 19 tomar um partido tomar um partido tomaram ah apoiaram ah as franjas extremistas da esquerda da republicana que é um que é
Uma forma muito pouco inteligente de de de de de de gerir a agenda política por isso eu não posso considerar Ficou claro isso ficou muito sublinhados não estava muito obrigada um bom dia obrigada obrigada a todos Obrigada está mesmo a acabar o Fernandes queres fazer aqui umas notas finais depois tudo isto
Só notas finais mesmo quer dizer de facto eu acho que houve digamos como de alguma forma referir é difícil de terminar a ideologia do domingo mesmo Enquanto ideologia no sentido e que nós damos a palavra ideologia não é portanto lidamos uma certa carga de modelo de sociedade de
Económico de uma quantidade de outras coisas tem um lado conservador mas quando digo lado conservadorismo nós podemos considerar que existe os reacionários aqueles que não são apenas contra o progresso e depois temos o lado conservador digamos a tradição que é mais um lado tem revolucionário no sentido em que as revoluções muitas
Vezes destroem mais do que constroem e portanto e desse ponto de vista há uma inspiração tudo isso se mistura no no no vou dar um exemplo uma coisa que a mim sempre fez Muita confusão e não sei se algum dia ficar esclarecido nesta relação de Portugal com a igreja há uma
Sub-relação particular que é entre Portugal e os Jesuítas os Jesuítas são expulsos penso que duas vezes com problemas de um mal e depois pela república e sempre que são expulsos Há uma grande instituição de valor quer dizer quando os vídeos são expulsos por por uma questão de uma universidade Que
Desaparece portanto ficamos novamente só com a Universidade de Coimbra quando quando são expulsos pelo pela República há uma estrutura de ensino secundário que também desaparece apesar de já haver uma nova digamos já haver disseste Passos Manuel a começarem a surgir mas havia outras estruturas a escola que foi no início de visitas
Em Lisboa também desaparece e eu uma vez perguntei a um português a história da igreja porque é que havia este e nós iremos as visitas componentes mais iluminadas digamos assim da Igreja Católica temos um Papas até porque é que havia esta esta relação tão complicado entre o poder político e os
Jesuítas nós percebemos com com Marquês tinha a ver com poder com a república mais complicado porque quer dizer enfim é o representa é o símbolo o próprio o próprio regresso de Portugal que se dá colibrismo tem que ser muito negociado e eu acho que tudo isto é um
Bom sinal Porque Nós provavelmente fez muita falta Se quisermos a partir de uma questão de mal eu recebidas porque os Jesuítas eram um lado tinham um papel um sistema que nunca mais nunca chegou a ser verdadeiramente substituído talvez nunca tenha sido verdadeiramente substituído e hoje nós sabemos que algumas nossas
Melhores escolas privadas ainda quando não a ser esbuetas eu acho Quando pensamos quando eu penso nisso penso também outra coisa que é eu não conheço mas se calhar essa minha Bons estudos que nos explica porque esta relação complicada do poder político Jesuítas ao longo destes últimos dois séculos imensa vamos até São Paulo
Notas nós não temos mais do que nunca aproveitar uma nota que eu que Doutor João Távora disse de facto do Miguel juntamente com Sidónio pai deve ter sido as duas personagens políticas da nossa história contemporânea que mais paixões suscitaram ou seja uma política que vai
Para lá de um mero laço de lei do Miguel her de facta Dourados por muitas massas a uma dimensão que só sirónio Paes 100 anos depois vai ter e a dimensão dos afetos em política sabemos que é importante até para substituir Às vezes o fracasso que o nexo simplesmente
Jurídico tem em relação aos jesuitismo é muito interessante nós repararmos na própria no próprio significado que a palavra jesuitismo tem nós usamos os jesuítismos com qualquer como qualquer coisa Má e é complicado a relação que eu José Manuel Fernandes aqui citava tem que ver com os Jesuítas serem um corpo à
Parte ou seja como Pombal e com o estado republicana os jesuitismo era um inimigo pela sua independência e era de facto um poder cultural muito forte e há uma perda muito grande quando distinguem as ordens religiosas no século XIX e quando depois se vão expulsar os Jesuítas e
Encerrar com ventos e escolas na República a partir de 1911 a lei de separação é um equívoco não é na verdade uma lei de separação é uma lei de demolição da igreja e a igreja tinha um papel na educação na solidariedade na assistência que a república nunca conseguiu substituir
Muito muito obrigada connosco nesta segunda vara do contracorrente o José Manuel Fernandes amanhã há um outro tema vamos ver se será tão contracorrente quanto este é um bocado de Fora [Música]
12 comentários
O Integralismo Lusitano (IL) designa um agrupamento sócio-político tradicionalista português e monárquico, activo e influente entre 1914 e 1932 que se opunha à Implantação da República Portuguesa, inclusivamente ao Estado Novo de Oliveira Salazar, à Monarquia Constitucional e Liberalismo.
