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Vindos à conferência promover a Equidade no ensino superior em Portugal a diversificação do perfil socioeconómico dos Estudantes do ensino superior foi uma das prioridades do governo para a presente legislatura para cumprir este objetivo a direção Geral de ensino superior obteve o apoio da comissão europeia ao abrigo do instrumento de
Assistência técnica para desenvolver um projeto que Visa apoiar a prosec desse desiderato esse projeto intitulado making high education in Portugal more inclusive o qual serve de mote para esta sessão e será hoje apresentado dou a palavra ao secretário de estado do ensino superior Pedro Nuno Teixeira
Muito boa tarde a todas e a todos sejam muito bem-vindos ao Tália é Com muito gosto que dou início a esta sessão para um tema que é certamente um tema absolutamente Central permite-me dizer não apenas para o ensino superior mas certamente para o país queria obviamente cumprimentar da educação e agradecer a
Disponibilidade para estar hoje mas sobretudo a disponibilidade para colaborar já na preparação deste trabalho queria cumprimentar os senhores diretores gerais senhor secretário geral representantes das instituições colegas dear representatives of the European commission and the oecd Thank you very much for your presence and especially for your support and engagement in this project
H caros colegas caros estudantes eh conforme eu diz há pouco Este é de facto Um Desafio muito importante para o nosso sistema de ensino superior e é o aliás para a generalidade dos sistemas de ensino superior nós tivemos um processo de expansão nós Portugal mas a generalidade dos países ocidentais no
Acesso ao ensino superior mas sabemos que passar da expansão para a democratização e Equidade no acesso é um exercício bastante mais exigente vimos como em muitos sistemas e também no nosso essa expansão fez-se eh essencialmente alimentado P pela a captação de mais estudantes ditos tradicionais com os percursos mais
Orientados para uma via académica ao nível do ensino secundário mas também com uma composição socioeconómica que resistiu a alargar a diversificar-se do ponto de vista do seu perfil socioeconómico e por isso eh este tem sido um desafio significativo para muitos sistemas de ensino superior num contexto em que eu permito-me dizer
Enfrentamos velhas e novas desigualdades há uma uma desigualdade persistente no acesso entre quem chega ao ensino superior e essa continua a ser uma barreira significativa por muitos e variados fatores mas há também novas desigualdades hoje em dia para muitos estudantes dizem-nos muitos estudos diz-nos a literatura eh que a barreira a
Diferença está não apenas no acesso ao ensino superior mas no acesso a instituições específicas a cursos específicos a áreas de Formação específicas e isso observa-se aliás em crescentes desigualdades entre entre os próprios diplomados no ensino superior e vemos como Esses percursos são percursos do ponto de vista do emprego do ponto de
Vista do rendimento do ponto de vista de um conjunto de outros benefícios que nós felizmente associamos ao ensino superior se distribuindo de uma forma bastante heterogénea conforme a origem socioeconómica conforme o tipo de instituição frequentada conforme a área de estudo e por isso é um desafio redobrado para todos nós que acreditamos
Que por ventura o instrumento mais forte que nós temos para criar mobilidade social para contribuir para uma sociedade menos desigual e mais Coesa é o ensino superior e daí a importância deste projeto quando há mais de um ano decidimos propor à comissão europeia um projeto nesta área Foi por um lado
Conscientes destes desafios mas também conscientes que a jalidade dos nossos parceiros europeus enfrentam desafios que terão as suas especificidades mas em muitos aspectos são comuns e portanto o o desejo de fazer este projeto era também criar uma oportunidade para em conjunto com outros países que TM experimentado medidas de política
Pública TM tentado umas vezes mais com mais sucesso outras vezes com mais insucesso conseguir contribuir para que esta expansão e este contínuo alargamento ao ensino superior se traduza numa verdadeira democratização do acesso ao ensino superior e da própria frequência ao ensino superior e era também sobre isso que eu que que eu
Gostaria de destacar eh era também nesse aspecto que eu gostaria de destacar o compromisso deste projeto obviamente a dimensão do acesso é uma dimensão muito importante e desse ponto de vista e eu penso que que vale a pena destacar aquilo que foi a experiência piloto lançada no ano letivo presente do
Contingente prioritário para os estudantes com Escalão a da ação social escolar e e e é so e é é bastante gratificante observar que depois de uma reação inicial de alguma perplexidade curiosamente mais fora do ensino superior do que no sistema de ensino superior aliás estão aqui vários que
Participaram na na discussão sobre a revisão do sistema de sessão ensino superior e lembrar seão que a proposta inicial até era uma proposta mais mais modesta do ponto de vista do contingente prioritário e e saú de modo particular o o empenho que todos os autores tiveram nessa discussão de valorizar esta
Experiência e e em particular Os estudantes queos temos aqui vários representantes que na altura se empenharam claramente na na proposta dizer porque não ir mais longe porque não duplicar o número de vagas que estávamos a pensar para este projeto piloto e essa claramente foi uma aposta ganha foi uma aposta ganha porque todas
As instituções públicas aderiram a um projeto que era supostamente um projeto piloto e portanto com um número relativamente limitado de instituições e de cursos mas foi também uma aposta a ganha porque permitiu e no concurso Nacional de acesso deste ano letivo duplicar contribuir para a duplicação do número de estudantes de
Escalão a que entraram via no ensino superior via concurso Nacional de acesso e aumentar cerca de 30% na primeira fase do concurso Nacional de acesso os estudantes que entraram com notas M em curso cujas notas mínimas são iguais ou superiores a 17 valores ou seja os T os
Cursos que T normalmente o nível de de competição muito grande na entrada e e para cada um destes jovens que entrou nestes cursos eu acho que todos estamos cientes das oportunidades que se poderão abrir e isso é obviamente muito importante mas o trabalho apenas começa
Aí e é por isso também que no último ano letivo a atual equipa do Ministério da Ciência e Tecnologia ensino superior lançou o primeiro programa de promoção do Sucesso e de combate ao abandono no ensino superior porque sabemos que a a incidência do insucesso e do abandono embora associada a múltiplos fatores
Está também associado a dimensões socioeconómicas e por isso é muito importante que nós não só saibamos alargar o acesso ao ensino superior mas saibamos integrar com sucesso Os estudantes que que entram no in superior e sobretudo um grupo que esperamos cada vez mais diverso de estudantes no ensino
Superior e foi também por isso que foram tomadas medidas que ao fim de 2is anos no orçamento de estado que está hoje que se iniciou a discussão na especialidade eh na Assembleia da República prevê mais do que duplicar as verbas para o fundo de ação social em termos de receitas de
Impostos para o orçamento 24 fa faço ao orçamento de 2022 O que representa um investimento significativo para que o número crescente de estudantes possam beneficiar de apoios e para que essa dimensão não seja uma dimensão que impeça que muitos desses estudantes prossigam os estudos e concluam os seus
Estudos mas nós precisamos não apenas de reforçar os recursos para apoiar Os estudantes mais carenciados Mas precisamos também que esses apoios cheguem rapidamente a esses estudantes e foi por isso que foram introduzidas medidas que trouxeram a automaticidade da atribuição de bolsa para todos os estudantes beneficiários dos três
Primeiros escalões de Bond de família que introduziu não só muito mais rapidez na atribuição desses apoios mas muito maior previsibilidade e esse caminho foi reforçado este ano quando foi introduzida a possibilidade de quando os estudantes se candidataram no concurso internacional de acesso no final de Julho início de agosto puderam também
Candidatar-se a bolsa de ação social escolar e saber no mesmo fim de semana não apenas o resultado da candidatura ao ensino superior mas o resultado da candidatura uma bolsa de estudo mais uma vez com esta preocupação de dar previsibilidade de dar segurança porque sabemos de muita evidência que os
Estudantes originários de famílias com rendimentos mais baixos têm uma versão ao risco muito maior Ou seja tem muito mais receio da Incerteza porque exatamente não tem uma rede de apoio Como um estudante que venha de uma família com mais recursos curso e por isso introduzir essa previsibilidade foi também muito importante no contexto
Destas medidas que foram tomadas em termos da ação social e do prosseguimento de estudos e precisamos de continuar o trabalho precisamente para que estes percursos sejam percurso de sucesso não basta que os estudantes entrem precisamos é muito importante que eles concluam as suas formações e Isso significa também uma mudança na forma
Como nós ensinamos na forma como Nós aprendemos na forma como nós avaliamos ins superior Se nós queremos acolher com sucesso uma população cada vez mais diversa do ponto de vista socioeconómico do ponto de vista dos seus percursos Escolares do ponto de vista das necessidades educativas específicas do ponto de vista da origem internacional
Como temos visto o sistema a crescer em todas essas dimensões isso não pode ser para fazer tudo da forma como fazíamos antes isso significa de facto repensarmos profundamente a forma como Nós ensinamos aprendemos e avaliamos no ensino superior e foi por isso que essas dimensões de inovação pedagógica estão
Têm estado muito presentes num conjunto de iniciativas tomadas já na anterior legislatura e ao longo desta legislatura e é por isso por exemplo que no quadro da reprogramação do prr no nas verbas alocadas ao ensino superior nomeadamente no impulso mais digital o fio condutor da jalidade dessas medidas é a dimensão
De inovação e de modernização pedagógica no ensino superior com programas específicos para áreas como a medicina e a saúde ou as ciências agrárias mas com programas transversais que tentam mobilizar todo o sistema de ensino superior capitalizando num percurso que felizmente um grande número de instituções de ensino superior
Tem estado a fazer de aposta crescente na valorização da missão de ensino na valorização do trabalho docente e na valorização de dimensões de inovação pedagógica e curricular e por isso de facto Há Um percurso que o sistema tem estado a fazer de ol de uma forma congruente consequente com esta
Diversidade de públicos no ensino superior e finalmente diria eu nós precisamos também de olhar para o processo de transição dos nossos diplomados para o mercado de trabalho ou seja temos que ter um caminho consequente desde a entrada até à saída E aí eu reforçaria aquilo que acabei de dizer sobre as dimensões de
Inovação pedagógica e curricular pesa embora nós poderos e acho que temos muito para Celebrar em termos do ensino superior do caminho que percorremos não é por acaso que nos dois últimos anos letivos nós tivemos sucessivamente máximos históricos no número dos estantes inscritos não podemos acomodar noos a esse sucesso ao
Conforto desses resultados temos que trabalhar para que cada um desses estudantes sinta que o tempo que passa na formação superior é um tempo que vai ter relevância no seu percurso no seu percurso de vida no seu percurso profissional no seu contributo enquanto cidadão participante e por isso a a a
Dimensão de valorização da formação para um tempo que é cada vez um tempo diferente é um tempo que está acelerado como sabemos é muito importante e é por isso também que a atual equipa lançou no ano passado um projeto em articulação com a comissão europeia e com um
Conjunto de 16 países da União Europeia de monitorização aos diplomados seja diplomados ao fim de um ano seja diplomados ao fim de 5 anos Isso foi feito eh coordenado pela direção Geral de estatísticas de educação e ciência queos resultados têm estado a ser trabalhados e que pensamos apresentar se
Possível ainda durante o mês de Janeiro para que de facto nós tinhamos um retrato não apenas daquilo que é a situação dos diplomados no mercado de trabalho mas também aquilo que os diplomados nos dizem acerca do ajustamento entre as competências desenvolvidas pela formação superior e as competências requeridas pelo mercado
De trabalho nos percursos cada vez mais diversos que estes estudantes e que estes diplomados melhor dito têm enfrentado e isso será um muito importantes para alimentar a tal reflexão sobre termos sobre a forma como conseguir conseguiremos ter um ensino superior mais moderno mais inovador e mais relevante e por isso aquilo que nós
Temos feito ao longo desta legislatura é um caminho que valoriza estas dimensões de Equidade e de relevância do ensino superior com princípio meio e fim ou seja aqui olha para a entrada e para a captação dos Estudantes que olha para o seu percurso tentando introduzir fatores que promovam o sucesso destes estudantes
E valorizando e monitorizando a saída destes diplomados para o mercado de trabalho é é disso que nós precisamos precisamos de políticas que sejam coerentes que sejam congruentes E que sejam persistentes porque os desafios são de facto muito grandes e eu penso que o debate que hoje teremos é um
Debate que certamente nos vai ajudar a aprofundar esta reflexão e por isso agradeço muito a todos que aceitaram participar não apenas os oradores mas todos que se deslocaram hoje ao teatro itlia sublinhando a importância não apenas dessa iniciativa mas sobretudo aquilo que ela representa de valorização da Equidade da diversidade e da inclusão
No ensino suo em Portugal Muito obrigado passo a palavra ao secretário de estado e educação António Leite muito boa tarde a todas e a todos quero obviamente em primeiro lugar Agradecer o convite para poder partilhar esta sessão de abertura saudar o meu colega Secret estado do ensino superior os caríssimos
Representantes da ocde da comissão europeia os caríssimos dirigentes dos dois Ministérios que aqui estão e todos os conferencistas que aqui estão presentes e que irão partilhar connosco não tanto comigo porque teri que me ausentar de seguida mas irão partilhar connosco enquanto comunidade o seu conhecimento e as suas
Competências a minha visão da promoção do ensino superior melhor de Equidade no ensino superior temho forçosamente começar um pouco antes porque eu sou secretário de Estado de Educação e tenho exatamente sobre a minha responsabilidade tudo que vai até ao ensino superior mas quando preparava duas ou três coisas para para dizer hoje aqui
H primeiro assaltou uma noção Evidente de que a promoção idade no ensino superior tem que começar muito mais cedo e muito antes do que ensino superior e lembrei-me de uma visita que fiz Há uns meses atrás a uma instituição de Coimbra ao centro de ciência viva de Coimbra que
É especialmente destinado a crianças desde o pré-escolar portanto crianças Muito pequenas até crianças do ensino secundário e a dada altura o responsável do centro de ciência viva de coímbra eh dizia no meio de um grupo de de de meninos e meninas da Educação pré-escolar Aqui começa a Universidade
De Coimbra e achei que de facto era uma expressão muito interessante porque eu acho que é exatamente aí que tudo começa é Equidade seguramente no básico e no secundário e no superior começa mesmo na educação pré-escolar e esse foi sempre um problema que Portugal teve porquanto o forço e e aposta na educação
Pré-escolar verdadeiramente tem um momento definitivo e decisivo nos anos 90 mas os anos 90 em termos históricos foram ontem e portanto ainda somos muito devedores do que não conseguimos fazer em momentos anteriores a garantia da educação para todos e para todas e para cada um e para cada uma a garantia da
Educação Básica e da educação secundária é logo aí que se coloca em termos de Equidade e de acesso ao ensino superior continua na criação de condições de acesso e de sucesso nos ensino básico e nos ensinos secundário durante muito tempo creio que nos afadigar e bem em garantir que todos e
Todas tinham acesso ao ensino e básico e secundário eu lembro e e e e sobretudo aos que possam conhecer menos o nosso país que há 50 anos a escolaridade obrigatória no nosso país era de 6 anos tinha progredido unicamente um ano durante os 48 anos da ditadura e
Portanto estávamos com 6 anos de escolaridade e portanto a grande necessidade era de criar condições de acesso é que crianças com 10 anos 11 anos pudessem prosseguir estudos para os anos seguintes e creio que a grande aposta foi exatamente na de garantir que havia escolas que havia professores que
Havia espaços para receber todos mas não vou dizer que descor a questão do Sucesso mas creio que só muito mais mais tarde até por força das circunstâncias nos focamos na questão que se coloca exatamente depois de ter entrado como aliás aqui o meu colega também já referiu no caso do ensino superior
