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Bem-vindos ao sim ou não Este é o programa de debate do Portugal amanhã e esta semana falamos sobre modernização administrativa com novas medidas anunciadas por este último governo ainda em funções a pergunta que fazemos é Portugal está preparado para a digitalização E modernização dos serviços administrativos ou deveria até
Mais rápido comigo tenho João Dias presidente da agência para a modernização administrativa a ama e Jorge Batista Silva bastonário da ordem dos notários Muito obrigado os pela vossa agenda e pela vossa disponibilidade para para estar aqui já sabem que tem cerca de 1 minuto 1 minuto
E meio para defesa da vossa tese depois obviamente partimos para o debate e e João podemos tratar pelos nomes próprios não se importarem muito bem Muito obrigado eh Porque no momento em que estamos a gravar este este debate portanto eh é verdade que irá para o ar
H na sexta-feira eh 22 mas portanto hoje é sexta-feira dia dia 15 e eh e houve um um evento Esta esta esta manhã Eh em que eh foram anunciadas portanto uma série de de de medidas mas mas depois já já lavamos Mas é só para para
Pegar então qual é a a a sua visão então deste deste tema com base nesta pergunta muito bem antes de mais muito obrigado cumprimentar o Luís O Jorge é um gosto estar aqui ou seja no no dia 15 de Março E acabamos de aprovar aquilo que é o o
Modelo do atendimento do Futuro no fundo é um novo paradigma de prestar serviços de cidadania a ao cidadão e na pessoa do cidadão tá naturalmente também a empresa porque a empresa é feita por pessoas e por órgãos sociais dito isto o que está aqui em C é uma verdadeira mudança na
Forma e como o Estado está organizado Ou seja quando a administração pública foi criada um pouco por todo o mundo Foi numa lógica muito verticalizada não é a lógica dos Silos muito vertical há 25 anos atrás e faz hoje hoje este ano 25 anos que lançamos em Portugal de forma
Pioneira a primeira loja do cidadão deu-se um passe gigante no sentido em que os servidos uma vez desconectados espalhados pelo país ou pelas cidades se colocalizado o cidadão que ainda um só sítio não é uma espécie de centro comercial de serviços públicos conseguia tratar de forma mais conveniente de um
Conjunto eh de eh áreas e de serviços que necessitaria o que nós agora estamos a fazer com este modelo do atendimento futuro é dar um passo mais e em frente no sentido em que agora o que muda é que nós não queremos só que os serviços estejam localizados nós queremos é que
Haja uma verdadeira integração dos serviços porque na verdade o cidadão quando necessita de algo do estado ou na sua na sua relação com o estado não tem que saber digamos assim a orgânica complexa da administração pública e dezenas de entidades no fundo nós temos estado que nos organizar temos que
Integrar os nossos serviços para depois servir o serviço passa expressão ou o evento de vida que o cidadão necessita e por isso há todo um trabalho de backoffice de integrar sistemas integrar dados naturalmente respeitando todas as normas integrar processos para que depois o cidadão num único sítio num
Único balcão que é um balcão generalista do cidadão possa ter o serviço que precisa e não ter que ir a 1 2 3 quatro serviços é esta a mudança de paradigma que vamos operar e que depois poderei detalhar mais em det Já já vamos saber h
Jorge Batista Silva qual é qual é a sua visão acerca de o ritmo de das coisas relativamente à modernização administrativa cumprimento também Eh o meu colega de debate agradeço imenso o convite eh os notários sempre tiver uma visão eh de longo prazo relativamente aos problemas e a nossa visão sempre foi
Centrada acima de tudo no cidadão portanto nós sempre apoiamos todos os processos de modernização administrativa e de digitalização dos próprios procedimentos e tudo aquilo que retira burocracia do cidadão e e que até transfira sempre possível se transferível para algum lado há de ser para quem presta aos serviços públicos é
