🗣️ Transcrição automática de voz para texto.
[Música] [Música] bem-vindos ao s ou não o programa de debate do amanhã PPT esta semana o tema é saúde e Nutrição Ora bem cerca de 115.000 pessoas sofrem de malnutrição ou estão em risco nutricional em Portugal e queremos saber se é um problema de hábitos alimentares ou a perda do poder de compra limita a escolha de alimentos mais saudáveis e por isso a pergunta deste debate é devia haver uma consulta de nutrição anual obrigatória nos centros de saúde ou dito de outra forma os médicos de família deveriam ter maior preocupação em saber os hábitos alimentares dos utentes e contribuir para uma reeducação alimentar comigo estão Alexandra Bento nutricionista professora na nova Medical School e ex bastonária da ordem dos nutricionistas e também José camolas nutricionista e professor na faculdade de medicina da Universidade de Lisboa obrigad amos pela vossa disponibilidade para este para este debate já sabem que tem cerca de 1 minuto 1 minuto e meio para a defesa da da ideia da da tese Inicial e depois partimos para para o debate O José não não se importará começamos pela Alexandra muito bem H agradeço-lhe imenso o convite Luís aqui o sim ou não e nesta mesa a minha posição é o sim no sentido de dar dimensão à importância do acesso a uma consulta de de nutrição não colocaria nessa rigidez da obrigatoriedade de uma consulta anual para todo o o cidadão eh português mas sim no sentido de que é necessário haver acesso à consulta de nutrição claramente nós neste momento não podemos dizer que este acesso está garantido de todo não está garantido não está garantido no serviço Nacional de saúde ou eh no sistema em todo o sistema de da Saúde quer pelo número nutricionista que que temos nós não temos eh não chegam a 5.000 nutricionistas e portanto nós se quiséssemos fazer algumas contas a dividir os 10 milhões de portugueses por estes 5.000 nutricionistas ora iríamos ter os nutricionistas todos de Portugal a só fazerem uma consulta de nutrição para cumprirem este objetivo o que de resto desac telavi portanto não me parece que seja uma boa ideia dedicarmos este sim nesta Utopia de correr atrás de uma consulta de nutrição para todos os pugues agora coisa diferente é um português quando necessita de uma consulta de nutrição não lhe poderia ser retirado subtraído este direito e e e aquilo que tem alertado também até até nas suas crónicas e no podcast de pensar amanhã aqui do do do projeto do Portugal amanhã que tem alertado sempre para dados que são muito preocupantes de eh eu não sei se é má nutrição mas mas há dados de facto podemos dizê-lo desta maneira portanto de facto nós não podemos eh esconder aquilo que é uma realidade os hábitos alimentares dos portugueses estão longe de serem adequados afastam-se imenso do conceito de dieta mediterrânica porque nós achamos que somos um país que temos de facto proximidade a esta padrão de de de comer que de facto gera saúde mas estamos cada vez mais a afastar-nos desta forma saudável de comer e por outro lado ao fazermos sendo este um determinante importantíssimo para a nossa saúde porque nós no momento em que nascemos devemos ter direito a alimentar-nos de uma forma correta E se assim o fizermos desde logo no momento em que estamos no no no ventre das das nossas mães se a alimentação for correta ao longo de todas as fases da nossa vida a probabilidade de vivermos mais anos e melhores é factual de facto vivemos mais e melhor se tivermos um estilo de vida que seja adequado e alimentando-nos corretamente os erros dos portugueses em matéria de alimentação são muitos porque não temos literacia suficiente mas também pel aquilo que o Luís denunciou porque muitos de nós nem temos a capacidade de nos podermos alimentar corretamente porque nos falta e muitas muitos instrumentos nomeadamente o instrument mento económico portanto é preciso fazer muito no nosso país fazer mais fazer melhor para que todos os portugueses tenham a capacidade de ter um prato de comida que seja adequado nos seus vários alimentos e depois se de facto houver necessidade de recorrer a uma consulta de nutrição essa consulta de nutrição tem que existir e portanto e tem que estar acessível não é por eu não ter dinheiro que eu não posso ter eh a consulta de nutrição Porque quem tem dinheiro poderá ir a uma consulta de nutrição na na privada Quem não tem dinheiro tem que ter outros sistemas que lhe permitam ir a essa consulta de nutrição e de certeza que há imensos n há imensos portugueses a necessitarem de uma consulta de nutrição porque senão não tínhamos eh a prevalência da obesidade que temos mais de metade de nós todos temos excesso de peso e portanto até Só mesmo para atender aos indivíduos que têm excesso de peso e obesidade seria determinante nós termos a capacidade de termos nutricionistas