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[Música] bem-vindo ao sim ou não Este é o programa de debate do Portugal amanhã e esta semana falamos sobre educação também ensino superior e a pergunta é deve haver uma reforma na educação para que ela seja mais prática e que fomente um maior espírito crítico nos alunos em
Vez de ser demasiado orientada para modelos clássicos de Decor matérias densas como muitas vezes criticam os alunos comigo tenho Pedro Santa Clara diretor da Escola 42 e da tumo Coimbra é professor de Finanças na nova sbe que foi aliás um dos mentores e impulsionadores no Campus de carcavelos
E milker Falcão reitor da Universidade de Coimbra há 5 anos onde leciona desde 1989 e onde se formou em farmácia Muito obrigado ambos pela vossa disponibilidade agradeço mesmo muito aa por quem vem de propósito de de Coimbra H já sabem que tem cerca de 1 minuto 1
Minuto e meio para defesa da da da tese pois podemos interromper à vontade é um é um debate de pensamento livre e e e convencionou-se e agradeço bastante podemos abolir se não se importarem os magnífico reitor senhor Professor Doutor e podemos tratar pelos pelos nomes Pedro
Começo começo por si H qual é a visão relativamente a este este desafio bem eh nós temos um modelo pedagógico eh no ensino em geral eh que dura há séculos e que consiste em pôr uma turma que pode ter 30 50 100 pessoas às vezes mais H numa sala num anfiteatro ouvir um
Professor eh explicar a matéria eh e que depois é avaliado o conhecimento com o exame no fim da cadeira eh e este modelo pedagógico foi o único possível durante durante séculos eh resultou e funciona e e é o que está implementado Ah eu estou convencido que vai ter finalmente agora concorrência Eh
Vamos ter muitas alternativas eh pedagógicas o exemplo da escola 42 é um entre vários outros possíveis é uma escola em que os alunos estão fisicamente presentes em que há muita interação com os alunos em que os alunos aprendem motivados por Desafios que lhes são lançados através de uma plataforma
Pedagógica gamificada e e e e o modelo que assenta Talvez nos dois princípios mais fundamentais da pedag que são aprender fazendo aprender motivado por um problema por um desafio que queremos resolver e aprender uns com os outros perceber que a aprendizagem é um fenómeno social em que tem que haver muita interação
Ah nós sabemos em pedagogia há mais de 100 anos seguramente desde o João PG e as virtudes e os defeitos enfim de cada modelo pedagógico e simplesmente até agora não havia alternativa agora finalmente estamos a chegar a uma altura em que a tecnologia possibilita modelo mais eficazes de pedagogia e e a mudança
Vai acontecer para mim a grande dúvida é é o que é que vai acontecer Às nossas instituições de ensino atuais ISO fica isso pode ficar a questão no Claro vamos ter uma disrupção tecnológica e como é que que se faz a adaptação a essa disrupção é para mim o tema fascinante
Que que que certamente vamos poder falar enfim tem alguma dificuldade em tratar o Senhor Reitor da Universidade de Coimbra mas mas mas ok convencionamos que que que é pelos nomes e a mesma coisa obviamente com o com com o Pedro Qual é a sua visão relativamente
A este este tema eu tenho tendo a concordar com o Pedro e obviamente que as dinâmicas atuais são diferentes das dinâmicas da eu diria até PR pré pandêmicas não é que veio trazer muita modificação muita alteração na forma como nós olhamos para nalmente para a utilização de tecnologia a vários níveis
Mas também no na no ensino aprendizagem eh enfim eu sou um bocadinho eh menos otimista diria eu do que o Pedro no sentido em que eu creio que no ensino superior H nós nós temos Depende das áreas há áreas onde manifestamente a componente prática é uma componente do do aprender fazendo é uma
Componente onde a intensidade se justifica mais e é e é até bastante necessária áreas há onde eh digamos a prática não é tão evidente não é e estou-me lembrar por exemplo das Ciências Sociais ou de áreas como a filosofia a história etc eh em que nós temos que enfim que saber conjugar eh
Novidades inovação pedagógica mas também olhar ao caso em concreto não é e o caso em concreto Não não são todos iguais portanto eu acredito que vamos ter seguramente e estamos já a fazê-lo eh muitas novas aproximações de como fazer melhor H agora eh em relação à aquilo que as Universidades politécnicos ensino
Supero em geral pode dar eu creio que eh não nunca nos podemos esquecer que H é o nível mais alto de ensino eh onde eh para além do ensino Há outras missões não é a missão da investigação da Inovação e portanto as Universidades e os politécnicos eh fazem fazem fazem têm
