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Bem-vindos ao canal YouTube da Renascença depois da saúde e da educação colocamos as propostas económicas a economia aqui em exame com a análise neste neste caso de Susana peralta da nova School of Business and economics e Filipe Santos da católica lisbon School of Business of economics no fundo
Juntando aqui especialistas eh que a academia traz para estudar e analisar os programas nas últimas horas de campanha Vamos então tentar debater no fundo também o que ficou por explicar alguns cenários e medidas de vários partidos e também juntar alguns temas que os nossos convidados eventualmente podem selecionar e que deveriam constar das
Propostas de campanha como sempre tenho pedido um minuto a cada um minuto digamos inicial a cada um dos nossos convidados para sistematizar o que devia estar a ser tratado neste nesta matéria de Economia neste caso eh pelos partidos agora eh já no final se calhar já não trataram Susana começ por si bem-vinda
Eh O que é que os o que é que era essencial para esta campanha eleitoral debater em economia e fiscalidade por exemplo Olá José Pedro e Olá Filipe e eu queria também só aqui dizer que eu sou um bocadinho da católica porque na verdade é a minha alma Mater e por isso
Estou aqui também com esse chapéu se me é permitido Claro posso ter posso ter essa honra H eh então h O que é que eu acho que faltou na campanha eu acho que a campanha é muito vai muito atrás da Espuma dos Dias e eu acho que os grandes
Desafios da da economia Portuguesa e da sociedade Portuguesa São desafios de longo prazo e que esse longo prazo até talvez pela própria natureza do ciclo político por um partido um governo de maioria absoluta que só durou 2 anos e agora uma espécie de instabilidade que ninguém acredita muito que daqui saia
Uma solução muito duradora não nos permite projetar nesse longo prazo e nesse longo prazo eu coloco e coloco faltas de digamos de Capital desta nossa economia não só eh não só de de Capital económico de Capital enfim de de de capital humano portanto to o debate em torno da
Educação da ciência e da Inovação que verdadeiramente não esteve em cima da mesa o próprio capital humano é muito ligado com a pobreza e portanto os desafios estruturais da da da das das bolsas de pobreza do país também não estavam em cima da mesa o próprio capital infraestrutural que nós
Precisamos para fazer Face aos desafi ao desafio climático e ao desafio da transição energética eh e portanto eu acho que foi uma campanha muito encerrada na Espuma dos Dias e no curto prazo Filipe seu minuto Inicial Muito obrigado João Pedro eh é um prazer estar aqui e eu diria que eu concordo no
Sentido em que nas campanhas às vezes é fácil falar das coisas mais diretas e imediatas e não do longo prazo h eu acho que é importante que os portugueses tomem consciência de que eh e tem havido nos últimos anos alguma demonização do setor privado da iniciativa privada das
Empresas e as empresas são muito importantes são elas que geram riqueza criam emprego dinamizam a economia geram prosperidade e portanto um discurso eh e um debate favorável à iniciativa privada ao ao empreendedorismo eh ao ser empresário e alguma até glorificação eh dessas atitudes de de assumir riscos de
Ter visões eh são fundamentais eu acho que faltou às vezes era preciso estar quase a pedir desculpa por e por promover a iniciativa privada eu acho que os portugueses têm tomar consciência da importância do setor privado e da dinamização do setor privado Esse é um
Primeiro ponto o outro tem a ver com a carga fiscal foi um dos temas muito falados na campanha com propostas de todo o tipo H algumas sensatas outras um bocadinho mais loucas mas eu diria que no temo eh eu acho que todos temos consciência que a carga fiscal é
Demasiado elevada em Portugal eh e que o excedente orçamental que foi conseguido e bem nos dá margem para fazer escolhas essas escolhas têm que ser feitas com muito critério para não prejudicar o caminho de redução de dívida que foi alcançado eu aqui há um há um tema que
Me é caro que é a carga fiscal sobre o trabalho que eu acho que é excessivamente elevada em Portugal a cominação do IRS com as contribuições para assuran social e que no fundo estamos a honorar aquilo que queremos promover o emprego é fundamental para a vida das famílias para o bem-estar das
Empresas mas estamos a honorar o emprego e com uma carga fiscal a ex às vezes que chega a 50% ou 60% para níveis de salário não muito elevados e portanto temos que de facto rever a carga fiscal sobre o trabalho eu acho que esse é é é
Prioritário e era o tema que eu poria de facto em cima em cima da mesa e o último última coisa que eu traria houve em em ciclos e políticas anteriores muita simplificação administrativa o famoso Simplex que foi feito se já há 15 anos eu acho que era preciso voltar a ideia
De simplificação do licenciamento da vida dos cidadãos hum de fiscal ex des fiscalizar muito da atividade que que tem pequenas taxas e burocracias e um olhar novo para esse tema ir a fundo e agilizar a economia vi do cidadãos era fundamental vamos começar pelos impostos Susana todos propõem quase todos a
Descida de impostos de alguma forma de diferes matizes o que é que é Realista e realista nas propostas em cima da mesa hum eu acho que as propostas do PS e do PSD me parecem razoavelmente realistas sendo que ainda assim Considero que no programa do PSD no famoso cenário macroeconómico acho que é
Assim que se chama não sei e as elasticidades ou seja o que o PSD julga que vai conseguir obter em termos de resposta da atividade económica devida à baixa de impostos parece-me excessivamente otimista não temos qualquer espécie de evidência empírica que uma baixa da está a falar
