Vídeo: “Tivemos um boom depois do 25 de Abril, com o aumento do consumo”, diz CEO da Silampos

🗣️ Transcrição automática de voz para texto.

bem-vindo ao sucesso PPT Esta semana
vamos saber como é que a c lampos que
está no mercado do fabrico de loiça
metálica continua a liderar há mais de
70 anos a empresa ainda é conhecida por
ter produzido a primeira panela de
pressão em Portugal e também pelos
anúncios do João Ratão e da Carochinha
que foram muito populares antes e depois
do 25 de Abril ou seja lidera e cresce
em dois regimes no negócio de tachos e
panelas a partir de Cesar perto de
Aveiro fatura cerca de 20 milhões de
euros exporta mais de metade da produção
em especial para a Europa e está
presente em 55 países Aníbal Campos
divide a gestão com a irmã e revela como
tem continuado o projeto do Pai com
aposta na automatização e nas portações
ao mesmo tempo que prepara a
sucessão senhor engiro anel Campos muito
obrigado por nos receber aqui na na
silampos h
antes de de irmos a outras outras
questões como é que está neste momento o
negócio em termos de faturação de vários
mercados Eu sei que não é ir logo assim
aos números é um é um não ah não não há
problema nenhum É sim
e a silamp estava numa fase de
crescimento bastante acentuado
e antes da guerra na Ucrânia a partir da
guerra da Ucrânia e sentiu-se uma quebra
no a nível Mundial
eh e com algumas restrições de alguns
países alguns país exemplo para nós é
muito forte o norte da África sobretudo
nas vendas das panelas de expressão
e há países que estão a pôr restrições
eh às importações o caso dos Argélia
Tunísia Egito Argélia por exemplo para
nós é um mercado extremamente forte
porque a marca é a marca número um eh na
Argélia
eh posso lhe dizer que tenho eh
encomendas de 1,5 milhão e meio à espera
que
H que o governo autorize a importação
não vai permitir a importação de tudo
mas vai aos bocadinhos Mas é uma quebra
muito grande
eh que nós sentimos no no norte de
África apesar de tudo temos vindo a
crescer n alguns nalguns países e para
contrabalançar a quebra não é muito
acentuada
mas já o Não termos Aquela fase de
crescimento que tínhamos e que
estávamos a apostar aliás tínhamos
projetos de investimento grandes que que
travamos isso até em colaboração com
empresas porque nós praticamos fazemos
uma parte da nossa produção é para OMS
trabalhamos com grandes grupos
internacionais e e eles também estão a
sentir todos uma quebra e na além de ter
aumentado o custo da energia também nos
últimos anos sim mas agora não agora
nesta altura Não não é a energia que que
nos está a afetar houve na realidade
e há do anos atrás três houve problemas
com custo da energia neste momento não
mas e em termos
o volume de negócios no negócio da
silampos andava na casa entre os 16 e os
18 milhões tínhamos expectativa para há
há 2 anos para ultrapassar os 20 milhões
e portanto tive e o que está neste
momento é uma certa estagnação na
facturação e e no no total de
trabalhadores e nós já tivemos mais já
tivemos
200 40 neste momento temos à volta de
190 trabalhadores Mas isso não resulta
só de
quebra de peço perdão mas e tem a ver
também com
eh avanços tecnológicos não é muito bem
e e e e que se nota também apesar de de
haver
eh mobra naturalmente em em em
determinadas áreas mas investiu nos
últimos anos
também tecnologia e em automação sim sim
na tecnologia e e na formação das
pessoas que julo que isso é fundamental
porque muitas vezes
e não basta colocarmos máquinas
e tecnologia se não tivermos pessoas e
com a formação adequada é evidente que
isso mas a min a minha minha pergunta
relativamente à questão da da da mão
deobra e da sua qualificação é que seja
na indústria seja numa série de outros
setores que que que que temos em
Portugal Tem havido
ehas vezes alguns problemas e alguns
cões dos empresários também sente isso
não Claro que sim eh não eh dificuldades
em
recrutar neste momento
infelizmente não há tanta dificuldade
porque Como sabe Há muitas empresas a
fechar
eh aqui mesmo nesta região há há muito
tem havido muito despedimento agora onde
há problemas hum sobretudo é
a em quadros tecnológicos não
Engenheiros mas na área da da manutenção
e da serralharia isso vai é um problema
