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PT bem-vindos ao primeiro porque S não é
resposta com o psicólogo Eduardo Sá e
hoje falamos de um estudo sobre o
impacto da pandemia nas crianças
na Europa com resultados de 17 estados
membros entre diversas conclusões o
estudo determinou que a tristeza e a
solidão afetaram uma em cada cinco
crianças Olá Eduardo As crianças estão a
conseguir recuperar desta fase que tanto
Impacto
teve Olá Bruno
ard eu acho que os números arriscam-se a
ser mais significativos sem fazer nenhum
drama disso mas com a consciência de que
no final de contas aquilo que nós hoje
sentimos quando os pais nos falam em
relação ao comportamento dos filhos às
mudanças que entretanto quando olham
para trás as mudanças aos mais diversos
níveis de comportamentos de do estar de
de da da do próprio do próprio Tom eh do
humor que tem habitualmente até da
alimentação não é os pais sim os pais
referem mudanças de facto muito
significativas é verdade que depois
consoante a idade 2 anos
afastados da vida basicamente e fechados
em casa com com enfim ali algumas
interrupções no entr estato trouxeram de
facto mudanças muito significativas as
crianças que se deram melhor eram as
crianças mais tímidas aquelas que viviam
a escola como se no fundo fosse enfim um
espaço menos Ameno mais menos amigável
mais tenso porque à parte disso todas as
outras acabaram por manifestar eh eh
custos muito muito grandes a esse nível
eu não tenho dúvidas que à medida que o
tempo for passando vai ficando cada vez
mais claro eh o tipo de custos que tudo
isto foi tendo e e portanto eu não acho
que uma em cinco eh tenham só ou seja só
o número das crianças que manifestam
essa tristeza acho que esse número é
mais significativo agora também tenho a
noção que às vezes nós ficamos muito
alarmados quando se fala de tristeza das
crianças os pais mais do que ninguém
porque interpretam isso quase como se no
fundo estivessem a correr o risco de ser
maus pais e esquecem-se que as crianças
vivem num ambiente muito aberto muito
tela muitas trepidações e a muitos
sobressaltos e portanto não estão
obviamente blindadas para tudo isto que
faz parte da vida e que se nós gerirmos
como deve ser não tenho dúvidas nenhumas
que a tristeza que dói pode
inevitavelmente também ser um fator de
crescimento Mas esta tristeza que as
crianças que passaram pela pela pandemia
que viveram a pandemia e esta tristeza
que manifestam pode ser sinal de outros
problemas mais profundos que também
passam pela pelas próprias capacidades
pelos conhecimentos pela aprendizagem
mas vão além disso tem que ver com o
desenvolvimento e emocional destas
crianças Ó Bruno eu eu eu não tenho
dúvidas nenhumas que a pandemia
trouxe uma fratura que H quer os
governos quer os grupos parlamentares
deste país insistem em iludir porque eh
de uma vez
eh só de uma maneira muito clara não é
eh ficou an e uma distinção que nós
existíamos que era cada vez menor entre
as crianças da classe média e as
Crianças de meios socioeconómicos
desfavorecidos nós continuamos a andar
para a frente as crianças transitam de
ano e as trans ições de ano muitas vezes
não são
tão robustas em termos de toda a
seriedade que deviam ter como como como
nós todos desejaríamos e portanto eu
tenho muito medo que só indo às questões
da
aprendizagem a pandemia tenha sido
responsável por um agravamento
significativo do rendimento de muitas
crianças de meios socioeconómicos
desfavorecidos ao longo dos próximos
anos e vai ser um um fenómeno de ura
social que eu não entendo para lhe dizer
com toda a franqueza porque é que nós
não abordamos com toda a clareza e com
toda a humildade de maneira a minimizar
os custos e depois há de facto o resto
Como disse
porque 2 anos numa criança muito
pequenina quando se trata de se aprender
a movimentar no meio de um jardim
infantil é uma coisa tenebrosa 2 anos
quando se trata passar dos 16 para osos
18 de fazer os 18 e passar à margem de
todo aquele pacote de transformações eh
acabar o 12º fazer a festa dos 18 anos
tirar a carta entrar na universidade
para a maioria deles
e significou uma mudança terrível e há
há muitos jovens universitários que
conheceram de uma forma mais rular os
seus os seus colegas no terceiro ano o
que é uma coisa assustadora passaram à
margem de todos aqueles fenómenos de
iniciação à vida adulta que e enfim a
