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A minha geração este país também é para novos e é por isso que recebemos em estúdio um jovem professor do Instituto Superior técnico bolseiro da FCT e investigador é natural de Vila Viçosa onde viveu até aos 4 anos a altura em que se mudou para Leiria nunca foi o melhor aluno da turma
Mas era Possivelmente o melhor a andar sobre rodas skate bicicleta BMX ou até mesmo de monociclo que mantém até aos dias de hoje além das rodas foi ginasta vários anos no Ateneu de Leiria onde se dedicava ao salto em trampolim aos 18 vai para Lisboa estudar para técnico completou o mestrado em engenharia
Mecânica e foi aí que iniciou uma especialização em tecnologias de produção utilizando impressão 3D durante o curso desdobrou-se em vários trabalhos deu explicações organizou quizes e eventos foi estafeta caixa de supermercado no continente e condutor de tuc tucs em Lisboa depois de terminado o mestrado foi desafiado por alguns
Professores a continuar no técnico para dar aulas desenvolver a investigação aem em impressão 3D e ajudar no desenvolvimento do laboratório para o desenvolvimento de produto onde continua a fazer a maioria da investigação está hoje no último ano do doutoramento e imagino por isso com uma grande carga de
Trabalho em cima Manuel sardinha muito bem-vindo Olá Diana obrigado pelo convite Olha eu estava indecisa em marcar esta conversa para a conclusão do teu Doutor mento ou para agora mesmo mas eu acho interessante que seja agora para percebermos o grau de exigência e de cansaço que vai desse lado sim seriam
Provavelmente conversas diferentes não é bom em primeiro Obrigado Ah tenho que também dizer que sou um on vin deste programa e portanto dar-te os parabéns porque isto é e é muito bemvindo e devo dizer que é intimidante estar aqui assim que tu começas a falar isto as emoções Mas vamos controlar isto
Já passa não trouxe não trouxe impressoras para te sentires mais confortável Mas o que eu te perguntava É sobre o teu cansaço nesta fase de quanto tempo é que falta para entregares o doutoramento falta-me neste momento um ano ok portanto tipicamente o doutoramento é uma coisa que pode
Demorar entre três anos a cinco Ok pelo menos formalmente eh a média ultrapassa aos cinco portanto Isto é aqui uma equação um bocadinho difícil de responder o porquê eh mas eu estou no meu quarto ano e quero fazer no máximo cinco H quero seguir as regras e
Portanto tenho neste momento um ano para terminar tenho muito trabalho pela frente realmente mas o que é que como é que está a Sé O que é que te te ocupa eu sei que te não inventaste a roda mas queres Reinventar a roda através da impressão 3D verdade é verdade se calhar
Primeiro falar um bocadinho de impressão 3D e depois ão Então o meu doutoramento hah e o que me ocupa infelizmente não é só ó o que me ocupou nos últimos anos não foi só o doutoramento por isso é que eu agora neste momento tenho muitas coisas para fazerum Sim já lá vamos a
Todas elas eh mas o que me ocupa S são trabalhos laboratoriais o meu o meu doutoramento eu sou um experimentalista portanto faço muitas coisas práticas Ok claro que depois temos que ter uma base científica muito forte mas trabalho muito no laboratório e pronto para além do doutoramento acabo por estar ligado a
Muitos projetos que que acontecem no laboratório relacionado com alunos de Mestrado H projetos de investigação aulas e portanto tudo me ocupa muito e agora estou a tentar fechar um bocadinho todas essas portas que fui abrindo nos últimos 5 anos foi quando eu comecei a minha a dedicar-me à investigação e a
Impressão 3D estou a tentar fechar algumas portas para terminar o o doutoramento é que eu tenho fazer sim que te ocupa várias horas por dia sim sim olha então já que quiseste começar pela impressão 3D eu acho podíamos começar por aí quais são as potencialidades há aqui uma ligação à
Área da sustentabilidade que pode não ser muito Evidente para quem eh tropeça neste tema impressão 3D à primeira vista realmente uma das primeiras coisas que nós costumamos ouvir quando falamos de a impressão 3D é realmente o o ponto e da da sustentabilidade do processo eu se tu deixares antes de explicar a impressão
3D por aí dava um ou dois exemplos de tecnologias de produção de como é que nós fazemos coisas sem ser utilizando impressão 3D para depois com uma comparação percebermos melhor o potencial da coisa pode ser Uhum Então tipicamente H ou Há uma grande quantidade de coisas que nós podemos
Fazer e utilizando dois ou três processos de fabrico convencionais Quando eu digo convencionais não são impressão 3D são mais antigos Ok a impressão 3D começa a surgir ali nos anos 80 e os outros processos de Fabric T Muito muitos mais anos ok centenas alguns e portanto há um processo muito
Básico e que onde cabe muitas coisas que nós fazemos muit muitos objetos que é o processo de remoção de material para mim normal ou seja já expliquei muitas vezes eu que a impressão 3D mas como eu oço o teu programa e tipicamente não vejo na televisão e oço hoje vou tentar fazer um
Exercício de explicarmos isto e oralmente Ok pronto vou pedir a tua ajuda para ver se se se estamos a chegar onde eu onde onde eu gostava mas então imaginemos um um bloco de material não não não interessa agora o material mas mais ou menos o tamanho da minha mão em
Que eu começo a escavar Ok começa a escavar começa a retirar o material começa a retirar material da parte de cima e fico com uma coisa tipo uma caixa um cinzeiro uma concha qualquer coisa assim Este é um tipo de processo de fabrico é processo de fabrico de remoção
