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[Música]
bem-vindo ao sucesso PPT esta semana
analisamos a Fly London ou melhor a
resistência do histórico grupo Kia
perante a crise do setor do Calçado a
empresa celebra 40 anos fatura cerca de
30 milhões de euros é metade do que
faturava há uns anos e emprega
atualmente 400 pessoas fortunado
Frederico ex-presidente da Associação
Portuguesa do Calçado durante 18 anos
abre as portas da fábrica de Guimarães e
explica como tem enfrentado eh
adversidades diversas e revela também
novos projetos senhor Fortunato
Frederico muito obrigado por nos receber
aqui na na na sua casa no no grupo Kia
que faz 40 anos este ano e a marca muito
conhecida Fly London faz 30 e aqui a é
40 então e como é que está o negócio
Atualmente como está o mundo
complicado compado complicadíssimo mas
estamos a falar de de um grupo que já
esteve a faturar à volta de 60 milhões
ou mais nos anos 65 chegamos quase aos
65 milhões e hoje com o fecho das
sapatarias que era realmente um volume
de 20 e tal milhões passamos passamos
para quase metade mas mas isso
significou atualmente portanto Com tudo
o que está a
acontecer significa o que do ponto de
vista da gestão por exemplo em relação a
a uma concorrência internacional muito
mais forte relativamente à questão da
importação de matérias primas Imagino
que também esteja mais caro eh temos que
ser mais ágeis temos que ter dinheiro
para poder pagar muitas coisas
antecipadamente porque os mercados estão
assim
eh temos que ser curiosos saber onde é
que há matérias primas mais competitivas
portanto é uma todas as dificuldades
devam se juntar para agora nós
conseguirmos
o nosso negócio mas quando se fala de
matérias primas por exemplo importa da
China da Índia não sei Import
importamos ou importamos da China ou da
índia mas há matérias primas que vem que
vem da Itália que tem os mesmos
problemas de transporte porque muitas
vezes eles não recebem as mercadorias
depois est atrasam atrasam também as
entregas portanto há efetivamente uma
desorganização total da máquina que nós
antes de pandemia tínhamos a funcionar
era máquina que funcionava que nos
permitia crescer e ter Horizonte neste
momento perdemos isso tudo mas por
exemplo esta situação agora de e
daqueles ataques de de Piratas digamos
assim no mar vermelho as mercadorias
Vinham da Índia demoravam um mês a
chegar cá agora passaram para dois meses
e qualquer coisa e mais caro porque tem
que vir à volta e numa programação Dea
fábrica que está sempre à espera das
matérias primas dos produtos para acabar
o seu produto um peso desorientar tudo
atualmente tem e fábricas portanto aqui
em Guimarães paredes de Coura sim
paredes de Coura tambm temos aqui em
Guimarães e nós temos cerca agora 400 e
trabalh comessa pateria foram foram
cerca de 200 pessoas que foram
lentamente mas foram entrando eh foram
fechando quando cente nos permitiram
fechar porque nós tínhamos as garantias
bancárias que nos obrigava a estar 5 se
7 anos ponto não podemos fechar quando a
gente achava que era correto para não
perder tanto dinheiro tivemos que
aguentar 5 se s que que as garantias
bancárias acabassem e portanto só só
isso foi um processo muito doloroso de
muito dinheiro perdido e que os centros
eram muito eram muito insensíveis ao
problema estávamos a perder dinheiro
eles não tinham as garantias bancárias a
gente fechasse a loja Eles acionavam com
descaramento Total sem cumprirem a parte
dele que era garantir o público quando a
gente foi para os Centros Comerciais
eles faziam promessas que iam entrar
milhões e portanto isto deixou de entrar
com a pandemia e tal mas eles eram
insensíveis a isso e Man a gente fechava
eles acionavam se fosse preciso a
garantia bancária portanto tivemos que
aguentar a perder dinheiro a perder
dinheiro mas aguentar mas atualmente
quantas pessoas é que o grupo emprega