que Portugal vai ter que enfrentar
H nos próximos tempos que nós
enfrentamos já eh de uma forma acentuada
é que os jovens não querem ir muito ir
para para para a indústria para a
indústria e o ensino hoje
eh como está em Portugal desincentiva as
carreiras na área da tecnologia mas isso
mas isso também já é uma coisa muito
antiga exatamente mas era isso que que
eu ia referir eh durante
eh durante vários anos dirme H quantos H
esteve à frente da associação eh da
indústria metalmecânica e Metalúrgica e
portanto seguramente tive esve muito
Atento e muito preocupado exato
e sempre colocamos essa situação a
questão do Sem Fim ainda é quem hoje eh
nos eh permite
eh que se recrute alguns elementos o
senfim desempenha um papel fundamental
só que o senfim durante muito tempo teve
também com restrições orçamentais muito
grandes
e confesso que nos últimos anos eh eu já
não tenho estado ligado ao sem fim mas
aquilo que eu noto é
que a nível dos governos não se encara a
indústria com da forma que ela deve ser
encarada
e a forma como porque eu só conheço uma
forma de criar valor não é que é
exatamente através da da da indria
das exportações mas infelizmente jul que
não se
tem não temos o país não tem um projeto
para a indústria e aliás se formos ver a
questão do do do dos prrs não é a
indústria está quase como parente pobre
e as as
PMs tem na realidade mais dificuldade no
recrutamento
desses
quadros voltando aqui a um enquadramento
e diferente mas é uma é uma empresa
criada pelo pelo seu pai E ainda nos
anos 50 do do do anos 50 51 h e portanto
está a fazer agora 73 anos eh mas e pela
sua visão e pela sua experiência até até
familiar como é que a empresa e enfim
começou no estado de novo viveu e o 25
de abril e portanto nós estamos a gravar
esta entrevista portanto na edição do do
do 25 de Abril eh e depois todo esta
estamos a Celebrar 50 anos de democracia
e como é que como é que olha para para
os ciclos da da da empresa em
Portugal é a empresa durante muitos anos
até aos anos 80 eh vivia do
mercado
português e e quando digo e digo
português também porque também tinha a
ver com com as ex colónias
e teve um Boom muito grande eh depois do
25 de Abril porque
eh o consumo aumentou fruto do aumento
salarial que houve no país a seguir À
Revolução a empresa teve apesar de tudo
um período mais difícil porque o meu pai
adquiriu a empresa a a outra parte ao
sócio porque a empresa era do meu pai e
de um ex-sócio
e na altura que investimos nessa compra
recordo muito bem que as taxas de juros
estavam à volta de 20% que era uma coa
disparada mas quando eu entrei para aqui
no ano seguinte estavam a 40 com juros
postecipados a dívida dobrou não é
e mas isso teve um lado positivo que foi
e
percebermos que tínhamos que ir para o
mercado externo e na realidade dos anos
80 fizemos um trabalho bastante grande e
criamos três
mercados dois mercados para nós foram
fundamentais que foi os Estados Unidos e
que aí obrigou-nos
a um
trabalho de mudança de mentalidade da
empresa porque as pessoas estavam no
ritmo de que as coisas se vão fazendo e
ali a resposta tem que ser permanente e
foi a Inglaterra e tivemos a felicidade
de sermos nós a primeira empresa a
introduzir o ácio inoxidável na
Inglaterra a empresa e sempre é uma
empresa familiar e de uma ligação muito
forte à às pessoas eu quando entrre para
aqui grande parte dos
funcionários muitos deles tinham sido
meus colegas de escola eh eram a pessoas
que eu conhecia da da da altura Aldeia
que agora é Vila portanto eramos pessoas
que todas recrutadas aqui à volta e
portanto tínhamos uma ligação muito
direta e a e a e a empresa H que que no
fundo é detida e pelo seu géo e pela sua
pela sua irmã Irã e a minha mãe ainda e
e mas estão a a formar digamos assim
do
fosar estamos nesta nesta altura a
preparar e ver qual é o tipo de de de
modalidade que
eh a empresa eh vai prosseguir isso é um
assunto que tem que ficar resolvido até
ao fim do ano porque eu já tenho 72 anos
e como é evidente tenho que que
acautelar o futuro da
empresa falava há pouco de dos Estados
Unidos e de e de Inglaterra h e e e e e
e antes abordou também os os mercados
principais em termos de exportação e
enfim tem tem tem tem produtos aliás