De material Ok e nós fazemos muitas coisas é como se tivéssemos a esculpir Ok a fazer uma escultura nós começamos com uma coisa grande e vamos retirando de material até chegarmos à geometria final que nós queremos e Há muitas coisas que se fazem com coisas tipo isto Ok há outro processos outros processos
São mais de informação ou seja não é tanto remoção de material mas é deformar o material até à geometria que eu quero Ok pronto e estes Há muitos processos eh de fabrico tradicionais que são assim o que é que acontece então com o fabrico aditivo que é a impressão 3D são
Sinónimos mais ou menos pelo menos para o público que nos ouve po podem considerar como sinónimos conceptualmente é muito diferente Ok e então eu em vez de partir de um material e de um bloco de material e ir escavando ou a partir de um de uma chapa e ir
Deformando uma coisa OK mesmo Professor a dizer ok ok ok peço desculpa interr o resim não não não não não vai vai-me dizendo se se realmente estás a compreender onde estamos a chegar os processos de impressão 3D então nós em vez de irmos tirando material nós vamos adicionando
Material daí o fabrico aditivo mas como é que isto se relaciona com a sustentabilidade porque eu li o nome da tua tese bem complicada em inglês e lá percebi que no fundo é uma coisa mais ou menos simples que não é assim tão simples quer fazer pneus de bicicleta em
Impressão 3D é verdade é verdade como é que se relaciona com a sustentabilidade sim bicicletas lá relacionam-se já completamente não é trocarmos o carro pela bicicleta por exemplo sim sim sim sim mas a a bicicleta aí é o meu caso tudo não é uma relação Direta com a
Impressão 3D mas agora que nós ouvimos aquela explicação longa eh sobre o processo de remoção de material e quando nós vamos escavando este material que nós estamos a tirar é desperdício Ok mesmo que nós depois eh façamos reciclagem ou aproveitamos aquele material para fazer outra coisa tipicamente como quando olhamos só para
O produto Aquele é desperdício no processo de impressão 3D como nós vamos adicionando material a pouco e pouco potencialmente só utilizamos do material que necessitamos ok Esse é uma das Vertentes das possibilidades h e da ligação da sustentabilidade com a impressão 3D é uma das possibilidades há
Mais ok Eu por exemplo no meu doutoramento como estavas a dizer eh eu trabalho um tipo de materiais que também tem outra ligação à sustentabilidade sim como é que se relaciona a impressão 3D com o futuro com a Inovação Que pergunta complicada mas estão relacionados estão profundamente
Relacionados hã a impressão S 3D dá-nos Esta possibilidade como nós estamos a a construir coisas de forma aditiva a pouco e pouco eh conceptualmente o o processo de desenvolvimento de um produto é completamente diferente eu posso fazer uma caneca em em versão 3D posso fazer um imprimir um Candieiro
Podes tu podes imprimir no fundo quase o que tu quiseres essa é uma grande diferença é como nós estamos a adicionar material a pouco e pouco as limitações do nosso processo são completamente diferentes ou seja nós não estamos temos também algumas limitações mas muito diferentes dos processos convencionais
Podemos voltar ao exemplo da daquele cinzero daquela caixa que nós estávamos a escavar imagina que eu quero quero essa caixa mas fechada ou seja quero um paralel PIP mas oco por dentro como é que eu escavo dentro daquele paralelepípedo é difícil não é não não conseguimos chegar a eu tipicamente
Posso separar Aquilo em dois escavar dos dois lados e fechar mas quando eu fecho Isto pode ser ou tipicamente é um ponto de fragilidade no meu meu na minha peça a impressão TR como eu vou fazendo as coisas a pouco e pouco ok vou adicionando material eu posso construir
Uma coisa louca Ok sim Tu disseste aí posso fazer e posso imprimir uma caneca nós estamos muito pouco limitados a nível geométrico essa é uma grande diferença nós temos uma liberdade os designers e os engenheiros têm uma liberdade brutal quando trabalham com a impressão 3D no entanto faz pouco
Sentido nós imprimirmos uma caneca Então porquê não não pode ser mais sustentável do que da forma como elas tradicionalmente são feitas e é uma pergunta de completa lega B H não te sei responder se pode ser mais sustentável ou não ok Porque nunca analisei o ciclo
De vida da produção da caneca Sim eu estava aqui a tentar transformar este tema que é complexo para quem não é engenheira de uma forma mais mais fácil para as pessoas entenderem e tu já bem disseste que não é um tema que é muito falado eh como é que vai a investigação
Eh e e a e e o futuro que isto que que a impressão 3D tem em Portugal em particular muito lenta é lenta é lenta bom a investigação por si só em Portugal é uma coisa que é lenta e pouco desenvolvida Ok Ou pelo menos que eu
Acho que tem potencial para ir muito mais além porque quando Nós visitamos outras universidades noutros países e coisas assim nós realmente vimos coisas que ficamos bem quem me dera Quem me dera e lá no meu cantinho conseguir chegar aqui mas por outro lado conseguir chegar onde nós chegamos com os recursos
Que temos é fenomenal O que é que retarda a investigação em Portugal Bom eu acho que há falta de financiamento Ok acho que há acho que o ensino superior e a investigação muita da investigação H fazse nas universidades em Portugal ok também há empresas privadas a fazer investigação e
