Vídeo: IGAS abre inquérito ao desaparecimento de idosa morta

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A inspeção Geral das atividades em saúde instaurou um inquérito ao desaparecimento de Avelina Ferreira a idosa encontrada morta junto ao Hospital São Francisco Chavier a família decidiu avançar com uma queixa crime para apurar responsabilidades enquanto a associação Alzheimer Portugal pede que o direito ao acompanhamento nos hospitais seja cumprido 78 longos dias sember

De a esperança de encontrar conv vida à esposa e a mãe de 73 anos acabados de fazer deu agora lugar à dor isto foi um processo muitíssimo violent para a família porque como calcula a circunstância de nós não sabermos do paradeiro de uma pessoa de estarmos em

Dezembro de imaginarmos dia a dia o sofrimento e a desorientação daquela senhora isto tem sido uma violência extrema eu diria que num certo sentido H este aparecimento até não sendo uma notícia naturalmente agradável Mas permite pelo menos à família fazer o luto a Velina sofria de Alzheimer estava diagnosticada tomava medicação e esses

Eram dados que constavam quer na ficha dos Bombeiros que eu foram buscar a casa para a transportar para o Hospital São Francisco Xavier quer no registo de admissão de Avelina Nas urgências da unidade de saúde os documentos estão in no processo movido agora pela família uma queixa crime contra insertos já

Havia um processo aberto no DIAP sendo certo que esse processo incidia mais propriamente sobre a aação do paradeiro da senhora infelizmente com os acontecimentos o processo agora vai se transmutar e portanto aquilo que a família fez foi apresentar uma queixa crime contra insertos na qual descreve os factos dá conhecimento do que se

Passou e se pede ao Ministério Público que no âmbito dos seus poderes de investigação proceda ao apuramento das responsabilidades esses crimes podem ser exposição e abandono ou pode ser mesmo um crime de homicídio por negligência a família relata vários episódios fora de normal que envolvem o desaparecimento da

Idosa Avelina deu entrada no hospital no dia 12 de Dezembro o marido foi impedido de a acompanhar no interior da unidade de saúde e horas depois de estar na sala de espera questionou a secretaria das urgências e afinal a idosa tinha saído sem ter sido observada sem ninguém saber

Do seu paradeiro houve uma busca nas instalações sem sucesso e após insistência da família foram vistas as imagens de vídeovigilância nem uma pista da idosa só no dia seguinte 24 horas depois uma análise mais pormenorizada da das imagens desvendou que afinal a mulher de 73 anos tinha realmente saído

Do Hospital São Francisco Xavier e a horas as buscas pela idosa foram feitas nas redondezas do hospital a título particular com a família e amigos a mobilizarem para encontrar a Velina mas sem sucesso só muitos dias depois as buscas foram feitas pelas autoridades questões atrás de questões desesperar os familiares são essas

Sucessões de tristes acontecimentos que têm que ter um rosto porque alguém terá no hospital Como disse muito bem o direito direito ao acompanhamento é um direito consagrado esse direito ao acompanhamento foi negado alguém há de ter sido responsável por um lado por essas instruções no sentido da não

Entrada do Senhor que impediram o senhor de entrar e e e alguém há de também ter sido ter sido pela forma como a senhora que estava à guarda de uma instituição hospitalar sai livremente pelo seu pé sem assinar sem lhe pedirem ao menos que acionasse um termo de responsabilidade enfim sobre

Todo o episódio o Hospital São Francisco Xavier só emitiu um comunicado após o corpo ter sido localizado e diz apenas que está solidário com a família o caso de Evelina Ferreira não foi isolado mas o desaparecimento e o desfecho trágico alertaram para um problema nos hospitais o impedimento de entrada de acompanhante

Nas unidades de saúde H Associação Alzheimer Portugal os desabafos de familiares a reportar este tipo de violação de direitos são frequentes é com alguma frequência que nós recebemos queixas habitualmente não são queixas formais são mais desabafos em contexto dos atendimentos que nós fazemos na nossa linha de apoio na demência

Importante que os cuidadores manifestam a sua preocupação e muitas vezes até relatam experiências negativas que tiveram nos serviços de saúde Eu recordo-me particularmente de uma situação que aconteceu em contexto de pandemia porque eh essa situação nos fez também eh mover junto dos podos públicos neste caso junto do Ministério da Saúde

À época tivemos a resposta da senhora ministra no sentido de eh informar que tinha diligenciado internamente e relembrado a todas as unidades de saúde que a lei eh não ficou suspensa por motivos de saúde pública portanto esta lei esteve sempre em vigor e que a lei

Tinha de ser ehh cumprida a história de Evelina Ferreira foi acompanhada de perto pela associação que lamenta o fim trágico Catarina apela ao não esquecimento do caso mais que não seja para evitar que se repitam situações e desfechos semelhantes a sufocante situação levou os familiares de Velina a

Criar uma petição onde toda a história é explicada e onde se exige que o problema vivido nos hospitais quanto ao impedimento de alguém debilitado ter acompan an seja trazido para o debate público e se tomem decisões sancionatórias para quem não cumprir recomendava a todos os cidadãos que

Lessem a petição e que a subscrevem porque é de facto uma arma no melhor dos Sentidos de cidadania para nós fazermos pressão junto da Assembleia da República e do governo junto das autoridades de saúde junto das forças de segurança e das autarquias locais para conseguirmos

De facto H terminar e de vez com estas ocorrências o corpo de Evelina Ferreira foi localizado a centenas de metros do hospital na manhã desta segunda-feira o avançado estado de decomposição não permitiu a identificação imediata mas a pulseira amarela de admissão no hospital e o anel de casamento foram apontados e

Reconhecidos pelos familiares o cadáver foi levado para ser autopse no entanto segundo apuramos ainda não há data para a realização das perícias médico-legais e os resultados poderão influenciar a queixa apresentada pela família para já Continua sem saber quando poderá fazer o funeral à idosa