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é curioso porque nós tivemos faz é
curioso mas faz sentido nos 50 anos do
25 de Abril uma perspectiva muito mais
histórica Na minha opinião como aqui
disse nós estamos mesmo perante a
criação ou criação não a
consolidação do dia 25 de Abril como uma
como um feriado que eh é visto como uma
data marcante numa espécie do donde
viemos
eh é preciso também que se entenda o
seguinte os feriados eh
nascem consolidam-se e um dia
desaparecem nós neste momento vivemos
por exemplo aquilo que é o ocaso do 5 de
outubro já foi um feriado
importantíssimo neste momento é vivido
como um dia muito simpático porque é um
dia fiado mas não diz nada rigorosamente
e aos portugueses eu estive por exemplo
este ano no 5 de outubro até porque
estav a fazer comentário estive lá na
praça do município e posso di que era
constrangedora porque realmente estavam
os protagonistas faltaram imensos eh
havia muita cadeira vazia e o povo esse
não estava mesmo mas também houve
aquelas limitações de segurança por
causa dos dos ativistas da climá Seg sim
mas nem os ativistas apareceram só
apareceram daqueles professores com os
cartazes de mau gosto mas é apenas isso
mas não não mas são livres de de
felizmente de poderem apresentar os
cartazes que querem mas na verdade nem
isso conseguiu suscitar eh a presença de
muitas pessoas havia pouquíssimas
pessoas portanto Mas isso é faz parte os
feriados nós passamos de um padrão como
é claro na história dos povos H padrões
e de feriados ou Dias santificados era
esse o conceito não é do dia santificado
muito centrado sobretudo na altura da
páscoa eh estou a falar antes do século
XIX muito centrado na altura da páscoa
eh não tanto no Natal não é mesmo nos
cientificados e também já T mudado
depois com
a 1640 não é eh a afirmação de uma nova
dinastia a recuperação da Independência
eh o o dia 1 de dezembro passou a ser
assinalado como uma espécie de uma missa
solene por determinação do Duque de
Bragança Tornado Rei de Portugal e
depois é com a Monarquia Constitucional
começamos a ter aquilo que aquilo que
para nós eu estou aqui a resumir isto de
uma forma um bocadinho grosseira mas
h passamos a ter aquilo que para nós
corresponde ao feriado não é portanto
tinha a haver o dia da carta
constitucional depois Eh vamos ter o um
grande grande grande su salto Cívico eh
já mais tarde com a questão por exemplo
do centenário de Camões Portanto vamos
ver aparecer os feriados como nós os
concebemos para lado dos feriados
religiosos eh e a república vai mudar
completamente eh o o calendário dos
feriados eh vai tentar mesmo transformar
os feriados religiosos em feriados
cívicos por exemplo o feriado do o o
Natal passaria a ser uma festa de
família portanto todos os feriados
tinham uma justificação cívica porque
sabia-se que era impossível impedir as
pessoas de terem as suas celebrações de
caráter religioso e vai acrescentar um
conjunto fiados dos quais claro eu há
bocado referi aqui um deles não é que é
o 5 de outubro eh que hoje é um feriado
que está lá só eu penso que está lá só
porque é difícil retirar feriados isto
estou a falar em termos de de de vida de
trabalhadores e o estado novo mê pouco
nos feriados muito pouco e vai
transformar aquilo que é um feriado que
era um feriado municipal de Lisboa num
feriado nacional que é o 10 de junho mas
quer o estado novo quer o República vão
ter muito muitos feriados ligados à
história história de Portugal não é e o
o Brasil chega e como aqui referi há
pouco o o o a república chega a criar um
dia freado que por acaso a data era
polémica porque não se depois mais tarde
considera-se não foi aquela que era o 3
de Maio que era o dia da descoberta do
Brasil
e e a ideia até era fazer um e foi e era
freado em Portugal e a ideia foi mesmo
que fosse freado em Portugal e no Brasil
era uma ideia muito interessante não é
pronto um freado par umado partilhado e
depois Isto não foi à Avante por todo um
conjunto de razões mas para que se
perceba que isto dos freados não estão
cá desde os primórdios dos tempos e que
aquilo a que nós assistimos ontem é de
alguma forma também história Ou seja é a
consolidação de uma data como Aquela que
num determinado momento as pessoas vivem
como uma data fundadora e isso é é é é é
interessante de se ver e de se e de se
viver não é porque estamos a ver de sei
lá daqui por 50 anos eu não ou se não
faço a menor ideia como é que vai ser E
qual é que é a data que se considera ou
que se vai considerar neste momento eu
acho que é absolutamente unânime penso
eu afirmar que talvez talvez não o 25 de
Abril é neste momento em termos de
fiados cívicos A data mais importante no
nosso calendário não quer dizer que