Que ter esses essas outras missões que complementam o do ensino e portanto eu não não focaria a coisa só no ensino e creio que nós temos naturalmente um futuro para para fazer sendo certo como diz o Pedro e bem que não podemos continuar com os a metodologia que
Usamos há 100 anos ou até há mais do que isso em que és Positiva em que os alunos não têm não participam em que as salas de aula têm as pessoas caladas e o professor tá a falar e enfim isso isso isso pant isso é algo que enfim e não é
Motivador e não é pedagogicamente muitas vezes criticam estava a referir há pouco no no lançamento deste deste debate a questão de às vezes serem os os chamados Cades portanto matérias muito densas mas por outro lado essas cadeiras são importantes de transmitir digo eu eu tenho sim eu eu eu partilho dessa
Opinião e não necessariamente com os nos mesmos Moldes e e com a mesma metodologia mas há uma coisa que não há que na minha opinião não há assim muitas dúvidas que é nós e quando falo nós estou a falar do ensino superior em geral nós temos a obrigação ou Dever ou
Missão se quiser de colocar e o conhecimento produzir conhecimento e colocar esse conhecimento ao serviço da sociedade penso estaremos Todos de acordo a produção de conhecimento eh obriga em muitos casos décadas de desenvolvimento de investigação portanto nós temos que produzir conhecimento e a produção de conhecimento não se faz por
Osmose faz-se trabalhando faz-se investigando e temos que ter essa presente essa essa faceta que na minha Ótica será sempre a grande força e das Universidades quando se fala de é Mas precisamos de uma reforma de facto do do do ensino superior algumas coisas é necessário mudar mas
Eh eh sempre que se fala em em em reforma hã as coisas Realmente são reformadas ou ou ou já estamos fos da palavra reform eu eu eu eu acredito relativamente pouco nesse tipo de grandes mudanças estruturais de um sistema inteiro de eu eu eu acho que vamos passar os
Próximos 10 anos um período de experimentação intensa de novos modelos eh eu falei um bocadinho da história da 42 acho que a inteligência artificial vai permitir eh não só gerar experiências de aprendizagem muito mais ricas e interessantes como de certa maneira vai permitir a que cada aluno tenha Quase
Que o seu explicador privativo infinitamente paciente e Sempre disponível Ah e e aquilo que vemos hoje em dia é não só as grandes empresas tecnológicas a Microsoft ou a Google ou ou a ou a Apple a investir biliões em educação é é uma das últimas indústrias que ainda não
Foi de certa maneira tomada pelo tecnologia e temos startups de Tecnologia de educação chamada ztec a a a surgir um ritmo impressionante quer dizer o ano passado salver foram investidos a 28.000 milhões de dólares em startups de de Tecnologia de educação ah hoje em dia o conhecimento democratizou-se
A uma universidade como o MIT pôs todos os seus cursos online há mais de 10 anos gratuitamente qualquer pessoa pode ir assistir à aqueles cursos ah em praticamente todos os temas enfim com algumas seções em muito de ponta eh se nós tivermos verdadeiramente interessados em aprender vamos encontrar o o o conhecimento disponível
Praticamente de forma gratuita O que é preciso é criar uma experiência de aprendizagem que nos motiva querer aprender eh nós todos temos ninguém praticamente no mundo tem esta capacidade de se dizer vou aprender um tema muito difícil sozinho fechado no meu quarto eh compro os livros e vejo os filmes e vou
Aprender por mim é é preciso criar uma experiência que tem uma componente social e de interação entre pares pares professores seja o que for e e motivação para levar as pessoas a aprender agora esta mudança vai acontecer e a dúvida grande que eu tenho é como é que as Universidades vão reagir
A isto porque e em particular porque as Universidades são muito regulamentadas tem muita dificuldade a Inovar em Portugal há toda uma máquina liderada pela a3s pelo Ministério da Ciência Tecnologia e ensino superior etc que põe um colete de forças sobre o que as Universidades podem fazer eh por outro lado as
Universidades tendem a ser entidades muito colegiais e isto dito assim eh é bom e mas ao mesmo tempo acabam por ser também um pouco umas umas cooperativas de professores em que muitas pess M muitas entidades têm poder de bloquear a mudança é muito difícil criar uma mudança profunda pedagógica
Dea Universidade porque o conselho científico daqui o conselho pedagógico de colá ou não sei quê pode bloquear e não há H poder não é uma empresa em que um reitor possa impor seja o que for praticamente aos professores Ah e em terceiro lugar as Universidades sofrem um bocadinho pelo seu próprio sucesso
Passado a Universidade de Coimbra tem 700 anos em 33 733 anos de sucesso quer di uma das Universidades mais antigas do mundo ah tende a olhar para esta inovação um pouco como a Kodak olhava para eh aquela câmara digital de baixa resolução que aparece metida no meio de um telemóvel