Desenvolvimento mas a maioria da investigação é feita n nas universidades e nos centros de investigação e eu acho que há um um problema de subfinanciamento crónico sinto isso acho que acho que podíamos ir muito mais além e ser bolseiro que tal é ser há apoi suficientes queremos a verdade e
Nada mais do que a verdade a verdade é muito dura não é então estamos aqui para is ser ser bolseiro em Portugal é uma desgraça é muito difícil tu creres tu Olhas para um aluno que acaba o mestrado não é e é difícil conven sereres um
Aluno a a a seguir para doutoramento é é preciso haver um bocadinho acho eu um bocadinho de um sentimento de Missão e de vontade de querer dar algo mais porque ninguém vai para investigação para ser rico acho eu pelo menos Portugal sim e Se pudermos falar um bocadinho da da das condições laborais
Associadas com com uma bolsa de investigação então os alunos de doutoramento tipicamente têm bolsas de investigação Ok e do ponto de vista de de um adulto que tem um trabalho que é isso que que um aluno de de doutoramento eh faz ele tem um trabalho que é investigar mas depois a sociedade não
Olha para nós dessa maneira ou seja nós temos uma bolsa de investigação e logo aí uma bolsa é uma coisa que nós recebemos 12 meses ok portanto quando nos comparamos a minha bolsa é de 1000 € quando comparamos isto com um salário não um salário normalmente não é temos o
13º 14º mês subsídios etc uma bolsa é um complemento é uma ajuda para tu estudares não é mas na realidade tu estás a trabalhar estás a trabalhar para a ciência Ok essa é logo aí uma grande diferença e depois é como tu não tens um vínculo contratual do tipo H contrato de
Trabalho ficas sempre de fora de de todos os pequenos programas todas as pequenas ajudas por exemplo primeiro para a Segurança Social ainda é das poucas coisas que os os bolseiros de doutoramento não se podem queixar tanto mas mesmo assim o processo não é não é
Simples nem óbvio não é tens de tens de tens de ser tu a contribuir para a Segurança Social num seguro voluntário que depois te é devolvido o processo é complexo e é um bocadinho burocrático como todas as coisas em Portugal para as Finanças tu tu não contas não é tu não
Contas S não conta oses Não Contam cont não contas não são rendimentos tributáveis Ok eu eu eu estou H Isso dificulta tudo comprar acess um empréstimo até alugar uma casa Exatamente exatamente às vezes queres alugar uma casa e pedem-te os teus rendimentos quando vem calma mas isto é
Uma bolsa de investigação onde é que tá o seu contrato de trabalho etc onde é que tá a sua declaração de IRS e muitas vezes tu não tens Ok eu agora opto por entregar a declaração de RS a zero Ok mas mesmo isso traz-me problemas Às
Vezes quero concorrer a eh a um programa de apoio as rendas do governo e às vezes estou estou de fora porque quando eles pensaram a a estrutura da coisa e achas que isso era alterável se os bolseiros do mundo se unissem ou pelo menos os portugues acho é eu acho
Que há uma uma forma de alterar é alterar este o tipo o tipo deste vínculo não é se nós deixarmos de ser bolseiros e passarmos a ser trabalhadores Ok passarmos a ter um contrato de trabalho eu acho que isso ajuda nestas condições e nada boas O que é que mantém um
Bolseiro agarrado à sua bolsa é um amor à à camisola um amor era era era C Sim era um bocadinho isso que eu estava a dizer eu acho que se não houver um bocadinho de sentimento de Missão e de amor ou que ou de vontade de querer
Chegar a um resultado e de ajudar de certa forma a alguma coisa eu acho que é muito difícil e isto depois de ser ser um aluno que não é de Lisboa e teres de pagar e o curso e a lugar de uma casa eu sei que tu tens sido crítico do Carlos
Presidente da Câmara de Lisboa num Twitter teu escrevias que e se as jornadas mundiais da juventude gastassem os milhões de euros a recuperar património da igreja e do estado para acolher os jovens durante o evento uma vez terminado o evento ficamos com infraestrutura com infraestrutura para os alunos universitários deslocados
Parece uma boa ideia foste tu que escreveste não não também és crítico da da da da quantidade de religião que ocupa os nossos dias sou sou sou sou não não sou uma pessoa religiosa a e gostava de ver uma um um distanciamento maior entre ah assuntos religiosos e estatais por
Exemplo mas nesse caso das jornadas mundiais da juventude era mais realmente h para resolver um problema dos Estudantes e não para não tanto para Sim mas tu no teu caso Como eu disse inicialmente Tu deste explicações foste C supermercado trabalhaste em tuc tucos e também conseguiste uma ajuda da
Bitcoin apanhaste a boa fase da Bitcoin que te ajudou a pagar os estudos l uma forma ou não é verdade é verdade Conta essa história bit a Bitcoin Caiu um pouco em desgraça Depois desses tempos em que conseguiste pagar o curso com ela ol eu não diria que caiu caiu em
Desgraça não conta eu sou também le Ness não eu também sou Lego Essa é a verdade eh gostava de acreditar num futuro mas isto é verdade ou é mentira pagaste um ano do curso foi um ano eh sim com Bitcoin tal mais do que o curso não é Paguei também habitação paguei várias
Coisas P paguei várias coisas tive sorte nesse aspecto tive sorte Ah mas mas os trabalhos ajudaram bastante também todos esses trabalhos que eu fiz durante o curso foi alas vezes por necessidade outras a certa altura já não era tanto necessidade mas vontade não é eu já me
Sentia só estar no técnico não era não era suficiente para mim embora também porque não no início durante o meu curso até ao mestrado não tive uma ligação com tantas coisas que acontecem no técnico tantos núcleos de estudantes tanta coisa tanta vivência que tu podes ter ali para
