Vídeo: José Manuel Fernandes: “Os mais prejudicados pela imigração desregulada são os próprios imigrantes”

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Se me perguntarem Qual é o principal problema dos Estados Unidos Por exemplo e pá não passem pela cabeça dizer que numa altura em que há guerra no mundo numa altura em que eh houve a inflação que houve numa altura em que enfim num passaria pela dizer que que era a

Imigração no entanto Saiu ontem uma sondagem da galup portanto que é um dos institutos mais prestigiados e de acordo com essa sondagem eh a imigração é principal eh o principal a principal preocupação dos dos Americanos e está no máximo essa preocupação está hoje em dia num no

Máximo e eh é alim é uma perceção que é alimentada quer por um discurso político podemos considerar obsessivo de alguns protagonistas e que já alastrou todo o espectro político não é só o Senor trump é toda a gente e tá bloquear o congresso e não sei quantas outras

Coisas mas também ó a à perceção que de vez em quando há situações que causam alarme o chamada alarme social neste caso concreto houve recentemente um um um um assassinato na universidade da Geórgia eh protagonizado por alguém que devia ter sido expulso do país e não foi portanto uma daquelas situações que

Depois geram um efeito de cascata eu não estou dizer que Portugal seja aos Estados Unidos a situação é muito diferente muito distinta em muitos aspectos eh só que nós de facto não podemos pôr enfiar a comissa na areia não faz sentido e deixa-me chamar osis paraos nomes que a obsessão de muitos

Jornalistas desde segunda-feira para cá tinha sido dizer não há problema de insegurança não há problema com a imigração eh um eu vou dar um exemplo ontem público resolve fazer um F check a saber se havia ou não alguma relação usou uns dados enfim que podemos já

Vamos a esse dados para ver como é que eles podem ser lidos e há várias formas de de os ler mas o mesmo público dois dias antes tinha publicado uma reportagem em Beja que nem seg é um sítio que nós associariam imediatamente a uma a uma a ter problemas de de

Fronteira de de frição e nessa reportagem eu vou ler uma passagem que eu acho que é que é reveladora que é assim numa das últimas reuniões do executivo Municipal o vereador Vítor picado da cdu e descreveu atenção Beja é uma autarquia do partido socialista descreveu o cenário que está

A confrontar a cidade com uma realidade que deixa os naturais incrédulos e com sentimentos de insegurança repara aqui é uma questão que é assim sentimentos de insegurança não é a mesma coisa dizer que há insegurança já lá vamos para ver qual é a diferença que aqui pode haver e

Depois acrescenta há pessoas a pernoitar debaixo cercada a instalações que meçam ruir ocupando casas que são ficam logo sobr lotadas e ele segue por ali adiante e depois eh acrescenta eh o a câmara tal Câmara socialista reconhece a sua incapacidade para travar o arrendamento de todo tipo de focos portanto estamos a

Falar sobre ocupação um problema que sabemos por exemplo que existe no centro da cidade de Lisboa não é assim C esquisito é no centro da cidade de Lisboa vamos ter a oportunidade no programa de hoje de falar sobre isso eh e depois um socialista chamado Paulo cenio admite que a legislação em vigor

Não define um número máximo de residentes que possam ser eh acolhidos num determinado Edifício parece que a legislação tem que pôr tudo não é até quantas pessoas é que moram numa casa mas enfim eh e portanto sem ser legislação ninguém consegue fazer nada eh a câmara de Beja anunciou o

Alojamento em contentores de 37 pessoas que tinham ocupado um edifício que era da CR vermelha da refer eh e estava abandonado portanto Ora bem tudo isto desculpa Inter a câmara de Beja eh é é preciso que se perceba que as autarquias PS e PC no no alentejo têm eh políticas

Que eh se referidas aqui em Lisboa e descontextualizadas as pessoas e perguntariam quem é que para lá da Aventura estaria a tomar aquelas decisões porque no na questão da realidade depois as coisas mudam por exemplo pensem O que é por exemplo a política de funerais aí não tem a ver

