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sabemos que em muitas situações a a igreja católica e as su as suas instituições funcionam como uma almofada para pessoas em muita dificuldade e porém as próprias instituições têm vindo a público várias vezes falar da dificuldade que estão a ter na sua sustentabilidade pergunto se esta é uma preocupação que levam a Roma e se espera uma maior articulação e um apoio mais efetivo a nível estatal bom Esta é uma é uma situação aqui típica de Portugal não não isto tem em diversas expressões e o sentir da igreja em relação em relação às necessidades de um país e particularmente aos mais frágeis Mas eh e mas é sobretudo a nossa situação aqui isso não significa que sejam simplesmente as questão das ipss eh sejam as aquelas detidas diretamente pelas paróquias instituições religiosas seja também as misericórdias que estão ligadas à igreja como instituições canónicas mas e que significam mais de 60% da das instituições de assistência nesses Campos em Portugal isto significa que que se elas sassem e algumas estão estão mesmo nesse risco eh quando o estado tinha e tinha como seu propósito no mínimo colaborar com 50% dos custos destas instituições e que se se encont falar Metade dos custos de c de cada tente e neste momento não chegam parece que é pelos 38 que está isto significa que há que estas instituições estão mesmo em grande dificuldade e que temos de fazer simplesmente é que a atitude de de de presença da igreja no meio daqueles que que sofrem não é simplesmente as ipss em cada paróquia E isto é capilar mente as Cáritas de ocanas que não são deste tipo governamental conferências vi das conferências sentinas em todo lado Isto são milhares dezenas de milhares de pessoas que estão ao serviço dos outros e isto dá-me muito gosto de olhar para a igreja desse ponto de vista e do ponto de vista estatal No que diz respeito às instituições particulares eh O que é que vai exigir ou o que é que se deve Exigir não eu acho que que este aqui para além de qualquer ideologia No mínimo a constatação do papel que tem estas instituições para o bom funcionamento do país e o e e com aquilo que a gente vê também a este nível e não é que não é em Ton de crítica mas em t da dificuldade que que é manter estas todas estas instituições o que estas instituições fazem não é só os da igreja mas são de muitas outras instituições de solidaridade social de promovidas por grupos por associações isto tem de ser reconhecido como algo de presente e desejável do contexto da nossa a sociedade e tem de ser devidamente sustentada para que não colaps tornando o sistema como acontece com outros outros como o Sistema Nacional de saúde neste momento se a gente não deita atenção a que isto possa ser sustentável Amanhã vamos ter problemas muito maiores para resolver e não creio que estas sejam pesadas ao estado se fosse o estado a ter de fazer tudo isto saía muito mais caro na última visita a de limin em 2015 tinha sido nomeado mas ainda não tinha sido ordenado Bispo agora vai a como presidente da Conferência Episcopal Portuguesa eu pergunto com que expectativa é que parte para est para este encontro com os organismos da santa seia e com o Papa Francisco olhe a primeira é a expectativa de viver aquilo que se é como igreja e sobretudo o encontro com o Papa Francisco dá-nos bem esse sentido de ser igreja juntos e é essa também a função dele de nos juntar tenho ouvido muito at alguns títulos das da comunicação social a dizer que os bispos vão dar contas ao Papa Como se isto fosse uma uma vistoria oual uma multinacional somos muito mais do que multinacional eh e é um encontro antes deais daquilo que se é como igreja e com aquele que representa a unidade da igreja eh o ministério de de Pedro que o Papa está exercendo e de uma forma que constantemente desafia à igreja a este desafio de comunhão de participação também nós vamos certamente com vontade de ouvir mas também levamos a nossa experiência de igreja que é importante para para o papa é importante para os organismos da santa sé que vamos visitar e a esse encontro de irmãos que nós vamos fazer e também com E seo tem também importância Eh vamos celebrar nas nas quatro grandes basílicas das basílicas dos Apóstolos e de Nossa Senhora entre os vários acontecimentos que marcaram este período destaque naturalmente a crise provocada pelos casos de abusos sexuais de menores será um tema incontornável na conversa com o Papa Francisco sim isso está tá nos nossos no