nos sítios certos para poder haver a necessária consulta de nutrição muito bem muito obrigado José camolas e qual é a sua visão acerca desta desta provocação na verdade bom eu eu quero começar também por agradecer e e por cumprimentar a professora Alexandra Bento h e dizer que naturalmente como seria de esperar a professora Alexandra Bento já já me deu aqui muitos argumentos relativamente ou não logo a partirda a questão da Utopia não é estamos a falar de algo que era impossível de operacionalizar com os recursos que temos com os recursos humanos mas também com os recursos materiais e e nós não precisamos de mais utopias precisamos de realizações e bastava tão só que nós uma consulta de nutrição e se o despacho for totalmente implementado hoje não há resposta estes cidadãos não têm resposta para aquilo que está no fundo na letra da lei para aquilo que necessitam eh professora Alexandra falou também aqui da questão da obesidade podíamos falar igualmente da diabetes é absolutamente escandaloso que nós tenhamos pessoas com diabetes com diagnóstico diabetes seja internacionalmente aceite que logo após o diagnóstico é recomendado que haja uma consulta de nutrição que hajam depois três a seis consultas nos primeiros se meses após o diagnóstico isso é fundamental é fundamental para reduzir custos em saúde para reduzir amputações para reduzir cegueiras para reduzir insuficiência renal crónica associada à diabetes então se nós ainda nem sequer conseguimos reunir recursos para responder a Isto é totalmente utópico pensar numa consulta obrigatória eventual norment com os recursos que temos temos que os alocar melhor temos que fazer real aquilo que já está estipulado e temos um conjunto de documentos eu citei há pouco a avaliação do Risco nutricional de forma sistemática Mas podíamos citar aqui o processo assistencial integrado para a pré obesidade que nos permitiria mais cedo prevenir um problema como a obesidade é podíamos falar aqui também do próprio processo assistencial para a diabetes que não está de todo a ver a luz do dia em termos da sua implementação efetiva e portanto estamos aqui a falar naturalmente daquilo que a professora Alexandra bent acabou de citar que é viver anos com qualidade eu diria que todos nós estamos muito motivados para viver mais anos mas estamos motivados para viver não para sobreviver para viver com doença e aquilo que nós vemos em função dos maus hábitos alimentares de uma certa disfunção do próprio sistema alimentar É isso mesmo é que vivemos virtualmente mais anos mas vivemos mais anos com muito pouco com a saúde e até do ponto de vista da da da gestão financeira do sistema Isto é má ideia porque não é útil viver mais anos se vivermos sem saúde porque o sistema enfim não não sustenta aquilo que são o acréscimo constante dos dos cust em saú muito bem então vamos partir para para debate podem-se interromper quando quando quiserem faz de conta que eu não que eu não estou aqui n enfim mas um dos aspectos e de alguma forma e afloraram esse tema precisamente com a questão de de de de de recursos ou ou ou a falta deles e seria necessário obviamente recrutar mais mais nutricionistas e a ideia que há é que a contratação posso estar enganado tem sido residual tem sido tem sido mais mais lenta não sei se tem a ver com com com burocracia O que é que na vossa opinião deveria ser feito para agilizar esse processo eh portanto parece-me que passou a palavra sim sim mas mas é para ambos sim para ambos nós repar uma consulta é um ato clínico e portanto sendo um ato clínico e sendo um ato de um para um e poderá ser presencial ou à distância não é já lá vai o tempo em que as consultas não se Faria não se faziam à distância mas hoje em dia H há também normativos para que as consultas possam ser feitas à distância mas nesta lógica de um para um entre o Clínico nutricionista e o indivíduo que poderá ser doente ou não eh O que é importante é que nós possamos pensar Quais são esses espaços de consulta maioritariamente Nós pensamos no serviço Nacional de saúde e é bom que pensemos porque é esse que está disponível para todos os os portugueses mas também podemos pensar noutros locais porque locais de consulta é todo o sistema de saúde e todo o sistema de saúde Ok é o estado os centros de saúde os hospitais mas também são os próprios consultórios dos nutricionistas serão os hospitais privados e portanto todos os espaços onde se possa fazer esta consulta de nutrição que volta a reforçar que é uma um ato clínico e portanto o recrutar sim por parte do Estado serviço Nacional de saúde que terá que necessariamente ter mais nutricionistas nos centros de saúde nos cuidados de saúde primários mas tem que ter necessariamente mais nutricionistas também nos hospitais Porque se os centros de saúde nós os configuramos mais como um local em