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esta é história do dia da Rádio observador zelens vem a portug agradecer cobrar ou pedir mais virá a Portugal na próxima semana ao queou observador depois da Notícia avançada pela Sic nesta segunda-feira que o presidente ucraniano viria a Portugal e a Espanha nas redes sociais o presidente ucraniano vai diariamente louvando os soldados e a resistência do Povo mas vai também Lembrando que as forças armadas ucranianas precisam e muito de material O que é que Portugal já deu à Ucrânia e o que poderá dar mais São perguntas para a conversa com o major General João Vieira Borges coordenador da sedes para a área da segurança e defesa e também presidente da Comissão Portuguesa de história militar eu sou Ricardo Conceição e esta é a história do dia de terça-feira 14 de Maio bem-vindo senhor General Vieira bores Olá Ricardo nesta altura em termos de apoio político deixa-me fazer já assim a pergunta em termos políticos Portugal Tem cumprido aquilo prometeu à Ucrânia ou não Sim Portugal Tem cumprido seja noito das Nações Unidas da União Europeia da Nato inclusivamente das suas relações bilaterais com a Ucrânia tem apoiado a Ucrânia tem apoiado os ucranianos desde o primeiro dia da da invasão Digamos que a linguagem de Portugal tem sido mais ou menos defender a preservação da unidade da soberania da integridade territorial da Ucrânia em face à agressão que Portugal considera injusta e ilegal da Federação russa E isso tem sido tem sido Digamos um estandarte do apoio de Portugal independentemente dos governos e independentemente das situações ao longo destes quase TR anos e nesta altura também há Promessas de apoio à reconstrução por exemplo de escolas essas promessas já se concretizaram em que ponto de situação é que podemos fazer bem as promessas são a vários níveis ou seja falou dos termos políticos são também financeiros são humanitárias são sanitárias são educacionais para além das militares que toda a gente vai ouvindo é relativamente às escolas fazem parte do pacote da reconstrução é muito interessante destacar que o pacote da reconstrução tem outras dimensões o próprio pacote o próprio acordo que vai ser Assinado por zelensk governo Português em breve dentro de dias inclui as várias dimensões e a questão das escolas Está lá ou seja e é uma dimensão assumida inicialmente e que Portugal está a trabalhar mas sobretudo será depois da Paz Porque neste momento não há condições para fazer um apoio deste em termos de reconstrução de escolas Porque elas estão na linha da frente e seriam destruídas imediatamente a seguir ouou inclusivamente batidas durante o período da própria reconstrução portanto este projeto está assumir Portugal eh e e certamente que fará parte do acordo e depois fará parte da execução esperamos nó e em termos militares Que tipo de ajuda é que já demos Ah nós demos uma ajuda considerável o pacot de assistência Militar de Portugal São cerca de 125 milhões de euros até ao final de abril e portanto inclui material letal inclui material não letal eh sobretudo contribuições para a aquisição de munições não é só os 100 milhões para as munições 15 E5 da iniciativa da chéquia são os tais apoios que se falava há mais de um ano os tais depois de fundos fiduciários eh fiduciários de 1,3 milhões para o pacote da Nato e a agência europeia de defesa portanto H aqui várias dimensões a o treino militar pouca gente fala no âmbito da missão da União Europeia em que nós já formamos mais de 900 militares ucraniano e não é só em fd6 eh em termos de mecânicos e outros é nas várias dimensões e depois naquele grupo de contacto da da defesa da Ucrânia Que chá 50 e tal países nós temos estamos empenhados em três dos oito coligações ou seja aquilo tem oito coligações de apoio que tem a ver com capacidades e nós estamos nas capacidades de da força aérea da da traduzindo Isto mais ou menos do f16 pronto estamos na capacidade marítima da Coligação e agora estamos na capacidade de digamos do exército associado a carros de combate viaturas blindadas portanto isto tem sido um apoio enorme para além daquele apoio que nós em material também foram vendo 28 viaturas blindadas m113 três carros