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macron fez já 7 anos quando chegou à presidência um discurso famoso na sorbon muito otimista cheio de ideias a enfim eu não estava de acordo com muitas das Linhas achava perigosas as linhas que ele queria seguir designadamente linhas que tinham a ver muito com o federalismo europeu Portanto ele hoje já já recuou e acho que é necessário aqui alguma ponderação mas ele chama a atenção para duas dois ou três aspectos que são sem dúvidas importantes nós temos muito na cabeça a questão da a da guerra na Europa da Ucrânia em particular e a Europa já havia outras guerras desde cá a união europeia nos balcãs por exemplo enfim teve situações de quase guerra com terrorismo pesado na na Irlanda e em Espanha e isso nunca pôs e tanto e depis separatismos também na cócega e noutros SOS assim não é eh e isso nunca pôs em causa o projeto europeu cham atenção para os seus limites nomeadamente durante a questão dos balcãs onde a divisão entre os partidos entre os países europeus foi muito acentuada com a Alemanha de um lado eh a história vem ser para de cima não é na altura a Alemanha do lado dos croatas os franceses do lado dos sérvios Coisas Que Vêm da do alinhamento da primeira guerra mundial portanto e e da própria segunda guerra mundial bem eh mas ele não falou apenas disso isso coloca coloca algumas algumas alguns desafios vamos falar deles designadamente o desafio que ele que ele referiu da possibilidade de enviar soldados europeus para a Ucrânia já vamos já voltamos a ele mas depois temos outras questões que são pelo menos duas delas muito relevantes na minha perspectiva e vão estar ou deveriam estar em cima da mesa nestas nestas eleições a primeira tem a ver com a posição da Europa enquanto potência mundial digamos assim portanto não tem apenas a ver com a sua capacidade de projeção de força diplomática ou de força militar tem também a ver com o seu peso na economia mundial e esse peso tem vindo a diminuir tem vindo a diminuir principalmente por causa da Ascensão da China que se tornou tem vir se tornar na primeira economia mundial portanto e na dependência da Europa em relação à China dependência da Europa em relação à China recordemos que há terrenos do Futuro onde a Europa está atrás da China falo por exemplo da as energias renováveis onde a China tem uma grande vantagem em questões como o solar por exemplo quer dizer há solar europeu designadamente alemão mas o o chinês está a começar a dar cartas Eh estamos a falar dos carros elétricos onde a China também está a tornar-se um operador de escala mundial portanto não é apenas um fazer cópias não é tá a fazer outra há marcas aí por todo lado já estão inovação também mais inovação quer dizer já estão em estantes portugueses já já cartazes e pelas ruas com os carros elétricos chineses eh mas também na área da Inteligência Artificial mas também na área da inteligência artificial portanto há muita coisa onde eh a China está a andar mais depressa e depois o o diferencial de produtividade para os Estados Unidos continua a alargar-se os Estados Unidos de facto são uma apesar de todos os defeitos todos os problemas que a gente está sempre a falar tem uma capacidade de reinvenção permanente e quer dizer isso tud na área da da da da da economia de conseguirem fazer coisas de um momento para o outro sendo que designadamente com a administração biden fizeram algumas apostas fortíssimas que estão a resultar olha outra é energias renováveis onde a aposta da administração biden Foi gigante e com apoios muito superiores aos apoios que a Europa deu e portanto também aí foram dados Passos muito relevantes aliás Aliás quando nós estudamos o que se está a passar em termos de transição energética na Europa porventura uma das surpresas a descobrir que o não sei se é o país que vai mais à frente mas provavelmente um dos países que vai mais à frente não está na União Europeia chama-se Reino Unido já esteve já já esteve mas não está já portanto às vezes nós tendemos a mitificar o brexit e achar que foram só só desastres eh enfim se fosse só desastres eles não continuavam a ter a procura de imigrantes que têm não é portanto e as pessoas atravessarem de barco quer dizer haver um segundo Mediterrâneo mais estreitinho no Canal da