Vídeo: CATARINA MARTINS e CECÍLIA MEIRELES ESTÃO de ACORDO na INCOMPETÊNCIA de ANA JORGE na SANTA CASA

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C Meireles o fez bem o governo em exonerar já os mesos da eh os os membros da da mesa da Santa Casa isto H poucos dias até de deles completarem um ano no cargo e assim evitar h o futuro de eventuais indemnizações bom boa noite antes demais eu acho que atendendo à aquilo que é dito no comunicado eh eu acho que não havia outra solução que não precisamente substituir aquela mesa Vamos lá ver aquilo que diz o comunicado do governo é de uma extraordinária gravidade porque nós conhecíamos dificuldades e sobretudo dificuldades financeiras eh e algumas explicações que estariam por dar sobre a situação da Santa Casa da Misericórdia Eh agora há uma coisa que também é importante dizer aquilo que dizia a Catarina Martins de que a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa não é como as outras misericórdias é é completamente assim com mais uma coisa é que por isso mesmo a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa explora os jogos sociais que é a mesma coisa que dizer tem uma bolsa de dinheiro através das exploração dos jogos sociais que vai exclusivamente para ali e que é para todos os efeitos de dinheiro público e portanto eh dizer-se e saber-se agora que h compromete-se a curto prazo a tarefa social que lhe compete e que está a haver uma redução significativa da ação social da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa e eu acho que é justificação mais do que suficiente para substituir a sua direção no caso é a mesa eu acho que isto é é razoável e o plano de reestruturação Eu percebo que não se possa fazer um plano de reestrutura ação em 15 dias agora o que eu não percebo é que em junho Aparentemente a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa estava em situação de iminente rutura financeira Era óbvio que precisaria de uma reestruturação portanto já houve um ano para a fazer se não estava feita isso a situação e eu acho muito bem que se pergunte que sse a provedora que sse a ministra que s- a ministra anterior o anterior provedor que soua tudo aliás creio que já foram ouvidos várias vezes que sejam mais uma vez ouvidos porque alguma coisa me diz que muita coisa se poderá perceber mas isto é dor gravidade pedir um plano de reestruturação e dar um prazo aquilo que me parece política e socialmente inaceitável é que uma instituição social que vive de dinheiros públicos tenha estado há um ano em eminente rotura de tesouraria ainda não tenha um plano de reestruturação É isso que me parece portanto à partida sendo estos dados eu estou-me a basear nos dados que conheço eu não fiz nenhuma auditoria à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa à partida eu acho que qualquer Ministro que encontre uma situação desta gravidade é que o que vai-se fazer é precisamente a substituição da mesa e mais é preciso que se perceba e eu isto parece-me razoavelmente evidente que a atual provedora apesar de ter tido e de ter denunciado uma série de situações quando ela própria chega à Santa Casa da Misericórdia de Lisboa eh mas está tem obviamente um compromisso com quem com quem a nomeou e com a anre tutela e portanto eu acho muito bem que a nova tutela queira eh com um olhar isento Imparcial olhar para a situação porque Aparentemente a situação é muito grave vamos aguardar com serenidade e eu espero que até eh que haja entidades Independentes que se possam pronunciar sobre o que ali se passa eh lá está Não não vou não vou de maneira nenhuma o parece que a febre das comissões de inquérito entrou no Parlamento português não é porque já estavam a discutir três ou quatro comissões de inquérito agora tudo é uma comissão de inquérito as comissões parlamentares eh eh permanentes vão parece uma série de exceções e É só por isso que eu acho que que eh que não a proporia neste caso mas o que eu faria não era apenas duas audições eu faria um conjunto de audições com com serenidade mas também com a seriedade necessária Porque isto é um assunto muito sério porque se Basicamente aquilo que está a ser dito é que a ação social da Santa Casa Misericórdia de Lisboa pode estar posta em causa a solução não é deixar de fazer aquela ação social é o estado passar a ir lá diretamente responsabilizar-se por ela portanto a situação é grave e é séria Eu acho que eu queria eu queria só acrescentar uma nota que é o seguinte eu não tenho muitas críticas sequer à forma como a Segurança Social delega as suas funções na S da Casa da Misericórdia de Lisboa acompanhei aliás vários projetos processos laborais e absolutamente indignos que o estado