de combate leopardo nove auses 10 e maio armamento geradores e e e esse material está todo operacional na altura eh tivemos conta de algumas notícias de que eh por exemplo os carros de combate não estariam totalmente operacionais também Foi explicado também não poderiam estar porque estando em reserva eh não não poderiam estar 100% operacionais nesta tudo isso correu bem na sua opinião esse apio esse esse isso correu muito bem aliás os carros de combate estão na Linha da Frente eh foram reparados e inclusivamente com contrapartidas para o governo de português de reparar outros que nós tínhamos e que fazem parte do grupo de carros de combate eh que nós temos em Santa Margarida eh todos estes equipamentos foram reparados e inclusivamente as viaturas blindadas m113 elas são de vários tipos foram reparadas e adaptadas àquele teatro de operações inclusivamente as próprias viaturas ambulâncias blindadas o que nós temos agora na reparação final efetivamente são os obos 10 Maio São mais 14 mais 14 viaturas blindadas M13 e TRS embarcações de alta velocidade que estarão em breve também no teat de operações já volamos à convers com o major General João viira bores coordenador da sedes para da segurança e defesa o que poderá vomir zelens conseguir mais de ajuda junto de Portugal Esta é a história do padre obsecado com infiltração do comunismo na igreja que tentou matar o Papa em Fátima que R de coincidência no dia 3 de Maio e a partir desse momento o Papa voitila nunca mais deixa de olhar para Fátima episódio 1 O Anticristo em Fátima é uma série para ouvir em seis episódios e faz parte dos podcast Plus do Observador um novo episódio a cada terça-feira os assinantes do Observador T acesso antecipado a todos os episódios desta série já disponíveis em observador.pt os podcast Plus do Observador tem o apoio da Kia estamos de regresso à conva com Major General João presente da comissão Portuguesa de história militar e presença assídua aqui também na rádio observador e nos podcast do Observador senhor General sabemos que as nossas forças armadas lidam com falta de pessoal com problemas de equipamento perante esta constatação é ou não legítimo fazermos a pergunta então estamos em condições de dar apoio às tropas ucranianas eu eu compreendo a sua questão no sentido em que temos grandes constrangimentos não só em termos de material mas também em termos de pessoal nós estamos em condições de dar apoio às tropas ucranianas naquilo que não impõe que não põe em causa ou que não coloca em causa a nossa missão principal e isto tem sido salvaguardado as pessoas tiveram a noção de que nós não enviamos estes aos e portanto não enviamos porque precisa precisamos para a defesa do território nacional eh destes f16 que temos e e certamente precisaremos em breve do F 35 eh e portanto o que demos foi formação porque temos excelentes mecânicos temos excelentes eh pilotos eh e portanto eh em termos de material em casos de combate demos três porque os outros precisamos dele para o cumprimento deoutras missões e portanto isso tem sido salvaguardado Eh agora se disser que é para colocar tropa no terreno Como já sabe eh obviamente não é essa a posição do governo português pelo menos por enquanto eh e outro tipo de material que seja obviamente imprescindível para a segurança nacional obviamente que não será disponibilizado atá outros países que têm certamente mais capacidades de Portugal e eu gostava de destacar com o facto de Portugal ter em termos de percentagem do PIB em termos de apoio S dos países que mais têm apoiado em termos militares a própria Ucrânia e nessa altura o que o que é que a Ucrânia mais precisa Imagino que a lista possa ser longa é a lista é longa Mas eh e nós temos visto isso nas reuniões do grupo de contacto Mas aquelas que são prioritárias obviamente são as munições designadamente munições 15 E5 e a questão dos oavs ou drones a questão da artilharia antiaérea que é fundamental para a proteção de infraestruturas e já nem estou a falar da Linha da Frente a artilharia de longo alcance os aimas os F portanto todo este grupo de contacto vai apoiando na medida do possível e e as limitações são consideráveis Porque a Europa não tem uma