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bem-vindo ao sucesso P PT Esta semana vamos conhecer o grupo José Maria da Fonseca com 190 anos que fatura 35 milhões de euros e exporta cerca de 50% da produção Este grupo familiar detém mais de 60 marcas como periquita João Pires e moscatel ora a partir de Azeitão António e Francisco Soares Franco daa geração revelam como a aposta na inovação permite manter a tradição de uma casa quase bicentenária numa entrevista conduzida por Rodrigo Leitão António Francisco muito obrigado por nos receberem aqui em Azeitão como é que está José Maria da Fonseca ao nível do volume de negócios bom nós fechamos não temos ainda números fechados consolidados 2023 mas fechamos o 2022 cerca de 35 milhões de euros de faturação consolidada com crescimento em relação a 2023 vai ser certamente um ano pior do que ou já foi um ano pior do que 2022 fruto também do contexto de de inflação que vivemos Não só a nível Nacional como a nível internacional mas temos planos e temos expectativas que 2024 já sejam anos de de retoma de de de volume de faturação E qual é que é o objetivo então para este ano este ano no fundo é pelo menos fazer os 35 milhões que fizemos em 2022 mas acho que Possivelmente faremos até mais do que isso cerca de 50% da produção da José Maria da Fonseca é é exportada para mais de 70 países a procuram adaptar os produtos aos mercados para onde se exportam eu sei que até TM aqui um exemplo de uma marca que foi criada depois ou no resultado de uma visita de um de um estrangeiro sim certamente nós temos que temos que ouvir o mercado quando fazemos produtos nós fazemos produtos para o mercado não fazemos produtos para nós próprios e portanto certamente que temos que ouvir sempre o feedback dos nossos clientes dos nossos consumidores não só lá fora mas também em Portugal em Portugal também fazemos muitos vinhos que produzimos de acordo com aquilo que o que os nossos clientes e os nossos consumidores eh nos dizem eh hoje em dia temos algumas algumas marcas que desenvolvemos eh mais tayor made para algum para alguns clientes falou no caso do lancers o lancers foi claramente um projeto eh que já vai fazer eh 80 anos eh e foi uma marca que que que nasceu exatamente numa visita de um de um importador americano que ai que desenvolveu o projeto de raiz connosco queer os f de vinho queer o nome da marca queer o packaging eh e que teve um sucesso enorme e nos mercados de de exportação hoje em dia continuamos a fazer isso temos algumas marcas eh digamos mais adaptadas aos mercados de de de de exportação eh e com e com com sucesso bastante elevado cá em Portugal também fazemos isso temos algumas marcas Como eu disse com alguns clientes eh não só as nossas marcas tradicionais como é o caso do priquita como é o caso do João Pires como é o caso Essas são S marcas que já já foram desenhadas há muito tempo e que provaram pelo seu sucesso comercial que estão de facto adaptadas àquilo que o consumidor quer mas marcas novas que vamos lançando algumas delas em exclusivo com alguns clientes que que também no fundo temos muo imput e muita interação com os com os nossos clientes paraim os nossos clientes no fundo acabam os nossos comerciais acabam de falar com os nossos clientes perceber exatamente aquilo que eles querem e vamos ver dentro do nosso por folga se temos alguma coisa que se adecua àquele C específico senão e e tivemos algum volume interessante a desenvolveremos à medida do cliente e depois além dessa diversidade de produtos também tem eh uma presença grande ao nível do território nacional não só aqui na região do Setúbal não é compraram além das Quintas no alentejo também compraram vinhas no Douro não é e portanto como é que consideram consolidar esta presença Nacional consolidado eles no fundo já está hoje em dia temos uma temos um um projeto que foi talvez o projeto mais importante para a empresa nos últimos 10 anos que foi a criação de uma de uma distribuidora própria eh no fundo hoje temos uma equipa própria de vendas eh para visitar os nossos parceiros distribuidores e os pontos de venda também quer restaurantes quer e lojas de de retalho e no fundo este projeto da distribuidora no fundo serve como aglutinar todos os projetos de produção que nós temos e e no fundo é aí que se consolida depois toda toda toda a estratégia das várias das várias marcas e é aí que é que é feita