Que é pá nós fazemos qualquer coisa de muito melhor mas todos os processos de disrupção tecnológica que nós já vimos começam assim há um novo há uma novo só V interromper só para para aproveitar isto é uma boa provocação a Universidade de Coimbra eh sente-se um pouco como a
Kodac isto é uma provocação do pedo Não mesmo Não mesmo não assenta não assenta nem enfia o Barreto não não eu não estou a chamar codag eu eu eu aliás eu aliás A esse respeito costumo dizer que uma enfim as pessas não tem Às vezes a noção mas a Universidade de
Coimbra com os seus tá quase a fazer 734 fazem dia dia 1 de Março H com as suas mais de S mais de sete séculos é uma das organizações mais antigas que Portugal conhece e com uma marca forte no mundo inteiro h e nenhuma organização com mais
Com sete séculos se consegue manter eh viva e ativa e dinâmica se não souber Reinventar eh no no dia a dia e portanto a Universidade de primira tem feito o seu trajeto ao longo dos séculos orgulhamos no nosso legado mas não vivemos nem dele nem para ele e portanto
E obviamente nós temos as nossas os nossos objetivos temos as nossas eh os nossos projetos as nossas pessoas a nossa gente a nossa comunidade académica e estamos manifestamente a olhar para o futuro e a preparar o futuro e portanto não não entramos em nenhum processo de
Negação em relação a nada disto que o Pedro disse mas mas aquela ideia que há pouco falamos será necessário uma uma reforma eh no ensino superior para dar maior poder às universidades alguns dos aspectos que o Pedro estava estava referindo eu eu acho que há aqui uma uma
Questão o Pedro O Pedro tem razão enfim é um um indivíduo uma pessoa muito inteligente e até com uma bastante visionário e isso toda a gente sabe e reconhece e ele tem razão numa numa parte daquil ou em tudo aquilo que ele disse não disse foi tudo e aquilo que eu
Entendo é que nós na universidade e talvez um cargo de reitor permita ter maior sensibilidade para isso nós numa universidade vamos muito para além apenas de as pessoas aprenderem terem conhecimento e tal não a universidade é um local onde o adulto jovem eh absorve valores eh tem e eh socializa eh cria
Hábitos de responsabilidade social de voluntariado de prática desportiva de cultural e portanto a universidade deve ser um local de Formação eh de de de de ser jovens portanto os nossos futuros do Futuro de Portugal do futuro do país e portanto isso vai muito para além do que
Aprender numa sala de aula ou num outro contexto qualquer de aprendizagem portanto eu creio que há um papel social eh na na na na na nas universidades que ultrapassa muito a sua área a sua a parte curricular dos cursos das aulas dos cursos da avaliação etc aquilo que o
Pedro referiu em relação à agência de avaliação que é a3s ao ao próprio Ministério à direção geral inino super etc Nós temos muitas E H parte das financeira Nós temos muitos constrangimentos eh por exemplo ele não disse Mas eu posso dizê-lo enfim eh No Limite do limite se um se um funcionário
Que no fundo um docente é um funcionário da Universidade se quase negar e e a entrar numa nova metodologia pedagógica o que é que eu lhe faço bate-lhe não o posso despedir portanto é assim há aqui um conjunto de constrangimentos que no limite me impedem a mim como reitora
Inclusivamente de aplicar uma estratégia com a qual eu fui eleito portanto mas isto faz parte do próprio sistema e temos que que viver com ele e aceitá-lo e tentar Enfim fazer o melhor possível nesse sentido nós temos com cerza n temas para para para abordar mas mas
Agora vamos pegar aqui num numa questão por é que é um parênteses porque é que acham que o tema da educação e do ensino superior ainda por cima quanto tanto se fala da sangaria dos e a fuga dos Jovens Talentos para o exterior não está a ser debatida no nos
Debates eleitorais nós estamos a enfim a ter aqui esta Nossa nosso debate e obviamente não estamos a falar com candidatos de de partidos estamos a falar com especialistas esse o modelo aqui do do do si ou não mas por que não está na agenda não acredito não eu não
Acho que esteja bem o ensino superior em Portugal acho que a Fuga maciça de licenciados para o estrangeiro é um dos muitos sintomas de mal-estar ou de adequamento entre o que está a acontecer no ensino superior e depois a atividade económica do país H obviamente dentro das Universidades há disparidades de
Qualidade muito grandes há há universidades que têm 100% de empregabilidade dos seus alunos outras que têm taxas de desemprego à saída de 30 e se calhar Às vezes 50% a dos alunos Ah temos uma o ponto a que eu quero chegar É temos um sistema extraordinariamente rígido e o número de