400 400 eram 220 que nós tínhamos n ap
estão terão 20 agora neste momento mas
as 200 as 200 foram lentamente durante
seis ou se anos foram foram foram-se
sendo desativadas tínhamos que pagar a
garantia bancária portanto tínhamos que
aventar a garantia bancária e depois
tínhamos que esperar pelo feixo da
pataria Pel poder pagar os direitos aos
trabalhadores para eles serem
dispensados claramente a pandemia foi um
dos principais problemas que enfrentou
fo foi foi foi digamos O doador de toda
esta crise pois nos últimos nos últimos
anos como todas as empresas da indústria
Portanto o custo da energia também pesou
sim mas nós aí fomos pridente nós há se
anos há 6 anos investimos investimos na
na energia pré de de fotovoltaica e nós
somos autónomos já há muito tempo cerca
de 60
65% estamos a investir estamos novamente
já estão amortizados os primeiros
equipamentos e estamos a novamente a a
reforçar a ver se conseguimos uma
autonomia maior nós estamos aqui no no
no vosso showroom portanto no fundo é
uma montra de de vários sapatos que as
várias marcas do do do grupo têm estado
a produzir eh qual é que será neste
momento a tendência que se observa no
consumidor ou português ou ou ou por
exemplo a Inglaterra noutros mercados
Onde estão eh O que é que estão a
produzir mais
ó pá o mercado hoje está muito
suscetível a mudanças muito suscetível
muda de qualquer maneira hoje a nossa
sociedade vida vive à base de flash é um
flash depois morre e é isso que faz
digamos A incerteza do Futuro porque nós
hoje vivemos muito à base do Flash é o
flash momento e tal depois passa e
depois vem outra coisa Quer dizer não há
aquela aquela Cadência certa que vinha
do passado tínhamos os nossos clientes
tínhamos as sapatarias tínhamos os
vendedores havia uma máquina montada que
foi montada durante os últimos 30 40
anos e funcionava bem muita gente
enriqueceu com esse tipo de negócio IMP
mas implicou desculpa Rober implicou eh
no fundo também estar agora mais atento
até pelo ponto de vista do marketing e
os canais digitais para tudo que é
tendência também aí na internet e na
toda esta parte nós nós pamos nós nós em
há 4 anos Montamos aquilo que era o meu
sonho para a indústria que era uma
pequena uma pequena Amazon nós Portugal
faz 80 90 milhões eu pensava eu se
vender pel pela minha plataforma digital
que era a Uber cube o primeiro ministro
veio até inaugurar tinha lá 30
Engenheiros a trabalhar hoje tem lá três
ou quatro portanto Veja a redução que eu
tive que fazer do negócio que eu
esperava ser uma pequena Amazon para
para Portugal e se nós vendêssemos 10%
dos sapatos que a gente exportava era um
negócio da China um bom negócio mas
também não funcionou por devido primeiro
a mobra caríssima segundo como
mobilidade terrível estava hoje à manhã
parecia quem L desse quem lhe desse mais
mais 1000 € mais 1500 € pronto era uma
uma uma movimentação que não não
permitia estabilidade nenhuma portanto
foi mais um uma aposta que nós fizemos
no futuro que não resultou por devido às
condições que nos cercavam e a situação
era esta é gastar gastar e depois não
pagar ou então fazer uma gestão rigorosa
e reduzir reduzir reduzir até manter ela
hoje está a funcionar alber clu mas como
el diz está com três ou quatro pessoas
não deix não dei uns 30 pessoas quando
abrimos a a a plataforma e a minha ideia
era ter uma pequena amazonia que es
coasse a nossa produção e escaria também
parte das das da da das marcas
portuguesas que iam para o mercado
internacional não funcionou tão bem e e
atualmente qual é que é a produção Não
sei se mensal anual da da da do grupo e
de sapatos em em geral nós temos uma
linha parada temos uma uma linha parada
será 2 1500 3 2500 2700 pais por dia por
dia OK enfim durante muitos anos o seu
Fortunato fredric esteve à frente da da
da apics portanto da da associação do do
setor do Calçado H estimulou bastante a