Além das aulas eu tive um bocadinho de vi fora do técnico Com todas essas coisas que me ajudaram a crescer brutalmente isto para explicar um pouco também da dificuldade que que os jovens têm hoje para para terem acesso ao ensino superior com com a carga e de despesa
Cada vez mais alta a engenharia está sempre ligada a uma ideia de solução e e de inovação no entanto há 38 cursos no ensino superior sem candidatos e a maioria está nas engenharias eu pergunto Manel sardinha que é que se deve esta escassez de alunos e em engenharia Olha
Eu não conheço esses dados matemática e há mais homens do que mulheres muito mais também sim e é possível que realmente haja conteúdos que eh os alunos durante o secundário durante ou seja uma numa fase pré Universidade eh podem traumatizar Às vezes a alguns alunos eu tive a sorte de
Ter bons professores mas às vezes a importância que que os professores têm às vezes na eh no nosso percurso e na fase então quando chegamos à altura de escolher um curso pode pode fazer a diferença isto porque perguntaste em relação à matemática não
É mas eu não sei o que é que a tua pergunta era porque mesmo em fórums que eu tenho ido e conferências sobre o futuro e a educação é sempre precisamos de pessoas nas engenharias sim precisamos pessoas há há postos de trabalho em que tudo o que pedem é competências em engenharia em
Programação em áreas assim dentro daquilo que se faz no técnico precisamos de e muitos alunos que queiram estudar engenharia até porque as Engenharias dão-te dão-te possibilidade de trabalhar áreas tão diversas e tantas coisas diferentes ou seja tu a ires ao ires para um curso de engenharia mecânica não
Estás limitado a trabalhar em mecânica automóvel de todo eu digo já que não percebo nada de carros ok S realmente quem pensa engia mecânica carros não é sou sou um bocadinho averso atéos carros é rodas mais ou menos o o carro em si é uma invenção brutal é uma máquina
Fascinante Ok sucesso que hoje em dia temos que temos né a gente quer ter um sou fascinado porque por máquinas Ok e o carro é uma máquina não sei se queres ir esse esse não eu queria podíamos ir ao facto de vais sempre de bicicleta para o
Técnico eh isto tem que ver com a tua tendência para andar sobre rodas desde pequeno muito pequeno que sempre andaste de skate e bicicleta BMX ou são preocupações relacionadas com sustentabilidade eu acho que é um bocadinho dos dois diria Ah mas provavelmente atualmente na cidade de Lisboa é um bocadinho mais rel iado
Com não só sustentabilidade mas eu eu acredito mesmo que a bicicleta e ou uma solução de mobilidade um bocadinho mais suave é uma solução melhor que o carro se tiver se quiseres fazer assim um exercicio Zinho em relação ao carro de olharmos um bocadinho para o carro não
Do ponto de vista da máquina que eu já disse é uma máquina é uma boa máquina mas do ponto de vista da solução de a solução que nós arranjamos para a mobilidade da nossa cidade ser baseada em cada um de nós individualmente ter uma viatura eu acho que essa não é uma
Boa solução sim e uma um dos principais problemas das cidades além da Habitação é de facto a mobilidade se reuníssemos 100 Engenheiros numa sala só para pensar como é que se vamos como é que vamos solucionar o problema de mobilidade em Lisboa teríamos uma resposta como é que
Se solucionaria porque não depende só de vontade política depende da vontade das pessoas não é e de uma mudança de mentalidade muito grande depende depende da vontade das pessoas mas eu acho que atualmente tu és tu tu és quase obrigado a ter um carro não é não és obrigado a
Ter um carro mas o incentivo para que tu escolhas essa essa solução sim é muito grande nós temos uma data de de estatísticas Eu acho que o teu público não não se interessa muito por eu dizer as as fontes das coisas que que vou dizer agora não desmas o meu público o
Público é vasto é vasto é vasto Não não eu o que eu queria dizer é eu não não vale a pena dizer muito focarmos muito nos números eu se calhar vou tentar dizer é várias coisas para para tentar fazer as as pessoas compreender o meu
Ponto de vista e eu acho que o carro não é um uma boa solução para a mobilidade da nossa cidade acho que a nossa cidade devia ser devia desenvolver bastante a sua rede de Transportes Públicos e eu acho que a bicicleta um ótimo complimento a essa solução nós olhamos
Para um carro e a maioria do ou a média do carro citadino passa um a maioria do seu tempo parado lá está ou apanhar multas ou à procura de lugar para estacionar ou no trânsito Ok mas quando eu digo Passa muito tempo parado assim mais 90% dos carros citadinos às vezes é
Mais de 90% mas mais uma vez não vamos focar-nos muito nos números portanto logo aí já já estamos a já estamos a olhar para a ineficiência da coisa não é sim é porque o o a viatura em si passou passa a maioria do seu tempo parado Isto
É diferente dos carros de partilha ou de uma pessoa que usa o carro a toda a hora no seu trabalho que tá durante o dia inteiro a a conduzir não tenho nada não quero fazer disto uma guerra contra a utilização do carro de todo depois olhamos podemos olhar o o próprio motor
Em combustão em si dos carros é uma coisa pouco eficiente a eficiência Ou seja a gasolina que nós pomos na viatura cerca de 20 40 50% é que nós conseguimos utilizar realmente para mover a viatura o resto é desperdício pronto Isto é a eficiência do motor a combustão do carro