Depois de ter entrado como é que nós tratamos quem entrou garantir Equidade garantir que todos e todas têm acesso à educação não é simplesmente abrir a porta abrir a porta até pode ser o mais fácil é garantir que as respostas que têm que ser diferentes porque os problemas e as necessidades são
Diferentes estão lá e temos a capacidade e temos a maleabilidade e a adequabilidade de dar essas respostas Esse é um trabalho mais recente temos que admitir hoje o que temos é uma educação obrigatória de 12 anos que é cumprida creio eu na sua quase totalidade e que no fundo dá resposta a
Àquela afirmação tão simples que está inscrita na declaração universal dos direitos do homem e que diz que todo o ser humano tem direito à educação é é tão simples quanto isto é sobretudo mais simples de escrever e de dizer do que De conseguir mas é tão simples quanto isto
Todo o ser humano tem direito à educação sem qualquer tipo de limite nem de origem geográfica nem de origem religiosa nem de origem social ou cultural ou económica sem limite sem qualquer limite de género é bom que nos lembremos de que a educação é um direito humano de homens e de mulheres de
Meninos e de meninas e que deveria ser respeitado em todos os países do mundo e bem o sabemos que assim não é e não sei se nós estamos mesmo a recuar em alguns casos Estamos seguramente portanto a declaração não faz nenhuma espécie de distinção e também não faz nenhuma
Espécie de distinção quanto à idade em que o ser humano tem direito à educação isso é algo que a nós portugueses nos diz muito porquanto esse atraso que eu já referi no acesso à educação para todos e para todas deixou-nos um acervo significativo de homens e de mulheres
Adultos n alguns casos já hoje com idade relativamente avançada e que por não ter tido acesso eh no momento digamos próprio à educação tivemos e bem que garantir que mais tarde esse acesso lhes era Garantido e portanto trata–se de cumprir o que está na declaração universal dos direitos do homem que
Aliás a Constituição da República portuguesa replica e portanto não fazemos mais diria eu do que a nossa obrigação promover a Equidade no ensino superior passa também por garantir que todos e todas como eu digo chegam ao fim do 12º ano e que independentemente da via que escolheram para fazer o 12º ano
Independentemente dessa via tenm a possibilidade se fce à sua vontade de chegar ao ensino superior e de ser bem sucedido no ensino superior esse tem sido diria eu o caminho que Portugal Tem vindo a desenvolver por fases eh pelo menos desde o período da Democracia com com especial ênfase e com especial
Enfoque e com uma especial esforço nos últimos anos porque H precisamos também de ir mais longe do que isto nós sentimos muitas vezes que nas escolhas que os jovens fazem quando passam do 9º ano para o 10º e muitos dos preconceitos que nós pensávamos que já não existiam
Continuam todos lá nós continuamos a ter muito poucas meninas a escolher cursos da área tecnológica por exemplo e seguramente H depois ter um reflexo no ensino superior porque alguém que no ensino secundário não escolheu uma via que lhe permita ingressar posteriormente numa área tecnológica dificilmente o conseguirá e esta é este é um
Preconceito que existe nas pessoas muito mais até do que nas instituições e portanto temos feito esse combate ao preconceito na escolha dos cursos logo no ensino secundário porque eh também por aí temos que garantir que todos e todas tem tem acesso à educação e todos e todas também independentemente das
Zonas do país onde nasceram e onde vivem Portugal é um país pequeno hum nós por vezes portugueses tendemos a esquecer desse pormenor Portugal é um país pequeno mas onde por vezes as distâncias se fazem longas Porque se o serviço público não estiver a uma distância razoável em termos de transporte público
Ou de acessibilidade o país pequeno para esses e para essas pode-se tornar demasiado Grande e pode se tornar quase impossível prosseguir esses estudos Não não é há muito tempo ou não era há muito tempo que basicamente em Portugal Havia três grandes cidades onde havia ensino superior e quando eu digo não era há
Muito tempo faço esta referência em termos históricos como é evidente hoje felizmente essa situação está ultrapassada mas ainda assim por exemplo e talvez seja surpresa para alguns mas mesmo não chegando ao ensino superior ficando no ensino secundário ainda há 33 conselhos onde não há ensino secundário onde um jovem para fazer o ensino
Secundário Terá que se deslocar para outro concelho que pode ser logo a seguir pode ser pode ser próximo e pode haver transporte público ou pode ser a 45 km de distância e não ter transporte público o que obriga uma criança é disso que se trata com 14 ou 15 anos a sair de
Casa dos pais a ir para uma residência tal e qual como se fosse um jovem 17 ou 18 simplesmente para cumprir o seu direito e a obrigação que o estado criou de que todos têm o direito e a obrigação de ter 12 anos de escolaridade e portanto garantir que todos e todas
Independentemente de onde nasceram e de onde vivem têm esse acesso e para terminar gostava de lembrar o que parece Evidente mas que nos tempos que correm por vezes talvez não pareça muito ainda há pouco tempo e quando digo há pouco tempo não não digo Há muitas horas ouvia em pleno Parlamento português H
Deputados livremente eleitos pô em causa por exemplo existência da das alterações climáticas foi há 2 horas mesmo à minha frente a 2 m de distância h não haverá muito que se possa fazer relativamente à aquelas pessoas admito Mas temos que ter a noção de que só com
Mais conhecimento que só com mais acesso a mais conhecimento de mais crianças de mais jovens e de mais adultos é que nós conseguiremos também por aí criar um mundo melhor para todos e para todas no fundo trata–se de garantir mais Justiça trata-se de respeitar os Direitos Humanos trata-se de garantir o
Desenvolvimento humano trata-se no limite Se não formos capazes de mudar a nossa forma de vida e só o poderemos fazer com mais conhecimento trata-se no limite de garantir a sobrevivência da espécie humana coisa tão simples quanto esta este é o caminho que continuará a ser trilhado em em conjunto com os
Nossos parceiros europeus e de outros locais do mundo e estamos a aguardar ansiosos pela partilha daquilo que já se faz noutros locais e também estamos ansiosos por partilhar aquilo que já fazemos no nosso país por força que também em conjunto possamos construir possamos partilhar e construir mais conhecimento garantindo também dessa
Forma mais Equidade no ensino básico no ensino secundário e naturalmente no ensino superior Muito obrigado [Aplausos] chamo ao púlpito Sebastian combo especialista sénior da comissão europeia em [Música] educação de secretaries of state de Director generals and directors Gu Andes ladies and gentlemen Thank you very much for your
Engaged Words my name ised Sebasti and Senior Expert Europe commission today ient theor General for structural reform European commission Berg and for not with us today sorry has been very short notice Due to a Change in the agenda of the council of the European Union toting by the presidency of of the
Council so on our behalf I’d like to thank you warmly and to Thank All portugese For making this Gathering possible and For Us in this pres Place and beh reform General for reform support not less pleased to Open event with you and to Mark The Beginning of new collaboration Services The Reason [Música]
We Europe technic instrument we prising pro as ise here we Seek to support structural reforms Across a Wi Range of policy areas so far more than 10050 reforms just as this One Have been supported in all member States and of which more than 100 In The Field of education and
Training and with this New Project [Música] of minist and of Science technology and high education to make high education more inclusive more equable in Portugal so of course a Number of You already know well TSI the technical support instrument not indeed the first time we that dig reform supports pugal [Música] ofion Year
203 the Europe year of Skills as you know and on this crucial Topic TSI has helped a lot already especially in Portugal we prepared Together the your National plan for adult literacy we endeavored to improve the Quality of your vocational education and Training from several angles and secretary of State
Worked several times Together on inclus education we specifically as regard your educational areas of priority we are doing it to Combat disparities in access to inclusive education so currently for Portugal Together with Italy and Spain we Call it a Multi Project we can do work together andret of Will do high education
As what we We Are Here For in this area of education dig reform has already helped some Eight member States with their reforms on Quality assurance on microcal digitalization for instance so which outcome can we expect From This Type of projects I Can Only mention a few examp
But for instance the latvian Ministry of of education and Science developed a new career a new academic career Model Ireland introduced a new costing System to assess decisions When designing When they design high education programs how to cost the Impact of a new program so Italian authorities and stakeholders have worked on deving
And are few examp but I wish US at least the same great success with with this project the Project we launching today and I’m not forgetting that well this year is the year of competen Skills but last year 2022 was the European year of you and as you canag very mo A Year
Ag Director General Morato when you you came up with this request to make education more equitable Across Portugal that was really the right moment and I’d like to Thank your colleague Anna matthus andola having so engaged to prepare Since then this project with us in in an aging context demographic
Context that is for All European countries it is more Vital to give a chance to everyone toap the full benefits of education we did to give this chance to the the Youth and that’s for that reason that the European Union as you know has Given itself a strategic
Agenda to establish a European education area and that Year in 2022 commission adop Europe strat University and a report towards equity and inclusion in education so it was really the most topical thing you could propose US to do and we very enthusiastic to work with you this is why in spite of very
Selective process you you requ for technical support was approved and Choice to Partner with oec expertise provider Partner to implement your pro Together with the Europe commission also refle importance and from Side Simon Roy and will will tell present you today the activities we will Carry until
2025 There is No Doubt that this two Project is highly relevant for Portugal Given Your remarkable In The Field ofed that is not last 10 15 Years but more recently to to get more inclusive education In That same Year 2022 the council of the eu recommended your country to increase The Number of
Graduates particular In The Field of Science and information technology and This is because employment rates for Young people as we know increase with the High level of education and That’s why this project is not only as you you you mentioned to look at access but also attainment It’s matter of economic
Productivity but also social fairness and for that equity is the best guarantee to to Tap in all underlying talents irrespective of social Origin but also especially important for portug and for this project irrespective of geographical Origin and for this commission that you know we have European elections so it’s
The last year of this European commission but for this European commission equity has been Central to the agenda and also equity means tackling the gender GAP and highly educated Young Women are less likely to face a gender GAP in employment that’s lower educated Women promoting Ed gender GAP equity particularly Close tos
Commission and as you know All is the commissioner for not only for cion but also reforms So she our commissioner at reform cion implies equity between regions and our projects Will address more specifically Regional disparities We Will Go On in regions for that reason with the oecd [Música]
So that’s the way we taor support to your needs to conclude I propose that we imagine that we are Two Years later so let’s imagine we in 2025 i me those are in the room will have completed this project coincidentally or Union reach the Milestone of European education area Aim achieve the first
Tet of 45% of tertiary education attainment and already there in a s Portugal is already on target so leading the way to making more than quantitative Progress Europe strategy for universities creates a of opportunity Us to author doing out pro 2025 and continue do in implementing it Because Of course All Project short
Term Years It’s Not The entire Journey so you will continue with the support of the oecd and this is a promising contribution to the equity agend which we are PR to support the Europe technical support Instruments Portugal is regarded I see it in many projects as a Model for your inclusive
Education so I trust high education will be no Exception and to this Model and to this reputation and I’m sure that in Two Years time um other countries Will Come and ask you how did the How did you make it so well so In That European Spirit I
Wish US All very productive KickOff meeting today and a lot of success for the future Thank you very much é inegável a articulação que deve ser promovida entre os diferentes níveis e modalidades de Ensino em vários países como em Portugal é também essa cooperação que permite um sistema de
Acesso ao ensino superior mais equitativo de seguida sobre esta temática ser noos hão apresentad os desafios comuns a vários sistemas de ensino bem como o exemplo do Reino Unido com Sandra mcnelly da University of Cry do Center for economic performance da London School of economics a quem peço
Que suba ao palco Peço também que se junte Pedro luí Silva da faculdade de economia da Universidade do Porto e do centro de investigação de políticas do ensino superior a quem passo a palavra eh de dear secretary of State of high education Professor Pedro teira in your
Name let me also Greet everyone in the room including representatives of General Director oecd European commission and all Public and Private institutions and associations present Here Today a and everyone At home It’s my Honor to introduce Professor Sandra mcn that is she is ex scholar whose dedication to advancing and
Understanding vocational education has been TR remarkable Sandra MN is professor of economics at University of she the director of the Center for vocational education research at school of economics and she is also the director of the education and Skills programs At The Center of economic performance at LS Professor mcnally research and
Analysis has shown researchers and policy makers How to make vocational education better I would say that a research really pushes for policies that bring schools and What companies closer Together and a research shows How important vocational Training is for making the Economy fairer it also gives as Clear ideas on How to make
Rules to Help people from different backgrounds to get Skills they need to do well in today’s um Job Market having in mind that education driver productivity andal mobility in Economy and society was my very very short I would say introduction to Professor Sandra much more could Have been said Now
Without further AD I will pass to Professor Sander mcn that is going to make a presentation about increasing and wiening access to po education challenge and examp from uk Sandra Yours Thank you very much P for that very kind Words Thank you very much for inviting me to this conference it’s a
Pleasure and Honor to be here to talk to you on important day anyway I will get on With My Talk so the things I’m going to talk about Brief are the drivers for increasing demand for High level skills What does this mean for tertiary education ro into tertiary education and
Returns in the uk Possible lessons for other countries and then challenges for policy so to start with What are the drivers for the increasing demand for High Skills in recent decades we seen much technological Change and this has increas demand for High sk for educ continues iner in Green Jobs more highly skilled
Workers in demand the other reason for really wanting more people to be High skilled is Because Of technological Change and Shocks can change Labor demand and ways that can’t skills needed to retrain as necessary as many people will have to do and to move Jobs occupation if necessary as
Well and over time the workforce Across oec countries or Within the European Union has Become more and more educative you see this if you compare success Generations if you look at the orange bar at the Bottom you see fewer people Younger people Now have below lowow secondary education their Highest