Do Choque fiscal estou a falar do Choque fiscal e daquelas taxas de crescimento que são bastante otimistas Eh vamos lá ver e quando nós baixamos os impostos baixamos a receita fiscal para nós conseguirmos com um aumento da atividade económica ter alguma compensação na na na receita fiscal ou que nos mantenha
Uma receita fiscal enfim bastante suficientemente confortável para fazermos Face aos enormes Desafios que nós vamos ter despesa pública no nos próximos anos temos que temos que acreditar eh temos que ter alguma evidência de que a atividade económica responda de maneira muito substancial a essa diminuição da cara fiscal Ora nós
Não temos esse tipo de dividencia portanto não há não há nada que nos leve a querer que a economia possa crescer mais do que 3% com reduções eh das queestão da das do género das que estão previstas e na no programa do PSD o que não quer dizer que a economia não possa
Até vir a crescer a esse a esses níveis porque enfim a nossa economia tem estado com um desempenho recente que é até razoavelmente robusto relativamente certamente aos seus parceiros europeus portanto eu acho que essas Mas enfim mas eu acho que baixar um ou dois pontos percentuais de lá está como o Filipe
Disse bem nós neste momento temos escolha e temos escolha porque de facto h e temos neste momento ali divida pública controlada temos o rating da República confortável portanto estamos estamos comedos da divida pública e a AD também quer acredita que se vai obter excedente de todos os anos pronto mas
Isso é que já é um bocadinho impossível não é porque isso de facto quer dizer impossível não é nada impossível peço desculpa Retiro é é improvável ou é difícil ou ou digamos nós não temos a certeza que não que vai acontecer porque isso exige que a atividade económica
Responda de uma forma h esta diminuição dos impostos que quer dizer que nós não temos nenhuma evidência que não há estudos nenhuns que comprovem Que ela possa responder h e depois por outro lado eu sou daquelas pessoas que gostava que esta este o facto de agora termos escolha nos permitisse fazer as escolhas
De investimento que nós precisamos de fazer já lá vamos Filipe é irrealista um choque fiscal desta natureza mas só agora só para para acabar quer dizer mas depois há outros choques fiscais falar da da maluqueira do chega da só duas taxas marginais ou até da própria iniciativa Liberal quer dizer que quer
Que quer retirar uma série de impostos da economia e depois é muito difícil perceber Como é que vão pagar aquilo que nós temos para pagar Taxa única de 15% Filipe em relação a portanto Como disse acho que a carga de IRS é excessivamente elevada em particular as taxas marginais
E com os diferentes escalões e aí aqui há diferentes abordagens o PS tem uma abordagem muito tímida no fundo garante a atualização dos escalões que era uma coisa que já devia estar garantido por lei há muito tempo não é como se garante o aumento das pensões indexada à
Inflação e etc isso Já devia estar e e todos os partidos agora concordam que isso Já devia estar mas depois tem uma atuação muito tímida a nível do IRS a AD tem uma proposta que sem alterar a estrutura fiscal diz que vai reduzir digamos a em alguns pontos percentuais
As as diferentes os diferentes escalões O que é um caminho mas sem alterar digamos a estrutura alivia mas dentro do modelo que existe h depois na na parte da iniciativa Liberal há de facto uma transformação mais radical com as Tais redução e de de escalões para duas duas taxas e uma
Inicial e depois uma e uma superior eh que era de facto uma era mais uma revolução em termos fiscal que eu acho que teria efeitos mais benéficos na economia do que se pensa eu aqui as evidências H pronto são são mitigadas vamos dizer assim porque aqui quando há aqui uma
Questão que é quando se reduz a carga fiscal não é que se perde dinheiro o dinheiro Deixa de estar no estado e fica no bolso das famílias portuguesas quando se fala de IRS o que é que isso faz as famílias portuguesas O que é que vão fazer com esse Capital adicional que têm
Algumas irão poupar eu acho que aqui incentivos à poupança eram muito importantes e não há incentivos à poupança em Portugal em termos fiscais acho que é uma coisa que tinha que ser alterado mais uma vez nós temos evidência muito reduzida de que os incentivos fiscais à poupança tenham
Impactos substanciais na poupança não é Ou seja os estudos que há com microdados mostram que que há por exemplo que as pessoas o que fazem é por exemplo deslocam as suas poupanças de veículos que sem benefício fiscal peço desculpa Pois para com benefício fiscal mas quer dizer o efeito na poupança total é
Sempre não quer dizer que não exista atenção mas quer dizer nunca se nunca é nessas magnitudes ISO uma parte que é é acada para consumo adicional das famílias porque tem essa capacidade uma parte mérito essa questão da iniciativa Liberal percebi que tem algum mérito a proposta da iniciativa Liberal existem
Países com crescimento muito acelerado que TM este modelo de flat rate tipicamente à volta dos 20% h e portanto eu acho que pensar numa abordagem mais radical em termos fiscal no IRS eu acho que faz sentido e que pode fazer sentido pode ter um efeito de dinamização da economia e de aumento de
Salários o que é que acontece hoje em dia imagina sou um empresário e tenho salários a pagar e tenho um empregado que por exemplo recebe 2.000 € eu quero aumentar o salário eu para lhe aumentar 100 € líquidos no seu salário eu tenho que gastar 250 € em massa salarial eu
