Vídeo: Em Reportagem: “Ao Ritmo do Semáforo”

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[Música] certamente já parou num semáforo e foi surpreendido com uma atuação artística cheia de energia e cor os malabaristas de rua estão espalhados pela cidade de Lisboa e a Record quis conhecê-los melhor há o ritmo do Semáforo é reportagem especial desta semana adoro imenso trabalhar na rua é

Um contacto acho que é um contacto muito mais natural com a arte e e com o público ninguém vai dar dinheiro só porque sim vte dar porque tu mereces e estás ali a trabalhar ontem Estava à chuva a fazer e as pessoas reconheciam isso e diziam tipo força boa sorte tu

Energ tuis e tu para aqui hor ao Fri ou debaixo do Sol Quem são estes artistas dos semáforos que trabalham todos os dias para um público que não pagou o bilhete vamos conhecer os rostos que estão por detrás dos malabaristas de rua num pequeno roteiro por Lisboa descobrimos que grande parte dos que

Animam o trânsito com Arte circense são estrangeiros Diego e Diana vieram da Colômbia com as filhas há quase meio ano enquanto aguardam por documentação e oportunidades de emprego mais estáveis vão fazendo deste semáforo na Avenida Gago Coutinho um autêntico posto de trabalho comecei a fazer esse essa essa arte nas

Ruas no malav varismo nas ruas há 20 anos morei no Brasil eu lá fiz uma escola de circo e tenho feito várias coisas ao longo do desses 20 anos né Não só na rua não só na rua mas apresentações é eventos tenho trabalhado já com empresas com companhias para mim

Esse aqui é o meu trabalho o meu principal renda ganho e é o o que eu mais gosto é claro que estamos sempre abertos a a à propostas e tudo sem falar que a minha esposa ela é engenheira Então ela sempre tem a su a sua primeira opção seria trabalhar na sua

Carreira Eu sabia que tinha que pegar um dinheiro né porque não é fácil estar aqui e procurar arranjar um emprego né então eu achei legal então comecei a entar e fazer o eu aprendi tudo foi um bom professor sim ex né mas ele é muito bom professor acho que foi questão de amor

Eu acho é verdade é verdade sim sim sim ajud muito o amor que eu tenho dieg minha família acabou por render aos malabar e filhas de se e 7 anos parecem ir pelo mesmo caminho gosto de fazer Sim essas coisas sei fazer básico com as quatro bolinhas e também se fazer a

Chuva com as três bolinhas a Daniel gosta muito Aliás ela é muito esforçada Então ela quer fazer um truque ele ela continua ela fazer o o truque [Música] também da colmbia para Lisboa em busca de uma vida melhor veio Jenifer hera encont a divertir os condutores no semáforo do aeroporto Uno bonito para

Tio dando todo Lo Mejor de m para que sonras Y veas algo lindo parte de tua a día los nios Cuando T haces algo bonito y los nios se emocionan y te saludan y sonrientes y se ponen muy muy muy asó Mira lindo eso es muy bonito es muy lindo

Verlo transmitido o Sea lo que Uno transmite Y ver refle agr siqura cosir também artia fbia com Av por cá aprendeu a manar os malares com amigos há 17 anos aub malar para [Música] All Há també uma grande comun de jeses circenses que usam a rua como complemento para um trabalho que acaba

Por ser sazonal nos intervalos das épocas festivas apostam no entretenimento aos automobilistas como acontece com José Azevedo 25 anos no cruzamento que liga blé à algés teve na plateia um espectador inesperado o Presidente da República passou aí e eu tava estava aí com a minha namorada e eu

Por acaso eu não olhei não percebi que era ele Ele abriu a janela e disse então ele já foi chapit deu 10 € à minha namorada para mim e pronto e segui viagem eu agradecia assim a passar mas nem percebi que era o Marcelo foi de facto no chapit

Que se formou depois de ter descoberto o gosto pelas Artes através de uma prima que trabalhava no circo memórias dela fazer uma labis e eu ficar com a boca aberta e pensar tipo eu quero fazer isto eu amava fazer isto só arranjar coragem para lgar tudo largar tudo o que eu

Conhecia né da escola normal e de tudo para seguir uma vida diferente a minha mãe sempre me apoiou ela queria que eu fizesse as coisas que eu gostava para fazer para ser feliz o meu pai dizia dizia que achava que não ia ter futuro que achava que não ia ter

Trabalho mas Aparentemente o pai de José estava errado o ano passado apareceu-me para aí uns cinco ou seis trabalhos de companhias e associações que nunca tinha trabalhado que é incrível e de resto o resto do ano foi com companhias e associações que eu já tinha trabalhado há anos e que já trabalhar [Música]

Anes um pouco mais nova com 22 anos também formada no chapitô Ana letras usa o bastão para impressionar quem para num dos semáforos da zona de entrecampos [Música] eu que me sinto mais confortável e é vistoso e dá para atirar alto e todos os carros verem não é temos sempre que

Considerar esses planos H também é um bom instrumento para se trabalhar com vento porque como tem uma dimensão maior que por exemplo umas bolas ou umas massas é mais fácil de de controlar e e não não o trajeto não se desvia tanto alguém um amigo falou-me do

Chapitô eu já andava algo interessado em artes ces porque vi em eventos e de música eletrónica e achava interessante e foi ali que eu percebi que se calhar é isto que eu quero fazer e eu tenho feito alguns trabalhos maioritariamente em feiras medievais H feiras centistas também recentemente

