Vídeo: MP acusa juiz de “leitura apressada” na Operação Influencer

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No recurso das medidas de coação Os Procuradores do Ministério Público Dizem que o juiz de instrução da operação influencer fez uma leitura apressada dos Factos o magistrado considerou as acusações do Ministério Público vagas e genéricas e diz que o caso se apoia em escutas que provam apenas a existência

Das conversas mas não a corrupção fez cair o governo e ao fim de TRS meses a operação influencer parece também ter aprofundado o fosso entre Ministério Público e juízes João Paulo Centeno Hon Neto e Ricardo Correia Lamas recorreram das medidas de coação do Juiz contestando a decisão que colocou todos

Os cinco detidos em liberdade deixando até cair os crimes de corrupção e prevaricação mas numa ação muito pouco comum nesta fase do processo Nuno Costa Dias reagiu ao recurso com um despacho de 16 páginas criticando o Ministério Público que fez no entender do juiz acusações vagas e genéricas para o

Ministério público é cristalino que o ex-ministro das infraestruturas João galamba arguido no processo mas não detido atuou em conluio com os responsáveis da Star de Campos Afonso Salema e Rui Oliveira Neves mais foi o governante o autor e o verdadeiro mentor dos Factos em apreço só uma leitura apressada dos Factos descritos no

Despacho de apresentação do arguido justifica que o juiz de instrução criminal Nuno Costa dias discorde que o ex-ministro João galamba seja o mentor do esquema que redundou na operação influencer para sustentar muitos indícios da investigação o Ministério Público apoia sem escutas telefónicas mas para Nuno Costa Dias as escutas

Provam apenas que as conversas entre arguidos existiram a descrição factual constante da promoção do Ministério Público assenta na transcrição de conversações telefónicas que se traduzem em meio de prova documental que isoladamente considerado somente permite demonstrar que uma determinada conversação existiu no recurso o Ministério Público diz que o juiz

Incorreu num erro de apreciação dos Elementos do Crime da prova carreada para aos autos na qualificação jurídica e nas medidas de coação aplicadas e que por isso deveriam ser revistas e agravadas no despacho de Nuno Costa Dias que deveria ser uma mera formalidade antes do recurso seguir para o tribunal

Da relação de Lisboa o juiz responde que o ministério público confunde ato e meio de prova com fatos probatórios agora a o tribunal da relação confirmar ou revogar as medidas de coação