Com a imigração por exemplo mas tem a ver com os ciganos poder ou não uma família cigana que não é de uma determinada localidade fazer o seu ir fazer o seu funeral ao alentejo é muito difícil e porque isso depois dará direito a uma série de direitos adquiridos e portanto há aqui uma

Política aliás tem vido alguns litígios muito fortes por causa ciganos são cidadãos nacionais não mas não os funerais não podem ser feitos onde tu queres não é assim tão simples e para um e fazer um funal numa localidade com a qual não tens nada a ver mas isto que

Acontece que se resolve No resto do país no alentejo tem conflitualidade tem conflitualidade e as autarquias têm posições muito draconianas nessa matéria que eu exatamente ten a tua perplexidade porque é que quer dizer é assim não é mas mas é assim mas há uma outra coisa a

Câmara de Beja tinha uns dos seus edifícios ocupados exatamente agora aqui deixando de lado a questão dos ciganos e passando para a questão do dos Imigrantes tinham edifícios ocupados fez fez desalojamento Mudou as fechaduras pôs cadeados nas portas e eh pôs vários avisos nomeadamente em inglês e dizer

Que aquilo era propriedade Municipal em Lisboa como está fora do radar e acontece numa área na qual eh as notícias eh escasseiam eh porque também escasseiam os leitores escasseiam os eleitores escassi e depois também porque não é muito conveniente dizer estas coisas porque estão a acontecer com

Protagonistas que não são aqueles que se esperam a coisa vai passando Mas eh Beja neste momento tem de facto problemas porque H muit Como disse é uma câmara socialista pronto e e com depois muitos há muita cdu também na zona e a cdu tem nesta matéria e políticas que sim

Mas pronto mas já agora falamos de autarquias eh o o uma das coisas que foi muito citada nas últimas nos últimos dois dias foi o relatório de segurança interna eu devo dizer que não sou um não é a minha leitura meu livro de cabeceira ou relator interna mas ontem fui voltar

A consultá-lo e vê lá tuc a seta altura escreve-se lá o seguinte a propósito estrangeiros disz há ainda situações que envolvem emissão de centenas de atestados de residência a favor de cidadãos estrangeiros A grande maioria de origem indostanica portanto estamos a falar paquistaneses indianos nepaleses por aí diante

Eh emitidos num espaço temporal curto e indexado uma mesma habitação Todos nós sabemos que isto acontece todos sabemos que isto acontece o que é que acontece a seguir em face do fenómeno e alarme social algumas juntas de Freguesia começaram a reportar os casos Portanto o termo alarme social não foi aqui posto

Pelo André Ventura nem pelo Pedro passos Coelho foi posto pela pela PSP ou pela GNR Ou por quem quer que reportou estas situações e pelas juntas de Freguesia portanto nós temos tendência para ir que isto não aconteça E como eu disse olha eu vou dizer uma coisa muito politicamente incorreta provavelmente

Alguém que não morasse em maçam como Pedro passos escolho não teria sensibilidade nenhuma para esse assunto Se as pessoas Morasse na Quinta da Marinha ou na ou na Lapa ou sei lá aqui em Lisboa e nos olivais ou SOS assim não teriam nenhuma sensibilidade para este

Assunto só que toda a gente sabe que morando ali Há muitas ondas de interface que não são totalmente totalmente Claras e Portanto vamos falar um bocadinho deste problema portanto aqui há uma questão que é a insegurança objetiva que é contabiliza a insegurança que não é contabilizada e a sensação de

Insegurança são três coisas apesar de tudo diferentes a sensação de insegurança até podemos começar por aí não tem Obrigatoriamente a ver com alguém praticar um ato eh criminoso pode ter portanto Isto é humano atenção não há aqui ninguém tem não é obrigat nem racista nem xenófobo se achar estranho e se sentir

Desconfortável num ambiente onde de repente as suas referências passaram desapareceram e de repente é um ambiente que está com pessoas com outros hábitos com outras maneiras de viver que quem lá vive quem lá viveu sempre ou quem que lá viveu habitualmente não compreende não entende não percebe não basta não

