Vídeo: Crime imputado a Sócrates prescreve em quatro meses

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um dos crimes imputados a José Sócrates
no âmbito da operação marqus vai
prescrever em agosto deste ano e
dificilmente o ex-primeiro-ministro vai
ser julgado por ele em causa está
alegada A falsificação dos documentos do
apartamento luxo em Paris que o
ministério público diz que Sócrates
comprou por 2,6 milhões de euros mas que
ficou em nome do amigo Santos
Silva entre setembro de 2012 e julho de
13 numa altura em que já morava em Paris
José Sócrates mudou-se para um
apartamento de luxo de mais de 230 M qu
a menos de 1 km da Torre fel pela casa e
segundo a versão do Ministério Público o
antigo primeiro-ministro pagou em agosto
2,6 milhões de euros mas o imóvel ficou
registado no nome do amigo Carlos Santos
Silva seu testa de ferro e com quem
Sócrates depois celebrou um contrato
fictício de arrendamento 12 anos depois
esse alegado crime de falsificação corre
o sério risco de prescrever sem que
Sócrates ou Santos Silva cheguem a
responder por ele segundo o jornal
público só uma condenação em
contra-relógio podia travar esse
desfecho o que sente vê praticamente
impossível mas esta não é a única
prescrição que pode beneficiar o antigo
primeiro-ministro os contratos
celebrados entre Santos Silva e o
professor universitário Domingos farinha
e a mulher deste para para que o docente
fizesse a revisão da tese de Mestrado de
Sócrates e que o ministério público
considera ilícitos prescrevem em abril
de 2025 e em julho do próximo ano
prescrevem também os crimes Associados a
outros contratos celebrados com o autor
do blog Câmara corporativa e o seu filho
que prestavam serviços a Sócrates a
prescrição explica-se porque em abril de
2021 o juiz ibo Rosa decidiu que
Sócrates e Santos Silva só deveriam
responder por seis crimes cada um três
de falsificação de documentos e três de
branqueamento de capitais o ministério
público recorreu o tribunal da relação
invalidou a decisão de Ivo rosa e parte
do processo operação Marquês regressou à
instrução para ser novamente avaliado
por outro juiz e só depois se este assim
decidir pode haver julgamento como o
crime em questão é ponível com 3 anos o
prazo de prescrição está condicionado no
âmbito do são Marquês o Ministério
Público imputou a José Sócrates 31
crimes de um total de 188 crimes entre
19 arguidos Ivo Rosa deixou cair 171
crimes na fase de instrução e reduziu a
pronúncia a seis crimes para Sócrates
numa guerra de tribunais e de Juízes a
relação de Lisboa reverteu a decisão
pronunciou o ex-primeiro-ministro por 22
crimes e decidiu levar todos os arguidos
a julgamento validando a tese do
Ministério Público de corrupção resta
saber quando arranca o julgamento sendo
certo que Sócrates ainda pode recorrer
para o constitucional
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