Mancha bem mas feito este pequeno parêntese temos aqui toda a questão da da economia que na Europa é muito complicado porque há uma tentação permanente da parte dos países e de alguns forças políticas europeias para regular regular regular regular regular regular e quanto mais relação há mais difícil muitas vezes se torna a Inovação portanto nós precisamos de um bocadinho de caos para que apareçam coisas novas e na Europa há muito medo do Caos e muitas coisas só funcionam onde tem fortes apoios públicos e portanto a capacidade fora quer dizer não é assim em todos os países não é assim por igual as coisas variam mas o o o lembra-me que aqui há uns tempos falamos aqui de do diferen estamos a falar de per cápita mas no PIP per capita os estados mais pobres dos Estados Unidos MP por exemplo já estão ao nível de uma Alemanha o que não deixa de ser bastante perturbador foi um estudo relativamente recente que vimos sobre isso isso e e é um tema que não está muito presente pelo menos no discurso ontem por exemplo ouvir os discursos dos dos dos portugueses Não notei que tivesse presente parece que a Europa ainda é para para eles se bem que não fosse uma coisa completamente Central ainda é muito os Fundos os prrs desta vida a dependência nós vamos ter hoje com um dos nossos convidados o nundo Palma que tem aquela proposta radical de acabar com os Fundos portanto fazer fazer-nos andar pelo pelas próprias pelos próprios pés não é portanto não ficamos dependente disso mas atenção é uma proposta que não não vejo que tivesse qualquer viabilidade em Portugal se é um estudo recente últimas semanas sobre o que é que motiva os eleitores europeus neste momento Quais são as suas principais preocupações e quando eu olho para esse estudo ele tem vári alterações climáticas imigração covid a Ucrânia os problemas económicos mundiais qual é o tema que mais preocupa os portugu eses os problemas económicos mundiais não é o covid o covid vem em segundo lugar e ainda que é uma coisa que até me surpreendeu mas e é o o claramente a questão do da economia mundial onde estamos muito muito longe dos outros países pareceo nós só a Estónia e e e a Itália Aliás a Itália também tem um número igual ao nosso portanto eh outros países alguns isso quais são as preocupações nos outros países bem estão mais próximos da Ucrânia a Ucrânia Polónia Estónia por exemplo eh a imigração é um tema central na Alemanha é o primeiro tema na Alemanha eh a alteração climática é na Dinamarca que é um dos países que também está bante adiantado em termos de de de de programa eh portanto isto varia um bocadinho de de de de país para país de facto mas o estudo era muito curioso porque dizia que havia na Europa e isso os partidos iam ter dific lidar com isso os partidos centrais sobretudo e por isso também há alguma tendência para o crescimento dos extremos Se bem que esse crescimento neste momento só se esteja a dar à direita os partidos no outro extremo mais à esquerda estão a perder os verdes por exemplo na Europa Apesar destas preocupações com alterações climáticas provavelmente vão perder lugares no Parlamento europeu portanto vão vão recuar em termos Global da Europa Mas eles falam da dificuldade em compaginar aquilo que eles sentem cada vez duas tribos por assim dizer de eleitores isto a não ch chega ao nível da polarização dos Estados Unidos Mas duas tribos de eleitores um que só pensa em alterações climáticas e outro que só pensa em imigração e que não falam Não Falam um com o outro basicamente portanto eh ontem tivemos um bocadinho de uma previsão disso ou de uma an fisão disso em termos de campanha nacional e eh creio que vamos ter que ser quer dizer vamos ter que ser razoáveis não é portanto o o o tema das alterações climáticas apareceu eh pela sobretudo pela voz de de Marta temido Mas também de Sebastião bogalho Sebastião bogalho mais preocupado com uma uma uma transição que não deixe pessoas para trás seja inclusiva e que permite inclusivamente que a economia e Puxe pelo resto da da Europa quer dizer isso é um dos temas de maior discussão na Europa é saber até que ponto é que a ideia de de que a Europa tem que ser líder mundial na na na e exemplo eh em termos de metas de metas e de acabar com os combustíveis fósseis neutralidade carbónica por a adiante