Perceber basta não perceber às vezes há formas de de de de comportamento que as pessoas não percebem eh só para dar um exemplo concreto quer dizer para uma pessoa Isto é é é trágico mas é assim para uma pessoa que venha da da da Índia ou do Paquistão habitarem 10

Pessoas num T1 é quase uma promoção em relação às condições de habitação que eles tinham lá para nós é é é imporá Vel portanto e compreender que os mecanismos são diferentes eh às vezes não é não porque é que elas comportam daquela forma como é que toleram aqueles aquelas situações

Portanto nós não devemos aceitar que muitas pessoas vivam em situações de indignas e que nós consideramos indignas mesmo quando para essas pessoas Isso corresponde a uma promoção em relação à situação anterior quer dizer nós portugueses já passamos por isso quando íamos para e os baniel eh pós bidonville

De de Paris portanto bidonville é bairro de lata eh portanto nós nossos enfim passou-se há 50 há 50 60 anos eh para muitos dos que faziam essa viagem e se permitir-lhes entre outras coisas enviar dinheiro para a família eles eles lá suportavam condições de vida que nós não achamos indignas porque

Para eles havia um valor maior que era enviar dinheiro para a família e isto eh enfim a nossa integração depois dos portugueses em França correu toda muito bem sabemos que nem todas as integrações correram bem bem vamos agora à questão Isto é o problema da perceção e eu acho

Que nós temos que ter esta quer dizer há eu conheço pessoas eu conheço pessoas miúdas que quando vão viajar no comboio da linha de Cintra levam roupa usada e velha para não darem um não darem o Arto que vão eh pronto que T eventualmente mais condições financeiras P tem quer dizer e

Porque que ela fazem isso espontaneamente n para não dar para não dar nas vistas conheço casos desses conheço casos desses portanto já me contaram Hum quer dizer Pronto mas porque há porque há algum pronto não é nunca lhes aconteceu nada isso nunca lhes aconteceu nada nunca tiveram nunca foram nunca lhes

Aconteceu nada mas eh acontece isso em Elena as próprias autoridades têm essa são as primeiras a ter essa perceção da insegurança Eu recordo que na linha de Cintra que eu utilizo frequentemente e quando não utilizo como hojeo me arrependo eh porque chego um um pouco atrasada eh para aquilo que estabeleci

Como meu horário há há um um piadeiro que está fechado e está fechado porque as autoridades consideram que não têm condições de segurança para manter aberto esse piadeiro que daria acesso à cova de amoura como é mantido fechado apesar de estar feito ter todo o equipamento estar pronto obriga às

Pessoas que Residem na Cova de Moura ova de Moura é um bairro que se situa e maioritariamente habitado por uma população que veem da África mesmo Negra e porque há muita gente que veio da África como é o caso de passos coel que é branco e e portanto

H essa população tem de fazer um desvio enorme porque tem de sair para o lado da damaia Depois tem de dar uma volta enorme para conseguir chegar à cova de Moura e a explicação para esta situação que que é absolutamente injusta absurda e um e desperdiçadora do do do do

Dinheiro do contribuinte que também ali foi aplicado e das expectativas que foram criadas às pessoas porque até se fizeram uns cartazes bonitos com com agora passar a haver acessibilidade é que se considera que não existem condições de segurança para manter o o apadeira funcionamento mas isso mas mas

Há quem há quem não quer ver isso talvez não viva nos subúrbios não tenha consciência mais desculpa que diga é profundamente exagerado porque quer dizer não estamos na faixa de Gá a manter em condições de segurança a funcionar aquela piadeira implicava ter lá seguranças durante algum tempo porque

Quer dizer não não estamos em medelim quer dizer e portanto é mesmo não querer porque eu sei que não há ninguém nas estações as estações da CP neste momento não tê funcionários portanto existe de facto também por parte das autoridades todo uma atitude de negligência pronto