todas as pessoas a considerem assim ou
que todas as pessoas vivam assim mas
quando se olha em perspectiva envolve
muita parte da população é só olhar para
o que aconteceu on em lisb depois é
outra parte que é esta polémica que
temos sempre de quem é que são ou não os
donos desta data pronto mas
eh voltando aqui à tua pergunta porque
eu sei que tenho uma certa tendência
para fugir um bocadinho ao assunto é
como do microfone um bocadinho de
tendência para me afastar não foges mais
do microfone do que do assunto
Helena tu perguntava o futuro é curioso
mas isso eu acho que não se explica
apenas porque razões políticas mas
também pelo facto de estamos a fazer 50
anos e quando se faz uma data celebra
uma data Redonda é óbvio que existe a a
tendência não em sequer uma tentação é
uma questão normal e natural de fazer de
irmos mais para a história não é para o
balanço por assim dizer histórico do que
propriamente para uma interpelação no
desafio em relação ao futuro porque essa
esse sentimento ou essa abordagem de
interpelação aos que aos que eram
protagonistas sobre os seus resultados
ou os resultados que estavam a conseguir
é muito
viim logo a seguir ao 25 de Abril ou
seja a questão O que é que estamos a
fazer eh por exemplo eu vou ler aqui
umcerto de um discurso do 25 de Abril
Não podemos continuar a iludir o futuro
com base nas frustrações do passado
o desencanto que se apoderou de muitos é
fruto de e agora não digo quantos anos
anos de visitações e erros que é feito
da Fraternidade que encheu as ruas e os
campos deste país que é feito das
torrentes de alegria com que nos
lançamos na construção de um país
diferente de uma Pátria Renovada que é
feito da tolerância e do respeito com
que decidimos conviver que é feito da
segurança e da Paz assente na justiça
que afirmamos respeitar que que é feito
das habitações que quisemos construir
que é feito da educação que nos
propusemos e elevar que é feito da velhi
que nos obrigamos a proteger que é feito
do trabalho que Prometemos redobrar que
é feito da riqueza que protestamos
aumentar que é feito das promessas de
uma vida melhor que nos propusemos
atingir Quem
disse foi um presidente da república foi
um presidente da república num 25 de
Abril num
do 25 de Abril o primeiro foi o primeiro
Ram Isto é este discurso é feito 3 anos
depois do 25 de abril e podia ser feito
hoje eh só que nós não tivemos
porventura este discurso fosse feito
agora ontem teria causado um um grande
desconforto até porque estava nos 50
anos havia muito aquela ideia do Balanço
estava-se num clima festivo Mas isto foi
Ramalho anos 1977 os discursos do 25 de
abril de Ramalho anos é houve parte este
fica conhecido pelo discurso tomba
governos porque era era muito um
discurso de interpelação eu aliás
aconselho os nossos ouvintes eu estava a
preparar exatamente este
programa Estava à procura de alguns
discursos e depois lemb se calhar alguém
no observador já fez alguma coisa assim
coisa que PPA extremo trabalho e sim foi
Miguel Santos que Raposo em
2016 é um artigo chamado discursos de
Abril uma dor de cabeça para chefes de
governo exatamente este porque podem
servir exatamente para para esse prestar
de contas este este discurso de ramal
anos é é um discurso muito muito muito
muito duro não é e e portanto era muito
mas não se pense de modo algum que foi o
único e o Miguel santes carrapatos
explica o facto de Mário Soares depois
não ter tido discursos no 25 de Abril
tão críticos para com os governos e not
Mário Soares teve durante alum Cavaco
Silva como seu primeiro ministro em
porque será ficado tão abandonado com os
discursos de anos não é que Mário sag
não criticasse eh duramente eh os
governos e particularmente cavac Silva
por quem sabe n ria de amores mas no 25
de Abril ia ia para outro para outros
campos de de de de para as suas palavras
reservava-lhe outr outras palavras não
sei se realmente é como alguns acharão
que por ter ficado tão chocado com os
discursos de ramalan durante no dia 25
de Abril mas sim estes discursos estão
agora a a Celebrar 47 anos e foram
iniciados por ramal anos eu li aqui UMS
certo do primeiro portanto realmente não
é
H não é não é não eram fáceis aliás
ramalan terá dito mesmo não hesitarei em
tomar as medidas necessárias e corretas
que assegurem a viabilidade da Nação
como sociedade livre onde vha a pena
viver ainda também nesse dia 25 de Abril
77 que is para um primeiro-ministro que
tem de ouvir isto quem era o quem era o
primeiro-ministro Soares deixou depois
Fei de
ser quero dizer não não imediatamente
mas depois deixou de ser sim depois
vamos vamos ter não tanto com Mário
Soares como aqui disse Mas vamos ter com