Tive a trabalhar nos hotéis para ambos os semáforos são uma ajuda financeira mas também um treino para um público muito específico temos cativar as pessoas elas não sabem que nós estamos aqui aparecem e nós temos que as cativar de alguma forma e eu sinto que a rua em

Si é muito ótima para treinar esse contacto com as pessoas nem que seja só arrancar um sorriso da cara de alguém se eu fizer a minha rotina muito muito difícil eu para mim cá dentro estou contente comigo mas se calhar Tipo nem é tão visualmente bonito para as pessoas

Então eu acabo por fazer truques e rotinas que sejam mais bonitas mais altas e maiores do que se calhar as coisas que eu gosto mesmo de fazer para mim José e Ana fazem parte do grupo de artistas com selo chapitô em pleno Centro Histórico de Lisboa já com 40

Anos de vida é um dos mais reconhecidos espaços de formação para as [Música] artes daqu assim saem muitos artistas e e e parte deles fazem a vida deles e muitos deles vão para a Rua vão para os semáforos vão para para os metros vão para a rua eu acho que é absolutamente

De valorizar não só a a ousadia deles a coragem deles de se confrontarem com essas dificuldades todas Quanto quanto ao mesmo tempo se forem bons artistas é o lugar certo porque a arte tem que estar na rua a arte é o espaço mais democrático para todos nós nos entendermos [Música]

Por aqui as artes circenses não estão em queda e entre os cerca de 200 alunos da Escola há cada vez mais diversidade o que demonstra avanços na luta contra alguns preconceitos por um lado tem havido crescimento curiosidade até para o público mais com uma idade mais avançada Malta mais

Nova os pais ainda têm algum receio tem algumas dúvidas que nós vamos esclarecendo também vem estrangeiro à procur B bastante bastante vem com muita cultura e vem exatamente à procura deste projeto as pessoas muitas vezes não têm a noção do que é que é porquê porque com muita facilidade e por via do

Preconceito que eu estava a falar se fala do espetáculo de circo como se fosse uma coisa banalizada isto parece mais um circo um circo Se for bom é bom venham todos venham todos ver ao circo peç um palhaço um palhaço Se for bom venham então o circo não é realmente um

Espaço de de de retalho nem um espaço de de de de de de lixo cultural não é realmente um espaço com muita [Música] dignidade se é uma vantagem poder arrecadar um dinheiro extra nos semáforos há também uma série de obstáculos aos quais estes artistas estão expostos e o salário ao fim do mês

É sempre uma incógnita se Vocês conseguem ver é um equilíbrio Neto 100% não tem nenhum truque não tem nenhum ajudinha 100% equilíbrio e depende da nossa força então pode ser que a chuva fica o chão fica liso escorrega ela já teve quedas Eu também hacerlo a veces agua a veo sol

Tambi le auda Uno para no Le Aude enton es relativo que ir que 10 euo Men consigo fazer em 1 hora e me 2 horas depende do dia porque depois Há dias e dias há dias que se for preciso estou a trabalhar uma hora não faço 10€ para mim

Ontem rendeu 60€ Mas eu só fiz Du horas há pessoal que faz H pessoal que faz horas 4 horas num dia e sai com 100 com 150 H pessoal que faz 1 hora e sai com 20 30 eh depende muito do que tu Invest no semáforo mas nem sempre a compensação

Vem em notas ou moedas Muito obrigado teve uma pessoa que me deu um saco assim de gelo muito grande de gelo eu falei obrigado fiquei assim meio e e tá bom e agora que eu faço e e e tem acontec muitas coisas as pessoas descem dos carros dá um abraço

Tira foto À vezes comida À vezes me dá água a vees recebemos é recebido uma camisa passou um casal de de brasileiros que tem uma padaria eles vinham com com a sua motinha com com pão e muitas coisas na parte de trás da Mota e eles viram dispararam encostaram a mota e

Deram-nos um saco cheio de carcaças e mais um bolo e e eu peguei fui distribuir pelo resto do pessoal que tava ali naquele semáforo uma outra senhora parou parou tipo tava Verde mas parou aí no semáforo e deu-me aí um melzinho e uma compota ya muito fofinha e este público

De mãos no volante que só paga pelo espetáculo se quiser ou gostar Afinal o que sente quando a arte se lhe Atravessa no caminho eu gosto de ver estas coisas de vez em quando lá também dou uma moedinha porque acho que eles fazem um trabalho às vezes mesmo

Gir divertem mas tem muito a ver com o espírito com que eles fazem já vi um amigo dizer puxa esta miúda merece 10 € e agarrou em 10€ e de porque a alegria dela que estava com que estava a passar aquilo faz muita diferença há muito giro

Muito giro por contribuir não de vez em quando sim sempre que posso ajudo é sempre uma mais valia para nos estremos diante do trânsito né eu venho agora do hospital infelizmente venho ver a minha mulher aqui do Egas meniz portanto é sempre bom vejo todos os dias vrias vez

Ao dia porque apan passo por aqui várias vezes ao dia então já costumo contribuir E costumo apanhar hoje de manhã contribui mas era outro rapaz agora vou com este tenho muita apreciação pela situação deles assim em trabalhar na rua qualquer clima o que que acha diverte anima o seu

Dia sim relativamente não é transformador mas sim costum contribuir costumo por acaso costumo muito ou pouco mesmo no rodopio da rotina diária não há como fugir ou não reparar ao ritmo do semaf no grande palco que é a rua estes malabaristas com vidas distintas vão sendo quem sabe uma

Espécie de embaixadores da Cultura em Portugal Y