estamos aqui num numa sala que que é um
estuário de de vários produtos É verdade
que é muito conhecido historicamente
pela pela pel pressão Mas entre taxes e
panelas mas fabrica também cataplanas
pois tem de adaptar ao ao gosto e Ao
estilo de cada consumidor cada cada
evidente eu posso dizer o seguinte os
mercad dos árvores vendemos sobretudo as
primão mas agora alargou à louça
doméstica
e mas o tipo de panela pressão que os
países árabes consumiam era sobretudo a
tradicional já noutros países
e é mais modelo germânico que é uma
panela pressão com o cabo e há outro
modelo que é o modelo mais mais
sofisticado que é um modelo tipo clip
que foi introduzido em França portanto e
os mercados e pedem coisas diferentes a
os investimentos têm que ser pensados
e muito em que tipo de mercado Vamos
apostar a sua
introdução porque em Portugal temos um
problema
e que é um problema de escala é um
mercado muito curto e o investimento em
determinados produtos o suma em Portugal
não justifica o investimento portanto
hoje temos que ter uma adaptação muito
grande em relação
H às apostas que fazemos e e e como é
que
e estamos a viver agora uma nova uma
nova tensão portanto com com Israel com
com com irão enfim não sabemos o que é
que tudo isto vai dar enfim se calhar
Vamos assistir outra vez ao aumento de
matérias primas se ninguém passar pelo
alto suiz pois eh neste momento as
matérias primas as matérias primas
tiveram uma subida muito grande no com
quando a energia subiu neste momento não
é não está a acontecer isso mas há
perigos muito grandes porque há há há
problemas eh laborais fortes nas nas
aciarias
eh
e e há problemas eh nas importações eh
nas importações e nas exportações por
causa de do da dos problemas que estão a
ver nos estreitos no mas eu eu estava a
fazer esta pergunta porque tendo vários
tipos de de de de produtos e já tivemos
a falar precisamente da adaptação depois
a a cada a cada mercado mas poderá haver
eventualmente aí algum Impacto mas está
não afeta priamente aqui a a cadeia de
de produção poderá por exemplo nós neste
momento estamos a a ter atrasos de
entregas de matérias primas
eh tentamos a cautelar mas são há há
esse risco voltando outra vez a a
algumas questões da da história da da
empresa a empresa ainda hoje é associada
por várias gerações a João Ratão
exatamente ao João Ratão da Carochinha
H isso isso acontece lhe ainda encontra
várias pessoas vez menos mas no mercado
nacional Porque tem uma história
seguinte nós deixamos de apostar tanto
na história da Corinha Jão ratão por
causa da exportação Porque toda a imagem
da Campos dos anos
60 e 70 era em torno da Carochinha João
Ratão e isso era uma publicidade que em
Portugal funcionava de maneira muito
forte a primeira exportação que tivemos
e foi nos anos finais anos 70 fui para a
Dinamarca e tivemos um problema grande
porque a embalagem da panela pressão e
toda a volta era a carochinhas um Ratão
e os dinamarqueses Ratos e carochas com
comida bom
e portanto foi um entrave foi uma
entrave percebemos que tínhamos que
mudar Aliás teve o lado positivo foi Nós
criamos um gabinete de design de
imediato
que primeiro foi para
mudar a imagem da empresa mas também foi
um passo que demos depois para o
desenvolvimento de
produto eh no sucesso BT temos a a
rubrica à minha maneira que no fundo é
saber e quem é a nível Campos e
eh quem é do ponto de vista pessoal
familiar mas também qual é o seu estilo
de gestão e de liderança já já falou há
pouco eh enf pois o meu estilo o meu
estilo é assim eu entro na fábrica eu
tenho cuidado antes de de vir para a
empresa de abrir sempre no meu
computador eu sou uma pessoa que me
gosto deitar cedo levantar cedo portanto
faltas 6 horas a minha gestão é muito
direta as pessoas não há qualquer
restrição de
de de acesso à minha pessoa por qualquer
pessoa qualquer funcionário da empresa
depois mas Evidente temos a gestão nós
temos plano estratégico mas para além do
plano estratégico temos um traçado todos
os anos dos objetivos em que os em
primeiro lugar são os diretores que
fazem a as sugestões e eu costumo dizer
que as minhas férias Natal São a
ler as sugestões as sugestões e evidente
depois a administração reúne-se e
decide Quais são os objetos