Vagas que cada universidade tem para cada curso Ah é É ditado por números Claus determinado pelo Ministério revisto muito poucas vezes ao longo da história é é é é assim uma herança histórica que sem qualquer capacidade de resposta às necessidades da economia Ah temos todo um sistema
Eh que é a antítese da da agilidade que é necessária sobretudo em momentos de transição em momentos de disrupção tecnológica Eh toda esta eh máquina de em em que os alunos se candidatam via Secretaria de Estado do ensino superior às universidades e há um algoritmo algures na na na no ministério
Que os aloca as diferentes universidades e carreiras de professores determinadas pelo Estado e dotações orçamentais extraordinariamente rígidas com com com pouca com pouca margem de manobra e ações ao valor das propinas pagas Vivemos num sistema em certa medida ainda muito de planeamento central quase soviético que não funciona em geral Não
Já já já já foi muitas vezes tentado no mundo em muitas alturas em muitas indústrias não funciona bem e funciona particularmente mal quando estamos numa altura em que é preciso poder experimentar em que é preciso criar incentivos de qualidade e eu eu vou dizer concorrência porque sou economista
Ah curiosamente se nós olharmos para as regras do ensino superior eu sei que não foram mas parecem desenhadas com o intuito de minimizar a concorrência e minimizar a Inovação não tá certo não não vai correr bem não vai correr bem eh o tema dos números clauses hoje em
Dia existe para proteger as piores universidades eu lembro na nova durante muitos anos fazíamos uma brincadeira na nova sbe que era pedir todos os anos ao Ministro Ah para para aumentar o número de Claus argumentando tínhamos 100% de empregabilidade que tínhamos os salários à saída mais altos etc e todos os anos o
Pedido era negado Porque é que o ministro do ensino superior há de negar uma escola com muito sucesso que tá disposta a aceitar mais alunos simplesmente porque tem medo que se esta escola tiver mais 100 alunos vai tirar 100 alunos à H número dois etc e a
Número 10 fica sem alunos e ele tem um problema nas mãos que é o que é que há de fazer aos professoras que lá trabalham eh e depois enfim Há muitos argumentos de regionalismo de proteção etc eh que são os grimis mas para mim aquilo que verdadeiramente me choca é
Porque é que estamos a a a a não permitir que que um número substancial de jovens tenham a melhor educação possível que lhes pode ser dada porque não há e e estes dois pontos para mim são críticos temos que introduzir uma medida de concorrência de incentivo aos melhores e desincentivo
Aos piores os piores têm que fechar fecham isto não acontece no nosso sistema E no momento de disrupção Isto vai ter um custo muito grande a questão da da agenda política que que falávamos há pouco o tema do ensino superior e da da da educação em geral
E alguns dos aspectos que foram foram focados eh O que é que era necessário fazer para para de facto eh estes est estes temas terem uma maior relevância social e política eu não tenho assim uma resposta muito óbvia para lhe dar porque aquilo que o Pedro disse é verdade e eu tive já
A oportunidade de falar com pessoas de vários partidos que me pediram inclusivamente para falar comigo eh e aquilo que eu percebo É que na verdade não há consciência nos partidos da gravidade da situação nem T soluções para ela e basicamente e nós temos de facto estamos perante um problema muito
Grave no ensino superior um problema muito grave no ensino um problema muito grave na ciência eh um problema muito grave portanto em todos o sistema nós temos uma rede de ensino superior que é está profundamente estruturada h não é racional e não tem nenhuma lógica por trás que que não seja enfim
Eh como é que vai dizer isto sem ofender ninguém mas enfim que não tenha nenhuma lógica relacionada com cooperativa até Talvez pior do que cooperativa Mas enfim eh enfim eh eh quando se argumenta por exemplo que Portugal Tem mais de 100 locais ou 100 cidades onde há ensino
Superior como se como se isso fosse uma coisa boa enfim depende dos pontos de vista não é para mim não é uma coisa boa porque o ensino superior não tem que estar necessariamente onde nem sequer há Centro de Saúde ou não há Correios ou não há escolas primárias se calhar
Portanto eh Nós deveríamos ter a noção nem alunos nem Professor nem alunos nem professores exatamente e portanto é é tudo de uma artificialidade enorme baseada num problema que é um problema de política rasteira que é o voto a caça ao voto e portanto e enfim Eu não meto nesse assuntos leios cheio lê-los
