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[Música] Esta é a história do dia da Rádio observador como uma notícia errada pode desencadear uma [Música] guerra quelques apr l’explosion Vill situ la fronti entraine lait dopo Il missile caduto su un Villaggio polacco al confine con l’ucraina che ha provocato Due morti Polonia haa exper investigando
Situ a notícia correu ao mundo num Flash perto das 7 tarde de terça-feira 15 de Novembro surg a notícia de um míssil Russo que caiu em território polaco muito perto da Fronteira avançava a socied press citando uma fonte não identificada dos serviços de informações norteamericanos duas pessoas morreram na
Sequência daquilo que poderia ser um ataque Russo a um membro da Nato Russos caíram nessa cidade que fica muito perto da fronteira com a Ucrânia pelo menos duas pessoas morreram isto também no mesmo dia em que a Rússia lançou sobre a Ucrânia cerca de uma centena de missas
Sobre várias cidades do país o primeir ministro Polaco já convocou o conselho de ministros de segurança nacional e também de assos de defesa com urgência o artigo 5to do tratado do Atlântico Norte prevê uma resposta armada em caso de ataque a qualquer membro da Nato quando a Polónia atingida
Por um míssil alegadamente Russo o mundo pode entrar em guerra a notícia foi avançada por um jornalista da asset de press James la porta de 35 anos que acabou por ser esta informação de que se trataria de um míssil Russo foiada com base em apenas uma fonte um elemento dos serviços de
Informações norteamericanos não identificado Hoje vamos de Jornalismo e de guerra e como a verdade é quase sempre a primeira saic num confito vou convers com José Manuel Fernandes o publisher do Observador eu sou Ricardo Conceição e esta é a história do dia [Música] bem-vindos a Manuel Fernandes Olá
Ricardo estamos muito perto do Episódio 200 Este é o número 197 da história do dia demoraste quase 200 episódios a vir à história do dia zel não tens vergonha não não não já estou muito presente na rádio não nesta terça-feira dia 15 de novembro eu estava na redação ao final da tarde
Quando Recebemos um alerta que foi enviado para o grupo de WhatsApp que junta todos os jornalistas aqui do Observador e a mensagem foi enviada pelo nosso jornalista de Economia o Edgar citano e dizia isto missis Russos caíram na Polónia e mataram duas pessoas associated press o Edgar estava no
Lançamento do livro do Luís Rosa o governador na gul benken tu também Zé Manuel É verdade eram 18:47 quando esta notícia caiu aqui na na redação na rádio estávamos a acompanhar de perto as polémicas em torno de Carlos Costa e António Costa e de repente surge aquela notícia eu
Confesso que saltei da cadeira fui ali para perto da equipa da rádio e da atualidade a equipa da atualidade é aquela que em permanência no site assegura aquilo que chamamos última hora ou a atualidade aquilo tudo aquilo que está a acontecer estas duas equipas estão muito perto estão separadas por
Menos de 2 m ora entre ligarmos para militares consultar agências jornais internacionais redes sociais eu confesso que o coração naqueles momentos disparou isto porque zé Manuel uma notícia pode desencadear uma guerra bem já houve notícias que desencadearam guerras É verdade já houve notícias que desencadearam guerras mas nestas
Circunstâncias é preciso às vezes ter um bocadinho de Sangue Frio como eu costumo dizer não é eh sabes que nesse nessa nesse mesmo dia eh eu também ouvi Acabei por ouvir a notícia quando Acabou acabei a apresentação Entrei no carro liguei a rádio observador E estávamos penso que a
Fazer um um especial com com com isso atualizar Eu ainda fui à rádio às 8 daite sim sv erro Quem estava até era na altura o general Isidro exatamente perira e eh começa a receber mensagens no telemóvel eh por causa do do tema do contracorrente do dia seguinte eh daqui
Do Miguel Cordeiro a dizer então vamos mudar vamos mudar vamos mudar eu disse Calma deixa-me chegar a casa deixa-me chegar a casa deixa-me ver melhoras notícias Porque isto pode não ser nada exato pronto eu acho que é enfim eu não sou não não não não sou General acho que
