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[Música]
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PT bem-vindos a mais um porque S não é
resposta como o psicólogo Eduardo saio
eu sou o judit de França comigo está o
Bruno viira Amaral E hoje vamos falar eh
a propósito de um e-mail de uma ouvinte
Que pergunta Eduardo Olá boa tarde como
é que há de lidar com o facto de
preferir que a filha passe mais tempo
com os sogros do que com os próprios
pais porque isto também lhe tem trazido
enfim algumas Sensações menos agradáveis
acha que está de alguma forma a afastar
os pais mas acha que os sogos têm mais
jeito com a criança Isto é um dilema
Eduardo dito Olá Bruno Olá Eduardo Edo é
um
dilema é sempre um dilema muito grande
quando se trata de confiar um filho vós
vós porque há sempre este sentimento
mais ou menos oculto de que em condições
normais o os avós primeira são os nossos
pais e os outros são os avós de segundo
grau digamos assim e portanto numa
circunstância dessas evidentemente que
eh quando uma mãe faz uma observação em
relação a um filho ou uma sogra faz em
relação a um filho H evidentemente que
pessoa até pode zangar-se com a mãe mas
com a sogra fica ali um mal setada às
vezes ind disfarçada aqui é um bocadinho
do contrário não é é no fundo uma mãe
ter a noção de que os seus próprios pais
por mais generosos e por mais avós que
queiram ser por mais que se
disponibilizem ainda assim talvez não
sejam tão a voz ou a voz tão consequente
como eh como sogros e nessas
circunstâncias eu acho que é de facto
uma situação muito muito muito delicada
Porque como é que nós vamos agradecer
muito aos nossos pais por por toda a
generosidade que eles têm para os nossos
filhos e declinar
h bom esta esta disponibilidade de
confiar nos nossos filos Aos seus
cuidados Enquanto fazemos em sentido
contrário com os nossos soes é muito
difícil evidentemente que se trata
de como se usássemos os nossos filhos
para magoar os nossos pais que é tudo
aquilo que nós não queremos mas mas
Admito que tenha que haver escolhas
porque n algumas circunstâncias alguns
avós que são mais atentos às vezes não
são tão distraídos às vezes literalmente
distraídos e portanto a sua distração às
vezes pode pô de facto uma criança enfim
numa situação mais
delicada a mas mas não vejo que haja
outra solução que não seja com muita
delicadeza e com muita ternura explicar
aos nossos pais
que se calhar ficamos mais descansados e
ao deixar de crianças com os outros avós
mas Admito que por mais que os avós
aceitem e acatem fiquem de coração
partido mas ao mesmo tempo que está a
descobrir os seus pais quanto a vós esta
ouvinte também está a reavaliar pá o
desempenho dos seus pais eh Ela é filha
única esta Nossa ouvinte eh também tem
só uma filha e ao ver certas atitudes
certas palavras que os avós os seus pais
dirigem à filha H olha para trás e pensa
também naquilo que eles lhe diziam E
parece que está aqui num processo de
avaliação dessa relação isto ainda
complica mais todo o processo não
complica significativamente Bruno porque
complica até porque Admito que a
determinada altura estes enredes da mãe
com a filha se misturem e portanto os
avós comecem a ser honoratos com juros
de mora em relação a coisas que terão
feito que porventura hoje não terão o
mesmo peso ou se calhar talvez não
tenham sequer o mesmo Impacto que esta
mãe imagina H Mas eu também tenho medo
disto para dizer verdade porque por mais
que eu perceba uma atitude protetora às
vezes estas atitudes têm um bocadinho de
ajuste de contas ou seja magoaram aqui
ou ali no meu crescimento e e e às vezes
nós não pamos outras coisas que os
nossos pais entretanto crescem que
aprendem coisas nas que fizeram connosco
que seguramente como a voz são muito
melhores pais do que em muitos aspectos
teram sido como pais e e portanto eu
tenho medo que a determinada altura se
for
sobretudo por esta variável Zinha e que
acaba portar em consideração e que leva
a tomar as decisões que entretanto vai
tomando eu tenho medo que isto possa ser
mau porque prejudica os pais compromete
de alguma forma relação que tem com eles
se calhar depois nunca resolve aquilo