Mas como eu estava a dizer isto tem muito a ver com perceção e nós sobre as perceções podemos fazer pouco mesmo quer dizer repar isto não é um assunto que se fale muito não está não abre telejornais mas sobre perceções e são Isto é mais Evidente Sempre que há como eu disse

Zondas de Fronteira gente que vive perto e repara a maior parte das pessoas que vivem perto vivem na zona de fronteira e vivem perto por regra são classes baixas eh portanto portuguesas que têm interface com Imigrantes isso vem nos livros vem nos livros ait quer dizer

Repar eu vou dizer uma coisa que só para terem uma ideia durante um século mais de um século o partido racista nos Estados Unidos era o partido Democrata e não os republicanos e por é que era o partido racista erades porque era o partido dos Pobres do Sul Claro porque era os o

Partido dos Pobres do Sul portanto as zonas em que os pobres do Sul competiam pelos empregos com os africanos ou com os americanos de origem africana os afro-americanos uhum portanto Eles é que eram os e isso foi assim durante mais de um século até até até ao a Lon Johnson e

À e à reforma dos direitos civis portanto Isto é toda a gente sabe que é assim ou Devia saber que era assim pronto evidente que quando se vive e na Lapa ou na quinta da Marinha não há estes problemas e não há este interface pronto isto estamos a falar de perceções

Agora vamos lá ver e aquilo que é o que é que são realmente os O que é que nos dão dizem os números é muito curiosa a forma como eles têm sido apresentados O que é que nós notamos olhando para para os gráficos relatório de segurança interna novamente da crimin comidade

Violenta participada e já vamos àquela que não é participada ao gráfico da criminalidade violenta participada o que o que notamos é que tem houve uma descida acentuada começou em 2013 pois 2014 2015 2016 2017 quando chegou a 2019 aumentou eh teve alguma coisa a ver com alguma

Coisa não faço MMA ideia depois houve os dois anos da pandemia diminuiu novamente e agora voltou a aumentar voltou aos níveis de 2019 Ainda não mas estamos a falar de 2022 não temos ainda um relatório de 2023 que só sairá no fim deste mês de março enfim Veremos em

Princípio costumam sair no fim do mês de março O que é que isto O que é que o que como é que nós olhamos para estes números há quem olhe para estes números e diga houve um aumento muito significativo em 2022 e houve e atenção a memória das pessoas não é muito para

Trás é para a memória próxima e portanto a perceção de que houve aumento é a perceção próxima e houve aumento em 2022 relativamente aos anos anteriores O que é que os nossos as pessoas todas que falam que têm falado disto a dizer que não há nenhum problema vêm dizer ah mas está

Menor at mais baixo que com o número comparável que 2019 anterior à pandemia Olha eu não sou como disse isto não é uma livre de cabeceira não sosse especialista em ali relatórios de segurança interna segurança interna eh mas mas eu diria que como tudo na vida a

Gente tem que ter cuidado com as comparações que fazem portanto eu não tiro conclusão nenhuma aqu a única conclusão que tiro é aumentou relativamente 2022 sobre 2021 e aumentou bastante em algumas áreas de facto está ainda abaixo de 2019 também não sabemos porque é que 2019 foi mais que 2018 invertendo uma

Tendência que vinha muito trás vinha 2013 pelo menos que até onde vai os relatórios não sei se existia anterior a isso portanto estes são os dados objetivos vou tirar destes dados objetivos a conclusão taxativa que não há problema nenhum não tiro não tiro também não tiro a conclusão que há um

Problema se quer diga fica à espera de ver o que aconteceu no último relatório porque pode ser que nos permita ultrapassar esta esta questão Até porque não há dúvida que há uma mudança estrutural em Portugal e temos que penso isto é mesmo estrutural não é não é uma um picooz

Aqui ao clá de vez em quando existe quer dizer no final do século XX portanto ali nos anos em que estávamos a construir a expo e tal de repente apareceram muitos muitos imigrantes em em Portugal alguns vinham do Leste alguns também já tinham já vinham do e portanto da do hindustão

