Vídeo: A IMPORTÂNCIA dos SÍMBOLOS da REPÚBLICA segundo JORGE MARRÃO e CARLOS ALBUQUERQUE

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Mas eu posso começar com o tema por exemplo dos símbolos que é aquele que podemos rapidamente falar da questão do logótipo estou questar estou a falar da questão do do logótipo ou do logotipo para mim é sempre logotipo mas não F mal É irrelevante é um tema que tem sido muito falado é um tema que tem sido muito muito referido mas não é da República é do governo eh já lá vamos é um tema que tem sido muito falado é um tema que tem sido tratado por muita gente é um tema que tem sido muito discutido eh uns valorizam outros desvalorizam eu acho que é um tema que tem que ser valorizado eh Então porquê e eu acho que há aqui três aspectos que são fundamentais nem sequer vou falar no tema da estética porque se se se levarmos este tema às questões da estética é desvalorizar completamente aquilo que são e o tema em si e o tema não tem nada a ver com a estética as conversas não têm nada a ver com a estética isto não é como numa empresa em quando queremos fazer uma alteração do logotipo contratamos uma empresa de design que faz isso não tem nada a ver com isso eh e eu gostava de dar três notas que são no fundo também de algum modo temas que os Miguel Tavares falou no público sobre ele temas um tema que é que é Helena Mat Helena mates também falou o primeiro é na alteração uma das justificações o João Miguel Tavares falou eu acho que é completo é totalmente relevante o tema da Quando se diz que que este este novo logotipo é inclusivo estamos a dizer que o anterior é exclusivo ou seja estamos a falar em top em em tónicas de inclusão ou de exclusão e estamos a ideologizar o próprio logotipo ou Bandeira ou os símbolos representativos da do nosso país eu pessoalmente acho que não tem nada a ver com inclusivo nem exclusivo Quando se diz quando ele diz que este tema é mais inclusivo com o anterior porque é mais é ateu e não se estamos estamos de algum modo Na minha opinião a a a a desvalorizar aquilo que são os símbolos que são constitucionais e isso é muito importante a nossa bandeira é constitucionalmente aquilo que é o símbolo do país e aliás o artigo da constituição diz que é o símbolo da unidade nacional é o símbolo da nossa soberania e aqueles são os elementos da nossa soberania e dizer que retirar elementos que estão na nossa bandeira retirar elementos que são símbolo da nossa soberania eh torna a representação mais inclusiva é dizer que a nossa história tem aspectos de quando digo exclusividade é que exclui sim o conjunto de pessoas não exclui a bandeira é uma representação a bandeira é um Simple eu vou dar um exemplo muito rápido por exemplo eu tive uma ligação forte com o Moçambique há há algum tempo atrás eu assistir lá a discussões sobre a bandeira de mamigo tem uma arma na bandeira penso diziam que era a única bandeira do mundo que tinha uma arma na bandeira não sei se é mas tem uma uma metralhadora não é é uma Kalashnikov eles discutem se devem ou não devem manter Mas isso é uma uma discussão salutar essa discussão Pode existir sim agora o que não se pode o que não se deve é tornar ideológica desta perspectiva a discussão de um sío que é constitucional e não se pode mudar de uma forma que é eh completamente fora da discussão que deve ser tomada a este nível um segundo ponto é o tal conceito que tu falavas o conceito de é o símbolo da República ou é o símbolo do governo ao transformar o símbolo do governo entre aspas no símbolo da República ALH al está aquela sof na bandeira de Exatamente exatamente isto é uma é uma discussão é uma discussão que se coloca que coloca que ouvi várias vezes em Moçambique É lógico é uma discussão que faz todo o sentido e a ser haver alguma alteração a este nível são os órgãos de soberania do país que TM que levar essa discussão em termos digamos de de de nacionais e não de repente alguém resolver mudar por isso mesmo h e portanto a discussão existe e faz sentido mas do do governo e e da República porque eu acho que os símbolos da República estão na Constituição Isto é um símbolo do governo exatamente o tema é esse os símbolos da República se hou ver o artigo 11º da os símbolos da República tão na Constituição o governo pode criar um símbolo para o governo cada Ministério pode criar um símbolo para si próprio Eu Admito que o símbolo do Ministério da Agricultura possa ser diferente do ministério das Finanças é irrelevante agora ao Mas é por isso que não perceb este sururu toda a volta da mudança deste logótipo não porque o o o o