que todos nós precisamos de resolver não
é porque quando nós percebemos por
exemplo o avô em muitas circunstâncias
parecia como pai claro às vezes mais
distante com um olhar mais austero e às
vezes até despertando uma pontinha de
medo quando nós percebemos que um neto
despenteia o avô faz 30 por uma linha
com o avô etc isso também nos ajuda a
perceber que afinal as imagens que guard
de um pai podem não ser milimetricamente
aquilo que ele é hoje se calhar ele
encolheu-se muito enquanto pai agora
des-se enquanto avô e se ajuda a fazer
um processo de
reconciliação quando esta variável que
se preende com tudo aquilo em que eles
falharam comigo que podem vir a replicar
na minha filha isto corre o risco de ser
demasiado linear e porventura injusto
injusto em relação aos pais injusto em
relação a esta nossa sinto porque de
alguma forma se calhar nunca vai
concertar ou costurar tão bem e esta
relação de aproximação com os pais como
era suposto e se calhar injusto em
relação à filha porque ter quatro avós a
amar descaradamente uma neta bom isso é
um contraditório que nunca mais Acaba e
uma neta fica a agradecer generosamente
tantas doses de amor e portanto a perder
a perder talvez não perca assim tanto
uhum e amam de forma diferente os avós
esta esta ouvinte
parece que transmite a mensagem passa a
mensagem aos pais de que há uma forma
certa de ser avô e de ser avó e que não
é a
deles pois essa é a parte que eu acho
porventura mais preocupante Não é porque
eu eu acho muito importante acho mesmo
acho muito importante que os pais se
informem que Leiam que naveguem pelas
redes
sociais que vão construindo ideias
daquilo que é suposto que possa ser um
voô Mas eu também tenho medo porque às
vezes não têm o discernimento suficiente
para fazerem a síntese indispensável de
todas essas coisas que vão lendo ou às
vezes ten medo que comprem modelos
prontos a vestir e que depois não
correspondem de facto à verdade e se
esta Nossa ouvinte construiu uma ideia
com um perímetro mais ou menos apert
daquilo que deve ser um avô ou uma avó
Ah mas evidentemente por mais que estes
avós possam ser as pessoas mais
inacreditáveis do mundo nunca estão a
quem porque uma coisa é um fato por
medida muitas vezes desenhado por
pessoas que se calhar nem sequer são
pais que faz diferença que não têm
filhos e portanto às vezes nem sequer
têm muito a ideia do que aqui é uma
função de avô ou de vó mas que se
aventuram a a definir um com conjunto de
parâmetros que muitas pessoas compram
sem quaisquer reservas e que depois dão
este tipo de desencontros graves eu acho
que quem faz este tipo de sugestão tem
que ponderar muito bem em relação ao que
está a fazer porque muitas vezes
prejudica muito mais pessoas do que
aquelas que ajudam e depois só para
terminar há aqui uma questão do e esta
esta Ou vinta preocupa-se que os seus
pais h contabilizam o e digam Ah a minha
neta passa mais tempo com os outros avós
do que
conosco não olhando para este caso mas
olhando de forma
geral isto pode ser um problema esta
divisão não igual entre vó não não pode
é sempre um problema sempre um problema
e ainda bem quando os avós dizem isso
dito porque os avós não estando com uma
calculadora no lugar do coração no fundo
vão estando muito atentes a estes por
menores todos quando eles se desabafam
eu fico muito mais descansado dá assim
algumas cenas à Italiana mas no fundo há
ali Pontes que fazem com que as pessoas
pensem provavelmente eu vou ter que ter
outros tipo de cuidados Já não são os
meus pais e e coisas desse G agora
quando os avós não contabilizam para
fora e ficam a moer estas contas para
dentro bom é é é dramático porque porque
F com um neto pode-se perder a relação
com o filho que é tudo aquilo que era
suposto que o neto não trouxesse a uma
família Eduardo hoje ficamos por aqui
amanhã Voltamos com mais um tema até lá
continua a escrever-nos para Eduardo @
observador.pt e também ouvir-nos em
podcast ou no site do Observador Eduardo
um grande abraço obrigada e até amanhã
até amanhã Eduardo um abraço grande
abraço para os dois e até amanhã
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