Eh mas depois foram-se embora quando aparam as obras elas desapareceram e quando o leste começou a ficar melhor em termos teros de de de Economia também se foram embora novamente portanto regressaram casa eram aqui da Europa eh os os brasileiros sabos que havia que há muitos por exemplo na primeira década do

Século XX depois quando veio a crise voltaram todos para o Brasil e agora estão a ver outra vez panto há assim uma uma interface fácil entre Portugal e e e o Brasil só que eh o que se passou eh o que se está a passar nos últimos anos é

Algo de novo no sentido em que a proporção de eh Imigrantes na sociedade portuguesa não tem paralel no passado estamos a falar de um valor que se pode aproximar rapidamente dos 10% um em cada 10 residentes em Portugal eh tem origem estrangeira pronto 1 milhão de pessoas 1 milhão de pessoas

Estamos nos 800.000 ou melhor Estávamos 200.000 na altura do censos provavelmente já estamos acima disso porque estão a chegar à à média de 100.000 por ano portanto a e e então se portugueses Portanto o natural é que estejamos muito próximos dos 10 % e no mercado de trabalho já estaremos nos 14

15% portanto isto eh isto é uma mudança Porque nós não éramos assim nós éramos um país de onde se saía não éramos um país onde estruturalmente se chegava e aquilo que tá a acontecer é que somos um país onde estruturalmente se chega e é preciso dizer que só uma parte pequena destas

Destes estrangeiros são reformados eh ricos chemos di assim ros e em relação a esses não há nenhum problema diz que eles não não devem vir para cá quer dizer a Mari morte água que é proibi-los de comprar casas cá e isso não é considerado cofia não disse-se que

Destróem o cará os turistas e esse tipo de pessoas destróem o caráter das cidades que é uma coisa extraordinária há reportagens onde se diz que as pessoas não gostam as pessoas que Residem nos bairros tradicionais não gostam de chegar à janela e ouvir línguas estrangeiras por exemplo e ver

Tudo isso não é xenofobia tudo isso não é xenofobia mas por exemplo eu o meu Hum quando meou vou veio para Lisboa há mais de um século portanto princípio do século XX on veio da beira beira baixa be baixa veio da Beira baixa veio para

Cá e o primeiro emprego que teve foi com marsano portanto PED calso na rua do em foso uma loja na Rua do bem foso Intendente não é boinha abaixo do Intendente entre o Intendente e o Martim menir Hoje em dia a rua do bem Formoso se formos lá não ouvimos falar português

Mas não é porque estão lá turistas portanto eh eu não acho mal eu não fico não fico de repente ai as minhas raízes o meu avô não tenho nenhum problema com isso Nenhum zero Sempre achei graça àquela zona Sempre achei graça ao mercado do do do Martim meniz ir lá

Muitas vezes ir lá comprar coisas para fazer umas comidas e sobretudo africanas não é também já lá fui comprar coisas para fazer comidas chinesas eh portanto não eu gosto Agora eu não posso achar que os os turistas que passam por Alfama não deviam lá estar e ao mesmo tempo

Achar que aqueles que estão no bem foso são uma espécie de Santos na na terra Não não é assim a gente tem que tratar todos por igual ricos e pobres e não posso só e não posso porque atenção o problema que depois acontece é que como

Eu disse quando se acha que não há nenhuma nenhum problema atenção haver um problema não tem apenas a ver com a objetividade dos números tem a ver com as perceções como eu disse quando se acha que não é tema ignoram se duas coisas ignoram se duas coisas que é

Primeiro muitas vezes quem tem a perceção de desconforto não tem acesso fácil aos meios de comunicação e portanto Quem explora esse desconforto eh cresce eleitoralmente e isso at e isso isso está também olha tá nos livros aconteceu em todos os países da Europa todos os países da Europa mas acham as

Pessoas que acham que só AC contecion depois da Europa quando outros partidos começaram a falar do assunto não é porque os outros partidos silenciaram o assunto durante anos demasiados anos não quiseram ver que havia ali um problema e há aqui uma outra coisa a ter em conta