o Jorge Sampaio e aqui convé fazer uma
retificação porque as pessoas às vezes
lutam uma parte significativa da sua
vida para corrigir algo que dizem que
ele disseram e que eles não disseram
desse modo isto remete para há há muitos
casos assim não é ah e Aqui nós temos um
discurso de Jorge Sampaio em 2003 no 25
de Abril todos nós dizemos que Jorge
Sampaio disse que há mais há há mais
vida além do défice mas não foi isso que
ele disse foi no discurso de 25 de abril
de 2003 ele diz há mais vida além do
orçamento e ele aliás Isto estava
enquadrado numa fase uma frase mais com
mais pronto enquadrado não é o saldo
orçamental é uma responsabilidade
fundamental mas não é o objetivo final
da política económica foi a 25 de abril
de 2003 mas quá se isto tivesse sido
dito a Fernando Medina ali o ano passado
também aliás terá sido dito por outros
conexos noutros discursos das oposições
não é depois Eh vamos assistir também
Aquela fase já muito difícil da
coexistência entre cavac Silva e José
Sócrates
e nesse sentido temos o discurso do 25
de abril de 2009 em que e cavac Silva no
25 de Abril afirma como este não é
seguramente o tempo das propostas
ilusórias Este não é o tempo das
promessas fáceis que depois se deixarão
por cumprir fim de citação ou seja às
vezes depois os presidentes até porque
estes discursos do 25 de Abril foram
crescendo em relevância política em boa
parte pelo pela pela ressonância daquilo
que os presidentes diziam estes
discursos eram profundamente analisados
escrutinados tornavam-se
objeto polémica e em alguns casos nós
vemos como o
tempo eh não é uma questão de dar razão
como se percebe porque é que os
presidentes disseram aquilo naquele
momento não é Ou seja independentemente
da perspectiva que eles têm sobre sobre
a sociedade e de e de nós concordarmos
ou sermos mais próximos ou menos
próximos politicamente deles Mas
percebemos o o que é que está no Eco das
suas palavras e às vezes elas encontra
encontramo-nos com elas lá à frente não
é portanto nesse sentido são
discursos também eles de regime e logo
TM uma
uma um papel ele mesmo adequado à data
que na minha opinião e este é um
programa de opinião que na minha opinião
se está a configurar como um o feriado a
data do regime não há regimes sem datas
históricas então queres dizer que os
discursos com mais valor político
acontecem nesse dia quer dizer eu eu
dira que sim se o nosso Presidente não
se chamasse Marcelo Rebelo de Sousa não
é porque aí é que está vamos já para
2024 ainda quero Recordar out vamos
porque este ano sim também convém Não é
porque eu eu quando estou quando sou eu
que faço apresentação do contracorrente
Pens sempre eh que José Manuel Fernandes
most está a ouvir algur lá no meio
daquela serra de centra a passear os
seus cães e a pensar mas quando é que
aquela mulher chega ao essencial da
questão ó eu não diria assim eu espero
que os cisos ladrem imenso nesse momento
para provar que meu tem razão às vezes e
então Eh sim Marcelo Rebelo de Sousa até
porque
H ele fez um discurso sem fez um uma uma
súmula histórica que aliás parece ser
revista e alargada e mais
e e com mais Apesar tudo com com mais
reflexão do que do que o artigo que ele
do artigo que ele publica no jornal
público eh também a propósito dos
estudos que foram feitos eh um pela
comissão organizadora do 25 de Abril eh
e o outro pelo is queé se não est em
erro e e portanto é foi uma uma espécie
de uma aula de história do próprio da
dos Desafios que se foram colocando ao
regime e e dirás Mas isso é isso é
normal isso é natural isso faz todo
sentido Eu também acho que sim mas eu
acho que ele precisava ter um discurso
eh que fosse eh que neutro
eh e praticamente e neutro depois das
declarações eh do jantar dos
correspondentes eu não sei se o
presidente estava como o André Ventura
não é que disse tenum discurso escrito
mas depois tinha resolvido não o levar é
claro que o presidente para o 25 de
Abril não vai cons discurso escrito mas
eu não sei se ele escreveu o outro ou se
buril o que tinha escrito depois de
começar a ver o o o brá que as suas
palavras estavam a a Gerar e a produzir
não é e portanto ele tem ali um discurso
que ao contrário do que é habitual e até
ao contrário do que que tem sido
habitual em al em algumas das suas
intervenções nesta data não
tem não tem nada que a pessoa diga olha
Marcelo Ass isto Marcelo assinalou
aquilo Depois temos a questão da da da
da das Reparações às colnias mas eh
agora do ponto de vista do regime
propriamente dito nós não temos nada de
nem de
eh de alguma forma desafiar quem tem
exercido o poder não é foi uma espécie
também de de uma revisitação ao que
fomos e mesmo aquilo que se pode
considerar a o aquela proposta