Que devem ser ficar responsáveis por resolver problemas o a nossa preocupação e e uma preocupação que eu Manifesto constantemente tem a ver com uma questão principalmente no âmbito das reformas que vão sendo feitas ao longo dos anos a questão da da literacia da literacia principalmente digital eh nós quando
Fazemos reformas por mais por mais bondosas que elas sejam e por mais bondosas que sejam os seus objetivos temos que pensar nas pessoas e naquelas pessoas principalmente que ficam completamente afastadas daquilo que é o processo de decisão e o processo de conhecimento até a chegada ao processo
De decisão E esse afastamento está-se a tornar cada vez mais notório eh do ponto de vista daquilo que é o atendimento público nota-se isso com a literacia se antigamente estava muito relacionada com o analfabetismo Hoje em dia a literacia está muito mais relacionada com a exclusão o chamado excluído digital ou
Info digital eh o que se passa é que os grandes excluídos do digital e do atendimento estão localizados não no interior do país nem nas zonas periféricas mas nos grandes centros urbanos são imigrantes que acab que chegam ao nosso país são cidadãos nacionais que de alguma forma não conseguiram desenvolver competências
Necessárias para lidar com este novo mundo digital e por vezes os processos que para nós são extremamente simples e que saudemos todos os dias eh termos a possibilidade de hoje em dia nos relacionarmos com quase a administração pública toda de uma forma digital usando os meios que temos é uma é uma coisa
Extraordinária mas para mas para muitos torna-se verdadeiramente o inferno a partir do momento em que se eles ficarem excluídos do atendimento presencial o atendimento presencial para nós que temos uma rede disseminada por todo o país e que portanto lidamos todos os dias com os problemas dos cidadãos é fundamental e para todos
Independentemente da sua idade porque é é é é verdadeiramente a única forma que nós temos de acautelar aqueles que são vicam excluídos e portanto eu continuo a defender que que as reformas e esta medida extraordinária de nós conseguirmos fazer algo que a ordem já defende há bastantes anos que é garantir
Uma interoperabilidade dos vários serviços públicos para chegarmos ao objetivo final que é do cidadão poder tratar o estado como se fosse uma entidade única e não como como uma espécie de hidra de mil cabeças que não sabemos muito bem com qual que devemos nos dirigir e portanto saudamos como
Muito positivo isso mas temos que continuar a olhar para aqueles que são os excluídos destes processos de reforma e portanto a minha posição acaba por ser ambivalente eh no âmbito de execução do próprio da própria reforma muito bem mas João Dias e até até para dar a oportunidade também para explicar melhor
Mas o que é que muda verdadeiramente eu eu enquanto cidadão eh que agora acabo de saber que o Estado está a simplificar a minha vida o duas ou três medidas ou alguns exemplos do que é que pode mudar sim casos práticos não é hoje em dia por
Exemplo se o Luís for a uma loja do cidadão o que encontra na verdade é um centro comercial com várias lojas e em que as várias lojas são as entidades e quando chega tem que tirar uma senha para a entidade a b c o d exatamente
Certo mas na verdade e eh o cidadão não deveria ter que saber sobre esta arquitetura complexa organizacional das várias entidades do estado e para tratar de um serviço que às vezes envolve duas ou três entidades não devia ter que ir a uma depois a outra e depois à Terceira e
Por isso o que falta fazer porque é difícil já houve um caminho que se começou mas o que a gente agora quer tornar esse o paradigma o modelo é que quando o Luís por exemplo Chega a uma loja o que vai estar lá à sua disposição é escolher o serviço que quer tratar
Preciso desta certidão preciso renovar este documento quer fazer esta alteração de um dado qualquer não é e no fundo toda a lógica do modelo e da organização da forma como o serviço é prestado eh está para o cidadão tem o cidadão no centro tudo foi desenhado do ponto de