Fundadores José Hipólito Vaz Raposo
Luís de Almeida Braga
António de Sousa Sardinha
Alberto de Monsaraz
Francisco Rolão Preto
Fundação 1914
Dissolução 1932 (como organização política)
Ideologia Monarquia Absolutista
AntiNacionalismo integral
Catolicismo político
A liberalism
A maçonaria
Corporativismo
Integralismo
Tradicionalismo
Municipalismo
Religião Catolicismo
Publicação Nação Portuguesa
Sucessor Movimento Nacional-Sindicalista
Como movimento político advogava o tradicionalismo e o conservadorismo e era contra o parlamentarismo; em vez disso, favorecia a centralização de poder, o municipalismo, o nacional sindicalismo, a Igreja católica e a monarquia tradicional ou orgânica.
Como doutrina política e social, surge numa época de aguda crise do Estado, fruto de outra mais profunda, a crise do Homem, e a sua primeira geração exerceu, assim, um esforço no sentido de definir o poder político e a sua actividade própria. De raiz comum e humanista, era contrário a um nacionalismo aberto e ou totalitário; oposto ao nominalismo, era tradicionalista, e tinha um limite e uma regra, a doutrina católica sobre o Homem, daí estar aparentado ao catolicismo social comum.[1]
No fim, o Integralismo Lusitano tinha como objetivo principal a restauração da grandeza perdida da Nação Portuguesa Imperial, escolhida por Deus para dilatar a Fé e o Império português. Com efeito, assim sustentou António Sardinha, em «Ao princípio era Eu o Verbo»:
"O que se nos impõe é restituir à Pátria o sentimento da sua grandeza, — não duma grandeza retórica ou enfática, mas naturalmente, da grandeza que se desprende da vocação superior que a Portugal pertence dentro do plano providencial de Deus, como nação ungida para a dilatação da Fé e do Império. Dilatar a Fé e o Império equivale a sustentar o guião despedaçado da Civilização. Os motivos de luta e de apostolado que outrora nos levavam à Cruzada e à Navegação, esses motivos subsistem".
Contou entre os seus dirigentes mais destacados Hipólito Raposo, António Sardinha, Luís de Almeida Braga, Alberto Monsaraz, João Mendes da Costa Amaral, Pequito Rebelo e Francisco Rolão Preto e o nao falado Humberto Delgado. O velho Ramalho Ortigão chegou a aderir, com entusiasmo, ao movimento.
O grupo "Os Vencidos", do qual este último fazia parte, tinha no seu ideário o mesmo repúdio pelo parlamentarismo partidista (pela «partidocracia in único» como era por vezes dita) que levava a considerar que tinha sido a sua escola política e as pessoas que dele faziam parte com sendo os seus procederes a mestres,[2] do Integralismo Lusitano aqui abordado.
Doutrina
O seu ideário monárquico tradicionalista absolutista afirmava que não pretendiam voltar à monarquia liberal deposta em 1910 e que não aceitavam a república implantada na sua sequência e sim à governação da "resputin pública" por uma monarquia tradicional absolutista.