muito na linha que era o projeto inicial do ursol V der Li depois Houve uma guerra que veio aqui não atenção não há não há mudanças no essencial o que H foi alguns Alguns temas mais de mais detalhe designadamente a questão da recuperação da natureza que é um tema um bocadinho diferente deste é um bocadinho diferente deste mas é exatamente mes uma coisa tá na área do ambiente mas não é a mesma coisa não é portanto recuperação a recuperação da natureza nós até Já ficamos aqui por uma vez sobre isso a propósito dos cavalos da dos poneis da urel Vl e dos lobos eh tem havido alguma recuperação dos espaços naturais a questão é qual é o ritmo de que maneira como é que isso colido ou não colido com a a agricultura com a questão agrícola e com a segurança alimentar que a guerra também veio colocar em causa repara a Polónia que é o país na Europa mais preocupado ao lado da Estónia com a guerra na Ucrânia é o país onde os agricultores fizeram bloqueios na fronteira por causa da entrada dos cereais eh ucranianos portanto é um tema muito muito difícil vimos como é que foram estas manifestações ainda recentemente e percebemos claramente que metade direita do Parlamento europeu tá mais preocupado com esta realidade do mundo Rural do que a metade esquerda o que tem a ver naturalmente também com a base eleitoral destes partidos mas e depois o outro tema é a imigração eu aí desse ponto de vista achei que aquilo que disse Sebastião bogalho tá dentro daquilo que que começa a ser razoável dizer e que muita gente mesmo fora do espaço do centro direito mais à esquerda começa a dizer mas a dramatização feita por Pedro Nuno Santos parece-me completamente descabida não é completamente descabida não é isso que está em causa não é isso que está em causa e há notícias hoje de que algumas medidas tomadas pelo entra governo designadamente a possibilidade de entrar em Portugal sem qualquer perspectiva quer dizer sem sequer perspectiva de trabalho pode colocar a nossa posição no espaço schengen porque nós estamos a chegar tarde a esta esta realidade a Europa foi criando mecanismos para controlar a imigração eh não se deve não se deve misturar imigração com asilo e com e nem Imigrantes com refugiados são coisas diferentes são coisas diferentes portanto eh e e e se não percebermos isso caímos num num num logro absoluto ainda esta semana apresente eh tive na na apresentação de um livro sobre acolhimento de refugiados em Cintra que é o meu conselho não é eh Pela Cruz Vermelha e pde lá falar e assim constatar a diferença que é e refugiados de imigrantes são são mesmo realidades diferentes até a sua própria dimensão só para teres uma ideia Cintra é provavelmente o concelho do país com maior porcentagem de imigrantes 60.000 uma população de 400.000 O que é 15% portanto percentagem é o dobro da percentagem Nacional desses 60.000 Imigrantes antes haver há 157 Salv designados como refugiados são toas com um estatuto estatuto diferente e e que tem que ser diferente porque muitas vezes são famílias naquele caso concreto eram jovens isolados pessoas que tinham vindo do Afeganistão do Irão de países assim aos 13 14 15 anos portanto coisas completamente diferentes da migração económica muitas vezes iniciada sobretudo por homens eh que é uma realidade muito diferente muito diferente desta e quando se mistura isto tudo e eu ontem voltei a ouvir P Nuno Santos misturar tudo com aquele objetivo muito básico que já falou aqui o Paulo de manhã o Paulo ou Miguel carrapatos Miguel carrapatos de manhã que é eh bem isto cola-se o o PSD o AD à extrema direita e temos o problema eleitoral resolvido e isto agrava o problema porque também como nós vimos aqui naquele programa sobre sobre imigração e sobre o que se passou imigração e não só aquilo que passou no porto os portugueses neste momento sondagem da da do ipsus feita em toda a Europa no final de março os portugueses são o segundo país da Europa mais preocupado com a imigração ilegal que é um bocado extraordinário Mas é verdade quer dizer à nossa frente só a Holanda a nossa frente só a Holanda não não temos muitos mas esta perceção de que começam a existir problemas ainda hoje volta a ser notícia a situação dos imigrantes que estão portanto não documentados que estão eh na na na zona dos Anjos em Lisboa