Vista do cidadão e o cidadão escolhe eu quero fazer este serviço e suposta vai para um balcão que é um balcão generalista um balcão do cidadão já não da entidade a b c ou D estes balcões são multiserviço multi entidade E aí vai ter a sua situação tratada naturalmente que
Continuará a haver questões temáticas pela sua complexidade que nós ou não conseguimos digitalizar ou tem um grau de complexidade tal que exigem uma segunda linha é como se isto fosse digamos o médico generalista de clínica geral que vai tratar se calhar 80% dos nossos serviços e depois tenho uma
Segunda linha da especialidade com a vantagem de que vamos juntar o mundo físico com o digital em que na loja por exemplo uma loja pequena numa região eh do interior eh não consegue ter lá fisicamente todos os serviços Então o que é que nós vamos fazer vamos trazer a
Videochamada vai haver cabines de videochamada assegurando todas as condições de privacidade para que então se eu quero um serviço dessa segunda linha de um tema muito específico ou de uma entidade que nem sequer está presente em loja eu sou encaminhado para essa víde cabine em que um colaborador
Da loja um mediador da loja do cidadão vai preparar toda a conexão para ele ser atendido por videochamada pela entidade respetiva que tenha que o atender mas no fundo o que nós mudamos a lógica é de ter um serviço público que está organizado a partir das várias entidades
Públicas e o cidadão é que tem que andar aqui a saltar entre entidades é ao contrário o cidadão tá no centro as entidades organizam-se para prestar em conjunto o serviço que o cidadão necessita é uma mudança de paradigma radical fun Claro mas os os funcionários representantes dessas várias entidades
Eh estarão preparados ou vão estar preparados neste momento já estão prepar pronto ou seja então no fundo na loja e no atendimento presencial eh e já agora só dar uma nota respondendo a um ponto que o Jorge Levantou que é toda a relevância h e abre agora só aqui uma
Caixa para dar esta nota que é a nossa política e a nossa prioridade é o que se chama digital first nós queremos tornar os canais digitais um portal novo de serviços que vai substituir o Portugal muito intuitivo uma nova ap de cidadão que eu já posso
Falar dela que vai ser muito fácil de usar e personalizada para cada cidadão Isto vai ser digamos a a principal digamos uma das apostas para que todas as pessoas que tenham a conectividade a literacia um equipamento o possam fazerum pronto e tirando pessoas das lojas ou do Contact Center que não
Querem ir lá não necessitam de ir lá Pronto dito isto vamos continuar a apostar eh no atendimento presencial vamos continuar a abrir lojas vamos agora estamos a lançar um aviso para 10 lojas desta nova geração e no fundo durante nós hoje em dia temos 71 lojas
No final do prr teremos 95 nós hoje em dia temos 872 espaços cidadão que são balcões mais pequeninos vamos ter perto de 150 isto para dizer o quê que nós vamos continuar a apostar no atendimento presencial porque ele é muito importante Uhum E para Além disso estamos a trabalhar com inteligência artificial
Para ter uma espécie de um Avatar que é um assistente dos atendedor e dos mediadores das lojas para lhes dar todo o apoio quando eles tenham alguma dúvida por isso este modelo é mais exigente do ponto de vista da formação e é uma Peça fundamental que nós estamos a contemplar
Sem dúvida é verdade que se avançou muito no no nos últimos anos mas pergunto eu que está mais no no terreno mas mesmo assim ainda há muitas dificuldades quais é que são as principais dificuldades que identifica as dificuldades e acima do ponto de vista do cidadão a maior dificuldade que
Tem e quando vida com a administração pública a primeira dificuldade acaba porem nem ser é tecnológica tem a ver com com a capacidade de perceber a administração pública uma questão de linguagem eh os cidadãos têm muita dificuldade de pert de perceber a a forma como a administração pública
Se se exprime eh E isso acontece em quase todo lado Ou seja é é um problema transversal eu que tem vindo a ser combatido ao longo dos anos com diversos tipos de política Mas mesmo no processo de atendimento e estamos a falar por exemplo num atendimento generalista chhe