mas sempre depois de ouvir e os
diretores na rubrica sim conseguimos eu
pergunto habitualmente qual é que terá
sido enfim o contexto mais adverso maior
problema que enfrentou e como é que o
superou foi exatamente nos finais dos
anos 70 quando o meu pai portanto
investiu
e a e a e a dívida duplicou e o meu pai
teve pediu foi dinheiro imprestado e nós
tí havia uma alteração na
tecnologia do áci inoxidável Isto é o
fundo térmico o áo inoxidável é mau com
todo calor Portanto tem que levar um
fundo térmico aquilo que era usual era o
fundo de cobre que era consolidad dura
como base num produto à base de prata os
preços dispararam completamente nós
mesmo assim vendíamos tudo
o o que
produzíamos mas a máquina que tínhamos
não permitia que nós produzem mais de
100 conjuntos por mês a Nova Máquina
permitiria noos uma produção acima dos
de milhar de de de de conjuntos para
além dos
custos quase que passavam a metade
e eu lembro-me que na altura havia o
Bras e BRZ e o velho Senhor António diz
queria me comprar a produção toda e eu
disse não posso só entregar assim e ele
disse então faz qualquer coisa eu era
novo que estava aqui há do anos
e fomos falar com o banco e pedir mais
dinheiro não é que era uma coisa
arriscada
arriscadas a apresentei conjuntamente
com o meu pai o projeto de negócios e
e o Bras e Bras desempenhou um papel
importante porque tinha uma compra
e de um de bastante
substancial e na realidade e
foi foi arriscado mas foi também a
salvação da empresa a salvação é
relativo quando
não a pandemia para silampos não foi má
pelo contrário não Porque aument ficaram
mais em casa precisavam aumentaram o
consumo muito grande é evidente que foi
um stresse grande internamente devo-lhe
dizer que fiz a primeira coisa chamei ao
pessoal e disse houve uns meses em que
tivemos um layoff
eh parcial porque houve as pessoas
entraram em pac com os nossos clientes e
e e deixaram e suspenderam as compras
mas passado 3 meses foi um Boom e aquilo
que eu disse ao meu pessoal foi o
seguinte
e eu estou cá todos os dias e portanto
tenho a idade já que tenho e se quiserem
aparecer
e quero contar com vocês porque temos
que lutar
e a pior coisa que podemos fazer é ir
todos para casa tenho pena e lamento
aqueles que eu tenho que mandar para
casa há algum tempo foi pouco tempo foi
Acho que nem chegou a um mês felizmente
as coisas foram e as pessoas foram
impecáveis
olhando para o futuro na rubrica
Portugal 2043 Como é que vê a sua
empresa o o o o negócio mas o próprio
país daqui a 20 anos mais ou menos b o
país eu vejo com preocupação
eh pela situação atual ou pelos aspectos
que referiu de relativamente à à questão
do trabalho eu Julgo que é assim os
hábitos de trabalho em Portugal estão a
ser
abandonados
e eu tenho experiências das pessoas de
Leste que vem com outra formação e que
ten outro outra dedicação ao
emprego e eu sempre nunca tive problemas
as pessoas mais os trabalhadores mais
antigos aplicavam-se dedicava hoje as
pessoas põem todos pois põem tudo à
frente do trabalho
eh querem ser felizes têm direito mas eu
acho que primeiro tem que ter têm que
ter obrigações
e e na realidade preocupa-me a
mentalidade da sociedade portuguesa da
sociedade os pais começam por ser os
pais a estragar não é aliás aquilo que
se passou por exemplo eu sou sempre fui
um defensor
que agora é um tema que está em em vigor
do serviço militar obrigatório eu filo e
lembro quando D eu lembro do Dr Mário
Soares
defender uma
defesa conjunta na Europa se calhar
tomar tinha
razão e a tropa tem uma coisa aprende-se
o que é disciplina e o que é hierarquia
que é uma coisa que hoje os jovens não
sabem
e as
escolas fala-se no nas escolas e É com
grande preocupação que eu acompanhei
toda a evolução do
ensino é que os professores perderam
autoridade completamente nas escolas o
problema nas escolas agora pode ser
salarial também mas não era foi
sobretudo um problema de autoridade e a
forma como os jovens depois
chegam às empresas é de de respeito
total
por aquilo que
é o funcionamento de uma empresa eu
tenho aqui gente muito boa mesmo muito
boa já não estou a afirme tanto a nível
universitário mas a nível de Chão de
fábrica é muito complicado a
forma não se pode não aceitam que se
chama