Posso não ter essa competitividade enquanto empresa os salários hoje em dia são baixos em pugal porque a produtividade é baixa e porque a carga fiscal sobre o trabalho é muitíssimo elevada nós reduzindo a carga fiscal podemos conseguir que os salários aumentem não por mandato digamos do do
Governo Mas pela dinâmica da economia e aí pode ser um canal digamos de alguma compensação da redução da carga fiscal porque aumentar a competividade das empresas eu acho que H algum mérito em explorar a proposta e que pode ser um caminho também há uma flat tax no fundo
Para irc não é só o IRS não mas o irc o irc não faz nenhum sentido ter taxas diferenciadas nós o irc devia ser flat e na verdade verdade não é e isso é um erro portanto eh eu eu não eu não sou nada a favor da flatex nem sequer sou a
Favor de dois escalões para ser bastante Clara mas pronto também estamos aqui para para debater estas diferenças e mas H mas agora quando eu quando eu quando eu falei quando eu falei em Aventuras estava a falar do chega por exemplo que é contra o imi acha que o imi é estúpido
Quando o imi enfim os impostos sobre a propriedade são dos impostos mais estabelecidos nos país desenvolvidos portanto dizem assim coisas que depois parece e que parece que que que se que é uma invenção portuguesa quando um imposto sobre a propriedade até pelo contrário Portugal é modesto na sua tributação da propriedade Imobiliária
Muitíssimo Modesto relativamente à média da União Europeia da ocde e até dos Estados Unidos eh bom eh dizia eu e relativamente à questão da da da de uma de uma tax que não de um imposto que não é flat não é porque quando vamos para dois escalões já não é flat pronto mas
Tudo bem eh quer dizer o problema Eu sou muito sensível à questão da simplificação ou seja nós temos um sistema fiscal extremamente complexo isso estamos nesse ponto de vista do fiscal ex que eu falava há pouco FC estamos os dois de acordo sim ou seja a
Quantidade de de de de de por exemplo a questão de nós temos um um irc que na prática é progressivo não faz sentido nenhum a quantidade de benefícios fiscais que temos também Faz muito faz muito pouco sentido tudo isso faz com que com que as empresas e as pessoas
Passem muitíssimo do seu tempo a pensar em maneiras de aproveitarem este estes esquem zinhos que na verdade não geram valor na economia em vez de estarem a gastar o seu tempo a sua criatividade para fazer para gerarem valor na economia e depois pagarem os seus impostos de uma maneira muito mais
Tranquila portanto eu sou muito sensível a essa questão da simplificação eh fiscal e eu devo dizer que nada eu a é evidente que aliás nós temos estas taxas de irc por exemplo nominais e mesmo as taxas de IRS como disseste e bem muitíssimo elevadas relativamente Depois
Às taxas que as pessoas pagam e isso é precisamente porque o sistema é extremamente complexo portanto hã é preciso uma reforma fiscal eu acho que é preciso uma reforma fiscal is não tenho nenhuma dúvida dúvida nenhuma porque agora porque agora agora desculpa não diz dis não eu i dizer ao pensar uma
Reforma fiscal tem que se pensar na fiscalidade em termos da sua eficácia e vou dar um exemplo e aliás a Sana trouxe esse tema a questão O que é que se deve taxar idealmente em termos de eficácia deve-se taxar aquilo que não se mexe e o
Que é que não se mexe a propriedade desde loga a imobiliária exatamente desde logo a imobiliária portanto taxar um aumento do imi ao contrário de um imposto sucessório por exemplo que pode afastar quem tem capital do país e leval para outos países Bom enfim S escolhas políticas IMP o imposto sobre a
Propriedade tá no fundo a a taxar quem tem o capital físico em propriedade e que não pode eh mexer e portanto é um imposto bastante eficaz ao contrário de outros portanto quando nós tentamos eh ir não não jogar com as dinâmicas da economia e e txar só porque sim pois o
Que acontece é que a base fiscal desaparece por outros pao Não é só isso S só para dar em Duas Medidas fiscais que eu acho que fazem sentido uma delas que está a ser adotada por muitos e outros e uma que está a ser determinada
O que é que também se mexe é o trabalho e em particular eh a força de trabalho jovem daí o IRS jovem eu acho que é uma medida que faz sentido em particular mantendo a estrutura fiscal que existe ter um desconto para os jovens que estão a início de carreira acho que faz
Sentido a outra parte é nós queremos atrair trabalho qualificado de fora para dentro e o e o residente não habitual o estat residente não habitual era uma forma de o fazer eh obviamente essas pessoas pagariam uma taxa inferior do que a média dos portugueses mas pagariam
Se tiverem noutro país nós não estamos a taxar e portanto e quando quando nós estamos a tentar txar coisas que se mexem temos que de certa forma ajustar e é inteligente ter um um tratamento diferenciado para uma base fiscal que é móvel e tentar honorar mais em termos é
Mais eficaz em termos económicos honorar aquil que nãoe que é a propriedade suana não vamos lá ver uma coisa É verdade que as bases tributárias têm diferentes reações aos impostos portanto que nós chamamos elri cdad mas isso interessa pouco e esta Esta possibilidade de algum de alguma base tributária se deslocar
Para fora da jurisdição Nacional apenas aumenta essa reação e portanto como é evidente há bases tributárias que têm mais possibilidade de aproveitar destas margens de mobilidade internacional como nós L chamamos e e outras que têm menos e certamente enfim o Imobiliário não tem de uma certa forma porque se nós
Permitimos que depois aquilo seja detido por fundos de investimento depois são detidos em holdings e não sei que por exemplo os fundos de investimento também não têm isenções fiscais que depois lhes permitem não pagar impostos sobre o imobiliário portanto por isso é que eu também digo que muitas destas coisas são