Uma coisa é a rua do bem Formoso em Lisboa até pode ser uma rua muito maior que a rua do bem Formoso eh porque Lisboa tem tem muita população portanto as coisas todas as coisas acabam por ficar diluídas e não é não é significativo Quando nós vamos para

Algumas zonas do alentejo e aqui estou a pensar o alentejo é um caso muito Evidente seja por exemplo em Beja ou possa ser por exemplo na zona do Litoral alentejano em Odemir há proporção da população Imigrante já é brutal e não é 10% é 50% é completamente diferente

Preciso ir tão longe basta ir aqui a pegões sim mas apesar de tudo pegões e ainda está achas que não não não não passe lá muito não não mas a mas não não e não vejo nenhum problema nisso eu só estou aar um fact aa ainda ainda é e

Ainda é absorvido pela pela grande metrópole não é portanto é completamente diferente nós termos uma rua completa onde cheia de de Comércio e de e de residentes não portugueses em eh eh Lisboa e nos seus arredores e no seu termo ou quando depois chegamos a uma localidade do interior e de repente uma

Rua quer dizer é a proporção em relação à população cresce muito e isso é uma daquelas coisas que sempre se soube mas quer dizer o problema aqui achar que não se deve falar do então já que estás a falar no assunto vês nisso um problema vejo vejo em que medida vejo vejo porque

Eu acho que nós temos de ter nós precisamos nós temos que ter imigração com i nós somos um país de emigração com e mas nós temos de pensar que eh para as populações qual é que é exatamente a perceção que eles têm desse dessa presença tão eh expressiva e depois

Temos de perceber o que é que são esses núcleos populacionais por exemplo são só homens Por exemplo quando havia bases militares quando havia bases militares uma das coisas que se tinha de pensar era vamos te colocar aqui 1000 homens 2000 homens ao pé de uma aldeia tem tem

De se monitorizar a questão não é nós é muito diferente quando estamos a falar de 1000 pessoas ou 2000 pessoas se estão em núcleos familiares constituídos ou se por exemplo são só homens sozinhos é completamente diferente Ou seja é o exatamente o mesmo tipo de pensamento e

De cautela e an visão que que sempre teve de existir ou que sempre deveria ter existido em alguns casos existiu quando havia movimentações de população portanto não nós não podemos pensar que vamos levar 1000 homens para o pé para uma aldeia no interior e que isso não tem qualquer Impacto exatamente tem e

Sempre se soube que tinha aliás no caso das deslocações de militares jovens sempre sempre foi eh enquadrado e por esse tipo de de antevisão não é não é por uma coisa se a problemática A questão não é ser não é ser problema ou não ser problema Aliás a questão nem

Acho que nem deve ser colocada nesses termos é Temos de pensar que isto tem Impacto e o que é que nós podemos fazer para mantendo os nossos valores a é mantendo os nossos valores e Tratando as pessoas bem porque como um dos problemas que tem uma uma política

De imigração desregulada e é que acaba por haver mais imigração ilegal porque é mais fácil não é portanto depois a seguir é uma questão de colocar as pessoas cá dentro e a seguir tratar de obterem os os vistos de residência eh e nós sabemos que isso está a ser tá a

Levantar muitos problemas quer dizer nós não nos indignamos eh por haver gente a dormir à porta do do antigo CEF que agora se chama a Ima não nos indignamos isso não nos indignamos com as condições em que vemos trabalhar tanta gente em Lisboa ou eh quem diz Lisboa diz Emir ou

Diz outros sítios assim onde é que eles dormem onde é que eles trabalham O que é que eles comem não nos indignamos não é isso é confortável porque isso sim ah contribui para a segura social Ah é são necessários para para a nossa economia É verdade mas tudo o resto também é necessário

Para a nossa economia tudo o resto também é necessário para a Segurança Social e lá por estes Imigrantes não votarem não devemos ter não devemos deixar de de nos afligir com as condições em que muitos deles vivem