Vídeo: A Europa e o apoio militar à Ucrânia

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E vamos eh saber o que pensa o partido chega sobre esta questão Bom dia Jorge Pereira é soro chega para a área da Defesa eh bem-vindo ao fórum eh tsf que opinião tem chega a união europeia deve reforçar o apoio militar à Ucrânia para impedir uma vitória da

Rússia muito bom dia Dr Manuel casso e muito bom dia aos ouvintes da do do Fórum da tsf bom a posição do chega é é uma posição muito clara eh o Europa em conjunto com os aliados da com os nossos Aliados da Nato deve ter tanto quanto possível uma uma posição coordenada e

Conjunta no que diz o respeito ao apoio H à Ucrânia isto porquê nós estamos perante neste momento de talvez talvez eh a maior ameaça que que a Europa já já enfrentou desde a Segunda Guerra Mundial temos um um presidente que foi no fim de semana reeleito num processo eleitoral

Questionável como todos como todos sabemos tem ambições nitidamente imperialista está documentado eh anseia anseia talvez por uma questão de de de deixar um legado para para a posteridade ancei reconstruir o o antigo Império o império Russo ou o antiga União Soviética e e e considerando a a Ucrânia o um um um território

Fundamental que nem ele próprio considera como um país considera um território naturalmente pertencente a Rússia tudo fará para tentar e para tentar dominar e afastar a Ucrânia da da área da influência do ocidente é certo é certo que o ocidente aproximou-se da Ucrânia principalmente à Nato é uma

Realidade mas há uma questão que nós temos que considerar eh o o o ocidente aproximou-se das Fronteiras da da Rússia não Por uma questão eh não sejamos ingênuos havia uma questão estratégica obviamente mas foi principalmente pela vontade desses povos se aproximarem eh do ocidente isso foi

Algo que que nunca foi bem foi bem foi bem visto pela pela liderança russa como é óbvio e estamos perante perante perante tudo isto que estamos a viver atualmente eh obviamente que que a Ucrânia sem o apoio ocidental não terá hipótese de sobreviver a a este conflito

Eh precisamente por pel pela pela falta desse apoio principalmente no que diz respeito às munições de artilharia 155 MM etc houve já uma uma tentativa de alterar todos os objetivos e eh de de curto prazo No que diz respeito ao conflito estamos já numa fase em que se se estão a tentar não

Avançar no terreno mas consolidar ou tentar defender as posições que já estão consolidadas e passou-se para uma fase interessantíssima que é o ataque coordenado a objetivos económicos eh Russo neste momento e através de um processo interessantíssimo também no que diz respeito à à chamada reengenharia estão-se adaptar drones dos anos 70 os

Tupf 141 143 por exemplo para atingir algos dentro do território Russo em profundidade e neste momento mais de 12% da capacidade de refinação da Rússia está comprometida para além disto temos um um um processo eh que também não é inocente coordenado de grupos que se dizem dissidentes Russos que já começam a

Atacar território Russo a partir da Ucrânia Como já já assistimos em belgorod Isto é o quê isto é uma forma de que já que a Ucrânia não tem capacidade de de sustentar a ofensiva russa no terreno passamos a uma fase de atacar a Rússia dentro do seu próprio

Território Ora bem isto isto tem os seus riscos como é óbvio Mas neste momento o principal risco que que a Ucrânia corre é de não ter e rapidamente o apoio que eles que eles precisam necessitam principalmente no que diz respeito a à munições e e e há também uma vertente

Política que é importante eh que é importante assinalar que é eh eh o a a proibição a proibição ou a não autorização de utilizar meios por exemplo estamos a falar de missis de médio e longo alcance que possam atingir em profundidade o o território o território Russo estamos a falar de

Misses cedidos e fornecidos pelo ocidente eh obviamente com Ocidente que receia uma escalada deste conflito atingir em profundidade objetivos na Rússia pode e pelas ameaças e recorrentes de de Putin e de medved pode levantar pode acenar com o com o fantasma do Nuclear mas mas neste momento a pergunta que nós temos

Que fazer é o seguinte qual é a alternativa deixamos a Rússia eh consolidar o o seu objetivo de de de conquistar a Ucrânia não sabendo depois o que acontecerá por exemplo com os países bálticos eh já temos movimentos para para e para para tentar desestabilizar territórios dentro da da

Roménia na moldávia e no sul da Ucrânia portanto a Europa Está perante um um desafio enorme enorme e perante esse desafio a Europa deve estudar ou admitir a possibilidade de colocar tropas no terreno bom isso isso o o presidente o presidente do do chega o Dr Ventura já

Deixou isso muito claro isso só seria isso só seria o último dos últimos recursos e e e e obviamente se se fosse uma decisão tomada em conjunto com todos os nossos Aliados da Nato Portugal neste momento pela terrível situação da da das nossas forças armadas não tem a mínima

Hipótese de de de tomar uma iniciativa nem o deve fazer e uma uma uma iniciativa desse género isolada eh e as forças armadas nacionais passam por um por um por um problema crítico gravíssimo que que uma grande parte do poder político principalmente o os partidos mais da esquerda temam em não ver nós

Perdemos nos últimos nos últimos 8 9 anos perdemos perto de 11.000 militares no último trimestre no último aliás No no último trimestre fechada das contas e de de todo os o os efetivos das nossas forças armadas Nós perdemos num ano perto de 1000 1000 elementos portanto nós estamos numa situação

Absolutamente crítica quase de rotura deixa-me aproveitar B Estamos quase aqui a terminar a primeira parte do fórum tsf isso significa para os que para o chega a Portugal deve reforçar o investimento em defesa cumprido tal meta dos 2% Sim nós nós defendemos nós sempre defendemos sempre defendemos Isso mas mas acima de

Tudo isto é uma questão que vai para além do cheg isto é uma questão de soberania Nacional de prioridade Nacional nós precisamos de um amplo consenso de uma de uma discussão profunda e séria daquilo que nós queremos das Forças Armadas E acima de tudo temos que ser realista a a defesa a defesa

É é é uma área em que que custa muito dinheiro e a tecnologia militar a tecnologia da defesa é a tecnologia mais avançada que a humanidade tradicionalmente sempre desenvolveu portanto é uma tecnologia Pioneira que custa muito dinheiro e nós nós temos que que temos que suscitar essa essa essa

Discussão e temos que colocar a sociedade perante perante perante isto temos que dizer se nós queremos Forças Armadas especialmente num contexto terrível como que nós estamos a viver neste momento da ameaça direta eh aos nossos interesses à nossa soberania a nossa sobrevivência no futuro eu relembro que Putin e medved principalmente medved tem

Matematicamente ameaçado o mundo como uma guerra nuclear nós temos que pensar se ou Assumimos isso e investimos de facto na nossa segurança e na nossa defesa ou então fazemos de conta que estamos muito longe que nada nos vai atingir e continuamos encostados ou de mão estendida perante os nossos Aliados

Aliás eu relembro que o que o que o que o que o o o Senhor primeiro-ministro António Costa disse há não muito tempo que ele só encarava a possibilidade de aumentar as despesas em defesa se fosse a união europeia a pagar portanto a mão estendida a mendicidade já chegou até a

Própria área de defesa da qual Depende a nossa segurança a nossa sobrevivência em última instância e obrigado Jor por partilhar com os nossos ouvintes da posição doa sobre esta questão que hoje aqui debatemos