Não sou militar nunca fui mas eh o sangr eu acho que é importante nesta nestas circunstâncias e é evidente que uma situação daquelas podia ser muito perigosa muito perigosa mesmo porque se se confirmasse não só que eram mísseis Russos mas como eram mísseis Russos reparos na altura houve dois
Erros eram dois quando afinal foi só um que eram mes Russos lançados deliberadamente portanto até os dois até reforçavam essa ideia cont isso contra a Polónia seria muito muito complicado digamos porque era não se via como é que se podia evitar imediatamente uma situação de confronto com a Nato com mas
Logo ali naquela hora Começam a surgir outras informações que vão deitando também alguma água na fervura primeiro de todas é o a irracionalidade do alvo digamos assim não é acertar numa numa numa numa quinta infelizmente matar dois camponeses duas pessoas aparentemente dois campones que estavam a carregar
Trigo não parece ser um alvo um alvo militar portanto a hipótese de ser um míssil e perdido um míssil daqueles sabemos que a Rússia já está a usar msis de baixa qualidade digamos assim era era era possível que ele ficara muito perto da Fronteira masé Manuel nesse dia a
Ucrânia estava a ser bombardeada em larga escala nós tínhamos estado a acompanhar essas notícias a society de press a reuters a France press são notícias são agências de notícias internacionais de peso com grande relevância e e quem como nós trabalha em redações há muito tempo sabe isso os jornalistas Têm razão para duvidar
Quando a notícia vem de uma agência destas os quer dizer em princípio eh nós devemos duvidar de tudo e duvidar sempre foi o que me ensinaram há muitos anos sempr duvidar duvidar exatamente duvidar sempre agora é evidente que quando nós temos eh fonte Fontes que são órgãos de
Informação com um certo track Record um certo prestígio um certa que nos habituaram a alguma segurança tendemos a a segui-los e foi isso que aconteceu um pouco em todo o mundo não é uhum portanto as agências ainda por cima têm alguns códigos que fazem com que em princípio arrisquem menos do que
Arriscam um jornal tem uma enfim tem um checklist a cumprir mais mais vasto mais comp às vezes enfim nós até diríamos que nós nós aqui que não não trabalhamos numa agência temos mais margem de Liberdade até para disparatar para fazer coisas para fazer coisas mais imaginativas mas às vezes também para disparatar
E por isso em princípio enfim dificilmente nós diríamos é falso Até porque não conhecíamos o o enquadramento da notícia e o que estava lá era uma fonte do serviço de segurança ou do Ministério da enfim era do do serviço de estado norte-americano portanto em par em princípio parecia uma coisa fiável
Sobretudo que não era não era não era o governo da Ucrânia nemera o governo Polaco curiosamente governo Polaco e foi uma das coisas que me chamou atenção e para qu disse Calma foi o governo de plac tá reunido ainda não disse nada e foi muito ponderado mas mas já lá vamos
Já lá vamos essa parte da história porque h a societ press avança a notícia com base em apenas uma fonte e não duas e agora Washington Post eh conta-nos que houve uma investigação interna para perceber como é que tudo isto aconteceu e há uma discussão entre editores O que
É normal nas redações até através de correio eletrónico e de de mensagens e há um editor que pergunta mas não Devíamos ter mais uma fonte e outro diz bom é um elemento dos serviços de informações dos Estados Unidos e não se vai enganar numa coisa destas mas o que
É facto é que se enganou bem isso é sempre uma coisa muito complicada e deixa-me só dar dois exemplos duas coisas que eu acostumo até às vezes falar nas aulas que dou de de que dava agora já não já não tenho dado de jornalismo primeiro que tudo a regra que
Nós costumamos usar é a regra que temos que ter duas fontes eh que não se conheçam uma a outra em princípio independ Independentes uma da outra confirmem a mesma notícia inde às vezes não chega eh Há um erro cometido pelos jornalistas que investigaram o caso