Assim um dos grandes desafios será Sem dúvida perceber o problema eh e por mais que o elesco ou que utilizamos a inteligência artificial para conseguirmos perceber o problema no atendimento generalista vamos ter este desafio o segundo é a questão do relacionamento por via digital que todos nós já conhecemos mas que será
Ultrapassado Com certeza por via téc lógica abandonando o modelo de autenticação com certificados digitais eleitor e indo para modelos mais baseados em biometria eh porque porque a maior parte do cidadão comum não consegue fazer o processo isto está mais demonstrado quer dizer a chave móvel digital já foi um grande avanço apesar
De ainda termos h de dar um passo em frente para os des bloqueios da do próprio da própria chave com base mais centrada na biometria que é verdadeiramente aquilo que as pessoas mantém e perdura e portanto que não tem que decorar e e que está mais do que
Demonstrado que é a melhor solução desde logo nos projetos por exemplo da banca aberturas de conta assistência e todo tipo de operações é muito baseado em biometria e portanto é fundamental nós nós criarmos por um lado plataformas digitais que sejam user friend e portanto que as pessoas percebam nas
Vária forma do atendimento até porque mesmo a criação e e de alguma forma aos cartórios eh e agora vou puxar um pouco abraso à minha sardinha São eh São Mini lojas de cidadãos espalhadas porel pa inteiro porque nós lidamos num só processo numa compra e venda de uma casa
Somos verdadeiros one stop Shop portanto somos entidades que fazem a coordenação de diversos serviços para um cidadão final que é o nosso cliente final portanto conhecemos muito bem esse problema a capacidade de fazer aação até chegar a um resultado final quando muitas vezes a pessoa chega lá e nem
Sequer sabe exatamente aquilo que quer Eh Às vezes tem bastante graça e se quer quer fazer uma escritura de justificação mas confundo com os Mas ou escritura a campeão e vai misturando a tribologia jurídica com o português corrente e verdadeiramente o cidadão muitas vezes não sabe fazer a
Pergunta e isso mesmo os sistemas de inteligência artificial tem uma certa dificuldade e vão ter o seu a sua aprendizagem Porque estão muito dependentes daquilo que é a aprendizagem e nenhum sistema oficial por mais de consulto de base de dados consegue chegar a soluções que sejam satisfatórias à administração pública
Portuguesa em diversos setores está bastante envelhecida nós temos uma parte da administração pública diaramente na área do registro sarado que tem uma idade média superior a 55 anos eh portanto está muito mais perto do fim da sua carreira profissional do que seu início e isso é um obstáculo à própria M não
Por falta de vontade das pessoas mas porque é natural da vida quando a sua carreira profissional vai terminar aos 65 anos e esses processos de adaptação acabam porce complexos e e para Além da questão do recursos humanos temos a própria questão como isto faz-se disseminar do ponto de vista da da da
Manutenção do projeto e o que que acontece is um isso é um esses projetos começam a tornar mais um problema do que uma solução por falta de investimento continuado mas esse é um tema que eu eh gostaria de de de abordar porque nós O João O João Dias obviamente enquanto
Presidente da da agência do Estado portanto para para adição administrativa independentemente das mudanças do de de governo portanto é o é é o estalo H mas este tema do investimento é necessário haver um reforço do investimento e João referiu a questão do do prr mas não se espera que próximos governos venham a
Desinvestir n nesta área digo eu certo e é verdade que o prr tá a ser a fonte de financiamento que nos está a permitir fazer esta mudança disruptiva esta mudança de paradigma na forma como vamos prestar o o serviço público e a verdade é que o prr não só vai financiar todo