ladamente a parte ideológica que Estás a dizer ideológica que o o governo tirou primeiro primeiro tirou governo de Portugal e passou a República de Portugal uhum e portanto aí utilizou o símbolo que se mantin era um símbolo de representação da própria república e depois ao mudar o símbolo de representação da República então a ideologização quer dizer que aquilo que eram os os icons aquilo que eram os elementos representativos da nossa da nossa República eram exclusivos ou seja excluíam não excluem estão na Constituição São constitucionais nós podemos essa discussão pode pode acontecer mas não é desta forma desta forma levian e simples como foi feito portanto E aparentemente Quando se diz que vamos mudar os símbolos porque este não é inclusivo e agora passa a ser inclusivo pá é uma discussão que é profunda é uma discussão que há até algum eu até diria de respeito pela própria constituição no sentido em que temos a fazer uma alteração com um peso muito significativo naquilo que são os nossos Simos nós quando vemos os nossos atletas no estrangeiro e a a ouvir e o in nacional e a nossa bandeira a subir a nossa bandeira é aquela não são três cores aliás Eu questiono muitas vezes como é que os países ser vem tanto tantos países em bandeiras que tem só cores a nossa eu acho que é muito mais rica a nossa é uma bandeira que tem símbolos na ou então hinos nacionais sem letra hinos nacionais sem letra às vezes é dificuldade em Espanha em Espanha mas em Espanha tentaram criar um hino e ninguém aceitou mas pronto Às vezes a dificuldade faz isso mas portanto ponto número um acho que houve uma ideologização do símbolo ponto número dois Isto é reforçado quando se transforma no símbolo do governo em símbolo da República ponto número três Isto é um símbolo de representação da do nosso país e as pessoas é que depois criam as pessoas é que depois é que depois tomam medidas que são inclusivas ou exclusivas não é o símbolo que é inclusivo ou exclusivo imaginemos agora que para tornarmos tudo mais inclusivo deixamos ter cerimónia religiosa no ministrio dos jerónimos pá não faz sentido nenhum Vamos tornar os mistos dos jerónimos mais inclusivo então deixa de haver a missa dominical isto é uma coisa que não faz qualquer tipo de sentido e portanto o o o o o o e portanto quando quando o PS fez esta transformação esteve mal eu aceito esta transformação agora Voltamos ao anterior agora queremos discutir o tema pode ser perfeitamente discutido mas nos temas mas ser discutido de uma forma que é construtiva que é séria e é abrangente Além de que além de que eu suspeito que o país tem coisas muito mais important se para estar a ó ó ó ó Camilo tem mas eu ainda ontem ouvi na rádio uma discussão sobre isso com uma jornalista penso que o que o que o que o luí montre colocou isso no Twitter ou no no ex e e teve umas centenas de milhares de adesões uhum e e a senhora dizia que as pessoas que foram ali aderir e disseram concordavam com aquilo não devem ter mais que fazer desculpe quer dizer o jornalista não pode dizer isto é é é desprezar completamente a vão de 600 700.000 pessoas acharam que era importante e quando e as coisas importantes no país são aquelas que as pessoas acham que são importantes não é aquelas que cada um de nós acha que é importante eu posso achar que é muito importante o treinador do fica mas não é isso que importa para o país porque as pessoas do por acaso não é mas enfim eu sei que é estamos aí no mesmo mas quer dizer o que é importante num país é aquilo que as pessoas acham que é importante não é aquilo que cada um de nós pensa só por si portanto eu que eu quis trazer oa porquê porque porque porque porque acho que é relevante só mais uma nota para terminar Isto é encostar o PS o AD ou Chega ou não é encostar pá é completamente indiferente uma estupideza é uma completamente indiferente o que eu acho é que os símbolos da República tem tem tem são reflexo tem S são constitucionalmente aqueles é a bandeira portuguesa daquela forma é o hino nacional que é portuguesa e ISO só deve e só pode ser mudado enquanto símbolos da República com um processo que é um processo quase tipo revisão constitucional joquim já voltei a essa parte deixa-me só vir li Jor sobre a questão dos símbolos a questão dos símbolos Mas é uma questão mais séria do que parece porque nós podemos transformar a política como um problema único e exclusivamente económico que é dizer que estamos aqui para resolver o bem-estar das pessoas através de lhe darmos capacidade delas terem mais bens e serviços no fundo a política transformada e naquilo que