Escolhas políticas tal como acabar com esses loop fiscais seria fundamental seria absolutamente fundamental estamos dois de acordo pron não é txar menos é txar de forma inteligente mas mas eu acho tu acho em primeiro lugar que nós não desenhamos um sistema tributário apenas com base nestes raciocínios mecânicos não é das das bases
Tributárias mais ou menos móveis embora devamos tê-los em conta há um problema de de de coesão social enfim a política tributária é das mais importantes no no no contexto de um país que quer promover a igualdade de oportunidades e alguma redistribuição problema de habitação estava quer dizer estamos a falar de
Tributar ainda mais em em impostos relacionados com com o imobiliário eh mas quer dizer que que em princípio até fazem diminuir o preço da habitação na verdade aquilo que fazem porque as pessoas sabendo que vão pagar o imposto mais elevado e se diminuir a disponibilidade a pagar não é pela pelo
Pelo pelo bem não é porque de facto ele depois vai ter vai ser mais honrado no futuro acaba por pagar uma renda ao longo do tempo sim ex essa renda no fundo reduz o seu valor presente portanto até pode disso a evidência internacional é isso que mostra sim e
Agora deixa-me dizer que relativamente a portanto eu acho que temos que ter sempre em conta esta coisa também da digamos da Justiça fiscal e sobretudo uma certa moralização eu acho que temos de acabar com estes esquemas e eh de de de Privilégio de estrangeiros ricos portanto completamente Contra isso mesmo
Que uma parte deles for embora que nunca vão ser todos porque o problema é esse não é quer dizer é que nunca vão ser todos há pessoas que estão por outras razões que não são tributárias e que depois obviamente lhes dá jeito de pagar menos impostos como dá jeito a todos nós
E isso não eu não tenho qualquer visão moral relativamente a isso acho acho normal que conheço várias pessoas tenho amigos estrangeiros e não estrangeiros que São beneficiários desse do do Residente não habitual e isso parece muito bem se ele existe que as pessoas benef beneficiam dele mas portanto não
Seam todos embora alguns ficariam e eu acho que nós o que Devíamos de facto era redesenhar o nosso sistema de impostos para tornar mais simples eu diminuir a progressividade eu seria provavelmente contra enfim tinha que ver mais simples menos benefícios fiscais menos possibilidades de deduções de de de tudo
E um par de Botas na nossa conta de IRS e depois do lado das empresas eh benefícios fiscais para para para para a Inovação mal controlados com Fundos cfit ninguém sabe muito bem para que é que aquilo serve quer dizer há tanta coisa a fazer no nosso sistema tributário eh que
Depois provavelmente lá está permitiria eventualmente eh eh certamente baixar as taxas nominais como elas estão na lei para de maneira a que a taxa que a pessoa efetivamente paga fosse mais próxima da taxa que está na lei isso parece-me muito bem eh mas eu não não gosto muito destes destes regimes de
Exceção e mesmo o regime dos jovens quer dizer tenho as minhas dúvidas até porque depois tens sempre o problema que é que é aquela que é idade limite não é o que é que vamos fazer o que é que essas pessoas Depois fazem no dia em que o PS propõe uma seletividade benefícios
Fiscais os com definição de uns setor estratégicos s é isso é a grande a grande bandeira de Pedro nundo Santos eu acho que Portugal honestamente eu acho que nós não temos uma máquina de setor público e de gera de de de gerar informação acerca da qualidade das nossas políticas públicas e dos efeitos
Das mesmas que permitam fazer essa escolha com o mínimo de racional Filipe sim eu acho que a evidência diz-nos que a escolha por países de setores estratégicos para uma aposta tipicamente tem visões redutoras acaba por levar as coisas erradas e é portanto eu acho que um modelo em que se tenta reduzir os
Custos digamos da atividade económica simplificar agilizar e deixar com boa regulação o mercado funcionar e fazer as escolhas eu acho que é um modelo melhor do que escolher setores estratégicos dito isto há uma coisa que falta e e falta no discurso político hoje em dia que é qual é a visão para Portugal
Enquanto país é um país de turismo é um país de centros de competências de grandes multinacionais que encontram aqui um espaço para desenvolver a sua atividade de valor acrescentado O que é que queremos enquanto modelo económico para podemos medir isso pelo pelo investimento público que é prometido pela visão de investimento público
Destes partidos acho que a questão do investimento público tem sido e já o investimento público devia-se focar em áreas essenciais digamos da vida dos cidadãos e das empresas e logo de saúde educação infraestruturas e simplificação administrativa e aos vários níveis eh e claramente Há uma grande dificuldade em executar investimento público por falta
De eficácia porosidade dos processos pela complexidade das burocracias dos licenciamentos dos concursos públicos tudo isto que pesa na iniciativa privada também pesa na iniciativa pública ou seja as iniciativas públicas e e por exemplo os Fundos europeus é um mundo muito burocrático e administrativo h no fundo acaba por este peso que existe
Eh de burocracia e de complexidade no fundo abranda toda a gente os privados e os públicos e no público também se nota e tem-se notado em muitas dimensões como uma execução de investimento público muitíssimo a baixo do que está previsto nos orçamentos ano após ano investimento público Susana investimento público nós