porque é o estado para os devidos efeitos trata sim por exemplo as cuidadoras que fazem serviço domiciliário em nome da Santa Casa e tantos outros trabalhadores da Santa Casa da Misericórdia dito isto eh a a a reestruturação da Santa Casa da Misericórdia é uma responsabilidade política que deve ser assumido pelo governo Qual é a sua prioridade porque se estamos a falar sobre o que é que vamos fazer instituições de saúde O que é que vamos fazer a lares se vão ser encerrados não vão ser encerrados não é dizer isto não tem nada a ver com opções do governo isto é uma provedora que lá está então de acordo Então fez o governo bem em portanto Era bom que se percebesse que se percebesse ou seja para lá estarmos aqui a falar desta dição que aparece como uma novidade porque era um projeto de reestruturação que tinha que ser feito em 15 dias é afinal qual é a opção que o governo tem para a Santa Casa da Misericórdia Porque isto é muito importante saber se estas unidades de saúde que estão com Santa Casa da Misericórdia continuam a trabalhar ou não o que é que se faz com os lares o que é que vai acontecer e eu temo que nós sejamos a debater isto e não esteja a debater o projeto para da casa pois só que o projeto vai estar muito cortado nas suas possibilidades por causa de negócios ruinosos que aparentemente andaram a acontecer fora de Portugal exp a exploração dos jogos dos jogos sociais é existe não é finalidade última da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa a finalidade última ali Acho Como o próprio nome da instituição indica é precisamente a ação social aquilo é um meio de financiamento e ao que parece terá sido bastante extrapolado com a criação quase de um de um vetor Empresarial e eu percebo que as coisas têm que ter profissional e e que são complexas e o jogo mesmo o jogo social é muito complexo mas isso não pode justificar tudo sobretudo acho que há uma lição que que Já devia ter sido aprendida sempre como entidade pública seja pública seja social sempre que se mete e a fazer negócios eh da asneira da asneira deixem isso para os privados e concentrem-se na vossa missão eu sugeria isto porque é acho mesmo que isto é sistemático sempre que isto acontece está asneira Sila Meireles O que é que lhe pareceu este R lançado pelo primeiro-ministro dramatização o necessidade absoluta de uma clarificação Por parte dos seus oponentes eu pareceu-me que o Parlamento vai ser o palco de muitos braços de ferro e estamos a assistir a mais um e agora eu eu eu lembro-me do tempo em que o PS era apoiado pelo pelo bloco e pelo PCP e de várias vezes ter havido inúmeros momentos destes e e que sempre se dizia não mas isto é muito bom porque agora negocia-se tudo no Parlamento aparentemente é isso que está a acontecer agora negocia-se tudo no Parlamento antes era bom Imagino que Agora continua a ser eh aquilo que me parece é evidente é eh aquilo que eu vejo é o governo eh delimitar o seu espaço como o PS e o chega delimitaram também o seu espaço e aquilo que eu espero e acho aquilo que me parece ser sensato é que seja possível chegar um qualquer consenso que envolva negociação e portanto terá que envolver cedências de ambas as partes e de que daqueles diplomas que acharam à especialidade uns com votação outros sem ela se possa chegar a um consenso que seja aceitável para o governo porque também vamos ver uma coisa É verdade a oposição tem basicamente duas funções do meu ponto de vista um é opor-se segundo é apresentar alternativa se o PS os chega enveredarem por um caminho em que sistematicamente protagonizam coligações negativas em que se opõem em que vedam qualquer tipo de iniciativa governamental em que impõe iniciativas que o governo considera impossíveis de executar bom então de facto colocam-se numa situação de facto que é dizerem é de criarem é quase constituirem uma espécie de governo alternativo eu acho que é só isso que Luís monton negro está a dizer agora há um outro lado da moeda que eu também com na honestidade intelectual tem que dizer no Parlamento negocia-se e portanto aquilo que é normal quem quer votos para a aprovação das suas propostas é precisamente perceber que há um momento em que vai ter que fazer algumas cedências Eu acho que isso tenho dito aqui que inúmeras vezes é normal os partidos sentarem-se à mesa e é normal que sejam que se chega a um consenso não e simplesmente as pessoas não dialogarem é uma coisa que eu não não não não acho que seja aceitável porque porque não conduz a rigorosamente nada acho contudo que a política está muito transformada às vezes quase num diálogo de surtos Cada um quer exatamente a a sua coisa mas também lhe digo se nem para uma baixa de