É uma é uma coisa assim o elétrico é um bocadinho melhor já estamos em eficiências 85% quer dizer que a energia que lá pomos é realmente utilizada para para a função que nós queremos depois por exemplo hh o o carro a combustão polui o ar essa não é preciso ser
Engenheiro nem nem investigador para compreender o carro elétrico já substitui um bocadinho isso Eh mas quando nós olhamos para as duas situações temos analisar o ciclo de vida do carro em si o ciclo de vida de um produto inclui a sua produção Ok a origem da coisa a sua utilização e o fim
De vida como é que nós desvalorização a impressão 3D não desvaloriza tão rápido como um carro ou desvaloriza é verdade é verdade isso é do ponto de vista do utilizador tens pensar nisso é verdade Tu vais amsterdão e ficas completamente apaixonado pel aquelas bicicletas todas um nos nos canais imagin seja o teu
Paraíso isso fez-te pensar mais sobre a mobilidade sim fez ou seja já que nós podemos aprender com os países baixos olha podemos aprender muita coisa podemos aprender que é possível claro que eh as realidades dos dos países Portugal e os países baixos são diferentes não é e portanto não não
Precisamos de querer ser os países baixos en quando aqui há muitas Colinas em Lisboa não é tudo É verdade mas nós já nós até do ponto de vista tecnológico eu acho que aí até posso falar um bocadinho já temos soluções para as colinas de Lisboa elétricas bicicletas
Elétricas e cada vez que são e que cada vez são mais baratas mais leves Ok eu às vezes H tenho a queixa de que ou dizem-me que pois mas uma bicicleta elétrica é difícil para eu subir dois andares com ela a minha bicicleta é elétrica e é é construída com uma um um
De um ponto de vista parecer muito simples mas ser elétrica que é para ser leve eu levo-a todos os dias pesa 12 kg ok que é o é o peso de uma bicicleta normal pronto mas é elétrica portanto ajuda-me a subir as colinas e portanto H
Nós não temos de ser os países baixos mas podemos sim temos aprender qualquer coisa e algum dia vamos poder andar de bicicleta com pneus impressos em 3D Eu espero que sim eu espero que antes de eu terminar o doutoramento e pelo menos temos que começar com as crianças ou não
Gostava de crianças com rodinhas 3D sim porque não realmente é é um bom ponto de vista porque o caso de carregamento Ou seja a exigência do produto em si é menor não é criança é mais pequena não anda a grandes velocidades etc etc os pais estão ali controlar é uma é uma boa
Perspectiva eu gostava eu gostava de experimentar eu gostava que que isso fosse uma realidade mas também tem que tem que trazer um bocadinho à terra h o que é o meu projeto de investigação às vezes ou seja o meu não é não não não sou muito empreendedor neste nesse
Sentido de eu no final quero ter o produto e o o melhor produto um um grande pneu o melhor pneu não eu quero contribuir para mudar a fronteira do do conhecimento pô-la um bocadinho mais à frente ok e portanto isso pode passar por pensar um bocadinho em que aplicações podem ser utilizadas esse
Tipo de pneus e assim mas ainda não explicamos estamos aqui a falar de pneus impressos em 3D Eles não têm nada a ver com um pneu normal queres dizer as diferenças muito rapidamente é assim o pneu normal é tem um processo de produção extremamente complexo e tem uma
Composição de materiais ele é feito de borracha tipicamente é feito por camadas eh de empilhamentos tem metal lá no meio Ok um pneu impresso em 3D não tem de ser não tem de ter nada a ver com isto um pneu impresso em 3D nós chamamos e o o
Meu doutoramento é sobre pneus não pneumáticos Ok e portanto que não necessitam de pressão interna do ar o que é que eles fazem mas precisam de cumprir a função na mesma que é o conforto a rigidez do pneu o amortecimento Portanto tem que cumprir essa essa função de alguma maneira e no
Meu caso é uma relação entre a geometria e o material que eu utilizo que é um material altamente flexível Ok é um elástico um tipo de elástico é um termoplástico elastómero e portanto é essa relação que me vai dar uma função Pardo ao pneu normal mas esse é um bom exemplo para
Explicar o porquê de nós não se calhar não Devíamos estar a imprimir canecas é porque se eu tenho uma possibilidade de utilizar uma tecnologia inovadora e que não me limita da mesma maneira que os outros processos de produção eu não devo copiar o pneu que já existe eu devo
Pensar é como é que eu com esta tecnologia devo fazer uma coisa nova que pode o objetivo final a função dele é na mesma transportar-nos da eu dizer que tu não queres inventar a roda mas Reinventar a a roda Manel em relação à academia como é que vai a academia antes
De mais e como é que se faz a passagem entre a academia e as empresas O que é que se pode fazer na prática há ou não diálogo e ligação entre as duas partes Olha não sei se sou a pessoa indicada para te responder a isso Hum nós
Portanto eu Eu ultimamente nos últimos 4 anos esve muito envolvido com um projeto dentro do técnico que é s e que foi a criação do clube de estudantes de doutoramento do técnico ok e também criaste uma Startup sim que é Fabi inventors Fabi inventors sim sim sim sim
Não sei o que onde é que queres ir primá não estou pensar a quantidade de coisas que tu fazes além de dar aulas e e e investigação e doutoramento é é mas a a a parte da da minha participação na na na Fabio inventors na na Startup que eu
Ajudei a a desenvolver e a criar não me deu grandes eh respostas em relação a como se faz a parceria entre a a universidade e já uma empresa uma é é já é já é uma empresa já é uma empresa eh portanto Isto foi depois do meu durante