Water Gate que aa tant tudo a perder na investigação precisamente porque eles usam duas fontes mas as duas fontes estavam eles jogavam que eram Independentes mas estavam combinadas uma com a outra eu quando era diretor do público fiz uma manchete do público sobre uma transferência de um jogador
Que perguntei várias vezes ao jornalista se ele tinha falado com mais com uma pessoa ele disse-me sim falei com duas pessoas são agentes diferentes não sei quê mas a notícia era falsa destinava-se a valorizar aquele jogador Uhum E tinha sido estavam os dois a jantar ao mesmo
Tempo e a falar ao mesmo tempo com o jornalista fingindo que não se conheciam portanto às vezes e e e por isso no Washington no Washington Post no tempo do GATE até se dizia que que era preciso eram de Três Fontes em vez de duas infelizmente nós a maior parte das vezes
Só usamos uma por causa e por causa disso bem porque eu não gosto de fontes anónimas ninguém gosta ninguém deve gostar de fontes anónimas muitas vezes é porque não se consegue mais nada não é porque e há uma pressão e há e há grande confiança na na na fonte isso usa-se
Muito por exemplo na política cito onde há muitas Fontes deste género há um mecanismo de defesa a que muitos jornalistas às vezes resistem mas que foi por exemplo uma Norma interna introduzida precisamente penso sensivelmente 20 anos no nework damos depois de umas discussões muito grandes por causa de uns escândalos que houve de
Notícias falsas que eles também publicaram que é há uma obrigação da parte do jornalista de revelar ao seu editor quer dizer há uma obrigação do jornalista de não revelar a sua fonte secreta a gente sabe isso mas ao mesmo tempo dentro da redação e ao seu editor
Eh criou-se uma regra que é se o editor sentir necessidade de pedir a identificação dessa fonte o jornalista é obrigado a dizer-lhe quem é a sua fonte sendo que o editor também é jista também tá obrigado ao segreto não é portanto Isto foi uma é uma regra que eu penso
Que não estará em prática nenhuma parte das relações em Portugal até porque os jos são muito ciosos das suas fontes acham que não podem revelá-las a ninguém o que às vezes às vezes as coisas não correm bem também por causa disso já foram reveladas em caso nos casos em que
Ostensivamente as fontes mentiram E aí eh Há casos temos cá casos em J cas hou casos disso hou casos dis fontes jist fontes que mentiram para manipular cas uh houve pelo menos um caso que envolvia Salv uma coisa Ponta Delgada uma uma alguém no Ministério Público salvou erro
Eos parece já foi há muitos anos é o caso talvez mais conhecido mas houve outros houve outros houve outros casos o que é sempre uma situação limite e em que em princípio é Preciso pedir autorização à Comissão da carteira é preciso haver um um grande consenso para
Se poder fazer isso porque isto é uma é uma regador é aquilo que não não é só defender os jornalistas defende a a Liberdade informação perite defenda fonte e portant defend o acesso à informação das informações secretas ou sigilosas já voltamos à conversa com o publisher do Observador José Manuel
Fandes sobre a verdade a guerra e o [Música] jornalismo se tem vindo a adiar a decisão de se torar assinante do Observador pode fazêlo agora aproveitando o preço mais baixo de sempre é a nossa Camp de black friday com um desconto de 60% por apenas 29,90 pode ler sem
Restrições E durante um ano todos os nossos artigos investigações exclusivos são apenas 2,5 por mês ou 8 cêntimos por dia a campanha válida até 25 de Novembro basta ir ao nosso site Obrigado por apoiar o jornalismo independente que pode ler no jornal e ouvir na rádio observador estamos de regresso à
Conversa com José Manuel Fernandes publisher do Observador Zé ainda sobre a história do jornalista James lá porta que acabou despedido nenhum dos editores foi sancionado mas são eles que quem valida a história sim eu fic às vezes Lia Lia a Washington Post contar a história tive a ler a história e às
Vezes fica fica ali com um bocadinho de malestar sem saber se H funcionou um bocadinho como bot expiatório porque para todos os efeitos houve um editor que disse é seguramente verdade não é exato e para todos e este jornalista que era um Jornalista tratava de temas de