Level of qualification and more and more people have tertiary education so it’s coming near Close To 50% if you up traditional University with High Higher vocational and is very Not The Case in portug Where has been really remarkable prog reducing Number L Ed some way to go for countries like
Portugal and the uk there are still too many people Who leave School with lower than secondary education that’s a very Serious concern and there’s also many people Who do not Progress to tertiary education either and so that’s a problem and as you can see in Portugal here that
There is very few people in short term tertiary education relative to the eu this gra UK based on method so quite comparable with I showed you but it makes a Simar Point there are in success Generations more people going to Higher education and fewer people at the lower Point although much
Work to do still In That area and but I want to introduce you to that Because The show particular interested in inclusion in the gaps between people from po And nonor backgrounds and this these set of charts illustrate the Huge difference in opportunities for people from low and High background in uk this
Meur measured measured the most fif and the least PR fif and then youve got students go to Independent schools which are fe Pain schools and often selective in terms ofs as well and in Independent scho most people GO TO Ed top F of income distribution 50
People R go to high education but in the Bottom fif only 17% people go to Higher education and You’ve Got much bigger people much bigger proportions of people at the Bottom don’t have anything Beyond very Basic education you know level level One education and uk really Bad so very very low level of
Skill eh now despite the fact that there has been mass educational upgrading Across all of these countries It’s still the Case that pay increases more education you have the greater pay Now that’s just Raw data and you see this This is oecd Average eu Portugal uk Now This Is Not controlling
For anything else individs obviously people with High ability Higher levels of education but even taking account of that you still High differentials from Higher levels of education still very much worth the individuals time to Invest more in education another Way of showing ising atay progression by Skill level occupations look occupations the Skills
In those occupations and then divid into low Skill sk and Skill and [Música] sks Higher wages to begin with but that it really really opens out as people enter Middle age and it’s a Long Time before the differential stops increasing and it cautions a little bit against judging people opportunity immediately After
They University that’s not a good time to measure you know How benal that education is it Can Take Time For The Return to material but it really is showing a Huge GAP between people Who are able to go to get those Higher levels of Skills and then people Who are
Stuck with L levels of Skills sks doing been a lot countries is example UK find This for many other different countries as well showing that there are the use of abstract Skills or cognitive Skills Advanced cognitive Skills a lot lot more demand for this and you see
That in the kinds of Jobs that people are doing And and also pay Premium This is not What the ch is showing but you look at it you see it for pay Premium as well the other thing that’s really greatly and demand social Skills communication Skills teamwork those things
And Skills that are in declining demand are routine and manual Skills and that’s also reflected in the wage Premium to skills to so How do we improve or How do we address inequities and increase the Supply of Skills well There Was A study in the uk that was looking at the differences between
Low and High socioeconomic groups and see you know What was the Main driver and it was saying that basically if you improve people’s education if people achieve equally at age 16 There is very Little difference therea so between low and High socioeconomic groups so the most important thing you can do to try
And improve access is making everybody has very good prerequisites in School so that that’s that’s the number one thing to do and that would that Will Give You quite a lot of um inclusion that you’re after It’s also important In That education that the curriculum includes General transferable Skills
Facilitate learning Job mobility this issi recently in Eng because we are very we have a very narrow 16 to 18 curriculum Where many people can give up numerous at age 16 for Following Two Years and the Prime min really we really should do this anymore because you know these Skills
Are important For people in the Labor Market throughout their lives so I do agree that that sort of is an important concern in the uk And elsewhere and making sure the curriculum is appropriate the Returns to traditional Higher education are High despite the increases in participation sometimes You
Hear people talking about has the Premium declined or has it increased and really that’s second Order to the Main thing the Main thing is Isis suand Supply even though we have a lot of people educated to tertiary level Higher education We need more We need more with the challenges that are coming
Coming Down the line and expanding we also need to expand opportunities so that there’s a greater variety of Roots and tertiary educations there lots of people Who would leave UPP second Ed with to go to can go from to full undergraduate Dee in the uk and perhaps here I don’t know
There there just isn’t that much available Now that’s not really how you want to go if you want to highly skilled workforce with more opportunities you have to kind of expand What’s out there Beyond What is justad deges is does suone so that would include things like subre qualifications High V and
Apprenticeships now expansion of V to Higher education is common in many countries these issues that are relevant in Portugal and the uk are actually relevant Across Across countries and everybody is talking about them and worrying about the same things Now vocally orientated education Training Higher levels Takes many form notar in cases
Andom Across countries as makes it really hard to understand Where countries are in relation to each other and What the different program titles actually mean many countries have introduced a Sep strand of Higher education Over the last 20 Years or added New vocally or professionally orientated Higher level degree programs to
Their there quite a good Report Goes all of that and makes the that These Things are different things and they overlap with each and that makes It All very confusing When You Look at Cross comparisons trying to move the slide Oh yes so One of The Things That we’ve been
Doing in in England recently Is this work in C economic performance resolution foundation is progr Economy 2030 a whole program of work that looks at What kind of Economy what can make the British Economy grow Become more productive and inclusive and one of the reports is about that this
Chart comes from is very recent and It’s It’s looking at what are the sectors that Have been identified that the uk really needs to do well and What is our comparative Advantage and to Become a productive growing Economy these sectors will have to grow so they are business in finance Creative and
Cultural industries and Life sciences in The Case the uk and what we did there was Look to see what the education Skills profile was Within those industries and Where the gaps were so if you want these Places to grow It’s good to look at Skills in the context of
Actual industries that you think are important for your Economy to grow in and you know what would need to Happen Now The Big Stark thing that came out of this work Is that There is just to few people educated to sub degree level that’s level four and level five
And Too Many that just have a level equivalent that’s juster secondary education so One of the principal challenges is trying to do something about that It’s also the Case that there’s a very High wage Premium to University degrees University degrees are badly needed in all those sectors
And we need more Higher education in those sectors not less sometimes people say we already have 50 sur Too Many and not BN by Evidence in very High demand and at the moment that’s been filled by immigration and not completely filled by immigration either so it is Holding Back The Economy
And not having Enough people educated at that level now the gaps in subre provision are there despite fact for those people actually Do It are High wage Returns High earnings gra and all rel finary education and basically Any combination of sub degree or degree qualifications you can do After that
Will give you a very significant earnings Jump at ag 26 and age 26 because that’s just What the administrative data allows US to do of course you take the those estimates to liter because very few of them and they concentrated in particular Fields so they’re not It’s Not quite the
Same as looking at University degrees age 26 is to ear in life cycle to to really be very definitive about what Returns are as I mentioned earlier the decline of sube qualifications in the uk has been blamed on an equitable financing ofre quicar undergraduate dees and government have tried to Fix that
Through policies by having a Lifetime loan entitlement because that’s how University tertiary education is funded in in the uk And and In That in this New System all forms of tertiary education will be treated equally in terms of finance and It’s hoped that that is something that will incentiv
Institutions and individuals to do sub degree qualifications although It’s very unclear whether that will be Enough probably it Won be Enough to arrest Deal needs government are also creating New Higher technical qualifications as the other way thing you can do to Boost the kind of options available at
Tertiary level is to think about apprenticeships at Higher levels Now this chart shows you apprenticeships at different levels over time in England I I could talk courageous about to explain What the Trends are and I won do that in the interest of Time but I’m happy to questions there also many
Important reforms introduced to appren the thing I want to Highlight here is that we didn’t always have Higher level apprenticeships that’s apprenticeships at sub degree and degree level and now we do we have good few more starting from 2017 ons few in Number very expensive to provide much more expensive
Than other types of apprenticeship do do They actually are they actually work bit ear to because it still very still very early Days in terms of when the polies policy was Changed but we do know that Returns to low level apprenticeships level Two and are positive In The English context and a
Very good way to give opportunities to people Who are not really educated the level where they going to do go to University Any form of high education but There is Quality of access to these Higher apprenticeships a High proportion of older people and a low proportion of those from low
Socioeconomic backgrounds so for example if you look at the uh sorry about the chart but just look at the the Bottom two Blocks level four level five that’s sub degree qualifications and level Six is degree and the point of this chart is to show you that a very High share of
Those appren go to people Who are older than 25 which I’m not saying that that people Who 25 shouldn’t get Training but There is a question mark over whether apprenticeships are the right form of Training for people Who older and a question shouldn’t they be going to
Younger people Who are at point of school to work transition and really traditionally you would think of as the target for apprenticeship policies not older people and the other thing for Free School me el apprentices if you look at level two which is the low level low
People Nation look at level which is degree level apprenticeships it goes down to very Little a person eligible for fre School me a Higher probability of getting on to traditional University program than they do on to a degree apprenticeship so degree appren May be very good thing but
They’re not helping people from lonic background so challenges for policy I think the first Order issue is how you get more of the population education to a Higher level Beyond post secondary that’s important for economic growth It’s important for people’s resilience to change and so that more people can Experience the earning growth
That Goes at Higher levels of education so while it’s great to have to look at how you can get more people from disadvantage backgrounds going to Elite institutions that’s not going to shift the dial very far if more of your population getting High levels of skills High levels of tertiary
Education and that the existence of more vari Roots into tertiary education helps with that objective but note that it does Not automatically reduce socioeconomic inequality The design issues are important and some Of The Things That I described before about the uk having a lot of older people doing Higher apprenticeships people from low
Socioeconomic background some of that is do The policy is designed so getting those design issues right is pretty important in or not Thank you very much Sandra your examples from the uk I think that provided some insights that Are extremely helpful For The Challenge that we Face here p
Questions a m can go there other myself thank you I would like you just to elaborate a on on your very last sent design issues are important what you have in mind well The Reason The Reason why so many older people have apprentices in in the
Uk is the way that the apprentices are financed through the apprenticeship Levy firms decide Who they’re going to on apprentices they on their Own workers people are already employed by them and It’s easier to train people older than people Who Younger so that’s probably One of the Main reasons why
There so many older people rinra but we think apprentices really need to be need to deliberately try to make sure that It’s Younger people Who getting those opportunities and they are the people Who Being financed By The appren L not allowing firms to make get Public money while making things as Possible
For themselves So what Ian by that particular isic people from L socioeconomic backgrounds don’t get on these apprentices I’m not quite sure if it’s the same thing or not it could be the same thing it Might also be that the process to get on to a degree apprentices is really competitive
It involves interviews so of course that’s going to discriminate against people not just in terms of their academic background but also and How well they are putting themselves Across in an interview so that could be a reason as well why people from socioeconomic backgrounds ar getting on thank you Sandra more
Questions and you no anyone to ask something here Yes in sorry This is yeah I mean you you mentioned the isue of sort of diversifying provision as one is one of the rotes pursued to um sort of widen access but there’s a s of a common issue
In in many of our countries including this One of the perception of different types of education and Training And and the perception for example of going to University between invert comm whatever that means in the uk and doing something that is considered vocational or an apprenticeship I just if you Might
Reflect a bit on that issue of What sorts of things you can do Given that vocational and technical education Advanced vocational and technical education Is valuable that can be demonstrated but There is this perception issue do Do you have any views about about that issue and How it Might added first to not
Gerri simply Because of vocational education you don’t get people in switzerland and Germany and denmark looking looking Down people with vocational education there’s a very High percentage of the population of course Who do have those RS there so I think the thing you need to do is to make very good There is
Vocational programs lots of vo we’ve had many of such programs in the uk And and if you make them really good and you you regulate them properly um and uh you know people have good experiences of them then I think they can grow in popularity over time and it Does Take
Time but I do think It’s Possible to shift the Culture shift thinking of that over time and it isn’t something that’s realistic to expect immediately more questions taking on this last Point how how do can we evaluate the Quality of this vocational because I think This is
Something that we Have been deing and not So Easy in Portugal andose in other countries because other you use exs things Like This for the vocational courses maybe more difficult so how to do that well I mean there has been a Change One of the reforms I alluded TO