a consolidação de todos Tod todas as áreas de de produção que nós temos a nossa estratégia não é bem e aumentar est para região para outras regiões onde nós já temos boa presença e podemos com parceiros locais a fazer os vinhos dessas regiões a nossa estratégia neste momento é uma estratégia de verticalização desde a produção da Uva até à distribuição no cliente final portanto não só em Portugal como temos uma pessoa no Brasil como estamos a colocar pessoas noutro noutras geografias e no fundo tentar verticalizar e tá perto mais perto do cliente e e ter desde a parte da agrí agrícola até até chegar ao cliente tudo verticalizado neste momento contam com quantos colaboradores 200 Sim nós temos várias empresas do grupo não só a casa mãe aqui onde nós estamos em Maria da Fonseca temos uma empresa que faz o enoturismo ali na casa Museu temos uma empresa de que trabalha todas as vinhas a parte agrícola temos um restaurante temos a distribuidora portanto todas estas empresas juntas são a volta de 200 200 e poucos sim que o restaurante São um bocadinho mais 120 130 e tem sentido o problema da falta de mão deobra sim a temos sentido muito esta o o tema da falta de mão d’obra ah especialmente naquelas posições mais baixas ou seja agricultura é muito difícil aos dias de hoje arranjar pessoas e para trabalhar na agricultura como é que nós nos temos salvaguardados temos salvaguardado cada vez primeiro temos um rancho antigo que ainda temos algumas pessoas e temos salvaguardado muito com a automatização de processos eh a que antigamente eram feito por pessoas dou-lhe por exemplo a poda nós hoje em dia Fazemos uma poda em se calhar 70% das nossas vinhas uma poda mecânica era uma poda que levava um trabalho que levava muita mão deobra a de outras pessoas de de do do nosso ranjo de pessoas e portanto eh tem sido uma dificuldade eh e mais que tudo sentimos que as pessoas às vezes vêm trabalhar porque querem porque querem ter um trabalho eh mas não vê com f não vêm com vontade e tão aqui amanhã tão ali Amanhã estão lá portanto não é fácil arranjar pessoas como antigamente eh que efetivamente se dedicassem ao trabalho e que nós nos sentissem com algum algum compromisso mas também estamos estamos estamos a preparar para o futuro fundo todas as as vinhas que nós estamos a replantar atualmente já são vinhas da da próxima geração portanto são vinhas claramente que estão adaptadas já na forma como elas são plantadas à realidade de haver pouca mão deobra disponível e portanto já são vinhas que são plantadas desde o princípio para ser o mais mecanizado possível não só na poda como meu primo falou mas no outros trabalhos na vinha e também na na na na vindima ser ser mecânica e e portanto é é uma realidade não podemos não somos nós que vamos mudar essa essa realidade e portanto temos que adaptar a empresa para para para isso mesmo sim qu gestores a nossa obrigação é é contornar essas dificuldades e fazer encontrar soluções e para a falta para escacez de mão deobra a verdade é trabalho nós temos para oferecer arranjar os colaboradores que muitas vezes precisamos não é fácil não é fácil porque as pessoas não querem trabalhar em determinadas posições Mas mesmo há funções de escritório que também não é fácil contratar em 2001 inauguraram o centro Fernando Soares Franco não é que tem uma capacidade que tem uma capacidade de vinificação para 6 milhões e meio de litros de vinho não é e em paralelo depois têm no alentejo o processo do vinho de Talha não é que é uma coisa muito específica e que diga diga e portanto euia perguntar se conseguiam falar um bocadinho de nós aqui fizemos se calhar falo um bocadinho aqui dest sa Vega e depois o meu primo Fala daquela L baixo nós aqui e o meu pai teve uma preocupação que foi tentar de fazer vinhos de alta qualidade e portanto Fez muitas Cubas pequeninas é o maior centro de vinificação de Portugal e um dos maiores da Europa eh que tem uma capacidade de friio de simultânea de 6,5 milhões de litros eh com uma preocupação cada cada talhão de uma vinha ia para uma Cuba separada para que depois de fermentado de fazer os vinhos então em laboratório o enólogo consegue escolher os melhores vinhos e o melhor Blend ao contrário do muitas Adegas que juntam a uva toda vai tudo para tegão e já não tem essa facilidade de escolher os melhores vinhos portanto esta esta Adega que foi desenhada no fundo mantendo