Defesa aliás é um ex-marine é um ex-militar um um um ex militar e que enfim que não se esteve há muito tempo em combate portanto até saberia da desta destas matérias portanto eu não não sou capaz de dizer que foi o comportamento ideal da parte do do da socied de press
Mas a urgência da notícia e nós trabalhamos em rádio trabalhamos num jornal digital trabalhamos com os pus aqueles alertas que vão para para os telemóveis esta urgência pode levar a erros grosseiros que podem ter consequências muito graves claro que podem já e às vezes levam não é portanto e é preciso
Corrigir e há muitos casos famosos de erros ciros eh Talvez um dos que gosto também mais de citar é uma famosa manchete do Chicago tribun que é um jornal O Grande jornal de Chicago que não gostava na altura era um jornal que apoiava aos republicanos eh e na eleição
De 1948 que é uma eleição primeira eleição que o o rry Truman ganha não é eh ele concorrer contra um candidato Republicano chamado deway e como havia ali uma noite não sabia que ele era apertado e havia sondagens que davam Vitória ao diway há uma eles fazem uma
Uma manchete a dizer que duy ganhou as eleições e há uma famosa fotografia do Truman com o jornal na mão assim arer o jornal ia mostrar eh Dio e beit Truman ele tinha ganho não é portanto H nós de facto podemos fazer podemos cometer erros e às vezes Os Erros podem ser complicados
Eh Há sempre um momento que é muito que é um momento eh difícil que é quando é que se decide que não se procura mais saber se é verdade digamos assim um dos penso que era não sei se era o ard o Bernstein um dos ristas do caso wter
Gate costumava dizer que a verdade em jornalismo é o melhor que conseguimos até a hora do Festa Edição o grande problema é que agora o Festa Edição é todos todos os minutos não é ex o feesta edição é já a seguir é já a seguir nós estamos sempre sempre no ar sempre
Sempre online e portanto as coisas ficaram um bocadinho mais pressionadas V como é que isso se filtra não é metos de trabalho digamos procurando procurando ser ter cuidado fazer verificações eh e também com outra coisa que é importante h a noção de que online podemse introduzir correções uhum e e
Que essas correções devem ser transparentes para para o leitor dizer Esse texto foi corrigido dizer quando Tá Escrito Tá escrito é um erro que não se não se corrige num online é possível corrigir portanto isso não evita estes da da dar uma notícia com este grau de gravidade errado mas evita outros mais
Menores às vezes Claro neste depois há há graus não é de de de dos problemas que podem vir de uma notícia errada e é curioso que neste que neste caso H foi essencial e já já falaste nisso a calma demonstrada quer por membros da Nato até pela pela Polónia um bocadinho em
Contraste com a reação do presidente ucraniano zelenski que quase que aproveitou ali o momento para dar força àqueles que defendem uma entrada mais efetiva do ocidente na guerra até que ponto H é que nós jornalistas José Manuel Fernandes estamos condicionados pela simpatia que temos por um lado do
Do conflito nós estamos eu não sobre isso não tenho muitas dúvidas nós estamos sempre condicionados portanto e nós devemos procurar ser objetivos procurar ser aqui distantes Mas para todos feitos quando olhamos para uma realidade estamos sempre condicionados por aquilo que é a nossa experiência e a
Nossa forma de olhar de olhar o mundo o que devemos evitar é ser parciais assumidamente parciais ir eh e às vezes e Aconteceu muitas vezes não é Aconteceu muitas vezes ser ser parcial e mesmo às vezes com grandes nomes da da da reportagem do Jornalismo e as situações
De guerra são famosos os textos semi inventados digamos assim do eming e da mulher do eming Martha geldon na guerra civil de Espanha por exemplo em que aquil levados pelo romantismo da causa levados pelo romantismo da causa levados por identificação com a causa curiosamente uma uma alguém que é que tinha as mesmas
Simpatias políticas até se calhar mais extremadas que era o João dos Passos uhum o João dos Passos nessa percebeu O que é que se estava a passar em Espanha e queou por se afastar teve mais cuidado do que tiveram do que tiveram aquelas duas estrelas digamos assim então no uma