penso que foi Jorge Sampaio que diz dizia que há vida há mais vida para além do défice no fundo era do orçamento do orçamento e nós temos que pensar que a natureza humana as sociedades não funcionam assim e essas pessoas que dizem que o assunto não é assim tão relevante tem que ter algum cuidado porque cada vez que há uma alteração de regime significativa o que acontece é que os símbolos desse regime TM tendência a ser derrubados estou-me a lembrar das estátuas estou-me a lembrar dos quadros no fundo escondem-se memórias e isto é a vida de um povo a vida de um povo é espelhada nos símbolos que vai absorvendo ao longo da sua história porque é que este símbolo foi relevante esta atitude Luis Monte Negro porque o PS com a sua arrogância intelectual e de esquerda embevecido com as teses da Extrema esquerda eh acha que tem direito a fazer aquilo que entende nos símbolos da Nação porque eles são os progressistas todos os outros são os reacionários é típico da esquerda é típico da esquerda e isto é sempre um processo revolucionário Ou seja a esquerda para a esquerda e portanto há grandes diferenças entre esquerda e direita mas uma das grandes diferenças é que PR a esquerda a história é um equívoco ou seja as pessoas sequ acham que o que eles estão a dizer que vai ser o futuro é que está certo vão atrás das utopias as utopias já nos levaram a sítios muito errados se me lembrar da União Soviética e se me lembrar outras que para aí existiram que é a ideia que consegu através do Estado construir o homem quando alguém propõe dizer que um símbolo é inclusivo eu posso dizer E porque é que não disz que é exclusivo é indiferente é a ideia que ele quer transmitir com um novo símbolo Ah então Afinal o símbolo é importante porque essas pessoas dizem que o sío não é importante é porque não é o deles e pronto e aí entramos naquilo que nos interessa que é a ideologia e isto é mesmo ideológico nós não nos podemos equivocar há uma ideologia de renegar uma parte da história do país porque nós fomos uma potência Colonial porque tivemos um império porque tivemos escravatura Tudo está errado eles nem pensam porque é que são portugueses porque houve uns tipos que acharam que os espanhóis não deviam cá estar porque senão nem is eram mas constroem um cenário idílico nada disto é real ou seja são coisas os utópicos vivem num mundo paralelo e portanto esta esquerda vive no Mundo Paralelo que é o mundo de que e o eu H este fim de semana andei por umas livrarias porque tinha me comprometido aqui com o Joaquim que ia comprar o livro que ele tinha falado o impass de s carneiro encontraste o livro encontrei o livro tá aí não trouxe para esqueci-me no meio esqueci-me do livro era para mostrar ao pessoal a capa do livro e o o livro Pass e encontrei um livro escrito por um inglês sobre como é que ele tinha visto Portugal ele se casou em Portugal e teve filhos em Portugal e o livro é interessante porque é um inglês a descrever noos como é que ele ouviu Portugal Di é o melhor país do mundo e começa a dizer porquê mas também vai nos apontando e começa o livro com uma coisa extraordinária que é assistiu a uma corrida tores na praça de Campo pequeno e diz um povo que se diverte a pegar um touro oito tipos à frente aí a capa do Liv um povo que se diverte numa atividade de alto risco é um povo que eu tenho que admirar porque é uma coisa que não é inconcebível como é que oito tipos vão para uma praça e pegam um touro Ora se nós pegarmos nas teses do Pan que isto é uma tradição portuguesa nada disto existir porque isto não faz sentido nenhum não faz sentido nenhum à luz do quê de uma ideologia Ora eu tenho que pensar que as outras pessoas também têm a sua ideologia o problema Desta arrogância intelectual é que não é permitido outra maneira de pensar e por isso é que mon fez bem porque veio dizer uma coisa simples eu não estou de acordo com aquilo que foi feito é a minha ideologia contra a tua eles acham que não oim nacional é monopólio de uma esquerda que é é uma espécie de uma meta linguagem Portugal não há mais nenhuma linguagem admissível a não ser da esquerda mas não é só da esquerda a própria uma parte do jornalismo Alin onisto mas is já vamos falar no Jornalismo e da crise do jornalismo que é uma crise do regime eu acho que a gente tem passado por cima da crise do Jornalismo e eu quando vi agora o tema de Pedro passos Coelho vejo o tema dos símbolos e vejo tudo o que se passou nos ú útimos tempos e do chega eu olho e digo assim nós temos uma crise de jismo muito mais profunda do que parece porque é como se o jornalista se tornasse uma