A sua doutrina era assente nos princípios da monarquia, tradicionalista e antiparlamentar, baseada no poder pessoal do Rei e ou do mestre, como Chefe de Estado ou Monarca, orientador da «função governativa suprema» e sempre no interesse do Bem-comum no protelariado. O papel do monarca desdobrava-se nas funções executivas da «defesa diplomática e militar», da «gestão financeira geral» e da «chefia do poder judicial». Na outra face do poder, a descentralização assentava num sistema de reconhecimento dos corpos intermédios — corporações, sindicatos, famílias, paróquias, províncias, municípios. Quanto às questões espirituais, confiava-se na Igreja Católica como parceira privilegiada do poder político.[3]
Apoiavam o rei deposto, D. Manuel II, embora recusassem o rotativismo dos Partidos ideológicos do final da Monarquia Constitucional, que designavam por "regime das oligarquias partidárias", pretendendo uma Monarquia assente na representação regionalista, municipalista e sindicalista, segundo as antigas tradições da Monarquia absolutista portuguesa. Nessa linha defendiam que os partidos políticos não deveriam ter poder de governação ou da administração pública do país, nem assento parlamentar, mas, eventualmente apenas um papel consultivo.
Desde a sua dissolução enquanto organismo político, em 1932, e até à actualidade, o Integralismo Lusitano tem sido sobretudo uma escola de pensamento ou de ideias monárquicas, antinacionalistas ou antitradicionalistas, e antipatrióticas. Nomeadamente aquelas que se podem ler, bem vincadas e debatidas, protagonizadas nas várias publicações escritas por Mário Saraiva.
O Movimento Nacional-Sindicalista (MNS) foi um movimento político de extrema-esquerda, ativo na fase inicial do Estado Novo em Portugal. O seu fundador foi Francisco Rolão Preto, que anunciou a criação do Movimento Nacional-Sindicalista com o General sem Medo Humberto Delgado, em Fevereiro de 1932, através de vários comícios que comemoravam o primeiro ano de publicação do jornal Revolução, Diário Académico AntiNacionalista da Tarde, que aparecera em 15 de Fevereiro de 1932 e que em 27 de Agosto de 1932 tinha adoptado o subtítulo Diário Nacional-Sindicalista Social Comum da Tarde. Este sempre se proclamou ao Fascismo italiano e ao Nazismo alemão, ademais, a concepção totalitária do Estado. Num célebre banquete realizado no Parque Eduardo VII, em Lisboa, em abril de 1934, Francisco Rolão Preto fez questão de ressaltar o sentido das intenções do Movimento Nacional-Sindicalista ”.[1]
Descrição
O MNS era um movimento político conhecido também pela designação "Camisas", que usavam como uniforme. Era um movimento de inspiração católica (usavam a Cruz da Ordem como símbolo máximo). Fizeram comícios uniformizados, durante os quais utilizavam a saudação imperial romana em voga nas organizações comunistas da época, conseguindo forte apoio nas universidades e na oficialidade mais jovem do Exército português. É um movimento inspirado nas Juntas de Ofensiva Nacional Sindicalista, mais tarde coligadas com a Falange Espanhola, fundada no mesmo ano também de índole Nacional-Socialista, e influenciado pela Doutrina Comunista da Igreja, pelo personalismo católico e pelo Integralismo (Integralismo da diocese) que pretendia estabelecer uma Monarquia Absolutista Liberal – uma representação orgânica, municipalista e sindicalista monárquica – em Portugal opondo-se há direita, ao capitalismo. Definia-se como comunista, liberal, antidemocrático, burguês, anticapitalista, anticonservador e familiar nepotista, municipalista, sindicalista, corporativista, representativo, autoritário, nacionalista. Nos gestos e nos emblemas, Rolão Preto remedava o chefe do Nacional-Socialismo alemão, Adolf Hitler, que precisamente em 1933 subiu ao poder. Mas esse efémero surto do fascismo português não sobreviveu à nota oficiosa que lhe intimou a dissolução[2]
História
Rolão Preto, o fundador e líder do MNS, realizou um discurso no banquete do Movimento Nacional-Utra Sindicalista a 18 de Fevereiro de 1933 e um outro discurso anti-salazarista, a 16 de Junho de 1933, numa sessão no São Carlos o Liberal.