In England has been a reform in the kinds of apprenticeship programs that exist now in New regulat as well they have stri conditions for example Now on the the firm Training requirement it has to be 20% of spent the firm doing the Training of funding it was always a of
Funding it was always implemented so I suppose the thing you do Is that you go to find out What The countries Who are successful In These Things do and try to see what can you take away from that from your own context I know that for example the best the best countries in
The in the world probably are the Du apprenticeship countries for that and they do have a good system of you know monitoring and exams and people from firms Going into other people firms to to do The testing It’s probably I don’t know how exportable all of those things
Are but if we can do in the uk to make the regulation Better Than it has been and to increase the perception of apprenticeships of monitoring and regulation Quality if we can do that in the uk then there hope for everyone Because The UK TR Record vo Ed and Are
Taking Thank you very much Sandra it’s a question I hope It’s Not only also a provocation which is how vocational should vocational education be actually in present of skc valu in Lab Market social Skills communication Skills transferable Skills and in some ways One could say that by making vocation education to
Vocational that would be detrimental to those students the other thing is that P Number students Lud secondary vocational education but actually when we look at choices of those students After they complete secondary education we have many more students applying to the General track to go into education than to the
Specialized Competition that has been created for students that did secondary vocational education tradal secondary education applying to short high education degrees significant variety of tracks and choices Among students in some ways when I ask vocation vo education if Balance Yes thank you I This is countri a lot in Quality of voc
Educs i me in Eng is how when people are on curric choic they they are exposed to lots of General lots of types of Skills lots of types of um education vocational education Within that with the General curriculum and then When When they specialise and you
Can we can Argue about what age That Should Be then I agre agree with but I think you Might be imping that vocational education Should have some of These General things Within them but that’s the whole point of it because that’s apprenticeship would should definitely include General Skills Within them too
And and that’s the point of having you know you do your on the firm part but then you do your College part too Where you do these General Skills that’s the point of having governments um funded otherwise why would you do that you know you could just get firms to train people
But you you really want to have General Skills Within that now I mean you look at a Country like switzerland and on the Face of it you know you Might think that’s incredibly specialist they get All their Children to at age 15 to choose an apprenticeship but then you
Learn Yes but in every Single apprenticeship no matter how low level they have to do numeracy and they have to do a language and those are very important um general types of Skill so it’s not not the Case that just because you say something vocational that means
It’s narrow I mean in the UK you can do An academic education that’s very narrow that’s you know that May be just Arts and humani that you know is at age 16 that Goes away from Any kind of Science Any kind of maths at a very Young age so
That’s a kind of there’s a debate I wouldn’t necessarily conflate the debate between narrow and broad with vocational and academic I think you can have vocational and academic that is broad eh or not one more if not I would like also to make a question if that’s possible and also
Links to the next Stage that is the debate because you spoke about prip so i wanted to ask you in your opinion What are the key challenge in integrating vocational tracks into traditional high education structures and how Might be addressed well it’s not not every Type of academic program that would lend
Itself to a degree apprenticeship it Would Be It would be Within some Fields more than others for sure but there are other ways in which traditional academic tracks can Become better at Training emplo ex ience long they want they been doing more and more of that and some of the Limited
Number of evaluations actually very good Andes give people thank you Sandra for your [Música] exp [Aplausos] o enfoque o enfoque da sessão que hoje nos traz ao teatro Tália é reflexão Acerca das melhores práticas e políticas públicas que promovam a Equidade no interior instituições académicas para debater os desafios da Equidade no
Sistema de ensino superior em Portugal convido a subir a palco Tiago Neves da Faculdade de Psicologia e de ciências de educação da Universidade do porto Mónica Maia da escola superior de Educação do instituto politécnico do Porto e Ana balcão Reis da nova School of Business and economics e já em Palco para moderar
Pedro luí Silva da faculdade de economia da Universidade do Porto e do centro de investigação de políticas do ensino superior H agora em português e Excelentíssimo Senhor secretário de estado do encino Superior Professor Pedro Teixeira e permita agora em português e em nome dos membros do painel cumprimentá-lo e em
Seu nome também cumprimentar os E H restantes presentes aqui na sala desde os senhores diretores gerais membros da ocd comissão europeia e outros diretores e representantes de órgãos e institutos e associações públicas e privadas todos os senhores da primeira à última fila para o debate sobre desafios da Equidade
No sistema de ensino superior em Portugal tenho como membros do painel aqui presentes a professora an balc Reis professora da nova School of Business and economics e diretora do economics of education knowledge Center da nova sbe professora Ana tem investigação realizada e publicada a nível internacional nas áreas de da educação
Com especial foco H Nas questões da desigualdade de género da atribuição de notas até a análise do desempenho escolar dos alunos H em exames nacionais a professora Mónica Maia e professora da Escola Superior de Educação do Instituto de politécnico do porto tem estado envolvida em vários projetos nacionais e
Internacionais no domínio das políticas eh e práticas educacionais inclusivas e nos estudo das incapacidades disabilities em contexto escolar e h por fim o professor Tiago Neves professor da faculdade de psicologia e ciências da educação da Universidade do porto tem como áreas de investigação H as desigualdades sociais e educativas
Nomeadamente a nível do acesso relação entre participação cívica e desempenho escolar nomeadamente A análise do dos percursos escolares dos Estudantes e entre escolas queria agradecer des já Aos três por estarem aqui presentes e espero que o debate seja útil e proveitoso para todos os presentes e
Para quem está lá em casa por uma questão de tempo dado que temos pouco tempo eu propunha dividir isto em três rondas numa primeira Ronda irei fazer uma questão sobre um problema tema específico a cada um de vós de acordo com a vossa área de expert e depois numa
Segunda Ronda passaríamos então a respostas e e medidas a esses problemas e numa terceira Ronda considerações mais H genéricas começando pela professora Ana H nós sabemos que a prioridade de acesso ao ensino superior Depende das classificações obtidas pelos alunos no ensino secundário e dos resultados obtidos nos H exames
Nacionais que em Portugal na casa no caso dos cursos científico humanísticos têm um duplo papel certificam a conclusão do ensino secundário e também permitem o acesso ao ensino Suel poderia partilhar connosco h de acordo com a sua visão e investigação H sobre se o sistema de ensino superior em Portugal trata os
Jovens de origens socio ómicas diversas de forma equitativa entre si bem tá tá a funcionar desculp estávamos aqui a tentar perceber se era preciso fazer alguma coisa ao microfone obrigada pelo convite eh é é muito bom ver esta preocupação no aumento da Equidade e na igualdade do acesso ao ensino superior tentando
Responder ao Pedro e tentando respeitar os tempos que são curtos eh eu eu queria começar por dizer uma coisa que já foi dita aqui mas que eu acho que é fundamental Não quero gastar demasiado tempo acho que os meus colegas de painel vão falar mais sobre isso Suponho mas o
A igualdade no acesso ao ensino superior Não começa numa acesso ao ensino superior é óbvio que nós não não conseguimos resolver as desigualdades existentes no acesso ao ensino superior se não começarmos muito mais cedo e com o nível de desigualdades que nós temos atualmente em Portugal no ensino
Básico ela só se pode refletir em desigualdade no acesso ao ensino superior não é quando nós olhamos para o resultado por exemplo em provas de aferição de quto ano entre escolas públicas e vemos as diferenças que ainda existem elas só se vão acumulando e aumentando ao longo
Do tempo e portanto claro que quando se chega ao fim do ensino secundário Há muitas diferenças entre os alunos que necessariamente se refletem em no que é que é a diferença depois de quem é consegue ter acesso ao ensino superior e portanto o o maior investimento eu acho
Que tem que começar mais cedo de qualquer forma Vamos pensar no que é que se pode fazer no curto prazo no no no no momento do acesso em relação à pergunta específica que o Pedro me fez em relação a à forma que nós temos de acesso ao ensino superior notas internas e exames
O que eu enfim o que nós realmente alguns estudos que fizemos o que mostram é que se olharmos só para estes dois elementos eles em si não aumentam a desigualdade no acesso e uma coisa que pode ser discutida que é qual é o peso que damos aos exames num trabalho numa
Tese de Mestrado da nova Portanto tem que trabalhar com um aluno do nosso mestrado de Economia o que nós vimos até foi que para alunos na mesma zona da pauta portanto para alunos com o mesmo nível do Sucesso académico Se quiserem os exames até São mais favoráveis a
Alunos de meios menos favorecidos e nós medimos estes meios menos favorecidos de duas formas alunos que têm SAS versus alunos que não têm que têm apoio social escolar versus alunos que não têm alunos cujos pais têm maior nível de educação versos alunos que os pais não não estudaram ensino secundário ou não
Chegaram só fizeram até o ensino secundário e o que vimos foi os exames até São portanto comparando alunos comparáveis os exames até São mais favoráveis a alunos de meios menos favorecidos portanto não é reduzindo o ex o peso dos exames que nós vamos aumentar a igualdade o talvez ao contrário
H e isto resulta de que h nós quando olhamos para as nossas exames realmente a distribuição dos alunos mais favorecidos indica notas melhores mas isto não tem a ver com os exames tem a ver com a aprendizagem anterior Com tudo o que vem detrás e reflete-se nas notas
Dos exames e o que vimos é que reflete-se até mais nas notas internas e mais uma nota quando nós fizemos Este estudo estávamos a olhar apenas para alunos do ensino público portanto não é por estarmos a comparar público versus privado porque nós só temos estes dados
Que eu falei quem é que tem apoio sucesso escolar qual é o nível de educação dos Pais na base de dados do ensino público do ensino português só existe para o ensino público e portanto o estudo foi feito só para o ensino público e mesmo assim O resultado é este
Que os exames até favorecem mais os alunos menos favorecidos se pensarmos não sei se me estou a estender mas se pensarmos noutros elementos de avaliação que poderíamos ter em conta no acesso ao ensino Prior e que às vezes são discutidos achei interessante que a professora Sand mcnelly falou aem
Entrevistas e uma das coisas que nós também sabemos de estudos internacionais é que elementos como entrevistas portfólios outras experiências currículos se são tidos em conta também tendem a favorecer alunos de meos mais favorecidos e portanto também não é por aí que vamos aumentar a igualdade eu
Penso que a experiência que se fez este ano e que é preciso avaliar se calhar falamos disso na segunda Ronda eh é um caminho é até Na Linha Do que se está a fazer no Reino Unido de se olharem para os para as admissões nem muitas universidades inglesas neste
Momento há um regime normal só se aceitamos alunos com 3 A mas forem de um contexto desfavorecido então podemos aceitar alunos com o nível um bocadinho abaixo portanto no fundo é um bocadinho o que se está a fazer aqui também quando nós dizemos que temos uma cota para
Alunos de mais menos favorecidos no fundo estamos aceitar que os alunos possam entrar com uma nota relativamente mais baixa para ver se isto é um sucesso ou não acho que agora temos que olhar para os resultados desses alunos não basta olhar para se conseguiram entrar mas se calhar Deixa isso para segunda
Ronda Obrigado professora Ana H passando então agora ao professor Tiago Neves h a investigação existente tem demonstrado que a desigualdade eh nos percursos escolares dos alunos e entre escolas tem impacto no acesso ou na Equidade do acesso ao ensino superior poderia partilhar connosco a sua visão H também
De acordo com com o resultado do seu trabalho de investigação sobre aquilo que se verifica em Portugal relativamente a esta realidade Muito obrigado eh pelo convite para estar aqui presente é Com muito gosto que aqui estou eh e eh cumprimento obviamente todas as pessoas aqui presentes eh começaria por se reforçar
Aquilo que a professora Ana balcão Reis acabou de dizer mesmo agora porque acho que é extremamente importante tem a ver com esta questão do do acesso e da Equidade no acesso de facto a nossa perceção minha da pessoas com quem trabalho em particular o meu colega Gil
Natata é exatamente esta os exames por muitos defeitos que tenham por muitas imperfeições que tenham apesar de tudo asseguram melhor a Equidade do que instrumentos ou metodologias como portfólios entrevistas avaliação de cvs etc is é um ponto extremamente importante porque também indica que aquilo que foi feito agora nesta neste
Ajustamento do modelo de acesso ao ensino superior foi no meu entender um bom passo um bom passo porque não entramos por essa via que geraria provavelmente mais desigualdade relativamente a alguns aspectos que geram desigualdade ser sintético primeiro inflação de notas a inflação de notas é um problema no sistema educativo português por vezes
Muito muito concentrado em determinados tipos de escola só para terem uma ideia quantitativa do problema da dimensão da magnitude do problema é um estudo que já tem alguns anos alguns anos mas que nós fizemos eh nos cursos dividimos os cursos todos por quartil por média de entrada nos
Cursos mais difíceis de entrar um valor de inflação implicava que a última pessoa a entrar nesse curso se lhe metemos arbitrariamente mais um valor em cima um valor de inflação ela subiria 90% na lista ordenada dos candidatos O que é uma brutalidade como é evidente mas mais brutal é o facto de haver
Infelizmente escolas que sistematicamente atenção que isto não tem a ver com pontualmente ou ocasionalmente uma escola inflacionar por um motivo qualquer enfim acontece mas escolas que sistematicamente inflacionam do 3 qu valores isto não é jogar o jogo de uma forma séria portanto Isso é um problema o outro problema tem a ver
Com o outro problema enfim não é exatamente um problema é uma constatação mas é que as escolas tape escolas secundárias tape não estão a conseguir fazer tão desejavelmente como seria ou melhor tão intensamente quanto seria desejável diminuir o GAP ou seja compensar compensar o diferencial nos resultados dos exames nacionais entre os
Seus estudantes relativamente aos estudantes das escolas não tape paralelamente a isto há um junto de outras situações relativamente a ao universo tape que eu acho que vale a pena trabalhar por exemplo aumentar a transparência e a consistência na seleção das escolas agrupamentos tape o estudo recente do professor V Teodoro
Revela que há um conjunto relevante de escolas e agrupamentos que são Tap e não deviam ser e outras que não são e deviam ser é preciso também avaliar de facto de uma forma exaustiva quantitativa qualitativa também os os o os efeitos do programa tape e aliás de todos os outros programas que têm
Intenções compensatórias se olharmos por exemplo para os recentes relatórios de monitorização das ações específicas do plano 21 23 escola mais eh que procuram ver que que medidas é que têm mais impacto na recuperação aprendizagens vemos que no meu entender eh e estou obviamente disponível para discutir isso
Eh se confunde uma coisa que são representações dos impactos Porque os estudos são essencialmente baseados em entrevistas a diretores de escola e a professores com uma aferição dos impactos propriamente ditos depois por fim e só para fechar eh a questão do que já foi aqui falada na comunicação da