Guerra há uma verdade a guerra e a verdade podem coexistir costuma-se dizer aquela coisa que a verdade é a primeira vítima da Guerra Não é é é um é um lugar comum exato depois há aquele também outro lugar comum que vem do Claus Vit que é H um chamado nevoeiro da guerra
Noiro da Guerra o noiro da guerra é que basicamente nós muitas vezes não conseguimos ver o que se está a passar Eu já estive em situações de guerra e eu e nós dependemos dos das informações militares muito dificilmente chegamos à frente quer por razões às vezes porque é
Difícil porque é muito inseguro quer porque os os exércitos nos últimos nos últimos tempos aprenderam se quiseres com com o Vietname em que se permitia que os jas fossem a todo lado e depois essa transparência traduziu-se em reportagens que as forças armadas não gostaram muito e portanto a partir daí passou a haver
Normas de Eng normas de digamos até de levar jornalistas embebidos e vimos isto isse na Guerra do Golfo vimos na Guerra do Golfo eu tive a guerra em que estive foi a Guerra do Golfo vimos na Guerra do Golfo mas também já vimos noutros conflitos não se trata apenas de
Papaguear a propaganda trata–se de filtrar a informação que chega e à ao jornalistas e n alguns casos por exemplo há países em que assumidamente em relação a matérias militares à censura o Israel faz isso não é portanto há temas sobre os quais durante um determinado período H censura Se bem que ao mesmo
Tempo que H isso nós sabemos também que em Israel há uma imprensa que passado os tempos críticos vai onde não vai on poucas imprensas vão em termos de investigar o que se passou portanto Digamos que no momento crítico em que estão em causa vidas pessoas mamente as vidas dos Soldados israelitas H censura
Quando as coisas já passaram Se for para culpar eventualmente os próprios soldados israelitas eles estão lá para para fazer isso e eu acho que isto de alguma forma é compreensível porque por exemplo nós agora estivemos na guerra da Ucrânia muito quase que diria inquietos porque não sabíamos o que é estava a
Passar na frente de kerson os cranianos não davam informação sobre os russos também pouca coisa se sabia e portanto nós não sabíamos o que é que estava a passar ali e gostaríamos de saber gostaríamos de lá Estar quer dizer quando Gostaríamos er a comunidade jornalística em geral
CL e mas aquilo que se passou nestas ofensivas acho que só daqui por uns anos quando os historiadores militares contarem exatamente o que se passou vamos ficar a saber eh tudo até porque não só se está a prevenir os riscos que os que os listas estão a correr se bem
Que haja muitos que estão muito perto da linha de batalha e mesmo nas próprias linhas de batalha eh mas sobretudo está a proteger as operações e o segredo da das operações porque por exemplo nestes casos concretos eh da guerra da Ucrânia estou a falar deles porque são muito
Vivos são muito presentes boa parte do que se passou teve sucesso porque foi secreto designadamente a operação de car kiv não é ofensiva em car kiv Portanto acho que temos que ter em consideração estes dois lados da moeda sabendo que por um lado há o noir da Guerra e por
Outro lado há a nossa natural tendência para puxar por um dos lados quer dizer isto não é eu acho que apesar de tudo não é área pior H um sítio pior que isto que o futebol Obrigado Zé obrigado Ricardo o José Manuel Fernandes é publisher do Observador tem uma longa
Carreira como jornalista esteve no Expresso foi fundador e diretor do público podemos ouvi-lo também de segunda a sexta na rádio observador em vários programas por exemplo no e o vencedor é no contracorrente e no conversas à quinta esta foi a história do dia vou aproveitar este momento para
Sugerir que siga a história do dia pode seguir ou subscrever e assim não perde um episódio e pode ainda partilhar com um amigo ou um familiar os episódios da história do dia todos os dias temos um tema diferente de segunda a sexta é muito importante para nós
Obrigado por nos ouvir a sonoplastia é do Bernardo Almeida a música do genérico do João Ribeiro eu sou Ricardo Conceição até [Música] amanhã