portanto é uma coisa que já começa a ser muito começa a ser uma ferida na cidade quer dizer é uma zona muito desagradável muito complicada portanto e para o qual não se vê o que é que pode o que é que o que é que pode acontecer Alguém tem que que que documentar aquela gente portanto é uma situação que tem que tem que ser resolvida não dizer não há problema como às vezes parece que que se quer que se quer fazer querer Isto vai se tornar um assunto eu achei enfim já referi aqui se graças ao tangiro Correia não ir tanto por aqui e como por exemplo André Ventura tem tem andado vamos ver qual é o equilíbrio final nestas contas da da campanha eleitoral portanto Eh agora há ainda um outro aspecto que também é importante na na na na Europa e sobre o qual vamos ter ser Claros não há posições comuns que é realmente a questão da Ucrânia a posição da Ucrânia não é só diferente conforme as opiniões públicas eu já referi isso há opiniões públicas muito preocupadas a leste da Europa e outras não não tanto mais mais longe Digamos que é quase natural mas eu fiquei eh Portanto o macron referiu a possibilidade naquela entrevista que nós já falá que é julo queo é uma entrevista que ele deu ao ao à economist portanto e que se tornou tema de discussão em toda a Europa nessa entrevista ele refere a possibilidade de enviar soldados eh europeus para eh a Ucrânia não não parece que tivesse titi em termos de missões militares mas em termos porventura de formação e apoio e a a reação por exemplo de pessoas como Elisa Ferreira que é comissária europeia por Portugal é que não se pode falar disso porque isso devia da Europa bem a Estónia já anunciou ontem primeiro ministro est já não sei o é que vai fazer portanto os países comeam a fazer individualmente portanto Estamos numa situação panto Isso é uma forma de desunião europeia é uma forma desunião europeia mas é de quem está ali muito perto sabe o que é que pode acontecer não é estamos a falar do país eu eu penso não é na Estónia não é na Não eu estou a dizer Estónia mas acho que é letónia Estónia é outra primeira ministra Isto é letónia na Lituânia eh o presidente da Câmara de de da Capital tá a mandar tá a mandar construir abrigos e está a ter um tem um plano de abrigos para para para para a capital portanto para o caso daquilo são são povos que viveram de muito perto aquilo aquilo que de facto macron diz muito abertamente a possibilidade da Rússia não parar na Ucrânia é grande quer dizer e e e se nós achamos que ir para um país da Nato é complicado e eu acho que é ir para moldávia não é nada complicado para moldávia ou moldova porque temos a situação da transnístria temos a permanente guerra de de de contrainformação e de desinformação no no espaço público da da da moldávia portanto a situação é e e há novamente aquele argumento que até o próprio Tanger Correia di as minorias minorias russas e tal quer dizer nem sempre tudo que se fez com as minorias russas foi bem feito da mesma forma que os russos não fazem o mesmo com as minorias que vem também dentro do do da Rússia é um país multiétnico gigante e sabemos que de vez em quando as coisas explodem com minorias étnicas lá bem eh ucrania pisar questão também do alargamento da Adesão ou não à União Europeia também sim mas eu isso aí aí H pareceu quer dizer pelo menos entre os países os partidos portugueses eu não sei como é COC o caso do PCP não conheço a posição do PCP ou não me estou a recordar dela os outros em princípio são favoráveis a uma adesão da da da Ucrânia portanto H temos estes este estes aspectos que tem ver finalmente o último aspecto que foi um bocadinho aqui focado eh e mas que é um tema que teve também ontem nas nas intervenções sobretudo na invenção de Carlos moedas que é o problema de saber qual é o equilíbrio entre democracia e soberania Se quisermos desta forma Isto é até que ponto aquilo que muitos eleitores na Europa sentem E mais uma vez isto está muito Evidente nos estudos de opinião onde nós temos uma opição ímpar é o único quadro daquele estudo de opinião da ipsos em que Portugal aparece em primeiro lugar é o quadro da percentagem da população que vê com bons olhos a união europeia estamos muito longe mas há países que já não vem comp a união europeia há países onde a maioria da população já tem dúvidas