realidade Universitário L traz com muita
frequência portanto em todas as idades
isto e trouxe distres significativas em
termos da aprendizagem da vida social e
e acentuou uma Dependência em relação às
novas tecnologias que os pais
compreensivelmente e naquela altura
tentaram não valorizar porque era um sal
se Quem Puder meu Deus mas que neste
momento saiu fora de controle porque
porque de facto eles falam muito mais
frequentemente através do telemóvel do
que cara a cara e eu até seri muito
engraçada a uma uma uma expressão que o
Papa utilizou neste final de semana em
relação aos telemóveis porque de uma
forma muito Prudente não disse não usem
mas mas agora não se esqueçam que depois
Há outras formas muito muito muito mais
ricas de conhecer as pessoas mas que
eles de facto não tiveram e muitas vezes
não têm portanto são muitas lacunas
muito significativas e os pais nisto
coitados muito Perdidos no Meio a
tentarem salvar toda uma situação e
portanto eu percebo que apesar de
estarem muito em cima dos filhos naquela
altura não puderam fazer mais do que do
que tinham de fazer porque olha Deus as
salas das famílias às vezes em
apartamentos pequeníssimos era um Open
Space onde faziam de pais de
funcionários de onde onde geriam brigas
onde bom se fazia tudo e mais alguma
coisa sem enlouquecerem porque eu acho
que é o lado Fantástico se nós dissessem
que íamos estar fechados este tempo todo
com os nossos filhos em casa nós todos
ficaríamos à beira de um ataque de
nervos e nós resistimos muito só que não
somos de ferro e portanto isso trouxe
seela sequelas muitas com elas e só
agora que elas se vão começando a avivar
h há um dado
eh no meio de todos estes há um dado que
me parece enfim mais ou menos Evidente
mas ainda assim o valor não é muito alto
que é eh eh o facto da criança ter
perdido e a digamos a capacidade de
desfrutar de atividades eh no tempo
livre Hum E isto e eh refere-se a 27 por
das das crianças inquiridas num num
universo bastante grande estamos a falar
do universo de
54000 crianças
Hum será possível recuperar esta
capacidade de desfrutar de atividades no
tempo livre ó ho jud eu gostava muito e
esse número equivale que nós qualquer
coisa como uma em cada três crianças
números redondos e portanto se nós
pusermos assim fica ainda mais
assustador porque se as crianças já têm
uma uma uma ligação com o tempo livre
tão assustadora se no Jardim de Infância
tem menos ligação com o tempo livre do
que os prisioneiros de alta segurança se
no dia a dia tem muito pouca ligação com
o tempo livre e quer nas escolas quer
fora das escolas e portanto a relação
delas com o corpo com tudo o que isso
traz acaba por ser cada vez mais
rudimentar nós estamos a criar crianças
doentes e e que que nós todos tínhamos
passado por esse
constrangimento enfim não tínhamos como
como
contal mas nós temos que reparar e
portanto os pais têm que perceber que as
crianças não são naturalmente mais
desembaraçadas com o corpo ou menos ou
mais trapalhona com o corpo as mais
trapalhona que o corpo significa tão
simplesmente que não TM a estimulação
indispensável que precisam de ter porque
o corpo educa se educa muito bem e elas
podem não saber dar um chute numa bola e
a seguir e aprender a fazer magias com
ela por exemplo e portanto os pais têm
que perceber que esta relação com o
corpo e os pais são a principal eh o
principal agente de promoção de saúde
mental tem que perceber que esta relação
com o corpo é uma relação indispensável
à saúde mental dos filhos e às vezes nós
pomos muito à frente de tudo a escola os
desempenhos que T outros níveis e quecos
do corpo e portanto a atividade
a corporal a atividade desportiva
associada a e estudo é absolutamente
indispensável para um crescimento
saudável e eu gostava muito que os pais
não o desvalorizem porque com isso e
podem estar a ser maus pais contra tudo
aquilo que mais querem Eduardo hoje
ficamos por aqui já não temos mais tempo
amanhã Voltamos com mais um tema até lá
continuo a escrever-nos para Eduardo Sá
@ observador.pt e ouvir-nos em podcast
Eduardo um grande abraço obrigada e até
amanhã até amanhã Eduardo um abraço um
grande abraço para os dois obrigado e
até
[Música]
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amanhã Este programa tem o apoio da
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