Percebo entendo os acho que não é bom para o país e que Portugal devia olhar para o ensino superor de outra forma e porque não é não é puxando todos para baixo que nós temos em Portugal melhor ensino superior e melhor investigação e mais inovação e mais aquecimento da da
Economia eu concordo em absoluto com o Pedro que nós deveremos ter instituições seguramente não são muitas mas deveremos ter algumas quantas instituições que serão referência e que devem ter os melhores alunos deverão ter as melhores condições e que também deverão ter que cumprir deveres para com a sociedade
Portanto não é só o eu quero mais e não ah tem de haver um um caderno de encargos nestas coisas agora puxarmos o sistema todo para baixo acho que é mau não falar sobre ele Na minha opinião revela muito da falta de soluções da Consciência inclusivamente do problema e
Ainda mais da falta de soluções de soluções que os partidos políticos e não têm nem não apresentam e a própria questão das Universidades enfim que que obviamente estão a concorrer com universidades de vários outros países do do mundo inteiro h o que é que deve ser deve ser feito eu
Não eu percebo a linguagem do Pedro porque embora não seja da área eu compreendo aqui a questão é esta eh ele enfim é da Universidade nova sou da Universidade de Coimbra nós somos universidades temos boas relações institucionais mas no final do dia concorremos concorremos para os alunos concorremos para lugares nos rankings
Concorremos para muitas outras coisas para projetos para financiamento O que é saudável O que é saudável não vejo nisso nenhum problema e portanto eu entendo que nós não conseguimos e partilho totalmente da Visão dele nós não conseguimos subir o nível das nossas instituições a digamos criando um
Sistema de somos todos iguais e portanto para sermos todos iguais nós é que temos de ser o nível acho que isso não leva ao país a lado nenhum h e esse é um tema que penso não é um tema muito interessante para os debates políticos porque repito não vejo nenhum partido
Nem preocupado com o assunto nem apresentar soluções para essa para para estes temas e e só para terminar porque eu estou muito de acordo com com que o Amil está a dizer e e queria só deixar um ponto que é o ensino superior podia ser muito mais no nosso país quer dizer
Nós olhamos para os Estados Unidos onde há a economia mais dinâmica do mundo há muito Há muitas décadas e e vemos o papel que as grandes universidades Americanas têm nisso quer dizer o Silicon Valley desenvolveu-se em torno de Stanford e de berkley não por acaso eh essa capacidade de atrair talento de
Todo o mundo dar-lhes formação de Topo e e e permite permitir-lhes desenvolver as suas ideias pod um papel muito grande em Portugal ah mesmo se quiserem quase a um nível eh aparentemente mais baixo e económico a universidade podia ser uma grande indústria exportadora eh o o caso
Da nov SP é interessante quer dizer passou em 20 anos de ser uma pequena uma pequena Faculdade de Economia portuguesa para ser uma grande escola de gestão europeia e isto tem um um um grande impacto na economia na atração de talento na na criação de de redes de contactos internacionais que
Eventualmente favorece a economia eh eu eu eu acho nós devos ser muitíssimo mais ambiciosos e em relação à universidade temos as bases temos podemos podemos fazer muito mais do que aquilo que estamos a fazer meus caros Nós ficaríamos com vocês aqui muito muito mais tempo já estamos a atingir
Praticamente a a meia hora agradeço imenso a vossa disponibilidade a partilha de conhecimento muito Saí daqui mais mais rico seguramente Muito obrigado é tudo já sabe que pode ver este programa em amanhã PPT e também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português pode ouvir também
No podcast neste caso no sim ou não e Claro pode ler no jornal Portugal amanhã que sai à sexta-feira com o jornal sol aqui debatemos questões estruturais para o futuro do país com especialistas e tem sido um gosto de saber que somos cada vez mais vistos e lidos con consigo na próxima semana
[Música] [Música] C
2 comentários
Não soa estranho que os alunos comecem mais cedo a aliar a teoria com a prática.
Há áreas em que o chamado " queimar de pestanas" torna-se imperativo.
O acesso ao ensino superior devia ser mais alargado, porque limitando o acesso, corre-se o risco de perder bons profissionais que estariam vocacionados para determinadas áreas, mas porque têm um ligeiro défice em algumas disciplinas, não têm a oportunidade de mostrar o seu real valor.
Seja qual for a solução, esta passa sempre por priorizar a exigência na área.
Assim como não soa estranho que muitos mais miúdos a partir dos 14 anos passem para as escolas profissionais se o seu desenvolvimento é mais de cariz prático do que teórico.
apostar no modelo finlandês dava jeito