A Minha tese de Mestrado eu trabalhei tinha que respeitar uma patente que tinha sido submetida pelo técnico e tive de construir uma uma impressora 3D OK o meu o meu trabalho era construir uma impressora 3D inovadora que utilizava três impressoras lá dentro e o objetivo ela era essas três impressoras
Trabalharem H em colaboração Ok e foi depois de depois do meu da minha tese de Mestrado depois de construir essa impressora que os meus professores eh me convidaram daram a ficar no técnico para dar aulas e também para dar seguimento a esse projeto e aqui entramos num Capítulo muito importante da tua vida
Que é dar aulas que eu sei que é uma coisa que te dá muito muita satisfação e prazer e gostas dessa troca com com os Teus alunos e também com os professores sim eh sou fascinado na verdade alguns professores não gostam que eu diga isto mas eu eu fui para
Doutoramento porque eu gosto muito gostei muito da experiência de dar aulas e tipicamente isto tu era ao contrário não é tu durante Doutor podes ter uma experiência de dar aulas e gostar e então decidir olha se calhar é uma uma carreira que que eu posso a mim foi ao
Contrário Mas por que gostas tanto dessa troca do meu ponto de vista o que eu quero o que eu vejo para o meu futuro é se eu puder estar sempre a aprender Fantástico Ok sinto-me bem enquanto estou no processo de aprend ensinar aprende-se ensinar aprende-se muito Ok
Eu não sei se durante o curso uma coisa assim às vezes tentava explicar uma coisa às pessoas que estavam a estudar contigo ao teu colega e nesse processo de explicares como é que algo funciona tu própria estavas a aprender bastante às vezes aprendemos muito mais a
Explicar H do que a estudar em si e e para Além disso eu aprendo muito com os alunos eu sei que isto se é um clichê mas como devem imaginar os alunos que chegam ao técnico São fantásticos grandes médias grande motivação mas ouvi dizer que o técnico é complicado já ser
Notícias sobre isso que pode ser não sei se é traumatizante mas que é muito exigente dizem-nos as notícias que é sem dúvida o técnico que é exigente eu acho claramente que é exigente mas é é acessível a todos ok h e para Além disso para além para além da exigência H há
Uma falácia acho eu às vezes quando falamos da da exigência do técnico dizemos que o técnico é uma faculdade muito teórica uma universidade muito teórica e isso é verdade H damos muita importância às bases teóricas mas é diferente eh não significa que não tenhamos a prática dizer que temos muita parte teórica não
Se significa que não tínhamos prática desde a fundação do técnico Alfredo bem saúde é o fundador do técnico já há 110 anos ele veio para Portugal era dos poucos doutorados em Portugal e já vinha com uma cultura que queria transformar um bocadinho a academia e o técnico em
Si Hum muito através da prática ele achava que os engenheiros Tinham que ter uma componente prática muito forte uhum hum e portanto já desde aí eh temos alguém a refutar Claro que entretanto muda os de ensino do técnico mudou muita coisa OK e fazer parte do concelho
Pedagógico do técnico O que é que implica casa com essa com esse trabalho enquanto Professor casa mas eu eu pertenço ao conselho pedagógico do Instituto Superior técnico como representante dos alunos ok sou eleito por pelos alunos não estou lá como professor porque eu tenho no técn Então o que é que tens
Dito em representação desses mesmos alunos bom temos temos eh e tem é interessante porque te lembras estado nessa posição há muito pouco tempo não é sim sim sim eu acho que no fundo hh a curto prazo ou seja agora no momento eu posso dar um bocadinho disso não é tenho
Já alguma experiência de dar aulas já dou aulas há algum tempo felizmente sempre me me convidaram a continuar sempre fizeram questão que eu fizesse parte de dos projetos e até do pensamento às vezes das cadeiras Hum e portanto isto nos últimos se anos mas antes disso eu tive muitos anos como
Aluno também e portant como Ainda me lembro muito do que é ser aluno se calhar encontro ali e muit vezes muitas vezes acho que tenho um papel de fazer aponte entre os dois lados e quais é que achas que são os principais desafios para a impressão 3D no no futuro eu acho
Que há muitos desafios e não te consigo dizer o desafio da impressão 3D claro que são coisas muito técnicas mas a melhoria das propriedades mecânicas das peças que nós fazemos em impressão 3D ainda tem um um caminho a fazer mas eu acho que estamos a fazer e se olharmos para para o desenvolvimento
Dos últimos anos acho que podemos olhar com muito boas perspectivas Para o Futuro sim e quem te ouve aqui a falar de Engenharia e ciência não faz ideia que estiveste quase para ir para cinema e que adoras cinema não estava à espera desta H que é muito interessante sabes que também nestas conferências
Sobre o futuro e sobre educação defende-se tem ouvido muito e e aquela ideia de ser defendido que um engenheiro ou uma pessoa ligada à Ciência também tem que de ter para ser melhor profissional uma vertente mais criativa mais ligada também aos livros à história outras outros assuntos que não sejam tão
Técnicos e matemáticos que e vai criar um sei lá um profissional e um ser humano também muito mais mais completo e tu tens tens esse esse esse gosto tu chegaste a enviar uma candidatura não é verdade é verdade eu eu o que só o que