Professora Sandra eh a relação entre o ensino profissional e o científico humanístico no no acesso ao ensino superior a questão é que 80% mais ou menos dos Estudantes que cumprem o secundário pelo pelo científico a humanístico concorrem acedem ao ensino superior cerca de 10 ou menos por dos
Que o fazem através do ensino profissional acedem ao ensino superior Isto é problemático e se relacionarmos isto com as escolas tape vemos que ao longo dos anos nas escolas tape Tem havido cada vez uma proporção maior por comparação com as escolas não Tap de estudantes que estão no profissional e portanto podemos
Legitimamente colocar a questão será que as escolas tape ao ao acontecer isto nas escolas Tapes Será que se está a reforçar as desigualdades que boa verdade se pretende mitigar eh é uma questão que que eu acho que vale a pena também considerar obrigado muito obrigado hh professora Mónica eh Maia um
Resultado recorrente da literatura é também o de que o contexto a que o indivíduo está exposto acaba por ter impacto no seu trajeto incluindo-se obviamente aqui o seu percurso académico poderia partilhar connosco h de acordo com o seu H trabalho a aquilo que sabe sobre quais serão os fatores socioculturais que se encontram
Fortemente Associados à decisão dos jovens em aceder e frequentar o ensino superior obrigada obrigada pelo convite em em poder partilhar estar presente neste painel h eu gostava de de começar por dizer que de facto quando estamos a falar de fatores socio socioculturais H devemos pensá-los sempre e pensamos sempre
Sempre numa Ótica mais eh interventiva não é portanto interessa muito distinguir aquilo que são os fatores mais distais dos proximais que de modo mais imediato e direto podem ser intervencionados eh e portanto nós agora já sab sabemos há algum tempo não é portanto que o background económico e e
Académico da família portanto quando os pais H têm o ensino superior eh isso influencia determinantemente a a a decisão de entrar e frequentar o ensino superior e e mais ter sucesso H porque de facto isso implica que geralmente as crianças estão acedem a redes educativas de maior qualidade por
Um lado depois estão sujeitas expostas mais precocemente a a valores regras e a e uma linguagem que lhes facilita depois o sucesso do ensino superior h e portanto interessa pensar para aqueles que que estão nestas circunstâncias de desvantagem Quais são os outros fatores eh que eh em termos de resiliência os tornam
Eh os os encaminham num num num num trajeto positivo em termos de decisão e e e frequência do ensino superior e esse nível eh os estudos vão mostrando de facto que existem H quatro fatores essenciais nesse percurso primeiro tem a ver com com naturalmente com a família
Eh com com a questão de de partilhar essa expectativa e de de incentivar nesse nesse caminho naturalmente os pares também T um efeito H muito importante h quer no processo de transição de informação eh e na ajuda a transitar para o ensino superior quer depois no percurso académico ao nível da
Das aprendizagens hum depois existem dois outros fatores muito importantes tem a ver com o professor do ensino secundário ou os professores do ensino secundário no sentido do seu papel fundamental a guiar e orientar e os alunos para o ensino superior h e portanto essa disponibilidade e a perceção dessa disponibilidade é muito
Importante nessa tomada decisão assim como também a a a percepção de que eventualmente os professores de ensino superior estarão disponíveis e e darão apoio nesse percurso eh e portanto essas quatro variáveis esses quatro fatores são são são elencados como os mais decisivos em termos de resiliência para
Seguir um caminho positivo e no sentido da entrada e frequência do ensino superior e por isso e esse esse reconhecimento tem sido muito Evidente quer em programas de mentoria portanto uma aposta mais estabelecida ao nível dos pros de mentoria entre pares e portanto com o treino de mentores eh
Quer não só ao nível da informação dos seus pares para para ingressarem no ensino superior mas também ao nível do apoio pedagógico na aprendizagem eh e também nas Nos programas que auxiliam o a transição mais estruturada por outro lado em termos da da função e da escola
Na na na orientação dos alunos para ensino superior e depois outro linha de intervenção também muito importante tem a ver própri precisamente com a formação pedagógica dos professores de ensino superior não é e portanto são essas três esses três níveis de intervenção que resultou precisamente destas destas evidências relacionadas com os fatores
Socioculturais e portanto fica no fundo aqui sublinhado que existem fatores não é muito além de que aqueles que são a intervenção direta sobre aspectos eh relacionados com com situações menos favoráveis em termos económicos e ao nível da formação ou educação dos pais Muito obrigado a professora
Mónica Vamos então passar à H à fase do debate de respostas e medidas que existem para e promover e cuidade do ensino superior também vos dou a oportunidade Se quiserem de comentar a resposta dos vossos colegas durante a vossa intervenção começando novamente pela professora an balc Reis h e no
Segmento Dos comentários Face às questões anteriores gostaria de perguntar só porque vou na sua investigação algumas medidas de Apoio aos alunos socioeconomicamente desfavorecidos ou formas alternativas de desenhar os exames nacionais de acesso ao ensino superior que de forma eficaz consigam mitigar diferenças entre alunos com diferentes origens socioeconómicas eu eu queria começar por
Por queria chamar só uma atenção num ponto que que eu acho que é importante esta divisão ensino secundário entre os os cursos científico H Ministro e os cursos profissionais eh eu acho que era importante fazer-se um trabalho eh que tentasse e que não é fácil mas que se tentasse realmente
Perceber em que medida é que as escolhas feitas Nessa altura depois terminam as escolhas feitas na altura do acesso ao ensino superior porque nós também sabemos e já foi aqui dito que os alunos que escolhem os científicos os cursos científico minist e os únicos alunos escolhem a via dos cursos profission
Tendem a ter características bastante diferentes e portanto se calhar no momento em que escolhem o ensino profissional também já pressupõem uma escolha que vai ser feita a seguir claro que às vezes muitas vezes essas escolhas mudam estamos a falar de jovens que ainda têm muito muitas possibilidades de
Alteração Mas é verdade que não se pode fazer a comparação simplesmente não é tem que se olhar um bocadinho mais e perceber se é se é a escolha que fizeram Nessa altura que tá a determinar a diferente escolhaa sessa ensino superior ou se na verdade isso já vem detrás e e portanto
Se calhar tentar fazer bom isso é um estudo que se pode fazer e não é fácil mas mas só acha que não se podem fazer comparações diretas é preciso ter algum cuidado nisso não é eh e depois também é verdade que que é importante que o ensino vocacional aquilo que já
Foi falado há bocadinho que o ensino vocacional seja um ensino de qualidade em que seja Claro a empregabilidade a sair e também que seja claro como é que os alunos que fazem o ensino profissional podem aceder aos vários tipos de ensino superior e e e e que se
Mudam de ideias a meio como é que podem aceder a fazer exames que realmente os preparem para ir para o ensino superior se calhar diferente do que tinham pensado inicialmente não é E aí eu acho que era muito importante manter ao nível do ensino secundário algo que se tem
Vindo a fazer e que era importante não fechar que é manter as escolhas abertas e portanto neste momento um aluno diferente do que acontecia por exemplo há 30 anos um aluno que escolhe uma via de ensino não fica obrigado a seguir por exemplo que escolhe economia no ensino secundário nos científico humanísticos
Pode mudar ir para biologia ou ir para outra área mas os exames que vão ser exigidos na entrada para o ensino superior podem condicionar isso e portanto é importante mantermos esta flexibilidade quando estamos a falar de jovens 15 16 anos e isso também pode ajudar a que aumente o acesso S ensino
Superior na medida em que eles podem escolher aquilo que mais lhes parece fazer sentido acho acho que é importante manter essa flexibilidade voltando ao que Pedro estava a dizer eh eu os estudos eu não enfim há alguns estudos mas que eu não vou falar porque não conheço os resultados para Portugal
Sobre o tipo de exame que se escolhe fazer escolha múltipla ou não fazer escolha múltipla texo mais aberto ou menos aberto eh Há um aspecto que eu penso que é claro e que vale a pena pensar que é a maneira como a escolha múltipla é usada nos exames finais do
Ensino secundá em Portugal deixa demasiado espaço para a sorte e não sei se os que estão aqui presentes provavelmente muitos já olharam para a forma como os exames do ensino secundário no final do ensino secundário são feitos e há formas melhores e piores de usar a escolha múltipla eu acho ótimo
Usar a escolha múltipla mas há formas boas e mais e há formas que dão mais espaço ou menos espaço ao fator sorte quando se põe só duas ou três escolhas múltiplas cada uma delas a valer muito a sorte tem um peso grande que nós não queremos que tenha em exames no final do
Ensino secundário mas ISO enfim Isto É genérico sobre a forma de construir exames não tem a ver com com a igualdade no sentido que estamos aqui a discutir em relação a medidas que se estão a fazer já dentro do ensino superior o que eu já agora ia voltar ao ao tema da
Bocadinha este ano temos este piloto de 2% dos alunos que entraram que T Vesta cota para os alunos que tinham SJ Escalão a eu acho que é muito importante agora e penso que isso vai ser feito olhar paraos que as vári nós estamos a olhar já agora dentro da minha
Instituição olhar para os resultados desses alunos não é porque não é só recebê-los na Instituição eu vou só partilhar é o nosso exemplo mas assim nós soubemos no final de agosto quantos alunos é que tinham entrado por essa via e uma das coisas que nós fizemos na nova
Sbe que é onde eu estou foi Telefonar a cada um desses alunos e perceber se eles tinham alojamento se conseguiam vir efetivamente para a faculdade Que apoio é que tinham porque só entraram chega mesmo tendo a bolsa do sar eh quem um aluno no caso havia alunos que vinham do
Algarves eles iam realmente conseguir estar em Lisboa eh e e este é um trabalho que eu acho que tem que ser feito todos nós sabemos que o alojamento neste momento é claramente um fator de desigualdade no acesso ao ensino superior eh e portanto como conseguir combater essa estão parece-me essencial
E parece-me essencial acompanhar estes alunos que entraram e perceber se realmente conseguem ter sucesso quanto mais cedo já houve um avanço este ano mas quanto mais cedo nós soubermos que eles entram e os pudermos abordar e e apoiar acho que melhor vamos conseguir ajudá-los muito obrigado professora Ana
Professor Tiago hum outra vez voltando à à sua área de de estudo relacionada com a desigualdade nos percursos escolares e entre escolas conseguiria identificar ou partilhar algumas medidas que tenham sido eh ou estejam a ser tomadas com vista à promoção da Equidade nestas dimensões Ok eh bom só novamente antes
De responder ao Pedro interagindo com a minha colega colega de mesa professora balcão Reis eh que sim claro que sim claro que comparações diretas Absolutas rudes eh não chegam mas muitas vezes são são um princípio muitas vezes são o primeiro ponto para enfim eh o gatilho para um estudo alguma
Coisa que nos chama atenção e nós perguntamos então mas porque é que isto é assim bom eh um segundo foi foi já isso que nos fez a nós por exemplo eh indagar espreitar O que é que se passa nas escolas tape relativamente a isso isso já é um segundo passo e é um
Passo que eh confirma aparentemente essa essa desigualdade de uma certa desigualdade de base uma desigualdade de partida H enfim mas ao mesmo tempo devemos sempre colocar-nos a questão e não tomar isso como um dado da natureza não é o a questão é que os programas de educação compensatória têm
Por por por natureza compensar tem por vontade compensar É certo que a investigação mostra e historicamente e em muitos países que nem sempre os seus efeitos são particularmente relevantes isso não quer dizer que o princípio Deva ser abandonado no meu entender pelo menos no meu entender o que significa é que
Devemos continuar a tentar entender como é que fazemos isto bem como como é que havemos de fazer isto bem alguma maneira há de haver com certeza H relativamente às medidas e pegando agora na questão colocada Bom eu acho que há que há medidas importantes tem a ver com com a expansão do pré-escolar
Por exemplo acho que é essencial desde cedo começar a a a tentar mitigar as bater as desigualdades coisas enfim que às vezes nos esquecemos porque às vezes intelectualizou as questões mas fornecer comida fornecer comida que Supra as carências e alimentares que as pessoas têm em casa é essencial
Eh é importante também não esquecermos aquilo que está para lá da escola programas de intervenção social programas comunitários E no caso português em particular o programa escolhas por exemplo e são trabalhos são intervenções extremamente meritórias e que de muitas formas ajudam as pessoas a enfim não cumprirem aquilo que muitas
Vezes é quase o seu destino social ou a sua expectativa social muitas vezes até para elas próprias eh uma medida com a qual eu concordo em absoluto é precisamente esta da do dos 2% Ou pelo menos do % enfim deste contingente para para estudantes carenciados e que considero eh muitíssimo muitíssimo relevante
Muitíssimo importante claro os efeitos e o as consequências deverão também ser estudadas e não não podemos é ficar acho eu que às vezes tendemos um pouco a isso a ficar presos na nossa própria Boa intenção na nossa exclus na nossa Boa intenção e achamos que bom
Porque a nossa intenção é boa então o resultado será necessariamente bom infelizmente nas nossas vidas pessoais profissionais coletivas Nem sempre é assim Acho que sabemos isso e devemos dar um passo atrás e olhar com um bocado mais distanciamento obrigado muito obrigado professor Tiago professora entregando presentemente uma instituição de ensino superior do
Subsistema politécnico gostaria lhe de eh perguntar se podia partilhar connosco Qual é que acha que deve ser o papel destas instituições no orgamento do acesso ao ensino superior nomeadamente por via da diversificação do perfil socioeconómico dos Estudantes do ensino superior e depois H em sentido mais lato
Sobre quem recai ou deve recair a responsabilidade de promover um acesso ao ensino superior mais alargado nomeadamente no que diz respeito à diversificação do perfil socioeconómico deverá ser responsabilidade das escolas das instituições de ensino superior em geral das autarquias da região ou do governo eh bem quanto quanto ao ao subsistema politécnico
Eh existem três grandes contributos para o alargamento do acesso H ao ensino superior que tem a ver primeiro com a questão de de do politécnico ter expandido oferta em termos geográficos H em segundo lugar tem está também relacionado com o facto politécnico ter diversificado os percursos académicos e portanto ter diversificado também as
Áreas de especialização H na formação de profissionais mais de áreas mais específicas portanto por por ser eh a partir de um um subsistema mais próximo das empresas e portanto com uma resposta mais eh relacionada com as necessidades da comunidade e depois eh o alargamento do acesso também eh Há uma
Contribuição de politécnico na oferta das dos dos cursos de curta duração h H por exemplo com a integração e administração dos cursos técnicos superiores profissionais e também ao nível da do reforço dos cursos em regime pós-laboral que também é uma medida importante em em relação à minha escola
Em particular à minha escola ao meu Instituto em particular que é o politécnico do porto H penso que tem feito também eh desenvolvido algumas iniciativas que que merecem que são importantes não tanto ao nível do acesso mas ao nível do Sucesso digamos assim H que teve que tem
A ver com com o investimento que recente no em projetos de sucesso académico Como por exemplo o super P Porto Hum mas gostaria de sublinhar também a iniciativa de estabelecer um centro de inovação pedagógica eh de maneira a reforçar o conhecimento pedagógico dos professores de ensino superior eh na
Área da pedagogia inclusiva e portanto parece-me duas dois desenvolvimentos importantes eh no que que devem ser destacados do politécnico do Porto em relação à à a segunda questão que tem a ver com as com a questão das responsabilidades naturalmente quando se fala de de respostas tão complexas e os
Dizem-se não é e há um conjunto de de instrumentos teóricos que que organizam as responsabilidades sistemas a nível multidimensional portanto eh e portanto significa que que a responsabilidade não é só de um sistema é de vários sistemas em simultâneo eh desde a questão das das políticas até às escolas e ao ensino
Superior diretamente e portanto eu ia sublinhar a responsabilidade aqui das escolas e do ensino superior primeiro das escolas porque de facto já foi aqui discutido pela pela Ana e pelo Tiago H as escolas têm tido um importante papel na condução dos alunos até ao ensino superior e e neste momento nós temos uma
