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Os votos valem todos o mesmo há partidos que querem mudar a forma como votamos e que acusam o sistema Eleitoral de não ser representativo ou de ser injusto para alguns cidadãos mais 500.000 votos a desperados foram 700000 votos que não contaram para a eleição do deputado na
Última eleição como é que se transformam votos em Deputados a nossa lei eleitoral foi elaborada no pós 25 de abril e teve como preocupação garantir a proporcionalidade a proporção faz-se entre as zonas do país através de círculos eleitorais áreas mais povoadas e com mais cidadãos rados elegem mais deputados existem 22 círculos eleitorais
18 deles correspondem a cada distrito mais um para a madeira e outro para os Açores existe ainda um círculo eleitoral para quem vive na Europa e outro para quem vive noutros continentes a área do país que ele mais deputados é Lisboa e são vários os círculos eleitorais que
Legem apenas o número mínimo de Deputados no Parlamento irão sentar-se 230 deputados que Obrigatoriamente concorreram nas listas dos vários partidos cada partido apresenta para cada círculo eleitoral uma lista com os seus candidatos o tamanho das listas corresponde ao número de Deputados que determinado círculo elege Esse número é atualizado pela comissão nacional de
Eleições desde 1975 o número de Deputados eleitos no litoral com exceção de Lisboa tem aumentado e diminuído no interior do país a escolha dos candidatos está a cargo de cada partido e a Lei não os obriga a ter ligação à áreas geográfica pela qual concorrem está muito estudado
E os deputados lidam muito de perto com com os com os os problemas do seu cículo eleitoral e existe uma preocupação dentro de todos os partidos de fazer isso é evidente que provavelmente se tivéssemos uma componente de personalização do nosso sistema eleitoral Muito provavelmente assistiríamos a isso de forma ainda mais
Acentuada para converter os votos dos portugueses em número de Deputados é o metod on mas como funciona imaginemos que o partido a tem 10000 votos o partido B tem 1200 o partido c tem 500 e o partido D tem 150 votos estes números são divididos primeiro por dois de
Seguida por TRS e assim sucessivamente depois selecionam-se os números mais altos conforme o número de mandatos do Círculo em questão por exemplo no caso do círculo Eleitoral da Guarda que elege três deputados Com estes números o partido a seria eleito para dois mandatos e o partido B para um
Todos os votos nos partidos C e D acabariam por não fazer diferença mas no caso do porto que elege 40 deputados os votos em partidos mais pequenos acabam por ser suficientes para eleger é evidente que os os círculos maiores em Portugal Tem uma qualidade de representação muito maior na medida em
Que letem com muito mais ac cuidade as preferências e as clivagens que existem na população que mora ali por exemplo uma pessoa de Lisboa pode votar e sabe que vai ter representação Portanto tem uma amplitude tem um leque de escolhas enfim que vai da Extrema esquerda à extrema direita portanto tudo ali é
Viá O que significa que em certos casos a sorte de um partido com menos votos está na localização geográfica vejamos nas últimas eleições o cdspp obteve mais de 89.000 votos a nível Nacional em termos absolutos foi mais do que o pan e o livre estes dois partidos
Conseguiram eleger um deput cada um por Lisboa mas o CDs que teve mais votação mas em círculos mais pequenos não elegeu ningém é um mau resultado para o CDs que ao final de 47 anos perde a sua representação parlamentar se o CDs tivesse sido a eleições em Coligação com
O PSD como aconteceu anteriormente e volta a verificar-se também nestas eleições não teria desaparecido do Parlamento alguns especialistas dizem mesmo que se tivesse havido Coligação Entre esses dois partidos nas eleições de 2022 a maioria absoluta do PS não teria sido possível nesse cenário em que PSD e CDs coligados concorreriam às
Eleições a direita teria conseguido eleger mais deputados nos círculos mais pequenos onde o CDs concorreu sozinho e não conseguiu este sistema incentiva os eleitores de círculos mais pequenos a recorrerem a outra estratégia o voto útil voto estratégico é uma coisa muito simples é as pessoas deixarem de votar
No partido que perem porque percebem que esse partido não é eleitoralmente viável isto é não tem qualquer tipo de hipótese de eleger um deputado ou uma deputada eh e e escolhem num partido quej que não que está em segundo ou em terceiro na sua ordem de preferências e a partir daí
Começam a entrar considerações como não só o partido que eu prefiro mas o eu vou votar num partido que apesar de não ser a minha primeira preferência impede a eleição de um terceiro partido nos Açores existe um círculo de compensação que Aproveita todos os votos nas eleições regionais de 2024 o bloco
De esquerda a iniciativa liberal e o pan conseguiram eleger deputados apenas através deste mecanismo o pan defende a existência de um círculo de compensação introdução do Círculo de compensação como forma da assegurar a representação é um problema da Democracia temos todas as condições para caminhar nesse sentido
De reflexão há quem defenda que no continente deve ser feito o mesmo com a criação de um círculo de compensação Nacional mas a ideia não é unânime há partidos que têm como prioridade o ajuste e a redistribuição dos círculos eleitorais penso que é um caminho que devemos estudar sem destorcer a
Representatividade neste momento existe e nunca abrindo a porta a ciros uninominais que me parece que são uma destrução é incompreensível que PS e PSD não aceitem esse melhoramento na nossa democracia mas para uma mudança destas acontecer é preciso que PS e PSD aprovem uma alteração à constituição que apenas
Pode ser validada se dois ter do Parlamento votarem a favor só que esta mudança no sistema eleitoral não favorece os partidos maiores é mais importanto reforçar a representatividade dos ciclos que têm menos população problema do do sistema democrático em Portugal não é o sistema eleitoral como alguns querem fazer quer um ponto de
Equilíbrio eleitoral é difícil de alcançar quanto mais proporcional e representativo for o sistema eleitoral maior é o risco de fragmentação do Parlamento a eleição de mais partidos poderá ultar a governabilidade quando há muita proporcionalidade em vez de ter sete ou oito partidos num Parlamento
Passava a ter 10 ou 12 ou 15 há países que isso acontece e o excesso de fragmentação partidária torna depois o trabalho parlamentar completamente ingerível nunca poderemos querer maximizar apenas um não podemos querer maximizar apenas a representatividade nunca poderemos querer maximizar apenas a governabilidade o ideal é encontrar um
Ponto equilíbrio intermédio onde no fundo consigamos ter uma boa representatividade ter um um conjunto de partidos suficientemente alargado e heterog possam representar a diversidade que existe em qualquer sociedade mas ao mesmo tempo ter um número de partidos equilibrado o suficiente para ser relativamente fácil formar governos h
4 comentários
Conclusão do vídeo: tachos grandes levam a tachos ainda maiores!
Bom vídeo 👌🏻
Leis feitas pelos partidos grandes para seu próprio beneficio.
Acabem com o Método D`Hondt e apliquem o método direto. O Voto de uma pessoa de Bragança tem de valer o mesmo de uma de Lisboa ou Porto!!
E não me venham com tretas de fragmentação e ingovernabilidade … a vontade do povo deve prevalecer sobre tudo o resto e não o contrário.
edição do vídeo fixe