que se antecipa a doença não é em que os indivíduos de facto devem estar numa antecipação de problemas de saúde o hospital claramente é um espaço onde devemos tratar em a doença quando ela se instala e podemos dizer o mesmo para a hospitalização privada porque se há carência de nutricionistas nos serviços públicos de saúde também há carência de nutricionistas nos eh nos serviços privados de saúde e se o Luís dizia bem as dificuldades no recrutar no no contratar nos nos serviços públicos que também não se não se justifica mas sabemos que assim é há dificuldade porque há todo um processo legal para a contratação não se compreende na na hospitalização privada e nas clínicas privadas e portanto aí acho que há tem que haver todo um movimento social para exigir a presença de nutricionistas e mais do que isso todo um movimento social também para exigir que os subsistemas de saúde acabem por acautelar o pagamento destas consultas de nutrição porque depois resta o resto e o o resto que resta eh perdoando esta redundância de palavras será um consultório de um nutricionista em que obviamente só vai quem tem dinheiro para para parar pagar terminando dizendo isto nós sabemos esta triste realidade mas muitas vezes é preciso repetido que quem tem mais problemas de saúde relacionados com os maus hábitos alimentares é quem padece de mais problemas sociais portanto quem socialmente e goza de uma de uma situação mais difícil é quem tem mais problemas de saúde relacionados com a forma de comer como é que se resolve esta situação que estávamos a falar portanto da minha pergunta há há um um paradigma que explica a diversos contextos que é nem sempre lançando mais dinheiro se resolvem os problemas e eu diria que não é necessariamente enfim enfatizando toda a contratação nutricionista que é absolutamente necessária que nós vamos resolver o problema nós temos que olhar para este problema como um problema que tem que ser sistêmico e consistente sistêmico porquê nós estamos a falar aqui não apenas a só desta e e é verdade a minha área de atuação principal é a a atuação em contexto Clínico no no Hospital de Santa Maria e nos serviços sociais da câmara E lá eu trabalho um a um com pessoas H mas mas aqui a questão é que o sistema é perverso e é perverso neste sentido são os mais desfavorecidos que precisam mais mas são os mais desfavorecidos que têm menos acesso e e e nós inclusive agora nos lá no contexto dos serviços sociais da câmara temos um projeto de levar consultas de nutrição a bairros mais desfavorecidos da da cidade de Lisboa que está a ser um um um rotundo sucesso exatamente por isto porque estas pessoas nem ao próprio serviço Nacional de saúde tinham acesso e portanto para eles o acesso a uma consulta de nutrição era uma última Utopia era impossível não chegavam lá não tinham médico de família portanto não eram referenciados o centro de saúde não tem nutricionista portanto não eram referenciados para o hospital não tinham no se o Centro de Saúde e neste momento tem e portanto temos as consultas cheias exatamente por isso Mas porque é que eu digo que não é só mas peço desculpa a interromper mas creio que vai no sentido do que está a referir mas na verdade deveria haver se calhar um maior investimento na prevenção porque uma coisa é de facto a pessoa chegar à consulta mas a ideia é de facto combater mais pelo lado da prevenção será isso o a questão é que essa essa é claramente uma pergunta para a professora Alexandra Bento a questão é que nós investimos normalmente 2 A 5% dos orçamentos em saúde em prevenção Isto é Class eu diria que nenhum nenhuma pessoa da Saúde Pública rejeitaria de braços abertos que chegasse sempre aos 5% porque normalmente nunca passa dos dois três na melhor das hipóteses e portanto quando nós estamos a falar por exemplo prevenção voltamos outra vez a falar de Utopia não a prevenção é algo que vive na cabeça de todos nós na ansiedade de todos nós no desejo de todos nós mas que depois normalmente não vê a luz do dia por questões diversas a primeira de todas é aquela que nós todos sabemos e que sentimos agora há muito pouco tempo como a pandemia quando a situação é aguda nós enfim blindamos noos mais juntamo-nos nós mais e temos reação mais rápida quando o problema vem lá mais à frente nós vamos como se costuma dizer empurrando com a barriga e aqui até fazemos a tal ponto com a obesidade mas deixa-me só concretizar porque é que de repente porque eu posso ser mal interpretado quando digo que isto não se resolve contra tant nutricionistas porque eu acho que eles são absolutamente necessários em todos os contextos que aqui já foram citados Mas de repente se eu crio e e e perdoa-me voltar à questão da avaliação de risco sistemático a avaliação de risco sistemático pressuponho que em Cuidado em contexto deidade cuidado de saúde