Política também muito interessante ao nível da da inclusão e incluindo a questão do conceito de Equidade e no sentido de termos uma uma política educativa que está dirigida a todos os alos alunos portanto independentemente do tipo de da origem da dificuldade nós temos um sistema uma abordagem hoje nas
Escolas multinível e portanto onde se prevê e suportes de intensidade gradualmente mais intensa e que e que abrange todos os alunos independentemente das da origem da dificuldade e portanto H isso é um uma medida que está muito bem ancorada na evidência porque de facto os sistemas multiníveis têm sido sucessivamente
H comprovados na sua eficácia ao nível das aquisições académicas e sociais dos Estudantes e depois ao nível também sistémico também tem significado menos referenciação para para apoios especializados menos dropout H Mas por outro lado estes sistemas multinível em que são abordagens holísticas de apoio ao sucesso académico portanto no no percurso eh envolvem
Também um conjunto de condições e recursos eh importantes e que devem ser avaliados e motorizados E isso também é uma missão muito importante que é para garantir que de facto os alunos chegam ao ensino superior com com com o máximo das suas competências Implica também fazermos uma avaliação
Sobre com com com que integridade de facto estamos a implementar Eh esses sistemas de apoio nas escolas e portanto essa é uma responsabilidade que eu que me parece muito importante neste momento que é avaliar de facto de que maneira é que estas abordagens multinível de apoio estão a ter impacto no sucesso académico
Dos alunos por um lado por outro lado parece-me que o ensino superior neste momento tem a responsabilidade também de eh transferir algumas das aprendizagens que já foram feitas nos outros níveis de ensino ao nível da inclusão e nomeadamente na na na adoção de abordagens holísticas e na implementação de apoios
H E na e na definição mais clara das estratégias porque de facto quando se olham para os regulamentos relacionados com as respostas para a Equidade dentro das instituições h a inclusão e as respostas para a Equidade ocupam ainda muitas vezes um lugar vago e portanto muito teórico e no campo dos valores e
Com pouca e com pouca menção medidas concretas não é e portanto parece-me a mim que isso é o outro outro nível de responsabilidade que que o que o ensino superior tem e que deve ser acompanhado com a investigação Porque mesmo a investigação em termos de da análise de da inclusão e da equidade
Está predominantemente centrada em abordagens teóricas e descritivas e muito menos em abordagens interventivas e portanto isso também é uma responsabilidade da investigação apoiar as práticas ao nível dos programas da avaliação dos programas e das e dos e dos resultados obtidos Muito obrigado professora Mónica antes de passar às considerações finais
E então abrir o debate ao público porque creio que devem já existir algumas questões e sugeria então ter duas ou três questões para depois responderem conjuntamente a essas questões quem quer começar há muita gente tímida na sala eu não sou h eu começava pela pela Ana eh esta este novo
Eh cota contingente que quisermos chamar é recente ainda há pouco para avaliar mas nós temos um um caso que não é tão novo que é o contingente dos alunos da das vias profissionalizantes no acesso ao ensino superior é um é um exemplo de é um caso em que no isc temos trabalhado
Muito no caso do isc sindra em particular criamos uma eh um curso específico módulos preparatórios oferecido para os estudantes do do ensino secundário e a minha pergunta é se sabemos alguma coisa passados estes anos também não são muitos sobre o efeito da criação deste contingente especial porque ele tem também um
Objetivo de alargamento das bases eh de de de recrutamento do ensino superior eh tenho as impressões que tenho mas que são eh completamente envasadas é uma é uma amostra não representativa seguramente não sei se há mais alguma coisa a saber eh que saibamos sobre isto eh relação à Mónica
H referiu como questões de fundamentais para nas decisões de acesso algumas daquelas que nós já conhecemos não é a importância dos professores do secundário dos pais dos pares mas referiu aí um outro aspecto que para mim foi uma surpresa Não sei se foi só para mim que é a expectativa que os alunos
Podem ter em relação ao apoio dos professores do ensino superior eu percebe bem a importância dos dos professores do ensino superior percebe bem a questão do do do do apoio que é ou deixa de ser dado nas instituições de ensino superior eh E no momento atual a
Importância das questões da do do apoio psicológico também que é uma uma questão crescente nas nas universidades eu não fiquei para mim não é muito claro é eh a menção que faz a esse tema não no no combate ao insucesso ou abandono mas sim na questão do acesso ao ensino superior
Que para mim é menos claro de porque porque a questão é até que ponto é que um aluno que está no ensino secundário tem ou pode ter alguma expectativa sobre o apoio que pode vir a ter no apoio não apenas apoio material residências bolsas etc mas também do outro tipo de apoio acompanhamento
Pedagógico recuperação de atrasos alguma espécie de enquadramento social e até apoio psicológico portanto em que medida é que hoje podemos dizer que isso é um fator que é relevante não para o sucesso e abandono mas para o acesso já temos então duas questões uma sobre os teses e outra sobre
O papel dos professoras no ensino acesso acess superior vias profissionalizantes os alunos que vêm dos cursos profissionais que têm uma via de acesso para para as Universidades ou para os politécnicos imagino também mas que não tem a ver com tesp São Não tem necessariamente a ver com tesp sim e mas
Pedia então mais uma outra questão para as recolher de forma conjunta ali eu H Boa tarde eu gostava de vos ouvir relativamente a uma questão não faça aos desafios não é faça a toda esta diversidade que nós queremos incluir e para garantir a Equidade eu gostava também de vos ouvir relativamente às
Questões dos rácios nomeadamente do rácio e docentes técnicos e estudantes em todo este contexto porque obviamente faça novos desafios é preciso também e novas respostas diferentes respostas respostas com mais tempo muitas vezes porque são desafios muitas vezes mais personalizados não são tipologias a que estamos habituados então nessa medida eu
Gostava de vos ouvir relativamente à questão do dos rácios obrigada às respostas pedia no entanto respostas Breves dentro do possível é muito breve é que eu não sei portanto e Acho super interessante eh acho que se houver mais instituições a fazer esse tipo de apoio acho que era
Ótimo perceber até forma é que se está a conseguir não sei se a Jack já tem dados que nos permita olhar para isso acho que era interessantíssimo saber não sei ah nunca vi nada nada o vou só posso em relação à esta última pergunta eh eu eu não sei responder
Exatamente aos rácios e não queria entrar aqui na questão de financiamento do ensino superior porque acho que será toda uma outra questão mas eh o que eu acho que é claro é que se nós queremos receber públicos diferentes e e isto tem tanto a ver com alunos de níveis socioeconómicos diferentes como por
Exemplo mais alunos internacionais os alunos que entram pelos regimes especiais quer de pal Lopes quer os outros que existem o que nós temos sentido é na medida em que recebemos alunos que F que fizeram percursos no ensino secundário mais diferentes e não vê todos tão vse chamar tão formatados
Eh precisamos de dar mais apoio eh E é verdade que não é fácil encontrar os meios para dar esse apoio portanto enfim eh posso responder assim uma das coisas que eu posso dizer que nós temos feito é nós já temos feito de várias experiências onde nós sentimos mais isso
É na nos cursos de matemática nas cadeiras que usam mais matemática e temos feito cadeiras de matemática zero em que apanhamos os alunos com mais durante o primeiro semestre para alunos com mais dificuldades temos feito módulos especiais que tentam apanhar alguns tópicos que não são Dados noutros
Sistemas de ensino e que são dados no nosso e que são Dados tipo em aulas Extra portanto temos feito várias experiências e vamos avaliando O que é que funciona para isso são precisos recursos Claro não é professora Mónica ou Professor eh bom eh é só é só sobre isto
Dos dos rácios Eu também não sei responder eh concretamente à questão dos rácios mas eh ela articula-se com as questões do do financiamento e dos fatores de custo e e o modelo de fatores de custo foi recentemente ajustado eh e eh não sendo obviamente aqui eu a a
Minha área de de conhecimento e portanto podendo incorrer aqui abro aqui já a possibilidade de estar a incorrer n algum erro mas olhando para os modelos eu diria que genericamente o fator de custo atribuído às diferentes disciplinas ou baixa ou mantém-se idêntico relativamente ao modelo anterior e promover
Equidade Como já disse a minha colega de mesa Implica também termos recursos e e o o financiamento do do ensino superior e sendo certo que seria aqui abrir uma avenida que não vamos começar a percorrer agora mas não posso deixar de dizer não é mas também não posso deixar
De dizer que o o ensino superior é sistematicamente subfinanciado e não estou a dizer da minha cabeça não é estou a dizer por comparação por exemplo com a média europeia e acho que isto é importante também porque promovermos a Equidade implica às vezes recursos específicos para a promovermos
Obrigado sim respondente então à questão colocada pelo Ricardo h de facto estes quatro elementos são quatro elementos associados ao acesso e sucesso não é e de facto quando estamos a falar do das perspectivas de como é que os professores de ensino superior eh estarão disponíveis para dar o apoios adicionais extra para compreender
Algumas dificuldades H estamos a falar muitas vezes em loco não é mas há também aqui uma coisa importante tem a ver com com expectativas que se geram em torno do do ensino superior e daquilo que é ainda o eh o as crenças associadas a ele sobre a grande história de elites associada ao
Ensino superior e de facto esta perspectiva de que eventualmente não se encontrará no ensino superior eh apoios também é algo que deve ser intervencionado com com maiores práticas imersivas de um lado e do outro não é do do do secundário e do ensino superior e portanto esta transição também serve
Para que os alunos possam compreender que o ensino superior é pode fazer parte das suas aspirações e que e vão poder encontrar apoios para cumprir as as aspirações deles e portanto os mecanismos de transição também são importantes nesse sentido de desconstruir determinadas crenças em relação ao ensino superior e também
Naturalmente no ensino superior tem de ser desconstruídas algumas crianças relacion com as expectativas acerca de determinados grupos Obrigado Prof Mónica H dado que já nos Oramos no tempo ainda temos cerca de 5 minutos ia pedir brevemente a cada um de vós considerações finais e o que é
Que acham que deve ser feito em Portugal no futuro para promover Equidade no ensino superior portanto pia pedia intervenções Breves de cerca de 1 minuto a cada um bom se é para acabar eu vou voltar ao princípio eu acho que a coisa mais importante é investir no ensino
Pré-escolar e primário para reduzir as diferenças aí e depois conseguirmos ter mais igualdade isso é o fundamental depois conseguir caminhar mais no que já foi feito este ano mas conseguir caminhar mais em termos no os alunos saberem mais cedo para onde entram e as instituições de ensino saberem mais cedo
Que alunos vão ter vai permitir às instituições desenhar apoios de outra forma serão precisos os recursos mas o tempo aqui também é fundamental e pode permitir também eu estava com a mesma curiosidade sobre o que é que os alunos do secundário pensam sobre os ensinos do do os professores do ensino superior e
Como é como é que isso entra Mas há uma coisa que eu tenho a expectativa que entre que é os alunos do ensino secundário principalmente são deoutras geografias que não Lisboa ou Porto T certamente a questão de como é que vão conseguir viver nesse sítio se vão ter
Alojamento se vão conseguir como é vão conseguir pagar esse custo que não é a propina é tudo o resto que é muito mais dispendioso e quanto mais tempo tiverem para esta preparação quanto mais cedo se puder dizer que têm a bolsa quanto mais cedo puderem fazer as buscas e as
Próprias instituições tiverem margem Para apoiar e melhor podemos fazer não é quer dizer vou só deve estar no tempo mas vou só dizer isto nós temos uma experiência que para nós tem sido muito útil uma coisa que nós chamamos as bolsas binova que foram criadas por ais alunos para Para apoiar alunos de
Licenciatura inicialmente eram Para apoiar propina rapidamente se percebeu que o não era isso importanto o importante era apoiar alojamento alimentação deslocações e mentoria dentro do quando eles já estão connosco mas isto tem muito mais efeito se for feito com antecedência e bem preparado muito obrigado Professor an professor Tiago concordando Com tudo o
Que já foi dito eh entraria aqui eh em três pontos principais por um lado Os estudantes por outro lado as instituições por outro lado os investigadores eh três áreas que podem ser trabalhadas para melhorar a Equidade pelo lado dos Estudantes por exemplo a ideia dos anos propedeuticos eh eh a a
Ideia de melhorar continuar a melhorar o o modelo de acesso não tomar o modelo de acesso como uma coisa fixa para sempre mas ir introduzindo alterações graduais e de e de bom senso Como tem sido como foi feito recentemente isso parece-me parece-me importante relativamente às instituições a questão que acabamos de
Falar há pouco do financiamento mas também do financiamento não apenas do financiamento em bruto mas também daquilo que que depois tem a ver com a eficiência formativa das instituições em que enfim Isto pode não soar bem mas enfim não estou aqui só para dizer coisas que soam bem eh mas a eficiência
Formativa das instituições também eh pode ser um condicionamento a uma Equidade eh e é uma e é um funcionamento mais assente num como é que eu posso dizer numa avaliação melhor dos alunos porque às vezes pode constranger determinados tipos de avaliação dos alunos e e depois por fim
Pelo lado dos investigadores quer dizer termos acesso a dados termos acesso a dados facilmente de forma transversal investigadores terem acesso a dados que lhes permitam pensar permitam dar ideias que lhes permitam produzir avenidas de investigação avenidas de pensamento que depois possam ser discutidas combatidas infirm ou confirmadas é
Isso muito obrigado professor Tiago para finalizar profess mes uma ideia início mesmo da sessão que tem a ver com com com o facto de nós estamos aqui a discutir Equidade e portanto significa que que estamos todos reunidos para discutir a questão de passar de uma assimilação claro que o acesso continua
A ser importante e há muitos desafios mas queria sublinhar sobretudo a necessidade de passarmos de da da assimilação de estudantes para para a adequação das instituições de ensino superior e de facto há um movimento de adequação das instituições de ensino superior que tem de ser refletida nos regulamentos das instituições porque realmente
Não só nos regulamentos mas também em termos políticos também em termos de investigação em que geralmente quando se fala em Equidade no ensino superior ou e inclusão raras vezes se converte esse discurso naquilo que podem pode ser o impacto nas nas práticas pedagógicas e portanto H aquilo que tem sido
Importante e também aquela a questão que foi colocada acerca do rácio vai de encontra isto que é a necessidade de se poder cada vez mais repensar e estar permeável a pensar em questões de flexibilidade curricular em questões de flexibilidade das estratégias pedagógicas utilizadas no ensino superior além das questões de acessibilidade e portanto
H premiar para este contexto o desenho universal para a aprendizagem que é algo que já está a ser muito trabalhado nos níveis e de de ensino da escolaridade obrigatória é absolutamente fundamental neste momento e portanto um esforço nesse sentido também é eh importante muito a Obrigado professora Mónica para finalizar gostaria de
Agradecer novamente Aos três por terem aceito participado neste painel e espero que as reflexões aqui tomadas hoje sejam relevantes h do ponto de vista de tomada decisão de políticas públicas e não se tendo o debate esgotado nesta discussões sugir que continuemos a discussão e partilha de ideias durante o coffee
Break a todos muito obrigado Faremos agora uma breve pausa para coffebreak servido no exterior do auditório regressamos Dentro de 10 minutos aí por volta das 5 da tarde até já bem-vindos de novo à conferência promover a Equidade no ensino superior em Portugal de seguida ser nos H apresentado o projeto
