Vídeo: Ser mãe mais “tarde” é ser má mãe?

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Este programa tem o apoio da xamir optical Visão perfeita toque pessoal a miopia infantil pode ser gerida a shamir lançou as lentes shamir optimi que promovem uma visão completa para deixar as crianças mais felizes as lentes xamir que gerem a progressão da miopia são super resistentes Estéticas e muito confortáveis com as lentes xamir optimy melhora o bem-estar da sua criança saiba mais em xam [Música] PT aumentou cerca de 80% o número de crianças nascidas de Mães com mais de 40 anos só na última década o número de bebés que nasceram de pais que não vivem juntos ou não são casados também Aumentou e este é o tema do porquin não é resposta de hoje Olá Eduardo Boa tarde Olá judit ora os especialistas apontam aqui mudanças e de vária ordem e mas nomeadamente no mercado de trabalho eh mas também nas técnicas científicas de procriação medicamente assistida isto significa que cada vez mais mães eh organizam a sua vida dependente da biologia A de certa maneira sim depois a adolescência acaba cada vez mais tarde pois é pois é se nós fizermos as contas aos nossos filhos que entretanto terminaram uma formação superior por hipótese e entraram no mercado de trabalho entre entrarem no mercado de trabalho e terem autonomia financeira terem uma casa às vezes h vai uma distância tão grande que quando começam a estabilizar mal se dá conta estão nos 35 eh e portanto em muitas muitas situações é é nessas alturas que os pais eh ponderam numa gravidez até porque depois eh como muitas mulheres dizem o relógio biológico começa a marcar uma espécie de Contagem decrescente eh mas a verdade é que é uma mudança profunda muito profunda mesmo muito profunda H há há há 10 20 anos atrás eh as as grávidas com mais de 35 anos eram vistas como casos potencialmente de maior risco não quero dizer que os riscos não existam mas felizmente e a Obstetrícia tem evoluído imenso tanto mas evoluiu tanto tanto tanto não que de facto as pessoas e sentem-se aconchegadas e seguras no sentido de terem bebés e eu acho bonito que que de facto e possam fazê-lo mais tarde Às vezes as pessoas perguntam e mais tarde significa mais experiência ou não e eu acho que não porque quando nós somos pais pela primeira vez ou mais pela primeira vez é sempre a primeira vez não é é sempre a primeira vez e às vezes às vezes chega a ser mais difícil porque nós temos a ideia de que já dominamos tantas coisas e parecemos saber tantas coisas só realidade maior e tão grande às vezes é logo na maternidade não é na própria maternidade quando de repente uma pessoa se percebe que isto de amamentar não é um equipamento de base não é uma coisa tão intuitiva como às vezes todos nós vamos dizer por aí e que sossegar um bebé também não é e e portanto os pais vivem aqueles dilemas típicos de uma primeira gravidez sendo mais crescidos sem dúvida mas é é é muito curioso observar como o mundo tem vindo a mudar agora eh bom estas gravidezes todas já perto dos 40 às vezes depois dos 40 eh permitem-nos imaginar que as famílias vão tendo cada vez mais um filho muitas vezes enfim dois H dificilmente mais do que isso e nós estamos a falar eh muitas vezes de uma classe média que tem mais diferenciação social financeira e tudo mais h e lá está eu acho que não se entende muito bem como é que a crise da natalidade não é um problema que nos leva a discutir de todos de uma forma muito séria mas Pelos vistos não é o que é importante é que os pais vão definindo uma outra regra e e damo-nos conta disto que são pais cada vez mais tarde e que não sentem que não sentem necessário terem um vínculo eh seja religioso ou seja civil no sentido de se casarem para decidirem ter filhos que é muito bonito porque as crianças acham que os pais começam a ser pais quando T um bebé e portanto se calhar elas veem melhor as coisas do que por vezes nós e depois pois além desta questão e normalmente falávamos de pais solteiros ou pais que não vivem que vivem juntos mas não são casados agora há outra coisa que eu aliás não não conhecia o nome mas falam-se em H bebés e dos solitar ou seja são casal quando tiveram a criança mas dispensam a coabitação Hum E isto tem tem tem a ver com o facto de haver mais recursos a técnicas de procriação medicamento assistida por por mulheres solteiras sozinhas também também dito Sem dúvida também e depois também tem a ver com outro pormenor que que era uma realidade que não era tão vulgar assim H meia dúzia de anos mas que passou a ser mais frequente a taxa de separação hh eh no contexto de uma gravidez ou de o primeiro ano de bebé escalou por ali acima por quê e dito porque porque muitas vezes nós quando as mães sobretudo devo reconhecer que sobretudo eh as mães eh podem ter uma ou outra reticência em relação a ao pai do bebé mas de facto h a a qualidade H da qualidade humana às vezes também o lado desempleado pragmático e afirmativo protetor que às vezes procuram num pai não é bem aquilo que de facto acabam por ter e e ficam às vezes tão decepcionadas que que não aguardam por mais tempo nenhum e assumem aquela separação às vezes da parte do pai hh às vezes tem um bocadinho mais a ver com a maneira como se sente excluído daquela relação que bebeu às vezes eh sente é quase como se fosse ali uma espécie de invej Zinha pela relação que aquele bebé tem com a mãe como se no fundo lhe viesse roubar o colo ao lugar H mas de facto é muito frequente e é muito frequente também se desiste com mais facilidade agora às primeiras dificuldades do me não sei se existe porventura também eh o que todos nós sabemos é que se calhar há uns tempos atrás era mais ou menos comum que quando havia um uma gravidez acidental quantas vezes as pessoas se casavam porque entendiam que isso era o passo adequado para assumirem aquela gravidez às vezes literalmente acidental hoje eu acho muito bem que não não não se sintam obrigados a fazê-lo mas mas de facto eu também percebo que o bebé exige muito muito muito muito muito e nem sempre os pais e as mães T toda a capacidade para corresponder àquilo que o bebé exige e nessas cunstâncias aquilo que eram furazin num casal às vezes enfim já são fraturas que ficam mais à vista e que levam a que depois Essa realidade se torne mais frequente além do primeiro filho ser adiado também o segundo filho esse necessariamente não é depois Prim daí já fica já fica muito mais perto dos 41 42 43 inevitavelmente que uma é sempre uma gravidez de maior risco e eu não vejo isso como uma fatalidade pelo contrário eu eu entendo que curiosamente a partir dos 34 35 e felizmente as grávidas são muitíssimo monitorizadas e que portanto tudo aquilo que podia ser uma surpresa tomando em consideração o risco Deixa de ser mas claro é verdade exatamente como diz depois as probabilidades de terem um segundo filho já ficam ali um bocadinho mais tremidas h e e e portanto nestas circunstâncias chegamos sempre à aquele patamar que é muito frequente muito nos pais portugueses quando dizem eu tenho um filho ou tenho dois mas gostava de ter mais outros só que os filhos são muito caros também ouou já não vamos muito a tempo ou já não estamos com muita disponibilidade para correr riscos e portanto en colhem-se e protegem-se eh de qualquer eventualidade Às vezes uma surpresa mais mais inquietante que possam ter e portanto evitam muitas muitas vezes ir ao segundo filho uhum Ora nós ficamos por aqui amanhã vamos a mais um porque S não é resposta com outro tema até lá escreva-nos para eduards @ observador.pt E ouça nas plataformas eh de streaming habituais ou então mesmo no site do Observador eh Eduardo um grande abraçoo obrigada e até amanhã Um abraço grande e até amanhã [Música] [Música] Este programa tem o apoio da shamir optical Visão perfeita toque pessoal