marca portuguese Shoes portanto no fundo
é um é um é um conceito e na altura
bastante inovador para para no fundo e
agregar todo todo o setor do do do
Calçado Como é que vê neste momento o
setor em Portugal ó pá a crise é como o
Sol quando n é para todos e a crise
també quando n é para todos portanto não
há mais filos não há mais mais estúpidos
a crise a crise é é tá implantada no
setor de calçado não digo que não hajam
setores nós as nossas exportações
continuam a crescer portanto há setores
que são são mais fáceis de de sair da
crise mas o calçado tem efetivamente nós
temos que fazer muito trabalho muito
trabalho muito trabalho de pesquisa de
investimento em marketing de de educação
das pessoas de da valorização dos
trabalhadores portanto há um conjunto de
novos fatores que nós no passado não
precisávamos deles era só produzir só
produzir depois o dinheiro vinha e a
gente ia resolvendo as situações mas a
verdade é que o setor do Calçado em em
em Portugal de repente precisamente com
aposta eh lembro-me sua e e vários dos
seus colegas e e concorrentes eh eh mas
houve uma subida na cadeia de valor o
própro o preço e a perceção externa
também do Calçado português também
Aumentou e e de repente ficou o calçado
português salver em segundo lugar abaixo
do da da Itália há o risco de de disso
já não acontecer atualmente os riscos
desde desde que homens se põe a pé de
manhã os riscos são sempre permanentes
não há agora que a imagem do Calçado
beneficiou muito de uma certa estratégia
da apicap de manter uma imagem límpida
uma imagem de progresso de de junto do
governo fazer pressão para que eu
lembro-me dos projetos do retex e outros
projetos que vinham que todos eles
valorizavam a indústria e digamos e
aquela aquela imagem do trabalho
infantil do trabalho sem condições tudo
isso foi desaparecendo com o com o
processo de melhorar a imagem quer quer
da indústria quer do próprio produto E
hoje nós temos sapatos que tem tem algum
peso é pena realmente o nosso país não
fabricar muitos fabrica poucos Mas se
nós
fabricá-los já distribui seu prémio or
nessa sala que os meos vem cá e recebem
aqui o prémio é nesta sala portanto e a
fundação portanto Qual é o qual é o
objetivo é para mim eu quando era miúdo
recebi com aos 10 anos um prémio da
quarta classe foi muito melhor aluno de
doninho eu recebi esse prémio e depois
um professor chamou-me a atenção diz ó
pá Tu fizeste assim assim assim o meu
filho como tinha falecido e tal eu
resolvi fazer em homenagem aos meus
filhos essa Fundação por isso ela chama
Frederico Frederico Nuno e portanto e
nós distribuímos todos os anos pelas
escolas de do ninho foi onde é que eu
recebi o prémio pensel que onde é que eu
tenho esta fábrica e parede de couro
onde é que eu tenho a filial esses TRS
alunos vem cá todos os todos os anos são
diferentes não é cada é cada ano que
acaba o melhor aluno da quarta classe
vem cá receber um prémio portanto essa
já tem já tem rendimentos garantidos
para continuar essa obra essa essa é a
parte em relação aos mais jovens mas mas
está a pensar nos G tamb temos em pared
de cour um espaço que é na cantina que
foi um edifício que nós fizemos de novo
para a cantina e reservamos metade desse
Edifício para uma creche para um
infantário só que deixa perder-se o
hábito de fazer filhos não é e portanto
não havia crianças e pá não vamos fazer
ter ter esperado vamos a arranjar uma
solução para isso então vamos
transformar aquilo estamos à espera mais
uma vez que a burocracia desbloqueia as
coisas para transformar esse espaço num
num centro de dia para os pais dos
trabalhadores que que deram início
àquela àquela empresa emaresa de Coura
que dev penso este ano burocracia não
derá até começar começará a funcionar
portanto está preocupado com os pais dos
dos trabalhadores se reformar vão-se
reformar e os filhos tiverem levam os
pais para lá e ficam e ficam no centro
do dia