Aquele acréscimo de espaços físicos que eu falei de lojas do cidadão e de espaços do cidadão mas também também ou seja nós vamos ter alguns conceitos novos que é vamos ter carrinhas elétricas móveis que são lojas móveis que em parceria com as Simos vão andar a correr digamos as zonas mais remotas do
Território e com aquele balcão integrado que já presta os serviços digamos numa lógica de eventos de vida para o cidadão e que no fundo eh mudamos aqui um bocadinho A lógica é o estado e a administração que vai ao encontro do cidadão para Além disso também vamos ter
Lojas popup Imaginem que há um pico de para cura ou numa região do país porque aconteceu alguma coisa ou porque há Digamos um evento qualquer de renovação massiva de algum documento nós podemos criar lojas de forma modular para responder esses Picos de procura por isso o prr vai financiar tudo isto mas
Também o prr que vai financiar o novo portal único de serviços públicos Eu tenho um sítio um portal onde eu vou onde eu me posso autenticar e tenho toda a minha informação e toda a minha relação com o estado ou na futura ap do cidadão que vai ser uma ap
Extraordinária do melhor que se faz a nível Mundial eh e que vai precisamente ter isto no sentido em que por exemplo na futura app EH se eu tenho que renovar um documento eu vou receber um pushup notification e queres renovar este documento sim queres renovar a tua carta
De condução eu digo sim entanto autorizo no meu estou de consentimentos que alguns dados sejam usados como O Jorge falou o tema da interoperabilidade é crítico os dados circulam entre várias entidades por interoperabilidade e o cidadão tem de forma Quase automática o novo documento digital no momento e por
Isso tudo isto é um manacial de investimentos para tornar toda esta mudança de paradigma e este salto para o futuro possível dito isto estou de acordo ser is peço desculpa mas só pegando aqui em alguns exemplos porque quem quem nos está a ver e também perguntará isso por exemplo e vou dar
Dois ou três exemplos não quero ser desm a preses mas mas mas mas mas pegar também na na alguns casos por exemplo o registro de saúde único eletrónico e a ideia que tenho posso serar errada que não ainda partilhado Entre várias unidades de saúde hospitais Centro de
Saúde e portanto o processo é é é redundante e dois em um na na na pergunta mas também muitas vezes na partilha de dados posso estar enganado será que as coisas funcionam de forma perfeita entre a Segurança Social e e por exemplo o ministério das Finanças se calhar é preciso melhorar ainda questões
Concretas que dizem muo ó Sem dúvida ou seja ao dia do hoje isto que nós estamos a falar este processo não começou agora já vem Trás o que nós queremos é tornar o novo Paradigma e generalizar para que isto seja a nova forma de funcionamento do estado na relação com o cidadão
Alguns desses processos já vê em curso mas na verdade Isto vai ser um processo de alguma forma gradual isto é uma ultra maratona algumas dessas integrações ainda não funcionam essas ligações ainda não estão feitas algumas delas que é absolutamente crítico nós temos algumas Soluções que na verdade foram
Extremamente pioneiras Mas já tem alguns anos e hoje em dia Há outras formas de desenhar o digital de se tornar mais intuitivo mais acessível mais fácil de usar e por isso é que nós vamos redesenhar a fazer de novo e redesenhar um novo portal uma nova app todos os
Instrumentos que falou e bem de identidade digital como a chave móvel digital a autenticação as assinaturas todos esses processos vão ser desenhados no âmbito da nova app para que sejam muito mais intuitivos cada vez mais com recurso à biometria eu estou totalmente de acordo com que di deixa deixa de ver
O o leitor que se liga a ao ou seja o novo cartão de cidadão que foi também uma um dos projetos que que lançamos no no dia 15 e permite para além dessa opção de ter um device um leitor e pôr fisicamente lá dentro permite um uso
Contactless que é muito mais fácil e que dispensa o cartão para além disso a autenticação digital pela chave móvel digital e no âmbito da nova app cada vez mais com recurso à biometria tornará esse processo ainda mais fácil Em que eu nem preciso do cartão e toda a