no também na nossa vivência destes 9 anos eh e não pode deixar de estar em cima da mesa não seria não seria uma visão realista sem isso e está previsto alguma reunião de trabalho com a comissão pontifício para a proteção de menores nós vamos est estar com os eh com os dicastérios que tem essa responsabilidade o dos bispos e o o dicastério para a doutrina da fé que se que é quem super entenda tudo isso depois espera alguma espera alguma indicação para o futuro ou a validação do trabalho que tem vindo a ser feito nós durante durante este caminho que fizemos eh sobre este cas Desde há dois anos tivemos já uma reunião muito importante eh na altura no pico da de eh da da conceção de tudo isto e de de tirar conclusões e e e isso foi nós estivemos em Roma representantes da Conferência Episcopal para tratar de detalhes importantes Como como o acesso aos arquivos e recebemos todo o incentivo da da dos organismos da Santa Sé e daqueles que estavam mais ligados a este assunto eu sou Dom José es luga que depois do trabalho que tem sido feito e que foi feito em Portugal há há já sinais de alguma melhor compreensão e até de alguma pacificação com a sociedade em relação a este tema eu penso que quem quer entender entendeu que nós não estávamos simplesmente a fazer e uma Um Faz de Conta faz de conta que entendemos faz de conta que o escutamos faz de conta que nós tomamos isto a sério porque achamos que não se brinca com as com a os sentimentos e a dor das pessoas e aquilo que quem quer que tenha que tenha contatado com pessoas que foram que sofreram injustamente este drama sabem muito bem o que isso significa e portanto era para tratar a sério e é isso que nós estamos procurando fazer um dos encontros mais significativos neste âmbito até com as vítimas ocorreu durante a Jornada Mundial da Juventude Quando o Papa Francisco esteve em Lisboa e pergunto-lhe este é outro tema incontornável este a a preparação e a realização da JMJ h de que forma é que esse acontecimento pode servir para projetar o futuro da igreja católica em Portugal e serve e em muitos em muitos domínios serve primeiro na própria organização que foi serve na na metodologia de motivação das pessoas eh e em fazer e permitir e promover uma verdadeira experiência de igreja das pessoas quer dizer nós estamos habituados a fazer e ritos e rituais e são importantes mas há que fazer festa H houve muita igreja na rua nestes anos houve muita igreja na rua e muitos jovens porque veja que quem quem realmente esteve na Linha da Frente foram jovens e isto é para nós para mim e para todos quem quer tudo quem quer que tenha responsabilidade da igreja não podemos dizer que isto é uma ação rasca isto é uma geração que arrisca e é uma geração que que é capaz de se deixar motivar mas é preciso também criar as condições para isso nós queremos muito jovens na igreja sim senhor mas é preciso na igreja quando eles estão lá dizer para que é que lá estão ess era era uma questão que eu lhe queria fazer porque não lhe parece que está a demorar um pouco para enfim dar seguimento ao entusiasmo que foi gerado pela JMJ é que e eu acho que em todas as dioceses está trabalhando a vejo também na minha mas também tínhamos em conta o seguinte e não foi os jovens que participaram na JMJ jovens portugueses foram muitos mas e espero que sejam semente mas não não foi a grande multidão de jovens portugueses no entanto dois estudos foram feitos e que do uma uma pel um pela Universidade Católica outra pela pela ação Francisco Francisco Manel dos Santos eles darão e concordavam que nesses dados que 60% dos jovens portugueses eh dizem que têm referências religiosas que são importantes para a vida deles e 40% desse 40% diziam que até tinham uma prática religiosa eu não discuto O que é que qual é o conceit cada um entende por prática uma sement mas há uma semente e fala-se de celebrações e de oração quer dizer significa que estas pessoas estes jovens e no no pensar a sua vida não pensam simplesmente no imediato mas pensam também numa dimensão espiritual e religiosa da vida e isso é muito importante significa que há um caminho e um caminho para fazer junto com estes jovens por outro lado também é verdade que os jovens não se revem em tudo que a igreja falta uma linguagem comum as novas linguagens não são simplesmente uma questão simplesmente de tradução mas são uma um modo de estar com e de fazer com que os jovens tenham uma palavra a dizer porque são eles é que têm de de retraduz a linguagem de sempre