e a prazo temos o complemento da reforma
que é um sonho que eu de homem tenho
porque acho que a gente tem que olhar
quem nos fez bem e procurar também fazer
o bem e então esse complemento de
reforma começará a funcionar daqui a 10
anos quando eu irei para a reforma
também de vez teri 91 anos e portanto já
não tenho forças a vir para a fábrica e
portanto vou ter também direito esse
complemento da reforma mas o trabal
também vão ter e portanto Com certas
regras que vão ser estabelecidas está-se
a tratar disso eles quando se reformarem
e a empresa completará o ordenado com
esse complemento de
reforma muito bem sabe que e no sucesso
para PT nesta nestas entrevistas eu
pergunto eh numa rubrica que é à minha
maneira eu pergunto sempre eh neste caso
quem é o fortunado Frederico enquanto
enquanto homem enquanto enquanto pessoa
e qual é o seu estilo de gestão e de
liderança
ditador ditador ditadora a é muito bem
quer as coisas à sua maneira tem que ser
se não for assim e alcancei entre toda
em luta uns com os
outros sim mas como o ditador é uma
forma de expressão forte CL mas eu gosto
de fazer as coisas à minha maneira e e e
provei durante os anos todos que nunca
cometi as neiras nunca fiz nada para sem
que não tivesse reversão e Portanto acho
que é uma forma que eu tenho de de impor
as coisas e para impor ordem na casa não
é porque uma casa sem ordem é aquilo que
se v o que conheço enfim do do do seu
percurso é que
H é uma pessoa que também gosta de de
envolver e nomeadamente na até mesmo em
relação à concorrência e no setor do
Calçado não foi à toa que teve 18 anos à
frente da da direção da da associação do
do calsal não é a gestão particular não
tem nada a ver com a gestão pública e
ainda digamos quando era da picap é uma
gestão pública para pública agora aqui
na fábrica tem que haber regras bem
definidas bem definidas e às vezes essa
essa essa essa conjugação de querer que
as coisas funcionem também nos traz
algum algum algum dis sabor não é não
foram os trabalhadores foi foi toda esta
Máquina Infernal que existe à volta dos
trabalhadores não é eu fiquei muito
triste porque eu nunca fui um indivíduo
de de esquecer o os trabalhadores mesmo
nos seus direitos sindicais eu lutei
Como disse com o trabalho com o salário
mínimo fui eu que cheguei aqui à fábrica
e dei ordens para se pagar essa
diferença cheguei a propor na
conversação que se desse o aumento
pedindo aos trabalhadores para trabalhar
mais uma hora e no fim do ano faziam as
contas e viam quem é que tinha ganho
quem é que tinham perdido mas nisto foi
tudo morreu tudo na no Cis no no no Cis
e portanto para mim foi um desgosto
porque eu procurava preocupar-me com os
trabalhadores e nós temos quando a
intersindical quando a intersindical
resolveu teve um incêndio ou qualquer
coisa aqui no distrito e ficou sem sede
eu um prédio que tinha na num Rua que
hoje é uma é um prédio de habitação fui
transformado em em apartamento e eu s-h
esse esse Edifício durante quro ou C
anos não pagaram não pagaram Lago nem
luz nem nada e portanto não não me
reconheceram que eu que não era o
bandido que eles que achavam que eu que
era quando foi do sal quando foi da
Igualdade das mulheres eu fui o primeiro
a dizer a pagar às mulheres o mesmo nas
categorias nas categorias e respetivas
terceira segunda e primeira e eu avancei
e propus ao próprio sindicato Não em vez
de estarmos a aumentar no geral a toda a
gente vamos primeiro pôr as mulheres a
ganhar e o mesmo que os homens nas
respectiva começamos na terceira
passamos para a segunda e foi para a
primeira e depois é que houve um aumento
geral portanto eu sempre tive esta visão
da vida e realmente não foi reconhecido
P contrário foi mal
tratada agora eh quando pergunto numa
numa rubrica que é o sim conseguimos é
em termos Gerais olhando para 40 anos de
de de deste grupo Qual é que terá sido a
maior adversidade Eh que que encontrou e