Diz mais na verdade do do que é a escolha que um aluno tem de fazer no 12º Ano sim com aquela idade exatamente os seus interesses todos é sempre PST mas infelizmente Vivemos num país pobre eh e não temos a possibilidade que outros países dão aos seus alunos no 12º ano de
Parar ponderar ter algumas experiências para ver o que tipo de caminho é que gostavas de seguir não temos isso sim eh eu realmente eu no 12º ano era tinha uma paixão brutal por o cinema eh muito por cinema documental e gostava de de seguir esse esse caminho e ainda hoje penso
Como é que teria sido porque eu tinha mesmo tinha tinha a certeza que era aquilo que eu queria fazer sim queres respeitar o teu Instagram é só posts relacionados com filmes com falas de filmes que é um amor muito é uma paixão marcante em ti e José Saramago porquê
José Saramago sei que eu estou escritor preferido e esta viagem começa precisamente na viagem do elefante é verdade olha leva a descobrir o gosto pela leitura não sei se devia dizer isto em frente a uma câmara mas eu nunca fui H um bom aluno ou um já disse já disse logo
Eu disse estava com asemos agora estamos mais calmos estava S hum nunca fui um excelente aluno E então e sempre tive uma relação difícil com a leitura então e no 12 sego ano tive tive uma excelente professora de português mais uma vez a importância um bom professor de um bom professor é é
Chocante e que me despertou um bocadinho que me incentivou Experimenta Experimenta isto faz e realmente quando li a vi do elefante fiquei fascinado mas o que é que te fascina é o realismo mágico é ver coisas que só estão no plano do sonho mas ao mesmo tempo com a
Realidade é a falta de pontuação é o quê Olha eu realmente em relação ao estilo do José Saramago descrita nunca nunca achei que fosse uma coisa que que me fizesse confusão Ok claro que uma pessoa quando a matemática para que vírgulas e pontos finais não é realmente uma pessoa
Passa de um outro livro para um livro de Jesser amaga aquele período de adaptação isso é verdade mas eu acho acho que foi mais e ocasional de eu ler aquele livro naquela altura naquela altura eh e teve muita influência dorei as metáforas sobre e muitas vezes até coisas matemáticas geometrias eu
Lembro-me de uma de uma metáfora sobre a geometria de uma da da fechadura ser era Fantástico para mim aquilo Ok S olha o que é que te dá saúde existencial no meio da da tua vida é tão caótica entre bolsa investigação aulas de doutoramento Que pergunta difícil Diana ah ok eu acho
Que realmente as plantas Ah tu tu já sabias estou a imaginar que natureza plantas contacto com coisas verdes a verdade é verdade é verdade chegaste lá quase ao mesmo tempo que eu então ah sim a jardinagem e o meu cão diria que é um escape brutal é um escape brutal e eu
Aconselho toda a gente a ter um jardim um cão se puderem se der sim sim ou ou um escape equivalente sim hum é muito importante para mim sim às vezes passo muito tempo a ler artigos científicos como deves imaginar coisas complexas às vezes às vezes coisas que eu não estou a
Perceber não é e tenho que fazer muito esforço e ter uma coisa que não tem nada a ver com artigos científicos e com a impressão 3D e com a matemática Sim ainda nesta senda da Saúde Mental eh estou aqui a sugerir aos nossos convidados e para nos fazer uma
Prescrição cultural se tivesses de fazer uma prescrição cultural que é uma coisa que acontece eh no Canadá médicos prescrevem algo culturalmente isso depois é descontado no IRS do dos pacientes que eu acho uma ideia gostava que fosse aplicado em Portugal portanto est aqui fazer o meu Lobby nesse sentido
Que é que tu prescrevi H um filme imagino ou um livro ou um espetáculo ou o quê OK Olha eu acho que gostava de ter falado muito mais sobre a ciência e portanto se calhar recomendava um podcast específico fala um bocadinho sobre a problemática da da publicação científica que se chama
Ising profitable bus of scientific publishing Bad for Science é do the guardian reads acho eu e uma pequena sinopse que que vamos encontrar Vamos encontrar a explicação H do porquê de haver uma entidade que são as editoras que também há no resto das publicações mas na as editoras científicas a quem nós como
Investigadores no fundo pagamos três vezes pagamos três vezes porque somos pagamos a ciência que fazemos pagamos pagamos para publicar um artigo e depois pagamos para ler os artigos S esim eu tinha essa pergunta para te fazer sobre publicação científica sei que é um tema um bocado polémico entre investigadores
E e é verdade temos tempo para ir aí sim vamos fechar com isso então Ah então neste se calhar perceber um bocadinho o chadrez da da da da investigação é quem quem faz investigação somos nós os investigadores cientistas quem paga a investigação eh muita gente mas num caso
Mais específico que isso calar do nosso país é é maioritariamente o estado através da FCT da fundação para a ciência e tecnologia OK e então nós utilizamos esses Fundos que vêm do estado para fazer as experiências mas temos de retirar uma pequena percentagem daí eh para publicar para pagar a uma
Entidade que são as editoras que se responsabilizam por pelo por o processo editorial e pelo processo de revisão que é uma coisa muito diferente entre publicar um artigo de opinião e publicar um artigo científico que tem de ser revisto por outros cientistas para validarem que aquele conhecimento está
Certo o problema é que esse processo de revisão é gratuito Eh Ou seja a editora não paga aos outros cientistas pá No Limite tens um desconto Zinho no teu próximo artigo se quiseres publicar e portanto a editora até agora não tem grandes custos tem custos editoriais mas