alguma tradição porque temos continuamos comar Apas pés Mas em vez de ser em pedra São inox a controlando a temperatura H procuramos fazer uma uma adega de ponta que continua a ser atualizado aos dias de hoje o inox é o inox não não tem muito que enganar mas todo o to todas as outras máquinas e que há 20 anos eram a a tecnologia de ponta neste momento já foram substituídas por novas máquinas que são muito mais eficientes eh e que temos uma evolução portanto aqui podemos dizer que temos uma tecnologia de ponta eh para fazer os melhores vinhos possível dessa parte é é é muito importante para garantir que nós produzimos quantidade e qualidade ao mesmo tempo depois no alent temos o nosso o nossa pequena Boutique onde continuamos a fazer vinho de forma muito artesanal é a Dea do de Sousa onde produzimos a Adega do G Sousa é uma das Adegas mais antigas do do alentejo já vem desde o século XIX e a característica Única dos jeet Sousa é fazer vinhos em em ânforas e portanto é um processo de vinificação completamente diferente do que temos aqui em Azeitão muito mais artesanal muito mais eh eh a escala muito mais pequena também eh que também dá vinhos com com um perfil completamente diferente e no fundo essas duas realidades tão diferentes e é que a forma como nós também explicamos o que é o Zé Maria da Fonseca o Zé Maria de Fonseca é capaz de ser a empresa que continua a falar de História Continua a falar de tradição continua com temos este ano fazemos 190 anos portanto temos muito muita história para contar e muita tradição e o exemplo clássico é esta a Dea do dos potes mas ao mesmo tempo é uma empresa que se soube adaptar que se soube modernizar e que está preparada para preparada para os desafios do do do Futuro e a Adega que nós temos aqui an então é também é o símbolo de desta desta desta vertente portanto não é fácil arranjar empresas no ving que com jogo que que que equilibrem então de forma como o Zé Maria de Fonseca tem estes Dois Mundos estão tão diferentes temos tido sempre uma irreverência de inovação de junto apesar dos anos que temos temos tido sempre uma referência de de inovação para para conseguir evoluir e conseguir dar ao nosso consumidor eh experiências diferentes e partindo precisamente desse ponto eh e o a z o Zé Maria de Fonseca já teve várias apostas ao ao longo dos tempos não é uma casa com 190 anos passa por isso e portanto eu gostava de perguntar neste momento qual é que é a aposta do do grupo ao nível do produto ao nível de produto no fundo acho eu acho que continuamos continua a ser super importante as nossas marcas principais nós temos o periquita que é a marca mais antiga do país temos o lancers que é também uma marca super importante não só no mercado internacional mas no mercado nacional temos o João Pires que é um líder de referência e dos vinos brancos portugueses temos o bse que também é outra Mega marca de de vinho branco temos os moscate de stubal portanto essas marcas históricas do Zé Maria Fonseca continuam a ser as nossas as nossas prioridades claro que ao mesmo tempo vamos fazendo inovações e e quem diria que é uma empresa com 190 anos que é capaz de lançar o primeiro vinho sem álcool português eh e tem sido um tem sido um sucesso de facto essa categoria de vinos sem álcool eh em Portugal eh quem diria que o consumidor português também tá aberto a este tipo de de vinhos e lá fora também temos sido muito sucesso com com com os vinhos sem álcool eh e portanto eu diria que essa categoria de vinhos sem álcool ou parcialmente des alcoolizados são categorias que nós vemos nos vários mercados onde operamos que tem um ritmo de crescimento acima do que é o resto do mercado e portanto nós queremos estar nessas categorias que vão vão sempre crescer acima do do resto do mercado acreditamos que o futuro vai passar por por vinhos com menos álcool e e de sol localizados e esta pressão que existe sobre o saudável sobre os cuidados que sa da saúde e leva-nos a a investir bastante dinheiro neste tipo de de produtos que acreditamos que que são o futuro e que também ajuda a manter o vinho à mesa ao almoço não é durante a semana pel menos certo muito bem e ao nível da sustentabilidade que é uma das principais preocupações e aquilo que as empresas costumam querer sinalizar H como é que como é que têm procurado acautelar esse desafio e se sentem o desafio da ou a pressão da seca não só aqui