Utilização com menos códigos com menos SMS com recursos a biometria por isso eu não vou dizer que estamos como se dizer no País das Maravilhas ao dia de hoje o que eu eh gostava de deixar aqui Claro é que temos uma consciência muito clara eh e honesta das dificuldades que existem
Ainda hoje mas também temos uma visão extremamente ambiciosa eh e Clara para onde queremos ir e temos já um conjunto de projetos e estamos a trabalhar não é só uma ideia que está num Powerpoint em todas estas áreas nós estamos a trabalhar a executar e voltando ao ponto
Eh é muito importante que agora com este Boom digamos assim e que a gente vá para o estado da arte da tecnologia e acredito que vamos dar agora em 25 26 os cidadãos e as pessoas e os clientes dos dos notários vão notar claramente que os serviços não melhorar consideravelmente
Mas lá está isto o digital requer uma evolução e uma manutenção constante e por isso temos que arranjar formas e financiamento de garantir que eh a partir de 26 deixamos tudo como está porque no dia em que nós fizermos isso e não continuarmos a manter e evoluir as soluções começa a obsolescência
Tecnológica e e vamos perdendo digamos eh funcionalidades eh e esta liderança que acho que vai ser Pioneira também a nível internacional Jorge o tempo voa mas eh acabávamos de ouvir o o o João enfim eh explicar naturalmente muito bem eh tudo aquilo que que está a ser pensado e
Que nós desejamos que aconteça no no futuro mas H começou o debate com algum ceticismo mantém ainda algum ceticismo relativamente à alguma lentidão ou alguns entraves que há na máquina do do do do Estado relativamente a estes estes temas de modernização O que é que o que
É que receia ou o que é que espera que seja acelerado o meu ceticismo reside sempre no quase sempre no mesmo ponto que é a incapacidade do estado que o estado PR vez tem e e falo também do Estado e das demais organizações da administração pública de conseguirem ter
Eh aquilo que se chama uma uma e volto-me a repetir uma visão de médio longo prazo o grande problema é que quando acabam os sículos de investimento e já assistimos isto várias vezes ao primeiro Simplex ao segundo e agora este movimento do prr é que por vezes nós
Fazemos grandes avanços e depois de repente pararmos completamente e tudo isto implica um investimento Portal pode ser ordem de juntares neste momento em em desde 1 de junho de 2022 que tem uma plataforma digital Onde por exemplo estão todas as escrituras públicas a nível nacional e os dados de todos os
Outros rentes portanto nós atendemos cerca de 2 milhões de pessoas por ano e digamos que em meia dúzia de anos teremos praticamente população portuguesa toda mapeada dentro do nosso sistema o grande problema é se nós daqui a 3 anos não não mantivermos o nível de investimento porque o próprio sistema
Depois acaba por não ser autof financiável porque muitas vezes isso não é previsto nos projetos ento o financiamento infelizmente acaba por por por por ser descuidado e e e é um ponto fundamental é fundamental ISO já aconteceu com Portugal várias vezes nós já lideramos várias vezes o digital a
Nível mundial do ponto de vista da prestação de serviços públicos Infelizmente o que notem é que a partir de certa altura esse investimento termina e o que é que acontece aos cidadãos os cidadãos que montaram as suas próprias Vidas Em função destes modelos eh começam a ter uma série de
Problemas e portanto a ordem dos notários eh o que o que deseja é que efetivamente o estado continua este processo de investimento Aliás estava estava há pouco a falar da questão da da gestão dos consentimentos que há dois anos ou há três e na comissão Simplex
Propus a criação da da da plataforma de consentimento da administração pública estamos a criá-lo Jorge e felizmente felizmente porque é uma coisa muda completamente a vida das pessoas a vida as pessoas não têm noção do impacto brutal que isso terá nas suas vidas é tão importante para a pessoa quando vai