CH anaor da em políticas de ensino superior Seb especialista sor da comissão europeia em educação e jo diretor do ensino superior a quem passo a palavra Boa tarde senhor secretári de estado do ensino superior Prof P Teixeira caros colegas de painel Sebastian Simon peritos convidados senhores diretores gerais senhor secretári
Geral senhores reitores presidentes caros colegas caros estudantes senhoras e senhores também cumprimento todos aqueles que nos seguem via online eh depois de da abertura do Senhor secretário de estado que pelo que disse eu diria que o enquadramento queer do problema que er do projeto ficou feito não me deixou
Muito espaço para acrescentar mais informação por outro lado também as contribuições eh que podemos ouvir Nas invenções anteriores foram deram-nos muita informação e também de alguma forma fundamentam eh a nossa necessidade a necessidade que identificamos para a realização deste projeto ainda assim de forma resumida vou salientar Alguns alguns aspectos [Música] ah
Ok na última década Portugal como todos sabemos Aumentou significativamente a percentagem da população com idades compreendidas entre os 25 e 34 anos possui uma qualificação de ensino superior já comparamos com a média da União Europeia e estamos no bom caminho para alcançar o objetivo traçado para 2000
2030 mas como também Já percebemos pelas intervenções anteriores os Progressos têm sido desiguais nomeadamente entre grupos socioeconómicos e regiões geográficas é consensual que os estudantes de famílias socioeconomicamente desfavorecidas T uma menor probabilidade de frequentar e concluir o ensino superior sendo que este grupo está claramente subre representado entre os
Estudantes deste nível de ensino e esta realidade é transversal à generalidade dos países não é um problema Apenas Portugal alguns estudos e para um grande número de países europeus mostram que apesar da evolução muito significativa que se ficou ao longo das das décadas das últimas décadas continua continuam a verificar-se diferenças muito
Expressivas entre grupos socioeconómicos no acesso ao ensino superior e o que vemos nesta tabela é bastante elucidativa com dados da realidade Portuguesa e que nos confirma exatamente o que acabei de referir E perdão neste gráfico também podemos concluir que independentemente dos anos letivos a percentagem de alunos não colocados em
Cursos de excelência deentre aqueles que não beneficiam da ação social escolar é sempre mais do dobro do que a mesma percentagem referente ao grupo de alunos beneficiários do Escalão a da ação social escolar este Escalão como sabem destina-se aos mais carenciados assim sendo esta análise coloca em evidência
Que por um lado os alunos mais carenciados quando se candidatam ao concurso Nacional de acesso tem uma probabilidade de colocação num curso de excelência que ronda no máximo cerca de metade da probabilidade imputada aos alunos que não beneficiam da ação social escolar Face a esta realidade em Portugal tem sido feito um
Relevante esforço para alargar o conjunto de apoios sociais prestados aos estudantes do ensino superior e ao longo da última década foi notório o crescimento praticamente ininterrupto do número de bolsas atribuídas aos estudantes do ensino superior É ainda de de realçar que ao longo dos últimos anos esta percentagem se tem mantido consistentemente próxima
Dos 20% do total dos Estudantes também têm sido lançados vários programas que direto ou indiretamente procuram mitigar este problema falo de programas como da promoção do Sucesso e redução do abandono escolar do programa da promoção da saúde mental no ensino superior entre muitos outros eh programas criados implementados pelas diversas instituições de ensino
Superior não obstante todos estes apoios existentes o problema persiste eh e para se conhecer melhor e se poder adotar políticas mais eficazes na resolução deste problema Portugal solicitou o apoio da comissão europeia através do instrumento de assistência técnica é exatamente o que vamos aqui hoje fazer neste painel
Apresentar o programa o projeto tornar o ensino superior em Portugal mais inclusivo trazendo perspectivas internacionais nacionais para destacar as questões que serão investigadas ao longo do projeto este projeto iniciado pela direção-geral do ensino superior em articulação com ou em Estreita articulação com o ministério da Ciência Tecnologia e ensino superior É
Financiado pela união europeia através do instrumento de apoio técnico implementado pela equipa de ensino superior da ocde em cooperação com a direção Geral de Apoio às reformas estruturais da comissão europeia e a direção geral eh que submeteu a candidatura tem apenas não só apenas a a obrigação a responsabilidade de acompanhar a
Implementação deste importante projeto resta-me a salientar a colaboração desde o início do processo e devo fazê-lo de forma vincada porque o esforço foi grande do Artur santalha que está aqui connosco adjunto do Ministério da Ana Mateus colaboradora da dgs e sempre Recebemos a melhor a colaboração primeiro o do Sebastian con da digi
Reform assim como do Simon Roy da equipa da ocde thank you for your availability e foram extraordinários também desde o início ajudaram-nos bastante a a desenvolver o projeto o formato inicial até chegar ao formato final portanto foram diligentes foram resilientes e por isso o nosso o nosso
Obrigado por tudo isso a desempenhará o papel de facilitador para com a equipa da ocde que tem permissão desenvolver este projeto tudo faremos obviamente para que a equipa da ocde obtenha a informação que necessita que realize o trabalho de campo que melhor entender e deixamos um apelo obviamente
Que é pedir a colaboração a todos os stakholders que necessariamente irão ser envolvidos participar no projeto de norte a sul vamos procurar envolver todos e eu diria que a profundidade deste estudo irá tão mais longe quanto maior for a disponibilidade de cada um nos diversos pontos do país e por isso O Nosso
Propósito é conhecer mais para que as políticas possam basear em evidências contribuindo assim para sua eficcia oio que temos entre mãos [Aplausos] Obrigado Seb than sorry time [Música] speak [Música] [Música] edain PED [Música] di there are a lot of strengths in already in our education the education
Attainment is very High indeed above you targets above you Average I mean on target and above you Average you have a lot of more Women in in I education youve developed some macro credentials a lot and nonetheless in those strengths there some weakness that All relate to equity so expl very the socionic
Ine not only a question of volume but ter education attainment a lot from one region to the rest and all familiar with the fact for instance that ter has 25% attainment rate for [Música] instance is also a source of concern especially polytechnic institutes the fact that more Women
Study they they study less in as secretary of state as remember US in stem so all this in the background of this aging time a reduction by well in the next 10 years By One in in the Youth Of Portugal we really have to be prepared soon and this project is precisely about
Equity between coastal region interland towns suburbs Rural areas Men Women Vet high education and so already the eu does some funding scholarship through the European social fund student housing through the European Regional fund and [Música] res to Help completion again the European social fund to try to limit
Dropout during high education time this is what we Call the social and territorial cion and this project is just one more possibility to work sycon I think long ever as [Música] long Now we really getting the of of the Project from Simon thank you Thanks very much seban Good afternoon to [Música]
Every I will be Brief conscious that you already as as has been explained had a pretty large introduction to the Topic but nevertheless actually to explain a little bit about the the Project we We’re just at the very start of and we be working with you and with
Our Partners and with the commission on um if we look in a sense the just very quickly touch on obviously the objectives Remind us a little bit of the specific objectives of the Project in terms of the Trends I won say very much about that because been said several
Times um but particularly then looking at some of the work we already started in the team in the oecd on the factors influencing Higher education and this is in influencing participation in Higher education Among certain groups and this is really work that seeks to bring together of ideas we were already
Hearing earlier in in inent from the presentation byra panel discussion around those discussions around What are the factors influencing participation rates and transition rates in Higher education and then What if anything can be done Where could policy responses be targeted in terms of the [Música] objec make Is that we We’re
Targeting essentially looking at widening access to Higher education Among Younger cohort so the transition rates of Younger people into Higher education just to Point out there’s a broader debate about the role of Higher education in life long learning in upskilling and reskilling which is a very important subject but which is one
That will be dealt with largely outside this project this project is focusing particularly on that widening the initial transition rates or the transition rates Among Young people into high education that’s the first thing widening access to postsecondary learning as such first objective second One has been mentioned is
Around the diversity of participation in different types of postsecondary education which includes diversity participants in the most prestigious programs in the country and finalement Third Main objec is to toic Future so it’s around completion and progression and there already We’re conscious that there are already Actions underway that in Portugal address All
Three of those objectives the objective ess timate goal of the Project is to come toc responses to we discussion colleagues mention the if the one thing you can do to improve participation in high education equity in high education improve early childhood education and care Now be conscious there be some of the answers
Will be such as that but there are things that can be with the Space that we can typ talk as secondary education [Música] Ed work quite in very quickly I’m not as I said I’m going to skip most this because we we heard a lot of it but the Main Point
I would say Is this is the data another representation of that data that presented about the current transition rates social support group students and so This is the kind of portugese equivalent of of a graph that Sandra showed In The English context which was the transation rates between by income
Quintile and obvious the pattern It’s Not too Bad by comparison possibly with some countries but nevertheless there’s a very Clear marked divergence between the different income groups there and as This is really just highlighting those points that essentially transition to from secondary school to tertiary education
Is lower For Those from the lower income groups they are less likely to to attend one of the country’s most selective programs and they are less likely to complete tertiary education if they do enter it so those Are The Three challenges which correspond to the objectives I mentioned earlier if we
Then look at some of the of this work that we been doing very initial at the moment which is essentially litw Evidence review if we Thinking About some of the factors sorry if we look at of the fact that um affect um and can try structure some
Of the factors that affect How why and people enter Higher education in their likelihood to succeed we’ve heard many of these mentioned earlier but very important the Prior academic Record design factors Within the high education System Of course and discussed those there a range of fact around inform and
Knowledge many which are quite Complex Due to Young people and people in General not Being Rational actors not Being the Rational actors that we Might like them to be there’s a range of issues that are more typically discussed in this Space which is around Financial constraint important points Being made I
Think earlier about finance is but it is by fact other ro entc Ed cultural factors some of which can be influenced by policy some of very tricky to influence policy all of which We need to acknowledge in analysis Type Basic weed countri Cross written about in literature drawing on many of colleu in
The work and Insight so the Idea is very much to look at these factors on Evidence in Portugal Evidence [Música] been [Música] sys [Música] canly are Enough to that give us lots of answers But It Will at least mean that we can take stock of the types of issues
We need to look at we can say on a Number of these issues well actually here we do broadly Know What The answer mean What the relationship is between an activity And and then a potential effect ide do mapp factors and mapping in a way the barriers and challenges
That affect entry and completion of Higher education that as I said earlier is with the objective then of subsequently seeking to target policy potential policy responses policy options Things That could be done to address the issue umm of the Project I won into H quite long relatively comp Main
Moment We Will basically Follow a pattern Where there’s a period of diagnosis there’s a period of International comparison particularly in terms of responses to the problem so there sort of What is the problem How does it Manifest itself which is as explained extremely compx in this Field
Never that’s the first What is Being done what do we know about whether it works Could It work in Portugal question is kind of the initial responses and then formulating a kind of actual Possible roadmap Action plan for Portugal so very broadly those are the phases it’s a two roughly two Year
Project so runs until Summer 2025 um what i wanted to Highlight I’m not sure it does Highlight particularly well on the Colors but nevertheless is a lot of this work involves and will depend on inp from you from your colleagues from Partners from people in Portugal and from outside Portugal For
The International comparison and pe learning elements so there’s a lot of Moments Where be input and we be different subsets of people some of Whom most of Whom Are represented Here We calling on to ating reality in probably five regions Within the country where we will try and
Then in each of those Locations with different different compositions try and talk to the different actors Who are working In That of which of course students and are crucial One and people making decisions but equally those working with students and those um responsible for designing and operating the Systems through which
Students have to move to go in particularly UPP secondary and tertiary education so just to say as some Of You Might recognize The fact Last at some sort of pulpit like this talking about um resourcing Higher education this Country we’ve done quite a lot of work on on on Higher education in Portugal
And in on education in Portugal but This is the first time that We’re Going to really Focus in on this issue of equity and I think It’s what i wanted to say a really crucial initiative from a wiec Perspective because this Topic the Topic that portug has Chosen and secur support
For is also The One That ministers ministers of education identified in education a whole so education over inclusion in education and equity through education Have been identified as the Major goal for which the organization should work in the area education some pion Brand of work undering one that we Haven as an
Organization really focused on From This angle for many years so that is to say that This is Part of broer International learning initiative very much Not The Case in this very difficult issue that Any else Europe [Música] goings [Música] It’s very much going to be a collective initiative collective Action and I think
We very much look forward to working with you on I will Stop there I think that we will Stop collectively for this panel is that correct agradeço então e vamos dar início à sessão de encerramento para tal chama a púlpito a secretária de estado da inclusão Ana Sofia Antunes excelentíssima senhora ministra da
Ciência Tecnologia em ensino superior cara Elvira Fortunato Excelentíssimo Senhor secretária de estado no ensino superior caro Pedro Teixeira hum permitam-me cumprimentar todos os intervenientes nos anteriores painéis que tive a oportunidade ainda de escutar e muito especialmente eh os eh intervenientes neste último painel eh e que nos vieram no fundo apresentar este
Projeto que no fundo eh aquilo que virá É permitir h a que e Portugal e especificamente as entidades com responsabilidades específicas em matéria de promoção da inclusão no ensino superior no acesso na frequência e na permanência no no ensino superior possam consolidar de facto conhecimento e Obter dados mais precisos
