Vídeo: Excerto do painel “Reformar a Segurança Social” no evento +Ideias '24

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[Música] nós anualmente precisamos já hoje para financiar a proteção social cerca de 7000 milhões de euros transferências do orçamento de estado ou fiscalidade dedicada e portanto se fosse necessário já hoje financiar apenas com as receitas correntes o sistema já não era suficiente o sistema em Portugal não é sustentável Ou seja já hoje ele tem défices significativos e portanto depende do orçamento de estado O que significa impostos O que significa dívida pública não é e nós temos hoje já uma carga fiscal excessiva temos usou uma pis dvida pública excessiva e portanto não podemos ancorar um sistema de proteção social que é um contrato entre gerações dentro de pessoas da mesma geração com base em impostos receitas correntes no humor do Ministro das Finanças do ano ou até no ciclo económico um dos principais problemas que diferencia Portugal dos restantes países europeus é nós temos quase toda a proteção social ancorada no sistema público ora não há nenhum país da União Europeia que tenha um sistema assim conceito da diferenciação daquilo que nós em Portugal designamos com uma taxa social única nomeadamente da vertente do empregador portanto as contribuições para a segurança social em oposição às cotizações que são da responsabilidade dos trabalhadores e fazer esta diferenciação eh no sentido de repercutir o custo que as decisões das empresas têm junto da própria Segurança Social uma empresa que por exemplo tenha políticas de Recursos Humanos eh menos boas e em que haja muita rotação do seus trabalhadores o Reino Unido introduziu a partir de 2010 o chamado crédito Universal desta forma foi foi possível fazer uma uma articulação muito mais clara facilitando imenso e o o trabalho por exemplo da própria administração pública em relação ao processamento destas prestações eh e também permitindo a introdução de um mecanismo que aumenta os incentivos para trabalhadores a receber diferentes prestações da segurança social para trabalhar eu gosto eu pessoalmente gosto muito do modelo dinamarquês um país que desenvolveu este conceito da flex e segurança e que consegue conciliar por um lado proteção para as pessoas e flexibilidade para as empresas dejamos clar já não posso propor alguém que tem hoje 80 anos 70 anos que perca de um momento para o outro rendimento isso tem que estar fora da equação depois claro temos que pensar no futuro não é e a primeira coisa é criar um sistema em que haja um reforço da ligação contributiva entre í e contribuições transparência não é e essa transparência pode ser feita através por exemplo uma coisa que ten defendido que é a criação de sistema de contas individuais virtuais depois claro há aspectos que T que ver com o quê com o reforço dos sistemas complementares e acho que aí é uma pecha enorme é nós não podemos querer ter um sistema de proteção social moderno do século XX em que todo o peso e todo o risco fica nas mãos do [Música] Estado Y