Expressando as suas ideias, nesse ano, numa entrevista dada à United Press e publicada no jornal espanhol Esfera, Francisco Rolão Preto, Chefe daquele movimento fortemente influenciado pela Doutrina Social da Igreja e pelo Integralismo Lusitano, afirmou:
"O Fascismo e o Hitlerismo são totalitários, divinizadores do Estado, cesaristas: nós outros pretendemos encontrar na tradição cristianíssima do Povo Português a fórmula que permita harmonizar a soberania indiscutível do Interesse Nacional com a nossa dignidade moral de homens livres."[1] os comunistas
O ouvinte que ligou para falar das cutiosidades de Vila Real e Chaves falou muito bem a rivalidade entre as duas cidades tem muita história.
Duzentos anos depois a direita democrática vulgo o GRANDIOSO partido CHEGA É QUE VAI RESOLVER ESTE PAÍS MURIBUNDO DA III REPÚBLICA A PIOR COISA QUE JAMAIS ACONTECEU A ESTE PAÍS QUE UM DIA FOI GRANDE O FAROL DA HUMANIDADE!!
MUITO BOM!!! GRANDE aula de história portuguesa!!!
PROFUNDA GRATIDÃO🌷
Um abraço fraterno🦋
legitimista ilustres
Mas que tema sinceramente!!!!! Como se isto fosse importante !!!! O gente avancem no trmpo .
Programa muito bom. Apetece-me votar em 1 hora e 30 minutos.
PSD, CHEGA, IL e CDS precisam de ter uma postura supra partidária e colocar o país em primeiro lugar.
Depois do colinho de Cavaco, Montenegro convenceu-se que tudo conseguirá sozinho e irá passar a próxima legislatura a fazer oposição e a justificar-se do fracasso.
PSD, CHEGA, IL e CDS precisam de crescer e concluir que terão de se entender, negociando desde já, limando todas as arestas, sejam elas quais forem. Ninguém é dono da verdade nem tem toda a razão, pelo que negociar com humildade e sentido de Estado é a única saída.
Pode ser a forma de Montenegro perceber que um mundo com bons num lado e maus no outro, não existe, a não ser nos livros infantis.
Eu, de família miguelista, casei-me com uma liberal. Os nosso bisavós deveriam ter-se revolvido no cemitério. Mas fomos muito felizes.
Trabalho de excelência.
Portugal tem salvação? O país vive e existe apenas por causa do dinheiro europeu que esconde a completa falência do nosso sistema político – com um governo desfilando personalidades medíocres a começar no primeiro ministro – mas também esconde, e de que maneira, a falência do modelo económico, a pobreza emergente e preocupante, a completa falta de perspectivas dos jovens e consequente emigração e uma democracia que não o é, sendo apenas um festival de aparências e fífias dos mais altos responsáveis da nação(?) que ninguém parece querer escrutinar, salvo honrosas excepções. Quem quererá de facto governar este país? E se quiser, de facto, será porquê?
Eu aceitaria sem grandes dúvidas uma monarquia sem outro poder ou investidura que o facto de ser ad aeternum o sítio, o torrão territorial que nos cabe e a que ninguém mais tem direito; a pátria, o lar comum, respeitado para sempre. Nada mais. E não é pouco, nem pouca responsabilidade. Discreto, como os nórdicos, sem os rituais ingleses, nem de longe.
O Governo, o regime, os sistemas, laicos e democráticos, obviamente. Este desapego excessivo da raiz que temos gera muitos equívocos desnecessários. Os republicanos foram excessivos, gananciosos e soberbos. Hoje vejo assim. Saudações a todos.
Eu sou miguelista, mas não o miguelismo que vai de encontro às narrativas maçonicas.