espécie de [Música] guerrilheiro de uma tendência das sociedades é um é um jornalismo que não escru o que está de errado da política à esquerda à direita é um jornalismo que tem uma ideia para onde é que o país deve ir Isto é um jornalismo péssimo porque o jornalismo nós precisamos de jornalismo para que critique tudo e todos Sem problema nenhum com isso ainda que faça as suas escolhas editoriais por exemplo o caso nós estamos aqui hoje a ter esta conversa não é por acaso que o Carlos escolheu o tema do símbolos é porque ele ideologicamente acha que é um tema relevante fez a sua escolha mas não pode ser como é dizer nós não podemos eh eh temos que fazer este debate de forma livre e aberta admitindo que há outras pessoas que pensam de maneira diferente mas o que essas pessoas dizem que esse assunto não devia ser discutido porque é de su menos importância é porque não querem o debate que é muito pior não querem a liberdade democrática de fazer opções eu acho que aí teve muito bem na altura eh estava-me a lembrar quando os filipes ocuparam Portugal também mudaram a bandeira o povo na altura nunca mais esqueceu disso também quis mudar outra vez porquê que quis voltar à sua Bandeira se o governo Português legitimamente eleito considera que para expressar a sua vontade muda o papel timbrado das suas cartas ele tem estee direito dado que o outro se regou ter esse direito uhum quer dizer é tão legítimo um como ao outro agora não ponham é dizer que este é menos importante que o outro não é nada disso são os dois igualmente importantes se querem continuar à brincadeira se o Pedro nun Santos disser que a próxima campanha eleitoral que fizer que são todos a treinar para isso basicamente vou adiantando se aproxima capital é que também vai mudar o papel de carta do governo não há problema nenhum que os portugueses interpretarão isso como quiserem agora nós não podemos é passar por cima destas coisas julgando que nó estamos a falar de coisas sérias porque nós estamos a falar de coisas muito sérias E isto é um sintoma de uma crispação e de uma diria deriva quase inconstitucional que é como se houvesse um monopólio ideológico e partidário sobre a nação sobre o regime incluindo a forma como o governo quer passar a sua imagem eu acho que isto é uma violência brutal eu acho que é mesmo à portuguesa já não se percebe Eu tava a me lembrar Por exemplo quando foi a formação do Euro quando foi a questão da bandeira da Europa quando foi a questão do hino europeu agora muda a comissão europeia muda ao presidente do conselho europeu e isto isto esta Bandeira não é suficientemente inclusiva tán a faltar aqui uma estrelas não sei quantas estrelas eram que era o número de país agora vamos pôr outra e vamos mudar de azul vamos pôr o arco-íris porque o movimento LGBT é uma coisa muito importante pá as tantas e é óbvio que Afinal é importante e As convenções sociais são o mais natural na natureza humana conta-se uma história de um professor no nos Estados Unidos que há um aluno que chega lá e que diz que estava cansado das Convenções sociais estava cansado isto isto não faz sentido nenhum Cada um deve fazer o que quer estas Convenções social e então o professor responde de uma forma muito simples amanhã se faz favor cada um vem vestido com quiser eu venho no Como é que os senhores vêm a turma ficou todos nós para os outros e o tipo que queera contra As convenções sociis não isso eu não estô de acordo Ah então tu tens uma convenção social é que eu não devo dar aulas no pronto então é uma convenção social como outra qualquer hora pois vai assim que a natureza se faz nós vamos adquirir de Convenções sociais e o tempo corrige as agora quando nós queremos essas correções revolucionárias O resultado é este é uma é uma intolerância de uns contra os outros a revolução é sempre foi isso a revolução devora sempre os seus revolucionários mas também cria um movimento de fricção que depois tem uma solução sempre muito mais complexa Marcel quentan queria fazer a evolução Na continuidade e não lhe saiu aquilo muito bem calhou lhe com uma revolução nós agora estamos a fingir que não estamos a com nós temos revolucionários tardios na política portuguesa nós é que ainda não percebemos os revolucionários que foram silenciados pelo 25 de Novembro aqui na altura do do joquim guiar do ramalhos andam por aí eles já estão é já não estão Fardados já estão mais velhos mas ficou lá muito dessa revolução na cabeça e portanto eles querem deixar um legado revolucionário e portanto Esse foi o tema do Costa que no final do dia perdeu o símbolo que ele não