atenção dão-se instruções de como é que
de
procedimentos é como querem não é como e
como sabem que não há alternativa jogam
com isso
eh não não quero obviamente entrar em
terrenos políticos e muito menos
partidários mas mas não resisto a a a
brincar porque nós estamos aqui numa num
numa numa casa de de tachos e panelas
mas aqui os tachos são são Veres olhou
já olhou para muitos primeiros ministros
é assim a primeira a primeira questão
que lhe posso dizer é a seguinte acho
que os políticos são mal pagos primeira
questão eles se não pagar bem na minha
empresa não tenho bons quadros portanto
é uma forma demagógica o povo dizer eles
e eles querem etxo querem é taxas etc eh
é evidente que a corrupção alastrou-se a
democracia alarga a corrupção não é
antigamente eram menos agora é é mais
mas a qualidade dos políticos também é
menor não é mas eu tenho figuras
lembro-me de figuras que eu não posso
esquecer
e foram importantes para a minha empresa
na área da economia Vega Simão Mira
Amaral sobretudo Mira Amaral um homem
com uma visão da indústria fortíssima al
tem uma relação de amizade muito grande
porque foi sempre um homem que que não
teve medo de de apostar o o o engenheiro
António Guterres teve também uma visão
nos governos dele para a indústria
extremamente e correta
Agora mesmo eu sei que isto pode ser o
engenheiro Sócrates tinha uma visão para
o país e ou seja independentemente das
das figuras que que está a referir mas
defende e isso é importante obviamente
para o futuro do país lideranças que
Mais também fábrica conhe conheçam o
terreno pessoas que conhecem é no fundo
falei nos nes pod não ter falado mas
aquilo que quero dizer é é necessário
que sejam pessoas que conheçam e que
conheçam o tecido Empresarial português
o tecido Empresarial português é um
tecido Empresarial de PMs e de pequenas
PMs e depois a sociedade portuguesa
também tem um problema é que encara as
grandes empresas como o mal pois eu ia
eu ia terminar a colocar dessa pergunta
não eu eu fico muito contente por ver as
empresas os os meus colegas a crescerem
e a montar empresas e os portugueses
viam ter orgulho e na na na questão de
da imagem do país porque são as grandes
empresas que fazem imagem de do do do do
país e depois há uma uma questão em
Portugal é que mudam os governos e mudam
as políticas todas Exato eu discuti eu
aqui quando começava muitas vezes
enquanto presente map a acabar de fechar
dossiê com um um ministro
eh voltava ao zero porque entanto tinha
mudado o o governo e e e partia-se outra
vez do zero dizer que o ep andou anos e
anos sempre a mudar a imagem felizmente
agora não se passa isso era uma tragédia
porque ou era as marcas ou era a imagem
de Portugal era isto não havia uma
constância na no na na política eh
e do do IEP como não havia como não há
muitas vezes na na na na na indústria e
na na na economia portuguesa apesar da
necessidade de reformas apesar de tudo
está otimista relativamente ao ao futuro
do país ou otimista que
b não sei eu
eu não não sei eh para já é a seguinte
eu estou muito cético em relação à
Europa
e e portanto o país está tá dependente e
e eu sou a favor da Integração plena na
Europa agora acho que a Europa cometeu
demasiado erros a globalização foi mal
feita abriu-se as portas e de uma forma
e na
altura tive oportunidad de alertar aqui
em Bruxelas os erros estavam a ser
cometidos e mas fori preciso 20 anos
para se reconhecer os erros que na
altura e se apontavam a globalização foi
completamente desregrada nos
interesses sobretudo dos
alemães portanto e a
indústria sofreu muito aliás os erros
foram cometidos Porque a Europa
desindustrialização que uma nova oposta
na ind Portugal beneficial disso porque
por exemplo no meu setor praticamente
não deixou de existir fábricas e na
Europa agora existem é marcas marcas
Extrem muito fortes
e mas não produzem na
não produziam na Europa agora produzem
Muitas delas compram
acilos muito obrigado aqui OB eu
agradeço e é tudo já sabe que pode ver o
sucesso PPT projeto que criei em 2006 no
site amanhã pbt e também na euronews
onde fica disponível no canal YouTube em
português pode também ouvir o podcast e
claro ler a entrevista no jornal
Portugal amanhã conto consigo na próxima
semana