indústria de guerra tem uma indústria de defesa que não estava preparada obviamente para um cenário e e perante o anúncio da a notícia da vinda de vomir zelenski é Portugal e Espanha h a notícia também Lude à possibilidade de resto o senhor General já já referiu isso mesmo de ser firmado um acordo será firmado um acordo em Espanha e firmado um outro acordo em Portugal a médio praz que acordo seria este O que é que nos pode adiantar sobre este acordo Este é um acordo que vai ao encontro daquilo que é a declaração conjunta do G7 de apoio a ucr Ou seja é garantias de segurança bilaterais neste caso entre Portugal e a Ucrânia também já como a Itália a França agora também será a Espanha e portanto estas garantias de segurança tem as Tais componentes várias no acordo cal desde a componente militar até à componente da reconstrução eh até à componente política de apoio por exemplo na União Europeia e na Nato à entrada da Ucrânia nestas organizações Portanto tem várias dimensões será assinado dentro de dias mas no fundo é o cumprimento das Tais garantias de segurança a médio e longo prazo não são questões meramente conjunturais ou que tenham a ver com o acordo que temos neste momento em termos bilaterais de fornecimento de material que eu referi portanto não é não é para o agora será será mais a pensar em quê 5 anos 10 anos é é pensar num projeto em que há numa primeira fase eh digamos a admissão e neste processo de apoio à própria União Europeia e depois a uma Nato independentemente das decisões que venham a ser tomadas sobretudo e aqui para nós eu acho que isto é importante numa situação em que militarmente a Ucrânia se encontra numa situação muito delicada neste momento é fundamentalmente dar também o apoio político um apoio moral uma garantia ao povo ucraniano que estamos cá Para apoiar independentemente da Adversidade de maneira estrutural em termos de permitir uma estabilidade política eh permitir depois que essa estabilidade incentiva a componente militar e depois na reconstrução eh a garantia de que estamos cá estes países Para apoiar Para apoiar a Ucrânia Isto é muito importante no momento sobretudo no momento difícil vou aproveitar essa deixa para aqui uma última pergunta no fundo a Portugal o governo português tem manifestado sempre apoio à Ucrânia e tem-se tem sido público e notório a oposição à invasão russa até que ponto é que este envolvimento português nesta guerra ou no apoio à Ucrânia nesta guerra a sua opinião deve manter o mesmo nível deve aument ar ainda mais o que é que devemos fazer e porquê eh o governo Português inclusivamente o novo governo português já assumiu esse apoio e esse apoio tem a ver com compromissos não só no âmbito da unão europeia com compromisso no âmbito da Nato com a postura do governo português mas também tem o apoio da população os inquéritos de opão em Portugal seja nós n sedos com 81% de apoio o próprio eurobarómetro da União Europeia tem dado valores indicadores da ordem dos 80% do apoio financeiro e militar da parte dos portugueses os portugueses em geral fruto de várias circunstâncias têm sido dos povos que mais apoi os ucranianos e isso obviamente tem a ver também com uma comunidade de mais de 60.000 ucranianos em Portugal prestigiada pelos portugueses isso também tem influência ou seja eh em termos práticos neste momento como eu costumo dizer e o Papa diz isso todos os dias o Papa Francisco todas as partes estão a perder mas se a Rússia vencer esta Guerra nas diferentes dimensões não é só a Ucrânia que perde a guerra é Europa são os valores que nós defendemos de lidade democracia de estado de direito de respeito pelo direito internacional Isto é muito importante e os portugueses têm consciência disso e portanto apoiam claramente a decisão política nos inquéritos que vamos fazendo em Portugal e no âmbito da União Europeia isso dá uma sustentabilidade da decisão muito importante até onde veremos também a evolução no teatro de operações porque a arquitetura de segurança e defesa alarga-se obviamente da Europa para o mundo nós estamos numa guerra também para aquilo que é a sen João para Ug his aopa é da beel Garcia a mús do genérico rir eu sou o Ricardo Conceição até amanhã