mas também no alentejo po nós nós a nível do tema da seca nós aqui felizmente não temos falta de água e felizmente as nossas vinhas estão sobre um acuífero muito grande e não não existe esse problema no alentejo e sofremos gritantemente com falta de água e estamos em a 5 km em linha reta do alqueva e não temos água e há mais de 10 anos que nos prometem e ministra atrás de ministra que vai que vamos ter água que vamos ter água que vamos ter água mas a verdade é com as alterações climáticas cada vez tem sido mais difícil manter uma vinha sã sem ter o mínimo de condições de água eu S gostava também de referir em relação à sustentabilidade claro que é um é um tópico quente nos dias de hoje mas eu e o meu primo provavelmente e a minha irmã também se lembra disso nós desde pequeninos que somos ensinados pela família a a ter o cuidado e a preservar o o o meio ambiente nós trabalhamos com vinho o vinho vem da terra vem da Agricultura vem das plantas e portanto nós somos os principais interessados em manter o ecossistema bem vivo recentemente fomos fomos certificados nós quando começamos o processo de certificação não existia uma uma Norma portuguesa eh e portanto fomos à procura lá fora quem é que conseguia certificar empresas em sustentabilidade Encontramos uma uma empresa uma certificação alemã que é chama chama-se fair and Green que até já era aceito por alguns dos nossos principais clientes lá fora Como como é o caso dos monopólios da da Escandinávia e fizemos o processo de certificação com esta empresa e portanto hoje em dia nós começamos isso o processo com uma com uma marca que era o prequita reserva em 2021 fizemos o prequita reserva certificado em sustentabilidade e a partir de 2022 toda a empresa todos os vinos que são produzidos aqui na nossa adeg em Azeitão são vinos certificados em sustentabilidade pela fera negrin e temos aquela aquela vertente também do da da sustentabilidade social em que existe uma preocupação muito grande aqui com os nossos colaboradores existe uma proximidade muito Nossa muito muito próxima Nossa com os colaboradores e com o aqui com o Azeitão e com a zona envolvente apoiamos A misericórdia apoiamos uma série de entidades aqui que nós achamos que contribuem para o bem-estar da da população local mudando Talvez um bocadinho mas já falam tocando neste assuntos só vão ao longo do programa portanto não não é novidade Qual é que diriam que é o elemento diferenciadores do José Maria da Fonseca para os demais concorrentes por um lado por um lado a história a família eh eh não há outra empresa em Portugal de vinhos eh fora o que é o vinho do Porto e Vinho da Madeira eh não há empresas com 190 anos como osé Maria da Fonseca empresas com sete gerações da família portanto essa parte histórica eh e das marcas eh é o é altamente diferenciador eh e a parte da sustentabilidade também penso que continuamos a ser uma empresa muito à frente eh e e diferente das outras empresas na área da da da sustentabilidade eu eu eu acho no fundo que uma empresa de vinha é uma empresa diferente das outras empresas vivem muito a história da família e da história dos anos que que foram passando e das experiências que foram transmitidas às pessoas e portanto Nós não vemos concentração no Mundo dos Vinhos o maior operador de vinhos não tem sequer 1% de cota de mercado portanto é um é um é um é um nxo muito fragmentado e que vive muitas pessoas estão à frente eh nós preocupamos aliar essa essa capacidade de de de história e de proporcionar experiências a um desenvolvimento da geração seguinte em competências que nos permita ser mais competitivos buc a nosssa concorrência e levar os Z amarid da Fonseca e para o mundo fora e respeitando sempre a herança que tivemos dos nossos antecessores depois Muito obrigado um dos a empresa mantém-se 100% familiar se não estou em erro não é aliás os senhores são primos o um dos maiores desafios para as empresas familiares é o problema da sucessão mas a empresa já vai na sétima geração portanto alguma coisa estão a fazer bem e portanto aquilo que eu tenho que perguntar é qual é que lhe vos parece ser a chave para conseguir garantir essa transição Houve aqui várias transições ao longo dessas várias sete gerações houve algumas vendas houve passagem de para irmãos e para primos e na geração dos nossos pais houve uma partilha portanto e uma parte da família ficou com a maioria do