do presidente que se prende com com o
passado histórico português é com o
passado histórico é com o que aconteceu
há 5 anos há 400 há 300 há 200 há
100 não há sobre o presente o presidente
fez uma lição de história e os seus
desafios e as suas propostas remetem eh
também para a história não há esta
eh esta esta espécie de desafio sobre
como é que Portugal tem sido governado
não governado portanto aí não eh o e
tanto que nós acabamos por dar mais
destaque nesse sentido ao discurso do
presidente da Assembleia da República
Aguiar branco o que é
significativo é como se a palavra
presidencial nestes 50 anos do 25 de
Abril se tivesse ancorado na história e
não tanto Nas questões do regime e do e
da forma como eh e dos Desafios que o
país tem portanto no discurso do
Presidente da República não houve futuro
houve passado e tudo que de
novo ele apresentou ou propôs tem a ver
com o
passado não estou a dizer que seja bom
ou mau estou só a dizer que foi assim
não é depois em relação aquilo que foi o
25 de
Abril eu acho que H aqui houve um lado
de festa muitíssimo importante e
muitíssimo impressionante portanto muito
visível e e isso a mim parece-me ser um
dos Factos mais relevantes e depois
temos o que também é normal em relação
aos regimes eh que e o nosso então
começa por um
temos isso ao longo do século XX não é é
por golpes não é e portanto que que até
se nota muito na forma como as pessoas
se referem os dizem golpe outros dizem
revolução outros dizem 25 de abril e que
claramente nós temos várias perspectivas
não é e as perspectivas é claro que o o
o o golpe e apadrinhado pelo General
Spinola não é
claramente o o o o processo
revolucionário que depois Vasco
Gonçalves as coordenadoras do mfa vão
Hotel Sá de Carvalho vão levar para a
frente
mas portanto não há leituras
eh únicas do 25 de Abril nem pode hav
porque isso é o que está e é o que
explica tudo o que aconteceu depois não
é logo e
essa ideia de que há quem seja dono é é
uma antítese em relação é uma em relação
ao aquilo mesmo que aconteceu portanto
há há uma maior
transversalidade nas festeiros nós vimos
até o Aguiar branco na Avenida da
Liberdade é curioso eu acho que nós
devemos seguir Aguiar branco não sei por
h o que lhe vai no pensamento achas que
vai vai ter um um um
papel mais preponderante na até porque o
Parlamento está está está no centro das
das decisões políticas nesta altura Olha
pelo cargo que ocupa nas circunstâncias
em que hoje está arrumada a assembleia e
disposta Claro que sim vai estar
escrutinado como como estiveram ferro
Rodrigues e Augusto Santos Silva
escrutinado será sempre agora o que
acontece é que ele tem gerir um
equilíbrio dificílimo não é e portanto
como tem de gerir um equilíbrio
dificílimo espera-se Ou pelo menos
espero eu que consiga fazê-lo sem
h sem estar a a adensar ainda mais o que
já são circunstâncias difíceis de
funcionamento daquela Assembleia ele é
que se candidatou até mais do que uma
vez vai l a verdade porque o seu nome
ter teve de ir várias vezes a votos e
portanto sabia perfeitamente O que ia
Agora ele pode perfeitamente conseguir
[Música]
H se se o fizer bem pode pode pode
conseguir
eh reforçar-se como um dos perfis da
República mais não digo e e portanto em
em relação àquilo que depois são os
discursos dentro da Assembleia eles
refletem muito essa perspectiva de que
quem é que tem eh o verdadeiro 25 de
Abril Mas como é óbvio só se percebe o
25 de Abril exatamente por essa
pluralidade querer fazer de conta que há
uma uma visão única sobre o 25 de Abril
é é uma é uma é um é é uma contradição
entre os termos esta é claramente a
minha opinião para a absoluta exceção da
gaivota do rui rocha que que jamais
jamais quer dizer não ponham p o quiser
mas aquela gaj vota à voa para trás é
uma coisa que não me consegue sair aqui
da frente dos olhinhos não é Portanto
acho vejo isso nem sei como é que a
nesta real não chamou a atenção
mas mas Mas passando agora aqui este
estes detalhes eu acho que nós
ontem talvez amos visto uma coisa que
pode explicar daqui a muitos anos quando
tivermos muitos anos aqueles que enfim
andarem por cá como é que porque é que
esta data é assim como é que já foi e
quando eu acho que ontem vios a
consolidação desta data como um dos
feriados do regime
2 comentários
Pois… o 25 de Abril foi o dia da instalação da democracia «à Leste da Europa». Mas, ainda não, uma democracia «à Europa Ocidental». De facto a nosso tipo de democracia (à do Leste da Europa) só se aproxima da democracia à Europa Ocidental, quando integramos a UE. Mas, continuamos viver com a marca fundadora de uma democracia à Europa do Leste – daí a desgraça em que estamos: pior hoje que ontem.
O que é feito???