como é que a ultrapassou a morte meu
filho a morte Meu filho gostou muito a
ultrapassar mas aí mas aí enfim custou
mas o que é certo é que em vez de em vez
de ir para missionário que era aquilo
que a feirinha que me queria eu queria
que eu fosse em vez de ir para
Missionário para a África aguentei aqui
e tudo S passou com a ajuda dos amigos
com a ajuda da própria pcaps que me
acompanhou muito nesse período foi
ultrapassado e hoje tá tudo tá tu Norte
tem a fundação que me dá uma certa
alegria interior que sei que vai
perdurar que vai perdurar alguns anos
até até quem ficar cá e a sou minada mas
fora o plano pessoal do ponto de vista
da da gestão da empresa não é porque
quando olhamos para para 40 anos uma
coisa é nós agora falarmos do do
problema do Mar Vermelho ou ou mais
recentemente a pandemia mas em 40 anos
eh qual é que terá sido assim uma o
maior problema da da da empresa em si
não crise houve sempre não não penso que
isto foi sempre um a indústria cresceu
sempre com o o leite do nilo do Rio Nilo
não Isto foi é um trabalho muito ardos
do dos e dos trabalhadores também eu
lembro-me que nós quando começamos este
empresa passamos aqui Algumas Noites
escurecia escurecia e nós acordávamos
com o sol a nascer e aqui porque
tínhamos de trabalhar Toda a Noite Não
havia não havia horários havia era
trabalho trabalho trabalho Isto foi tudo
alterando hoje a dificuldade a
dificuldade de termos trabalhadoras a
trabalharem é é difícil porque a gente
paga-se é um problema muito grande
porque dizem paguem por fora que eu
trabalho mas a não pode comer
ilegalidade Então como vai pá Isto é um
problema que ninguém pensa nele Isto é
tudo toda a gente anda á temos aqui o
camião para cagar Ah não ten se me pagar
por fora eu trabalho se não me pagar não
trabalho e pronto e tá um problema que
foi
criado e numa numa rubrica que é o
Portugal 2043 e a propósito do que está
a referir Qual é a sua visão para o país
ou o que é que gostaria enquanto cidadão
não apenas enquanto empresário mas como
é que gostaria que o país tivesse daqui
a a 20 anos mais ou menos Se pudéssemos
voltar ao
antigo se pés voltar ao antigo poder
trabalhar que os trabalhadores fossem
Compensados o estado não levasse tanto
dinheiro e tal era um Porque hoje a
nossa dificultade é temos trabalhadores
dispostos a trabalhar porque também a
sociedade está toda desestruturada isto
este aquilo que eu disse há pouco esta
coisa a nossa sociedade funcionar por
flashes Isto é um problema que ninguém
eu acho que ninguém pensa nele parece na
televisão vão falar pá Mas isso não é
vida isto a vida tem tem que ser mais
consistente tem que ser baseada em
princípios mais aquilo que eu disse há
pouco o passado não pode ser por e
simplesmente
esquecido o passado não pode ser
esquecido eu acho que hoje toda a gente
tem pressa em esquecer o passado mas se
dise assim Mas é o mundo melhor não é
por isso que eu digo que lei A Utopia
Porque é o único que nos oferece o mundo
melhor é o o Tomás moro agora chegar lá
é difícil é difícil mas mas ter criado
eu eu falo da questão dos 20 anos porque
em 2043 Portugal fará 900 anos como como
estado de nação mais antigo da da Europa
com fronteiras definidas e olhando para
os para os 40 anos do do do grupo acaba
de referir a questão de enfim da
dificuldade e eh de ter de ter mão
d’obra mas há alguma outra questão e
obviamente a questão da fiscalidade
portanto é é talvez enquanto empresário
aquilo que mais o preocupa que é que é a
questão dos impostos os impostos os
impostos são um ável
os impostos depois o problema é esse os
impostos fossem bem gastos isto erá uma
maravilha mas S mal gastos os impostos
são mal gastos aparece de vez em quando
uma coisa que levou milhões e tal depois
outra coisa que levou outros milhões
quer dizer e isto realmente é um um
problema endémico não é um problema de
agora já vem do passado tem muitas