Estamos a precisar desesperadamente de investimento público nós temos vetustez de muitos edifícios importantes temos sempre enfim regularmente notícias que vocês dão não somos nós de mesmo nos edifícios dos tribunais agora foram as quadras de polícia com a chover lá dentro temos hospitais que estão
Prometidos há há anos e que cada ano é o ano em que vamos começar a construir e não construímos temos obviamente atrasos infraestruturais absolutamente fundamentais na ferrovia não só intercidades como intram metropolitanas portanto Lisboa certamente está tem uma tem uma infraestrutura que está várias décadas atrasadas relativamente Nem vale
A pena ir mais longe basta ir a Madrid eh portanto a nós precisamos de investimento público investimento público foi de facto o parente pobre da governação socialista ficou sistematicamente a quem do que estava orçamentado Mas é por isso também que a mim me parece que não quer dizer não nós
Não temos grande margem para diminuir impostos uma coisa é os tais um ou dois pontos percentuais da Ad e do PS Mais um ponto aqui menos um ponto ali até porque enfim Luís Montenegro parece que que está perfeitamente disponível pelo menos assim parece no discurso para depois ajustar e aquilo são planos para
Implementando ao longo dos 4 anos e portanto obviamente vamos ver como é que se estes dois partidos tiverem que se entender de alguma for tem imensos pontos de contacto os dois o psad psad acho que quer no fundo porque um poderá ter que e se viabilizar o orçamento do
Outro por exemplo o psad são é o nosso centro é o centro esquerda o centro direita não é então Nas questões fundamentais historicamente T estado alinhados os europeista o modelo de sociedade era uma alternância dentro do mesmo modelo eu acho que entretanto nos últimos governos eu acho que o PS virou
À esquerda em termos de algum tipo de políticas e discurso e de abordagens e ap se calhar a geringonça também o levou a uma próximidade mais com com ideias que se chamaria mais de esquerda eu não gosto de porque Anes dis o governo da paf também virou imenso à direita havia
Um discurso certamente ou seja estamos a falar de discurso havia um discurso moralizador e castigador que também Digamos que também virou muito à direita o o PSD aliás há um esforço claríssimo do lado de Pedro de peço desculpa do luí Montenegro de uma certa pacificação de
Uma certa de um certo recentr momento eh e aliás nós vimos bem que que a chegada de por exemplo de Pedro passos coelha à campanha veio imediatamente puxar aquilo para a direita portanto essa isso não foi o ps não foi a jeringa a e acho que AD conseguiu ou seja com no fundo
Havendo este espaço no centro eu acho que de certa forma ambes tentaram tanto o PS como a tentaram ocupá-lo de certa forma acho que talvez a ter sido mais eficaz eh quero perguntar é independentemente da retórica política não há razões de fundo extraordinárias de rotura que impeçam um destes blocos
De inviabilizar o orçamento do outro não é e provocar uma um problema polític fundo eu acho que não questões políticas Ou de ou de estratégia política partidária pode haver E essas normalmente acabam por dar maos resultados para o país não é quando a lógica é uma lógica estratégia partidária nós todos ficamos
Prejudicados porque tomam decisões erradas tip mas emos modelo ecal e forma de organizar a sociedade historicamente o partido socialista e o PSD estavam bastante alinhados al outra das dúvidas que tenho é compatibilização entre o programa da Ad e da própria iniciativa Liberal se há aí um pontos de contacto existia uma
Existia uma grande pulão historicamente no PSD a iniciativa Liberal vem talvez buscar escar nesse nesse nesse lado desse ponto de vista eh também não são assim tantas as divergências entre o bloco AD e a inicitiva eu acho que há divergências Claras e na forma de organizar a sociedade eu acho que poderia ser
Interessante uma eventual Coligação entre AD e l porque algumas das ideias interessantes positivas diferentes na forma de pensar a sociedade poderiam ser introduzidas num programa que é um bocadinho mais convencional mas que não era totalmente convencional porque teria ideias diferentes ou seja era uma mistura entre o eh uma uma estabilidade
Sem partir o barco mas com algumas ideias que poderiam dar ali alguma dinâmica nov portanto eu acho que essa combinação talvez se fosse mais produtiva para o país do que simplesmente uma um governo simplesmente PS ou simplesmente a acho que poderia ser interessante essa combinação eh eh
Eu depois queria voltar ao imposto sobre as heranças porque eu não concordo nada com Filipe acho nós Devíamos ter um imposto sobre as heranças e acho que Devíamos ter uma herança social mas mas para começar relativamente tá aí el a mim parece-me que eh de facto Ou seja a
Agenda fiscal da iniciativa Liberal é muitíssimo ambiciosa e é muito pouco provável que que funcione no sentido de ou seja o que Tu disseste que de facto pronto o dinheiro fica na economia eventualmente as pessoas poupam um pouco mais o que seria bom eh e depois
Consomem e tal e isso no fundo dinamizar a economia mas mas mas essa dinamização que vai existir como é evidente nunca vai compensar a quebra gigantes de impostos mais acabar com o iuk e não sei quê eh portanto eu acho que é uma agenda demasiado ambiciosa e que é pouco
Provável quer dizer que é muito pouco provável que não leva um rombo nas contas públicas A não ser que haja uma agenda digamos simétrica de diminuição da despesa pública que a a que a iniciativa Liberal tem dito que vai que gostava de implementar mas que eu também para ser completamente honesta
Relativamente inclusivamente até conversas que já tive com pessoas de iniciativa liberal de facto é muito difícil estando na oposição e t em conta a tal qualidade de produção de informação do nosso setor público conseguir prever onde é que vais cortar eu acho que não há assim quer dizer há