Do que aqueles de que hoje dispomos e consolidar efetivamente e propostas de medidas que vão ao encontro daquela que tem sido efetiva Nossa efetivamente a nossa grande prioridade nos últimos anos que é promover cada vez mais diversidade e inclusão ao nível e das nossas insti do ensino superior este tem sido um
Trabalho que enquanto secretária de estado da inclusão Tenho procurado incentivar desde desde os últimos 8 anos e tenho tido a sorte de progressivamente ter tido parceiros estratégicos nas pastas do ensino superior com idêntico foco e para quem este tema foi sempre igualmente uma prioridade E daí que a possibilidade de ir irmos adotando
Construindo medidas específicas de promoção de mais e e melhor acesso de alunos com deficiência ao ensino superior se tenha tornado de facto uma realidade e o excesso ao ensino superior não se não se constrói não se não se não se efetiva apenas e somente com e medidas eh criadas e implementadas
Naquele momento chave em que termina a escolaridade obrigatória e em que se surge h a necessidade de de fazer uma escolha de fazer uma opção ent entre ir ou não seguir ou não o ensino superior entre optar por uma um determinado curso uma determinada área de formação no ensino
Superior a escolha é muito anterior e o processo começa muito antes e felizmente Portugal nesta matéria tem tem cartas dadas e e tem muito de que se orgulhar em matéria de percurso eh inclusivo nas nossas escolas nas nossas escolas regulares para jovens H crianças jovens com com incapacidades com deficiências e
Que na sua esmagadora maioria fazem hoje o seu percurso escolar de uma forma totalmente inclusiva ou seja frequentando as escolas regulares que qualquer outra criança sem deficiência frequenta hum cerca de 98% das nossas crianças e jovens com deficiência estão hoje inseridas no ensino regular não vou ter
Aqui a veleidade de dizer que tudo corre bem não há nenhum contexto em que tudo corra bem obviamente que temos desafios ainda a superar também nestas nestes patamares preliminares H obviamente que existem realidades muito diversas uma multiplicidade de de de de de perfis e de pessoas de alunos
Em concreto Que há Que apoiar o nosso percurso também foi ele progressivo com uma transição para estas escolas regulares inicialmente dos alunos com deficiências físicas ou com deficiências sensoriais sendo que a nossa o nosso último grande desafio e isto já no ano de 2008 foi precisamente a determinação da obrigatoriedade da transição também
Para estas mesmas escolas regulares Por parte dos alunos com deficiência intelectual ou com défices cognitivos designadamente também com espetros do autismo sendo hoje talvez esta a questão mais desafiante que temos em mãos quando falamos de inclusão nas escolas H certo é que um trabalho muito grande
Foi feito quer a nível de formação de docentes quer a nível de apetrechamento de escolas H há sempre caminho para fazer há sempre passos para dar Mas neste Campo penso que andamos bem e temos hoje provas dadas de um trabalho feito com com responsabilidade e com solidez
H há uma fase para mim é no sucesso desta transição ou desta possível transição do ensino obrigatório do ensino secundário para o ensino superior que é precisamente a forma como As equipas multidisciplinares de apoio à inclusão fazem o seu trabalho ao longo da escolaridade obrigatória e a forma como são preparados os planos
Individuais de transição ou pits que são instrumentos que devem acompanhar os alunos desde o momento em que essa sua ciência é H certificada seja ela congénita ou seja ela adquirida em determinada fase do seu percurso e portanto da também da qualidade deste plano e das medidas que constam do mesmo
E da forma como efetivamente essas medidas vão sendo aplicadas H se constrói depois uma possibilidade de sucesso eh no momento da da Em que em que este jovem se propõe a exames faz esses mesmos exames e toma uma decisão que é a de concorrer ao ensino superior
Nós temos em Portugal cotas de acesso ao ensino superior para diferentes públicos para diferentes realidades também um contingente específico da sessão ensino superior para alunos com deficiência deficiências essas que devem ser devidamente certificadas e comprovadas h e h devo dizer-vos que e também nesta matéria temos conseguido evoluir muito
Se compararmos os números Eh que que temos este ano este ano 2023 de acesso de alunos com deficiência através deste contingente específico que PR fizeram Se não me engano um total de 212 alunos com aqueles que tínhamos no ano de 2015 estávamos a falar de pouco mais de 100
Portanto nós basicamente duplicamos o número de alunos com deficiência que H acederam ao ensino superior no período de 8 anos hh e isto eh tem um impacto decisivo um impacto muito grande por um lado na própria maneira de de encarar esta perspectiva de o ensino superior como uma possibilidade real Por parte
Dos alunos com deficiência combater esta ideia muitas vezes pré feita e que existe e que é vai sendo criada na cabeça destes jovens ao longo de muitos anos de contrariedades de que isto não é para mim eu não sou capaz hh Eu eu eu não não vou sequer tentar
Ver que efetivamente há mais casos há mais situações há mais pessoas a fazê-lo e e a terem sucesso é um elemento motivacional para os próprios e também para as suas famílias e portanto e conseguir que progressivamente e que tinhamos cada vez mais jovens a chegar também é é gerador aqui de um efeito
Multiplicador e no acesso ao ensino superior por parte de jovens com deficiência também obviamente que há um trabalho a fazer ao nível da preparação das instituições do ensino superior para receber estes estes jovens dentro da sua diversidade dentro da sua multiplicidade de características Hum mas eu penso que o grande desafio
Está sempre em receber o primeiro ou os primeiros a partir do momento em que quebramos o bloqueio do desconhecido H as coisas começam naturalmente a correr melhor não correm igualmente bem em todas as instituições as as instituições são realidades complexas são feitas de pessoas pessoas com visões com convicções e naturalmente haverá
Sempre massas humanas mais e adeptas da inclusão como uma causa do que outras mas certamente que nós nos orgulhamos muito daquilo que e Tem sido possível fazer em matéria de inclusão no ensino superior de jovens com deficiência e do trabalho que as nossas instituições de ensino superior sejam elas as
Universidades faculdades sejam elas institutos politécnicos têm efetivamente conseguido avançar outras medidas foram adotadas nomeadamente o próprio balcão inclui como medida simplificadora e agregadora de informação no momento em que um jovem com deficiência procura inscrever-se no ensino superior também a aprovação de bolsas H pagas aos alunos com deficiência e que acedem ao ensino
Superior bolsas essas que não dependem da sua condição económica mas apenas da sua situação de deficiência eh certificada com grau de incapacidade igual ou superior a 60% bolsas essas correspondentes ao valor exato que é pago pela Bolsa pela propina que o aluno tem de pagar para frequentar o ensino
Seja ele uma licenciatura um mestrado ou um doutoramento isto para quê e qual o grande Impacto disto por forma a conseguir também que a família e que o jovem liberte recursos para poder efetivamente investir esses mesmos recursos não propriamente na propina mas em todas as adaptações que por diversas
Ordens de razões ainda vai tendo que fazer para adaptar h o o seu ambiente de estudo e a sua realidade de estudo para lograr obter sucesso hum este este projeto muito irá ao encontro eh com a sua implementação eh da da nossa capacidade de darmos cumprimento a um diploma estratégico que
Para nós é de importância Cocal a estratégia nacional para a inclusão das pessoas com deficiência 2021 2025 um um documento estratégico aprovado pelo conselho de ministros e portanto subscrito por todas as áreas governativas e portanto também um um um documento da área do ensino superior e h com com muitas das medidas aqui
Previstas e da informação que aqui nos que daqui poderemos obter ser noos há mais fácil implementar algumas das medidas previstas na na estratégia na e designadamente no que respeita à melhor adaptação das nossas instituições de ensino superior para receber estes alunos seja do ponto de vista físico
Seja do ponto de vista da eliminação de Barreiras físicas seja do ponto de vista da adaptação tecnológica porque hoje em dia a tecnologia nos permite fazer muitas e muitas coisas que não permitia há alguns anos atrás eh seja do ponto de vista da formação e e da criação de
Estruturas núcleos gabinetes de apoio ao estudante com deficiência eles vão sendo já uma realidade um pouco por todo o país em diferentes H faculdades sem diferentes politécnicos mas não são uma realidade transversal e portanto uma das metas que previmos Nesta mesma estratégia foi a de e crescer e no número destes e destes
Núcleos de apoio ao estudante com deficiência para que e estes possam e com mais a com mais apoio aspirar a obter sucesso a na frequência do curso que que escolheram e que lhes e abrirá portas para um futuro profissional ficar mha por aqui eh desejando os maiores sucesso a quem irá implementar este
Projeto agradecendo à equipa do Ministério do da Ciência e Tecnologia em ensino superior pelo trabalho desenvolvido e pela aposta nesta área e por esta por este trabalho que agora iniciarão com com ainda maior convicção h e cá estaremos para ver certamente melhores resultados dentro alguns anos obrigada para encerrar a sessão dou a
Palavra à ministra da Ciência e Tecnologia e ensino superior Elvira Fortunato muito boa tarde a todas e a todos first of all I would like to Thank the presence here from dig reform in the Person of Sebastian combo and also I would like to Thank the approval of this
Project that we will allow US to implement a set of measures and to to have a much stronger and robust Higher education System in Portugal also I would like to acknowledge the presence of Simon Roy Project so I that at the end we will have a set of new
Measures recommendations that we will implement by in Portugal so for this Thank you very much for your support e agora gostaria de agradecer a presença do Senhor secretário de estado do ensino superior meu colega eh Pedro Teixeira queria também agradecer a presença da senhora secretária de estado Ana Sofia Antunes é
Sempre um gosto estar consigo o excelentíssimo secretário geral da educação não sei se ainda cá está o Dr raú capaz Coelho o senhor Professor Joaquim Morato eh e gostaria também de cumprimentar mais uma vez todos aqueles que se encontram aqui aqui presentes membros de direções gerais da ciência e
Da educação representar das instituições académicas e entidades científicas aqui presentes também e o presidente da administração da a3s o professor João Guerreiro estudantes caros convidados permitam-me destacar a também a importância desta sessão no fundo é tornar o sistema de ensino superior português mais democrático mais acessível mais inclusivo e com mais
Equidade tem sido este Aliás o nosso desígnio desde que tomamos posse Porque apesar de ao longo do nos últimos 20 anos Portugal ter feito uma trajetória muito positiva em termos de aquisição de qualificações superiores por parte da população que se situa na faixa etária entre os 25 e os 34 anos porém a
Evolução do sistema de ensino superior as dinâmicas a montante no ensino secundário e a jusante no mercado de trabalho e o contexto sociodemográfico requerem um olhar sistemático e perspectivo sobre o sistema de acesso foi com base nesse olhar nessa reflexão e debate alargado com todos os parceiros
Do sistema que tomamos medidas e criamos políticas públicas que visam tornar o ingresso a frequência e a conclusão de um curso superior possível para todos as oportunidades sociais de participação no ensino superior são hoje incomparavelmente melhores que nas últimas décadas no entanto continuam a verificar-se diferenças expressivas entre as origens socioeconómicas dos
Inscritos e diplomados atualmente em Portugal as desigualdades já não estão apenas associadas à impossibilidade de aceder ao ensino superior mas também às dificuldades de aceder às instituições e cursos mais prestigiados socialmente e por isso mais competitivos no acesso por esse motivo criamos o contingente prioritário no concurso Nacional de
Acesso deste ano para estudantes beneficiários do Escalão a da ação social escolar e o que Como projeto piloto e de caráter voluntário obteve a Adesão de todas as instituições de ensino superior públicas e garantiu a entrada de 1300 estudantes colocados através desta via de acesso promovendo um aumento significativo do número de
Estudantes beneficiários de Escalão a colocados nos cursos com notas mínimas de entrada mais elevadas permitam-me acrescentar que este contingente prioritário se enquadra numa revisão e atualização mais global ao sistema de acesso ao ensino superior este ano foi por isso possível implementar de imediato diversas alterações daí resultantes com resultados positivos em
Diferentes aspectos para os candidatos ao ensino superior designadamente do que diz no que diz ao reforço da ação social e porque não queremos deixar ninguém para trás a promoção da Equidade no ensino superior tem de acompanhar todo o percurso dos Estudantes isso Pass por um compromisso forte com a ação social quer
No volume dos recursos quer na agilidade e eficácia dos apoios nesse sentido o governo tem vindo a reforçar de forma consistente e continuada as diversas modalidades da ação social direta para além das medidas já assumidas em 2223 que alargaram o universo de beneficiários aumentando as bolsas e criando novos tipos de apoio aos
Estudantes deslocados para o ano letivo 2324 o governo aprovou as seguintes medidas e podemos dizer que estamos a fazer história pela primeira vez as bolsas de estudo foram atribuídas na fase de colocação dos candidatos no ensino superior alargamos as condições de acesso a bolsa o que permitirá
Atribuir bolsa de estudo a muito mais estudantes o Limiar de elegibilidade de trabalhadores estudantes e estudantes que comprovem ter ofero rendimentos pontuais obtidos designadamente durante os períodos de férias foi majorado aumentamos o valor mínimo de bolsa de estudo para estudantes inscritos em mestrado aumentamos significativamente os complementos de alojamento para estudantes bolseiros deslocados
Alinhando os seus montantes pelos valores médios de mercado as bolsas mais superior foram alargadas a mais estudantes nomeadamente os que frequentem mestrados e todos os estudantes inscritos nos ciclos de estudo e instituições de ensino superior abrangidas por este programa de apoio à coesão territorial ainda que não
Requeiram o apoio no ano da sua colocação garantir um sistema de ensino e quantitativo passa igualmente por criar as melhores condições para os estudantes sejam condições para viver daí o plano nacional para o alojamento no ensino superior que prevê em 2026 243 residências e praticamente 27.000 camas sejam condições de bem-estar daí ter
Lançado o programa para a promoção da saúde mental no ensino superior para o qual o governo através de diversas áreas governativas alocou 12 milhões de euros de forma a desenvolver estratégias que suportem o acesso do percurso académico dos Estudantes e o respetivo processo de formação e desenvolvimento pessoal
Global sejam por último condições de frequência e conclusão da sua formação avançada daí a concretização do programa de promoção de sucesso e redução de abandono no ensino superior com um montante investido de quase 11 milhões de euros visando apoiar projetos centrados em garantir um maior sucesso dos Estudantes inscritos em particular
Pela primeira vez no primeiro ano a estratégia Nacional de Desenvolvimento de Portugal estabelece como metas para 2030 que 60% dos jovens de 20 anos devem estar matriculados no ensino superior e que a taxa de conclusão do ensino superior para as pessoas com ID compreendidas entre os 30 e os 34 anos
Deve ser de 50% garantir um sistema de ensino superior mais inclusivo e promotor de igualdade de oportunidades é uma prioridade do país expressa por exemplo em diversas iniciativas estratégias e políticas públicas transversais a várias áreas governativas o Governo está comprometido com instituições de ensino superior públicas e privadas mais equitativas por
Forma a melhorar a participação dos grupos vulneráveis que estão sub-representados Além disso o aumento dos níveis de qualificação e competências da população jovem e o combate às desigualdades sociais na e através da educação são prioridades centrais da vertende qualificações e competências do plano de recuperação e resiliência este objetivo está
Igualmente alinhado com os objetivos do espaço europeu da educação e do Pilar europeu dos direitos sociais que estipula no seu primeiro princípio que todas as pessoas têm direito a uma educação formação e aprendizagem ao longo da vida inclusivas e de qualidade a fim de manter e adquirir competências que lhes permitam participar plenamente
Na sociedade e gerir com êxito as transições no mercado de trabalho é esse o caminho que queremos respeitar e trilhar muito obrigada já vou tirar foto agradeço a presença de todos nesta sessão até breve