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5 comentários
Entrevista magnífica a um dos autores mais consagrados (merecidamente!) dos nossos dias. Muitíssimos parabéns ao entrevistador e um reconhecido agradecimento à FFMS pelo papel crucial que tem tido na promoção do conhecimento e salvaguarda da verdade. Bem hajam!
Can you please bring on English conversation more in the future ? Very informative and educative to the world. The interviewer also very professional ( asking and listening more) and his clarity is amazing!!!
Um tipo que escreve um livro intitulado Heroes – History's Greatest Men and Women e coloca a Margaret Thatcher na lista não merece grande estima como historiador.
Anúncio de 50 minutos = denunciado
Tinha prometido a mim mesma ler o livro, antes de ouvir falar o autor, mas como não tive ainda oportunidade de o adquirir, rendi-me às evidências, pois o Simon esteve em muitos canais de comunicação, e foi impossível priorizar a leitura 😂
Achei maravilhoso o comportamento do público, e do próprio entrevistador, tão atento e silencioso, tão ávido pelo comentário do autor. Por vezes até se olvidaram de rir, quando o Simon contou peripécias 🤭
A minha preferida foi a experiência com a mãe – "Give the money back ô__õ", um conselho que qualquer mãe que coloca o bem estar mental dos filhos em primeiro lugar, diria. Palavras tão transversalmente doces, carinhosas e cómicas.
Quanto ao desenrolar da entrevista, creio que o conjunto de questões foi spot on! 👏
Abordou-se o Simon nas suas diferentes dimensões sociais: como geek da História; como investigador de calibre; como israelita; como ser humano eternamente curioso.
Tudo isto foi conseguido através de temas distintos e actuais, e é preciso ser-se mesmo experiente para conseguir construir uma tão generosa reportagem sobre a personalidade em palco.
Achei brilhante que o entrevistador Pedro tenha mencionado as disfuncionalidade familiar, como característica subjacente a tomadas de decisão políticas (e a propósito do livro do Simon ter sido escrito com base nas genealogias que tiveram impacto na História universal).
Achei brilhante porque há alguns anos que, enquanto historiadora "pro bonno", tenho vindo a salientar a importância de se integrar a História num contexto mais científico, onde os estudantes tenham acesso, pelo menos às bases da neurociência, da biologia, da psicologia, e da genética, dado que a nossa "matéria prima" de trabalho é um resultado composto de tudo o que faz do ser humano ser um ser humano.
(Boa sorte a ler esta última frase de uma só assentada).
A disfuncionalidade familiar é, sem margem para dúvida, um factor que deve ser entendido como critério para se fazer História.
Relativamente ao ponto de vista sobre o conflito em Gaza, apesar da minha ignorância sobre a política internacional, e sobre a multiplicidade de factores que lhe estão subjacentes, tendo a concordar com a perspectiva do Simon.
A solução passa pela formação de dois estados, e nada justifica mais perdas humanas, nem mais ruído de esquerda pró-Palestina em detrimento da defesa de Israel.
Sem dúvida que a Internet democratizou a informação para quem quiser aceder-lhe, e sem dúvida que é também um "dumpster on fire" e um esgoto de opiniões.
Factos são factos. Não vale a pena tirar partido da internet como megafone de uma só causa. Se há prova de que essas duas afirmações são verdade, são tanto estes programas e todos os artigos científicos publicados, como as secções de comentários de qualquer notícia que não seja sobre Gaza.
É uma amálgama de gente muito confusa a tentar ostentar o seu "virtue signaling", ou a tentar aproveitar a abundância de atenção para lucrar com páginas e contas que quase se escrevem a si próprias.
Mas enfim. Tudo isto faz parte do progresso e da contínua evolução das interacções, cultura e intelecto humano.
Um outro ponto altamente relevante para os historiadores, apontado pelo Simon, é o não basear as narrativas em ideologias. Fazer o "broadcast" de Pseudo-História é tão prejudicial e maligno para o desenvolvimento do intelecto, como é procurar a cura para o cancro na vitamina B17.
Por favor não façam isso Ou então façam. A selecção natural também precisa de espaço para surtir efeito na evolução.
Subscrevo os pontos de vista finais, excepto o do plástico. A ciência já provou que o problema não são os polímeros, mas sim a (não) gestão que é feita. Historicamente o plástico revolucionou a forma como interagimos com o meio ambiente, pois uma das razões pelas quais se transformou numa matéria indispensável, foi mesmo para preservar as espécies. Antes do plástico muita coisa era feita de marfim, carapaça de tartaruga, pêlo orgânico…enfim.
Em geral, a entrevista foi fantástica 😊 uma vez mais os meus parabéns à Fundação por tornar estes eventos acessíveis e gratuitos 🎉
Mais! Por favor 🙏
Para quando uma entrevista com o Rutger Bregman, ou com o Ola Rosling? 😬
Pergunto eu com os nervos.