Maneiras obviamente de tornar mais eficiente o setor público mas quer dizer eu não não tenho a certeza que consigas fazer essa magia mas eu mas eu compreendo que para ser completamente honesta intelectualmente porque eu tenho bastante simpatia pela iniciativa Liberal H como partido e acho que faz
Falta nesse sentido que que que que refer ISO eh portanto h não como eu acho que realmente eles não têm informação suficiente porque o nosso nosso processo orçamental é demasiado opaco para permitir a um partido da oposição cheg lá e dizer Olha eu acho que eu cortando
Aqui não sei quê não se consegue fazer é um experimentalismo eh eu acho que eu acho que a Agenda a agenda de impostos a iniciativa Liberal é obviamente experimental Mas isso não faz mal porque de facto quer dizer se eles forem apenas esse pequeno condimento num partido que
Vem que tem uma agenda de diminuição de impostos que já a mim que a mim já me parece demasiado ambiciosa eu diminuí ainda menos o que eu fazia era uma limpeza e uma simplificação mas pronto e H mas mas de facto que tá ali e Basta
Ver que durante esta semana e rui rocha desafiou luí Montenegro a dizer eu quero que Se comprometa a baixar 100 € por mês já não me lembro enfim numas pessoas com determinado o nível de rendimento e porque o sua a sua proposta Só baixa 6 € estamos a falar de diferenças repara
Muito maiores do que qualquer uma diferença entre entre o programa do PS e da Ad e luí Montenegro nunca foi atrás portanto agora eu eu considero que é muito importante ter estes partidos mais de franj e com agendas mais ambiciosas desde que respeitem digamos as Fundações da nossa vida em
Sociedade da nossa Constituição portanto desse ponto de vista claramente a respe respeita Sem nenhuma dúvida Sem nenhuma dúvida estou estou a ser estou estou a quer deixar claro que destimo investimento público n algumas áreas deixa-me só dizer mas eu mas eu também acho que isso também faz falta à
Esquerda não é portanto eu acho que por exemplo partidos como o livre que está agora a surgir nas sondagens sem prejuízo eu considerar que o bloco também traz temas bloco de esquerda também traz temas para para o debate que são importantes e atenção o PCP também traz temas para o debate que são
Importantes relativamente aos direitos dos trabalhadores etc Depois tem uma digamos uma mund divisão que é completamente incompatível com os principais riscos que me parece que nós corremos hoje em dia que são sobretudo riscos geoestratégicos e portanto do meu ponto Vista enfim não é não é não é um
Partido que eu que eu apoio mas enfim mas mas mas portanto eu acho que também à esquerda e sobretudo este Novo partido que está a surgir um pouco com alguma mais consistência nas sondagens e que eu diria que talvez seja o o lado esquerdo do do da iniciativa Liberal que é o
Livre também faz falta ou seja eu acho que é importante ter um partido à esquerda Olha a falar de de imposto sobre as heranças e a dizer que nós Devíamos ter uma herança social porque isso de facto é promotor da igualdade de oportunidades a igualdade de oportunidades é boa na tal visão de
Longo prazo que eu aqui trouxe no início de de promover o capital humano de de permitir que as pessoas desde a mais tem raidade invistam nesse enfim que as famílias possam investir no capital humano do eu queria era em dois temas que a Susana falou incluindo o imposto
Sucessório certamente eu sou super a fala-se muito à vezes de desigualdades económicas e de igualdade mas o tema central uma sociedade igual não é necessariamente uma sociedade melor não não importante tá a dizer o que é importante é que a sociedade crie igualdade de oportunidades no acesso à
Educação na na na na progressão económica e social e e a liberdade permi isso mas pronto isso é um o acesso às oportunidades é fundamental a igualdade de oportunidades é fundamental independemente da origem não é necessariamente que o altc seja sempre todos iguais isso é um ponto fundamental
Na parte da despesa pública é importante que as pessoas percebam a diferença Isto é um conceito um bocadinho básico mas às vezes se confunde entre a despesa público o investimento público e quando se diz por exemplo Vamos aumentar os salários da função pública pronto isso tem um benefícios Mas por outro lado
Aumenta digamos o a despesa pública permanentemente eh de forma que não aumenta a produtividade e portanto é um risco Grand concordo o investimento público quando bem direcionado paraas importantes para a vida das pessoas eh pode de facto ter ganhos enormes em termos por exemplo da eficiência dos transportes numa grande cidade em termos
Da modernização administrativa em termos de acesso à saúde portanto investimento público é bom e pode gerar benefícios enormes para a economia para a vida dos cidadãos aumentar a despesa pública eh permanentemente é um risco que tem que ser muito bem equacionado equilibrado e essa distinção é importante e algumas
Das propostas que são feitas são realistas em termos de aumento de salários e porque os salários não S aument problem é clo que nós não vamos ter não vamos ter alternativa aumentam-se por já estamos a falar estou a falar do setor público agora eu claro obviamente
O que Tu disseste acerca da da despesa da despesa de investimento a despesa corrente isso é um facto que não vamos agora debater o que eu acho é que nós não vamos conseguir eh resolver os problemas os desafios mesmo estruturais da nossa economia porque se tu não
Tiveres uma justiça a funcionar se não tiveres uma escola pública a funcionar se não tiveres uma capacidade eh no setor público digamos para fazer Face a esta economia do conhecimento e não sei quê portanto para isso tens de ir pessoas com qualidade para o setor público tens que os manter motivados e