Zé Maria da Fonseca outra parte ficou com a maioria da JP do João piros e filhos que é o atual bacalhoa porce que calhou tá aqui perto pertenci ao grupo eh na geração atual o meu pai e oo entenderam que deviam fazer um protocolo de família entre os dois remos que disse como é que Devíamos abordar as próximas gerações como é que Devíamos abordar o dia a dia a relação de família gestão colaboradores empresa eo isso foi foi um trabalho muito grande que fizemos entre toda a família com Consultores e que nos ajudaram a chegar ao ponto onde estamos hoje com uma transição muito suave de uma geração para a outra na rubrica à minha maneira eu pergunto ao António e ao Francisco Qual é que é o vosso estilo de gestão eem liderança e se entre os dois é muito distinto sim eu eu acho que em termos de filosofia geral nós nós somos parecidos no sentido de somos dois gestores e portanto pensamos da for os negócios de uma forma Racional com alguma emoção à mistura mesma Universidade portant temos filosofias de gestão de empresas semelhantes claro que depois a personalidade de cada um é diferente e o meu meu primo e se calhar tem um estilo e mais assertivo n algumas n algumas questões eu tenho tenho um estilo diferente e se calhar mais somos dois perfis complementares um mais um mais um mais assertivo um menos assertivo e no fundo acaba por por se casar uma situação intermédia para a maior parte das situações é clar quando quando quando preferimos um estilo ou outro nós próprio decidimos olha faz tu ou faço eu que é para isso reflete-se na na na divisão de encargos entre os dois não a divisão de encargos entre os dois foi estruturada muito simples o meu primo tinha área comercial quando quando cá chegou e e disse-me e olha isto leva muito tempo éo motor da empresa e toma-me conta do resto da casa para eu conseguir para eu conseguir estar focado nisto e foi e foi assim que apareceu pensando numa escala mais pequena como se fosse uma loja eu estou a olhar para a frente e a falar com os clientes para a frente frente da loja e o meu primo tá a tomar conta de tudo o que é parte de trás da loja portanto foi foi uma ou seja foi por uma lógica foi por uma lógica destas que que acabou por acontecer e as coisas for nós fomos evoluindo eh nessa Ótica e acho tem funcionado bastante b e e acho que é importante hoje em dia também termos uma uma um administrador não familiar connosco na na administração que no fundo também eh tem a personalidade dele também tem a forma de gerir dele e que no fundo também ajuda aqui a fazer os equilíbrios também entre estilos de de gestão diferente que nós temos sim sou a preocupação que também tivemos no protocolo de família em que eh a família Achou bem ver também uma uma terceira pessoa que fosse administrador e que no fundo fizesse aqui um triângulo para decidir eh para que lado vamos de uma forma tranquila e sem sem qualquer problema na rubrica sim conseguimos eu pergunto qual é que foi o maior desafio que enfrentaram desde que estão nesta nesta posição o acho que foi um desafio na área comercial a Nós criamos uma como eu falei há pouco criamos a distribuidora própria h e acho que foi um projeto realmente que transformou a empresa eh o facto de nós termos uma equipa de comercial de distribuição que está sentada dentro destas instalações na mesma no mesmo telhado que a enologia que a produção permite por um lado nós estamos muito mais próximos do mercado percebemos muito mais rapidamente as tendências do mercado adaptarnos mais rapidamente e transformar toda a empresa também internamente para para estar mais responsivel para responder melhor aquilo que são as exigências e os desafios do do do mercado acho que foi fundamental tivemos um crescimento muito importante das nossas vendas no no mercado nacional muitos anos ou vários anos a crescer a ritmos acima de 20% e e realmente transformou completamente o nosso o nosso negócio no mercado nacional diria que foi no na nossa na nossa vi o projeto mais mais importante eu sinto que havia muitas pessoas que cá estavam na empresa e que achavam que que não tínhamos quadros suficiente capazes de fazer este projeto e provamos que que conseguimos e que se calhar uma distribuidoras com maior sucesso neste momento com mais crescimento e nos últimos 8 anos na rubrica Portugal 2043 eu pergunto-lhe qual é que é a vossa visão para o país daqui a 20 anos e portanto como