primários se alguém é identificado na fronteira do Risco deve receber um aconselhamento breve um aconselhamento breve que é feito pelo seu médico de família que é feito pelo seu enfermeiro de Família pela equipa de saúde famíliar que já agora também é muito questionável porque é que esta equipa não integra logo à partida e um nutricionista porque é que o nutricionista não é elemento chave também na na equipa de saúde familiar mas não sendo portanto começamos logo por aqui estas equipas têm tempo para fazer este aconselhamento nem vamos aqui discutir se se t a competência técnica se vão buscar essa competência técnica quem é que lha vai levar não é quem é que lha vai entregar porque não é fácil esta translação não é fácil deixa-me contar uma história muito muito rápida há poucos dias estava a fazer uma consulta e um um um doente que é candidato a cirurgia da obesidade e é absolutamente fundamental no pós-operatório fazer refeições que T um intervalo específico entre elas e eu disse isto três vezes no final da consulta termino e pergunto à pessoa que está a minha frente olhe tem alguma pergunta para fazer alguma coisa queele esclarecimentos bem Olha acho que não doutor acho que não a não ser diga-me lá uma coisa De quantas em quantas horas eu preciso de comer eu tinha dito três vezes achei que o meu interlocutor tinha percebido e não percebeu e eu faço isto há mais de 20 anos Portanto acho que tenho ferramentas para passar a mensagem tenho ferramentas para dirigir a consulta mas ainda assim há pessoas a quem eu não consigo chegar o que eu quero dizer com isto é que não vai ser fácil esta intervenção breve parece-me mas depois é preciso ainda por cima referenciar este utente a uma consulta de nutrição não há nutricionista para receber mais do que isso se o risco for elevado essa consulta deve acontecer em 30 dias não há capacidade de resposta e portanto no fundo o que nós precisamos primeiro que tudo é olhar para aquilo que já temos e p funcionamento trazer trazer resposta para estas necessidades e a seguir podemos trabalhar naquilo que é a prevenção porque de repente e a professora Alexandra bentar P que fazia aquela conta não é os nutricionistas todos não chegariam para assegurar uma consulta por ano para todos os portugueses e os nutricionistas que estão nos cuidados de saúde primários ou que estão nos cuidados de saúde hospital serão insuficientes para responder só ao risco nutricional E aí não fazem a consulta externa não fazem o resto do internamento não fazem também o serviço de alimentação e nos cuidados de saúde primários lá está não trabalham na prevenção exatamente h não não sei se quer quer ISS mesmo estava não estava aí é mesmo é mesmo H sublinhar o que o professor José camolas disse h e acho que é muito importante quem nos ouve provavelmente nem nem saberá qual é este documento da da de se poder quando um indivído entra no nos serviços públicos de de saúde seja num Centro de Saúde seja no hospital há um instrumento para se verificar se aquele indivíduo tem risco nutricional e se tiver risco nutricional tem que se agir e portanto tanto eu como eles estamos muito alinhados com esta com a importância deste documento até porque tivemos na base para que ele existisse e portanto lutamos muito e trabalhamos muito para que ele existisse mas de facto não foi inventar a roda porque é o que se faz em muitos muitos países eh Nós não precisamos de estar a ver todos os portugueses Mas precisamos de ver aqueles que têm risco os têm risco temos que ver e portanto se os que têm risco temos que ver como diz o professor José camolas e muito bem Ora se já há legislação que diz este instrumento tem que ser aplicado um indivíduo entra no no serviço público de saúde e é verificado se tem risco nutricional ou não se não tem muito bem se tem risco nutricional tem que ser seguido ora para ser seguido é preciso os profissionais em número suficiente e portanto há que contratar Claro estamos estamos estamos aqui já enfim com com o tempo quase a chegar ao fim mas gostava de perguntar se a regulamentação e para a oferta alimentar e que é disponibilizada pelas escolas e também Pelas universidades é adequada é uma pergunta para para para ambos Bom José eu diria mais uma vez que aquilo que existe é adequado pode ser melhorado Com certeza como tudo mas é adequado mas mais uma vez há um iato entre aquilo que está regulamentado entre aquilo que está indicado a sua implementação a monitorização e até as consequências do não cumprimento porque todo este processo eh só só só interessa eu ter uma regulamentação se ela depois for aplicada na prática e já agora convém que eu saiba que Se não cumprir isso me traz consequências e aquilo que nós vamos percebendo é que por todos os constrangimentos que o sistema tem Eh vamos produzindo regulamentação fazemos