Portanto vai ser Preciso aumentar os salários do setor público nós estamos com greves na na nas Forças de segurança greves no setor da Justiça greves na saúde greves na na na educação quer dizer o setor público vai ter que ter aumentos eu não vejo muito e é por isso
É que eu não vejo muito como é que nós vamos baixar a despesa pública sem ser as taxas do IRS e sem aumentar salários de repente tu tens mais rendimento líquido no bolso dos Cid receita perdes receita mas que compensas depois de outra forma tá bem mas nunca compensa
Completamente não é portanto a elasticidade nunca é suficiente ou seja nunca ninguém viu o outro lado da curva de po ser a média longo prazo aí é difícil ter pode ser no curto prazo pode haver um tipicamente há há uma perda de receita globalmente mas se eh Se se
Reduzir a fiscalidade sobre o trabalho que para mim é a questão essencial e travão essencial da nossa economia estamos a colocar aumentar o rendimento líquido das pessoas função pública e função privada sem ter que aumentar salários aumentando a competividade mas eu estou eu estou plenamente de acordo
Com isso mas então vamos rever o desenho do nosso IRS para por exemplo incluirmos mais rendimentos de Capital que são sujeitos a taxas liberatórias e que depois taxas liberatórias é o quê por exemplo se eu tiver um um rendimento predial não é portanto eu tenho um um um
Enfim um apartamento que eu arrendo eh eu posso trib esse esse rendimento é tributado a uma taxa liberatória de 28% e já não entra no cómputo geral do meu IRS isto e obviamente Isto é opcional e só ISO só compensa para quem tem taxas marginais superiores a 28% se nós
Tivermos dispostos a rever o desenho do IRS por forma a trazer mais rendimentos de capital para dentro do desenho do IRS eh e aí sim podemos desonerar porque eu eu concordo contigo o IRS neste momento é um imposto que quando foi desenhado com a reforma de cavac Silva nos anos
Nos anos 80 90 80 foi desenhado com um objetivo de 90 eh com o objetivo de de de termos um imposto único porque nós tínhamos de facto uma série de impostos sobre diferentes bases tributárias e no fundo depois ele foi se desagregando através destas exceções e não sei quê
Mas is Seria possível se as taxas marginais nos rendimentos maiores descerem é possível começar a englobar mais outros tipos de rendimentos contaste imagin 53% acho que não acho ISO mais uma ve são escolhas políticas não é porque obviamente nós vivemos num Vamos lá nós vivemos num contexto da
União Europeia mas e portanto há livre circulação de capitais isso é bom mas quer dizer em primeiro lugar há de pessoas e de pessoas Claro mas há troca de informações portanto essa coisa de de fazer o enfim o capital eh não foge todo para as bã mas há uma parte que está na
Na no na na União Europeia são escolhas políticas e depois há formas de eh por exemplo de de escol de de não permitir que empresas que recorrem a estratégias de planeamento fiscal agressivo desde logo parqueando os seus lucros em em offshores eh que por exemplo não possam depois ter outros benefícios fiscais
Portanto há maneiras quer dizer obviamente nós nunca vamos nós não vamos certamente fechar a economia para resolver esse problema vou só abiar estamos quase a acabar é muito só só uma uma duas perguntas muito rápidas primeiro há um assunto que não está na campanha porque se promete uma análise
Para depois da campanha que tem a ver com a sustentabilidade da Segurança Social o próximo governo vai ter que tomar alguma decisão gravosa ou mais radical e que nós não estamos a debater Agora sim há um tema que me preocupa imenso e que eu não vejo de todo falar
Que é o tema da demografia da baixa taxa de natalidade a que já se vem arrastando há 15 ou 20 anos e que agora vamos ter um Digamos um inverno demográfico enorme só para dar um exemplo nós temos hoje em dia cerca de 6 milhões de portugueses em
De residentes em idade ativa portanto que potencialmente poderão trabalhar e esse número vai se reduzir Daqui a 15 20 anos para 5 milhões Portanto vamos perder um sexto estamos a atrair imensos Imigrantes atenção é verdade estamos estamos a perder um sexo da nossa força
De trabalho é em 15 a 20 anos como é que isso compensa com a imigração e menos portanto com a imigração e menos a imigração menos portugues irem para fora e mais a virem para dentro claro que isso traz também problemas sociais e integração importantes e tem que ser
Feito de forma inteligente portanto políticas ativas e até agressivas de promoção da natalidade os estudos indicam que não tem grande não tem grande resultado mas tem algum resultado por exemplo hoje em dia ess é o tema que que que me é caro uma família com dois ou três filhos um casal
Com dois ou três filhos paga quase tanto imposto Como Um Casal Sem filhos tendo se calhar o dobro das despesas isto não é justo e isto não é inteligente para o país porque não promove o ter mais filhos porque a pessoa diz eu tenho um filho não consigo ter o segundo porque
Por exemplo em França existe o coeficiente familiar o equivalente ao coeficiente familiar que já existiu em Portugal e que foi retirado e que diz o o agregado familiar paga imposto em função do número de pessoas do agregado se a pessoa tem um segundo ou terceiro ou um quarto filho paga menos imposto
Bom nós também pagamos só que tens uma dedução fixa eu eu eu sou parte interessada nisto tenho três filhos não é sou uma família numerosa mas sou contra o o o coeficiente cociente é cociente obrigada familiar o cociente porque o cociente familiar é profundamente regressivo está