Quer dizer os os os investigadores já mandam e as coisas mesmo impecáveis com os formatos certo das revistas etc portanto são custos muito baixos e depois o que acon acontece é que as editoras metem à venda estes artigos e nós mais uma vez se calhar não diretamente mas o dinheiro vem na mesma
Do Estado por exemplo em Portugal a FCT tem parcerias com as grandes editoras para nós termos a FCT ou talvez a comunição europeia também parcerias com grandes editoras para nós termos como cientistas acesso a esses artigos Ok portanto é isso que eu estava a dizer no início acabamos por quase pagar três
Vezes entretanto o cenário tá um bocadinho melhor três vezes porque pagamos a ciência pagamos para publicar os nossos resultados e pagamos para ler os resultados dos outros OK Entretanto a ciência tá um bocadinho melhor este processo tá um bocadinho melhor mas acho temos um caminho muito longo a fazer
Portanto aquele podcast que eu estava a dizer há bocado do is the staggering profitable Business of scientific publishing Bad for Science explica como é que estas editoras atingem lucros de bilhões de EUR Manel Tu disseste que estavas com pena não ter falado mais sobre Ciência vou dar assim mais um uns
Minutos o que é que falta dizer sobre Ciência e se tivesse aqui ele vir fortunado por exemplo o que é que lhe dirias assim olhos nos olhos eu eu acho que o o o fundamental era mesmo hh tem que puxar aqui Jes à tua sardinha a minha sardinha e neste caso eu acho
Que há um problema com os com com olharmos para o aluno de doutoramento como um aluno ainda e é é aluno mas deixem a Universidade de tratar disso do ponto de vista do vínculo tem que tem tem que estar mais protegido isto tem que ser considerado um um membro
Produtivo da sociedade eu acho que essa parte seria muito importante e podemos fazê-lo Claro que tem custos não é mas se nós tratarmos de eliminar as editoras deste processo se calhar há fundos para melhorar a ciência em Portugal por exemplo fica a nota aqui para para a
Ministra da educação não resiste só a perguntar-te porque uma admiração tão grande por Rui Tavares eh bom acho que não não é só minha admiração não é masa estamos a falar contigo sim sim sim sim mas o o o Rui Tavares no Panorama da da eu digo já que
Não tenho não tenho filiação política alguma já votei quase em quase todos os nunca votei chega como é óbvio e nunca votei CDs porque touradas e religião não me dizem muito e à esquerda acho que nunca votei PCP de resto já votei já votei PSD PS já votei um bocadinho em
Tudo neste momento realmente tenho uma grande admiração pelo trabalho que o Rui tavar está a fazer na Assembleia da República Ah todas as opiniões de um ponto de vista razoável sóbrio ah eu acho que de uma maneira geral Ah dá 10 a z0 a qualquer outro Deputado da Assembleia da
República assim mais pessoalmente do ponto de vista de Lisboa Eu acho que o livre defende algumas coisas H que eu que eu que eu gostava que fosse que andassem para à frente como as ciclovias tínhamos muito mais hh critérios para dizer que a solução do carro não é indicada Ok hh as ciclovias
E a criação de espaços verdes na cidade é algo que eu sinto muito falta portanto eu não não não ass não assino por baixo em tudo o que o livro diz mas mas tem algum tenho muito aesso pel sim como é que vieste hoje para RTP foi de
Bicicleta a pé essa pergunta é tramada não agora é que vamos saber não não mas lá está eu eu não eu não quero fazer uma luta contra o o carro em si porque eu acho que olha das das últimas Eu já fui várias vezes aos países baixo
Como disseste e ando sempre de bicicleta da última vez até andei de bicicleta entre cidades nós em Portugal isso era mais difícil mas das duas últimas vezes que eu tive H nos países baixos alugamos um carro porque tivemos uma necessidade amos buscar um Sef iamos CL quando as
Flores também alaram um carro mas ex portanto é uma é é é uma coisa que é útil não não o meu objetivo não é fazer do carro uma guerra mas eu gostava até porque somos um país pobre e o carro é uma coisa pesada num orçamento familiar
Pelo menos quando comparado com um passe social ou uma bicicleta fica aqui a ideia para andarmos mais sobre rodas está hoje no último ano do doutoramento que começou em 2019 Neste período ajudou o clube de estudantes de doutoramento do técnico a dar os primeiros passos até ser um dos coordenadores do clube cargo
Que deixou no final de 2022 para ocupar um lugar no Concelho pedagógico do Instituto Superior Técnico pelo caminho colaborou com vários projetos de investigação relacionados com adoção e o desenvolvimento de tecnologias de impressão 3D mas também temas mais distantes como a recuperação de vidro do fluxo de resíduos indiferenciados ganhou
O melhor Pitch do técnico phd Open Days em 2022 e sempre teve paixões diversas tais como o cinema a música ou as plantas tem um grande amor pelos seus hobbies é um engenheiro bastante social que gosta muito de sopa de tomate vai de bicicleta para o trabalho e interessa-lhe a transição da mobilidade
Na cidade de Lisboa a sustentabilidade parece ser o tema que mais marca o seu percurso e a primeira viagem aos Países Baixos marcou claramente o início do interesse pela mobilidade suave sobre rodas ou a pé vamos continuar a acompanhar o percurso do engenheiro e investigador bolseira Professor Manuel
Sardinha que nos fez companhia na última hora na antena 3 e na rt3 Manuel Obrigada obg o tempo mas pronto o que vamos [Música] fazer