raízes na sociedade na sociedade e na
própria cultura não é é um problema
grave no f e agora com com estas novas
tecnologias é um problema grave a
sustentação da soci edade nos moldes em
que a temos porque reparem hoje existem
tecnologias modernas mas quem é que vai
comprar Essas tecnologias são aqueles
mais desonestos que têm dinheiro para
comprar os nossos Os Normais não vão
portanto a distância vai aumentar em
relação à sociedade civil eu digo civil
aqueles que trabalham e essa essa essa
essa diferença vai aumentar porque são
tecnologias caríssimas que não estão ao
alcance de toda a gente e essas vão
ganhar vão ganhar distâncias em relação
às pessoas normais não é se a sociedade
não for estruturada com os valores do
passado e podem me chamar antiquado mas
olha eu digo-lhe uma coisa eu há muito
tempo que digo é por trabalhar menos
horas e eu acho que é possível trabalhar
e menos horas diria até trabalhar só 4
horas por dia mas não era não era não
era e depois ninguém fazer nada não hoje
a sociedade qual é o problema da
sociedade
hoje é não ter acompanhamento dos mais
velhos a formação dos mais novos
portanto se houvesse este horário de 4
horas por dia a mulher podia trabalhar
de manhã na empresa e de tarde ia para
casa atar dos pais dos filhos e dos
sogros o homem que de
manhã de manhã este num teve a trabalhar
ia ia para casa ele tratar dos pais dos
filhos e então teríamos uma sociedade
muito mais bem formada muito mais
equilibrada fecharam-se de centenas de
prisões dispensarios centenas de Guardas
prisionais e arranjaram outas ocupações
e tínhamos uma sociedade muito mais
humana muito mais fraterna e hoje toda a
gente diz que é tratar dos pais mas não
tem condi não tem condições trabalham 8
horas não podem tratar portanto se
trabalhassem 4 horas por dia um de manhã
em casa a olhar pelos pais pelos sogros
pelos filhos da parte tarde o outro nós
tínhamos sempre uma cabeça de casal de
casal em casa a olhar pela vida do Lar
do afeto do Carinho da responsabilidade
e a sociedade só na redução das no fecho
das cadeias que nós teríamos logo
possibilidade de começar a fazer passado
4 C anos era uma mão deobra que se
libertava incrivelmente para a sociedade
produzir e depois com a vantagem de
produzir menos nós não não precisamos de
produzir mais nós precisamos de produzir
com valor acrescentado com aquilo que eu
chamo eh não é a produtividade eu chamo
a valorização do produto fala-se muito
em produtividade eu fui sempre contra
porque caus de produtividade cheira mas
eu parce os os economistas Este é um
termo que eles utilizam não sei porquê
produtividade produtividade cheir a
escravatura p não é produzir é valorizar
e valorizar é com pensamento com
lentidão com menos com menos consumo
portanto Isso é que é valorizar E isto é
que nós precisamos de fazer fazer um
sapato à mão é muito mais bonito e muito
mais prático para a formação humana do
que fazê-lo à máquina ou a ridade e nós
Hoje queremos fazer sapatos a ridade não
tem que ser a educação e e a arte são
educadas são porque é que os os antigos
pintores que pintavam tudo com tintas
goai e tal é as obras hoje são bonitas
porque er o tipo hoje Qualquer indivíduo
Pintou um quadro até ponha um robô a
pintar um quadro portanto é esta é esta
disfunção entre a realidade e aquilo que
é o flash que faz a desgraça do mundo e
já andamos tudo a correr atrás disto que
é o problema Senor Fortunato Muito
obrigado foi um gosto sim senhor com
todo gosto e é tudo já sabe que pode ver
o sucesso pbt é um projeto que criei em
2006 aqui no site a manhã PPT também na
euronews aliás fica disponível no canal
YouTube em português pode também ouvir o
podcast e clar ler entrevista no jornal
Portugal amanhã que sai à sexta-feira
com o sol conto consigo na próxima
[Música]
semana an
2 comentários
Será futuro, não dar mais pra escravizar povo por tanto tempo
Concordo