Abrir uma conta bancária neste momento precisar de um documento qualquer da segurança social ou de um cartório ou no seu cret da Habitação o que seja é tão importante de poder dar um consentimento ao seu banco para ir buscar aqueles dados como quando está a tratar de uma
Renovação no cartão de cidadão ou quando está num serviço de Finanças ou numa câmara a tratar de um projeto da sua casa este tipo de consentimentos e t que ser geridos pelo Estado com um terceiro de confiança em que em que nós temos que acreditar para dar este tipo de
Consentimentos e para nós podermos dizer à entidade x eu liberto o consulta daqueles dados e acab vse as certidões os custos de contexto as dificuldades que as pessoas têm no interior eh mas também os nossos Imigrantes estão no estrangeiro que sofrem com isto todos os dias por vezes falamos pouco deles e
Muitos deles afastam-se do nosso país porque não conseguem gerir a sua vida que tem cá as suas casas os seus negócios seus investimentos porque nós afastamos porque é difícil é difícil eu eu eu eu quando Nós criamos o nosso Arquivo Nacional de Escrituras por exemplo a primeira vez que eu disse a um
Imigrante preciso da minha escritura para Ontário francês porque faleceu aqui alguém e eu preciso de fazer aqui a partilha em França e hoje em dia com regulamento sucessório a partilha ap antes mesmo que se aplique Portuguesa pode ser feita P notário francês e eu quando envio o
Código ao meu colega francês de todas as escrituras que ele tinha feito ao longo dos vários anos e ele passado uma hora tinha todos os documentos que precisava em França e não e e não esteve que estar à espera que eu lhe imprimisse c e tal
Páginas e que o focasse num correio e enviasse para França o ele sentiu-se orgulhoso quando entrou no notário francês que ainda tem uma resma de papel e de dem mostrar que em Portugal Nós já tínhamos um nível de evolução diferente e portanto esta interoperabilidade que pode acontecer emre todas as entidades e
É bastante importante e o o que eu tem que fazer é saudar portanto apesar de estar aqui do lado do não saudar esta evolução que existe esta evolução tem que ser pensada acima de tudo com cidadãos porque há aqui um risco e só para só para concluir o meu raciocínio H
É preciso ver que que que que a evolução tecnológica vai trazer um risco acrescido eh para aquilo que são as bruas informáticas meus caros nós ficaremos seguramente bem mais tempo aqui a a a debater estes temas deixa-me dizer-vos no atual contexto e político e económico h eu pelo menos como cidadão
Sinto-me com muito mais esperança depois desta desta nossa conversa independentemente de argumentos ou pontos de vista diferentes Muito obrigado ambos pela vossa disponibilidade h e é tudo já sabe que pode ver este debate em amanhã PPT também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português também
Pode ouvir em podcast e claro ler no jornal Portugal amanhã que sai à sexta-feira também com o sol conto consigo na próxima semana h
3 comentários
Num país tão pequeno, não se justifica muito do que existe…
Encerrem todas as Juntas de Freguesia, tudo o que estas fazem pode ser feito pelas Câmaras Municipais.
Quantas repartições de Finanças são precisas por Distrito?
Quantas Seguranças Sociais são precisas por Distrito?
Transfiram os trabalhadores das repartições públicas para núcleos grandes de atendimento ao público, com horários alargados.
É preciso ajudar a modernizar o interior: transportes e saúde que estão pauperados em relação ao litoral.
Em Portugal é possível melhorar os serviços públicos. Os funcionários são recentes, não reclamam direito dos salários, recebem bem e são muito educados (Se bem que como português, sei que todos são bem educados) Culpa dos comunistas e socialistas que construíram Portugal.
Em Portugal é impossível melhorar os serviços públicos. Os funcionários são antigos,reclamam direto dos salários, atendem mal e são mal educados ( Se bem que como português, sei que todos são mal educados) Culpa dos comunistas e socialistas que destruíram Portugal.