é que pensam que em 20 em 2043 quando Portugal Celebrar os 900 anos do Tratado de Zamora não só estará o país mas também o José Maria da Fonseca eventualmente talvez com a oitava geração já a começar a dar os primeiros passos no no negócio eu gostava que fosse um país que onde as pessoas tivessem melhor qualidade de vida e que vivessem melhor do que vivem do que vivem hoje em dia e para isso é é muito importante criar riqueza Neste País e e para bem ou para mal quem cria riqueza nos países são são as são as empresas não é o estado e e Portanto acho que temos que dar espaço às empresas temos que eh apoiar as empresas nos seus esforços de internacionalização eh na inovação no aumento de produtividade eh e portanto eu vejo daqui a 20 anos ou gostava de ver um país que acarinhasse as empresas acarinhasse os empresários os negócios que o estado tivesse menos um um peso menor na economia e que deixasse de facto as empresas eh eh florescerem novos projetos inovarem eh E com isso criar Mais Emprego conseguir remunerar melhor os os os salários e que as pessoas tivessem eh melhores melhores condições de vida eh ao mesmo tempo que o estado tive que tenha esse essa menor intervenção na economia que teja que tenha uma uma maior e melhor intervenção a nível social no fundo do os serviços que nós todos temos quer a nível da educação quer da Saúde da Defesa eh todos esses esses serviços que são assegurados pelo estado que os que os faça de uma de uma forma cada vez com mais com mais qualidade eh isso era o que eu gostava que acontecesse não sei se é isso que vai que vai acontecer mas era o que eu gostava que que acontecesse eu vejo eu vejo Portugal num caminho muito complicado porque acho que faltam pessoas com qualidade à frente do nosso país Ah e por isso nós temos esta vertente que acreditamos que os privados conseguem fazer melhor a com com os serviços públicos porque tem uma uma mindset diferente de gestão acreditamos que os serviços públicos devem ter muita qualidade mas devem ser aqueles essenciais o resto deve ser sim gratuito para as pessoas mas assegurados como estão capazes de de de melhorar eu vou lhe dar aqui um exemplo que nós tivemos aqui internamente fizemos uma central fotovoltaica para autoconsumo e tivemos 2 anos e meio à espera de uma autorização para fazer um para pôr umas tacas dentro da terra quer dizer isto num país em que falamos de sustentabilidade e queremos melhorar e e tudo mais eh não se compreende a burocracia deste estado não se compreende a burocracia Eh que que as empresas têm que passar e nós falamos eh sem qualquer problema porque o zarid da Fonseca não depende do estado para nada eh depende do estado para pagar impostos e para cumprir as as responsabilidades mas não não não precisamos do estado não precisamos do estado não é nosso cliente não não temos qualquer interação não temos qualquer eh subsídios que venham deles se acho que as coisas estão no bom caminho noto muita instabilidade Digamos que noto muita instabilidade mas felizmente Nós também dependemos muito do mercado externo e temamos a União Europeia que é bom e isso dá-nos alguma segurança para continuar a investir e Mas neste momento vamos a investir lá fora sim e e se pegando se calhar aquilo que Estás a dizer também na visão para a própria empresa acho que daqui a 20 anos nós vamos ter que ser uma empresa eh já está no caminho de uma multinacional não é no fundo Nós criamos também essa distribuidora em Portugal e nós queremos estar cada vez mais presente nos mercados externos claramente que a distribuidora Vimos que foi um motor gigantesco para a nossa empresa e estar mais próximo dos mercados ter pessoas lá fora eventualmente as estruturas de de distribuição lá fora quem diria no dia no futuro não não é para o curto prazo ter alguma produção também de VM lá fora é importante deixar só aqui uma mensagem que nós temos uma responsabilidade quer damos as gerações anteriores estamos cá há 190 anos e temos a responsabilidade de projetar o z Maria da Fonseca por mais de 190 anos e portanto 2043 há de ser um um amanhã António Francisco Muito obrigado obrigado é tudo já sabe que pode ver o sucesso PPT o projeto que criei em 2006 no site amanhã PPT também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português pode também ouvir o podcast e claro ler a entrevista no jornal Portugal a amanhã quo consigo na próxima semana