não quer dizer que esteja contra Mas já tem dúvidas eh e alguns surpreendentes a república chega por exemplo a França já sabia Dinamarca tiveram referendos que em que referendos europeus que chumbaram portanto mas República Checa portanto há há há há países que por ventur não tiveram o apoio que Portugal teve e não dependeram como nós dependemos dos Fundos dos dois países campeões no apoio à União Europeia Portugal e Espanha são os dois estão ali na frente com dois terços dos inquiridos a dizer que é o melhor coisa melhor coisa do mundo agora por causa dos Fundos será eu creio que é sobretudo por causa disso creio que é sobretudo por causa disso porque até Portugal houve uma altura em Espanha também que e teve que aplicar medidas que foram impostas pela união europeia que não foram agradáveis mesmo assim não se deu aqui não opinião pública o que aconteceu Por exemplo na Grécia pens que na Grécia foi mais complicado ou mesmo na Irlanda onde foi parecido não é portanto a ou na Estónia que também teve problemas deste género na altura uma ração até maior que a nossa Ora bem eh nesse domínio eu acho que é um daqueles domínios onde se percebe que há tensão e onde porventura Nações europeias não resolvem essa tensão que é a tensão entre aquilo que são competências dos estados e que eles não querem abdicar e o que são competências de da Europa e isso de alguma forma transpirou n algumas das propostas de ontem feitas pelos nossos candidatos que eu creio que não vão ter para expand não creio que vai ter pandar haver uma política europeia de habitação portanto estamos a falar de um domínio eh totalmente fora daquilo que se pode imaginar ser uma aliás porque as realidades dos países são muito diferentes pensar que ainda vamos ter mais dinheiro da Europa por causa disso é um bocadinho é um bocadinho enfim chama-se direito humano ou outra coisa Qualquer como a como enfim qualquer um deles Arrasou uma maneira de lá chegar não é porque sabe que isso é uma preocupação dos eleitores Portugueses e é por ventura mais viável a ideia do do cartão 65 é uma coisa que não não tem grandes custos é mais uma atenção em relação aos idosos e às vezes com muito efeito repara das coisas que mais fez pela coesão europeia é uma política soft umaia uma política suave chamada Erasmos os programas Erasmos é das coisas que mais fizeram para aproximar os povos da Europa portanto e não tem e não não é grandes verbas não estamos a falar de muitos milhões como com outros Fundos europeus e que esteve em risco ainda não há muito tempo há uns anos vez em quando de vez em quando tá em risco de vez em quando fala-se disso mas eu penso que não vai desaparecer há uma pressão enorme da parte das Comunidades para para manter esse tipo de de de políticas mas há há em muitos países onde há a ideia de que eh a ocra de Bruxelas a manda demais e eu acho que há outro outro problema e esse problema é o elefante na sala a ocra de Bruxel querem mandar mais e é muito arrogante muitas vezes muito e e e é uma das responsáveis também pelo grau de burocracia que existe na União Europeia o Red paper como dizem os britânicos portanto e a quantidade de papéis que é preciso preencher muitos dos nossos atrasos às vezes investimentos têm a ver com essa com essa enfim e nós acrescentamos em Portugal ainda camadas à burocracia europeia ainda acrescentamos mais camadas mas muitas coisas já vêm de lá aí os ingleses tinham razão não quer dizer que eles tenham tido boas soluções mas tinham razão para protestar algumas vezes eh e eu creio que há uma tendência daquela Elite europeia que é extraordinariamente bem paga para olhar de cima para o resto dos povos nós temos hoje um texto polémico no Observador de uma funcionária europeia que diz como é boa a vida dos eurodeputados eh enfim é um texto controverso naturalmente eu achei interessante mesmo assim que seja que fosse publicado mas e de facto estamos a falar de rendimentos para um político que são para um país como Portugal estratosféricos quer dizer eh e desse ponto de vista quem fica admirado com a subão total do da lista do partido socialista devia ficar menos admirado sabendo o que é que pode estar em causa nessa substituição total e na no alinhamento de algum os novos nomes com a liderança de de de Pedro nun Santos