para que ela seja o mais Ampla e o mais baseada na evidência possível mas depois há sempre alguma dificuldade de implementação e há sempre alguma diculdade de monitorização dessa implementação e o que é que isto traz isto traz depois para para as pessoas para a população uma certa sensação por um lado de que quem não cumpre tem fica impune sai impune não não acontece nada e depois que as regras são só para alguns e e tudo isto voltamos outra vez à problemática que é quem precisa de estar no terreno a controlar quem precisa de estar no terreno sobretudo a ajudar na implementação porque esta transição não é fácil uma vez foi falar uma escola sobre estes assuntos e no final Vimos a passar e era um conjunto de máquinas venda automática que não tinha nada que interessasse lá dentro e eu perguntei ao professor professor há aqui uma grande incoerência estivemos ali à conversa o senhor professor ensina o que ensina nas suas aulas e de repente os Miúdos passam por aqui e há esta incoerência ainda antes de haver esta regulamentação mais recente ele dizia Pois é tem razão mas o que é o dinheiro que nós ganhamos aqui serve para fazer as Reparações do ginásio e para comprar bolas e isto é uma em grande incoerência se de repente a escola vê aqui uma fonte de rendimento essencial para funções essenciais da escola então nós estamos a falhar Claro e a mesma a mesma pergunta estamos mesmo aqui a terminar há um problema de facto com a regulamentação Eh Ou melhor com com a questão se ela é adequada em relação às escolas e às universidades eu tendo a a concordar com o professor José camolas portanto nós precisamos de de regras inevitavelmente precisamos de de regras as regras que temos no nosso país Portugal Tem trabalhado muito muito nas questões da alimentação e da nutrição eh apesar de os indicadores nos dizerem que nós temos que melhorar os hábitos alimentares dos portugueses o que é certo é que temos feito um esforço muito grande para melhorar em muitas áreas e na área da das normas do do do estabelecimento de de regras temos feito um bom caminho bom caminho legislativo e no no caso do Ministério da Educação Há muitos normativos para a oferta alimentar ainda assim ainda assim há um caminho Grande para a percorrer para se conseguir Cumprir o que lá está mas uma coisa é certa e isso não nos podemos esquecer o ambiente que nos circunda é importantíssimo para nós termos mais ou menos saúde e portanto se eu tiver espaços que são muito apelativos como oferta alimentar que é imensamente apelativa mas saudável porque pode ser apelativa não ser saudável não é portanto no fundo ser agradável eu ter capacidade de a comprar portanto não ser cara eh e e neste ser muito saborosa e ser saudável é importantíssimo para fazer boas escolhas alimentares e portanto eu não posso ter na escola que é um espaço importantíssimo em termos de educação para tudo para a cidadania mas também para a saúde ter uma oferta alimentar que não é saborosa e não é saudável e portanto todo o trabalho que possamos fazer nomeadamente em termos de estipulação de regras em termos nutricionistas nas escolas Nós demos um passo importante com a colocação de nutricionistas nas escolas mas eles não chegam a estas duas mãos e portanto a quantidade é absolutamente insuficiente na minha forma de ver seria importante e sei que o professor José camolas também concorda seria importante ter mais nutricionistas nas escolas sabemos que a alimentação escolar está por delegação de competências na Esfera das autarquias Mas o importante é que os nutricionistas estejam nas escolas se é por via das autarquias se é por via de outro instrumento qualquer não é isso que importa o que importa no final do dia é que eles estejam para auxiliar na oferta alimentar e para auxiliar nos hábitos alimentares das nossas crianças acho que é um grande caminho para nós termos mais saúde eu tinha imensas perguntas mas de facto é o tempo Alexandra joséo muito obrigado P pela vossa disponibilidade é tudo já sabe que pode ver o debate em amanhã P sapo.pt também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português pode ouvir em podcast e claro ler no jornal Portugal amanhã conte consigo na próxima [Música] [Música] semana h
4 comentários
Português tem excesso de
Peso, déficit de tamanho, são carecas e Xenofóbicos😂
Chaque pays a ses différences à propos de nouriture. Une partie des portugais a du surpoids, ça signifie qu'il a beaucoup d'alimentation au pays. Par contre, au Brésil, on sait qu'il y a des millions des gens en situation de précarité grave. Ça signifie que les gens n'ont pas accès aux aliments, c'est la réalité du tiers-monde.
Demagogia á maneira, é como queijo numa ratoeira!!! Haja paciência, Maria Hortência….🤪😔
Forma de vida atual, estilo de vida, alimentação processada, atividade física, sono pobre, etc.