impostos se consegue encontrar um um consenso é muito mal anda anda anda não é o governo anda também na oposição é preciso que também se tenha noção disto e que se tenha algum bom senso porque se isto entra num leilão de quem é que propõe a maior baixa de impostos bem então até pode aparecer um partido que é o vencedor de tudo que até vai fazer a abolição do IRS não é Acho que todos percebemos que que isso seria fantástico mas que não é possível e portanto algum bom senso no meio disto tudo eu acho que se pede porque de facto O parlamento tem dado consecutivamente mostras eh de que não está a ser capaz de de de ter de de de mostrar o o mínimo de bom senso a posição da Cília meirel está alinhada com a do CDs a minha posição está alinhada no CD com a do CDs agora eh gostava de a exprimir Vamos lá ver eu acho que o Presidente da República eh entre outras declarações absolutamente deploráveis que fez esta H acho que foi particularmente grave e porquê Porque um presente da República é suposto ser fator de União dos portugueses não é suposto ser fator de fratura entre os portugueses ou dos portugueses com com outros povos ou de Portugal com outros países ou do presente com o passado e do presente com o futuro e acho que foi exatamente isso que ele fez pela maneira absolutamente desastrada e fraturante como abordou o assunto e e e gostava de dizer isto porque isto Eh vamos lá ver nós temos uma boa relação com os países que falam a mesma língua que nós e uma relação especial com esses países Ainda bem que temos e temos uma história em comum com eles uma história em que Portugal cometeu erros é verdade mas uma história sem a Nem nós nem eles seríamos Com certeza aos mesmos e uma história que eu acho que globalmente nos podemos orgulhar eu enquanto portuguesa orgulho-me isto não significa que eu não tenho a noção de que no passado se cometeram erros erros muito graves que a escravatura é uma abominação é evidente que sim agora o que é importante perceber aqui é nós estamos a falar de que reparação e de quê Nós estamos a falar de quê De negociar a devolução desta ou daquela obra de arte não teria problema nenhum com isso em teressa ou nós estamos a falar numa espécie de ato de contrição por todo o nosso passado e pelos últimos 500 anos da nossa história e estamos a julgar o passado com os olhos do presente e a dizer que tudo o que fizemos nos últimos 500 anos foi uma abominação é que é esta a discussão que se está a ter porque uma coisa é nós podermos discutir eh este ou Aquele caso concreto é podermos falar por exemplo na questão das obras de arte que eu acho que sim tem algum sentido outra coisa muito diferente é nós estarmos sistematicamente julgar o passado com os olhos do presente e a fazer sobre a análise sobre factos que passaram há 500 ou há 600 anos a análise Que Faremos agora ISS é não é importante trazê-lo para para o espaço público falava for falava aqui acho importante mas acho que tudo o que não se fez foi abordar de forma séria falava aqui a Catarina Martis no mito do colonialista Bom eu não sei que mito é esse Eu ouvi dizer nos últimos dias que não se falava em escravatura nos livros de escola eu eu estudei os livros de história que eu estei falavam em escravatura e que falavam em colonialismo e não era uma luz simpática como é evidente agora pegar nisso pegar nisso querer eh em relação a um mito que dizem que existe e com o qual eu francamente Imagino que tenha existido no passado no meu presente eu já não sou tão nova como isso não existiu e querer substituir isso pelo mito do português que não fez nada no mundo nos últimos 500 anos a não ser semear a guerra e eh traficar escravos francamente também é uma coisa que me parece muitíssimo injusta e sobretudo parece-me que é querer que as nossas relações com países que mais uma vez digo que falam a mesma língua que nós e que partilham uma parte substancial da história connosco querer criar uma fratura enorme com esses países por tudo isso que alguma ridade naquilo que o chega vai fazer que na próxima semana vai apresentar um à justiça que eu gosto de discutir os assuntos de forma e francamente acho que estar a discutir traição à Pátria é uma coisa muito séria seríssima seríssima e e é um crime previsto e ponido pelo código penal português e que é pôr em causa Aliás a soberania e Independência de Portugal coisa que eu acho que este caso eu sugiro até a consulta do Código Penal se calhar aparecem lá outros crimes contra a pátria mas que não este porque não será o que mais se adecua mas não acho que para folclore já chegou o Presidente da República acho que André Ventura francamente não precisava de se juntar à festa é o que eu acho