A dizer que os meus filhos valem mais para o estado português do que os filhos de uma pessoa que por exemplo não paga IRS não está dizer que a pessoa paga IRS em função da dimensão do seu agregado familiar que é em função das suas despas
Fam volta a dar que quando tu tens um uma quer dizer eu eu não eu acho que é legítima Essa visão mas não é minha Por esta razão eh se nós tivermos uma dedução fixa em termos de Euros por filho estamos a considerar que todos os filhos todas as crianças deste país têm
O mesmo valor desse ponto de vista de que nós queremos crianças que eu também não não sei se queremos ou não mas pronto é outro debate eu acho que queremos e precisamos muito mas sendo que eu tenho três portanto estou totalmente à vontade aqui estou mesmo muito confortável posso fazer aquela
Posso fazer a esquerdista mas sou uma mãe de família numerosa mais enel deix di dizer portanto eu tens um Preço Fixo não é eh que mesmo assim não chega a todos porque há famílias que não pagam IRS e que não beneficiam desse desconto Quando nós vamos para o cociente
Familiar estamos de facto implicitamente a dizer que as famílias de maiores rendimentos que os filhos dessas famílias valem mais para estado português eu não quero isso eu acho que se nós queremos realmente fazer isso e eu sou super super a favor de políticas de família não necessariamente para
Promover a natalidade como Tu disseste bem porque até até porque a a a evidência empírica é muito reduzida relativamente isso para combater a pobreza infantil porque nós sabemos que isso é importante para a saúde mental parental que depois se reflete não posso muito falar disso porque eu faço parte da da respetiva
Comissão mas quero dizer mas eu acho que isso é um facto matemático contabilístico mais Nascimentos facilitam a a sustentabilidade imigração também facilita a sustentabilidade e de facto neste momento enfim muito recentemente a população portuguesa aumentou é positivo neste momento isso é que os últimos TR anos tem sido positivo
Sendo que a imigração é muito mais volátil do que estes mecanismos de reprodução mas ponto mas só para dizer que eu acho que nós Devíamos ter mais políticas de família mas eu seria sempre eu sou sempre a favor de que elas sejam medidas em euros transferências para as
Famílias e nada que passe via IRS porque isso queria regressividade mais uma coisa para dizer o assim nós não vamos promover a igualdade de oportunidades Neste País e certamente não vamos conseguir diminuir a carga fiscal sobre o trabalho sem falarmos a sério de tributar a propriedade E desde logo as
Heranças não é as heranças são um dos maiores mecanismos de promotores da desigualdade de oportunidades e eu acho que nó nós não Devíamos ter um tabu para fazar sobre isso até porque Portugal se destaca por ser uma exceção não não concorda tínhamos que vir outra vez exatamente os quear não
Não concordo porque é um é um imposto onde foi implementado que é muito pouco eficaz porque o que faz é afastar as grandes fortunas do país para mudarem para o país vizinho mais uma vez é uma escolha política não é seja na União Europeia nós conseguimos combater isso conseguimos se houver esses mecanismos
De vontade política que não há é como a taxa de carbono nós resolvemos a transição energética como a taxa de carb B real e eficaz mas ninguém tem coragem de implementar desde logo os Estados Unidos e na Europa Portanto o problema é que há falta de vontade política Global
O que implica que as escolhas nacionais a escolha ótima Global não é a última pergunta era se os programas nós estão todos muito virados para dentro porque temos duas guerras inflação coisa que eu queria dizer assim era mesmo o remate que met mesmo 30 segundos para cada um
Susana a guerra é uma para mim é uma das maiores neste momento na guerra na Europa uma das maiores ameaças que nós enfrentamos e portanto eu acho que nós por exemplo Devíamos estar a discutir seriamente aumentar a a despesa em defesa de resto esta semana houve uma iniciativa da comissão europeia enfim
Não podemos agora aqui estar a detalhar E mais uma vez isso questiona-se como é que nós vamos conseguir baixar impostos nest com esta necessidade nós temos de gastar dinheiro para nos defendermos coletivamente na Europa não tenho grandes dúvidas inflação parece que está enfim e tá tá estamos em estamos em
Processo e a resolver o que é bom Filipe para terminar claramente deveríamos falar mais dos temas globais não só a questão da guerra mas a questão também da da competição Global pelo talento pelo investimento privado e o nosso posicionamento enquanto país no contexto da União Europeia e globalmente portanto
Eu acho que esses temas e essa estratégia enquanto país está a faltar na campanha e o que tá a levar é a falar de pequenas coisinhas e tá-se a fal e falta uma um espírito e uma visão do país que queremos ser para o futuro e o
E o partido que conseguisse trazer esse tema poderia suplantar um bocadinho as pequenas cías e irar confiança nos portugueses que é o precisamos S não sei Sé eu não vejo muito bem como é que nós fazemos isso se nem sequer que estamos de acordo que o Pedro mos Santos devia
Decidir quais é que são os setores estratégicos não é com base em que informação é que vamos ter a ida de país mas pronto ficam no vosso contributo e agradeço a vossa presença contribuíram tal como os painéis anteriores para discutir saúde educação economia são contributos para quem queira também ver
As Encruzilhadas eh para os próximos anos antes de fechar a campanha eleitoral este ciclo está disponível no YouTube vai ficar obviamente todo disponível no YouTube para poder rever estas análises eh e agora a palavra aos portugueses Muito obrigado pela vossa atenção