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viva está com hora da verdade a nossa convidada é Marta temido a cabeça de lista do partido socialista às eleições europeias a quem agradeço ter aceitado esta entrevista eu sou Susana Madureira Martins e comigo está a jornalista do público Maria Lopes é cabeça de lista às europeias bem-vinda o partido socialista elegeu nove deputados em 2019 que eu lhe pergunto é se acha possível um resultado destes repetir um resultado destes nestas eleições europeias sendo que que as sondagens não chegam até lá não é e está abaixo dos e dão seis a oito deputados abaixo dos 30% é uma derrota bom bom dia a todos é um prazer estar aqui eh o resultado depende dos portugueses é evidente nós e da nossa parte da parte da nossa lista o que temos feito e o que vamos continuar a fazer é eh até aos dias 2 de Junho 9 de junho fazer o maior esforço possível no sentido de ser Claros sobre aquilo que está em causa nestas eleições europeias e é muito aquilo que está em causa nestas eleições europeias são é a Europa que está em risco e e são duas visões muito diferentes para a Europa que podem triunfar e portanto não se trata só uma questão de termos uma guerra em sóo europeu que é só por si um risco eh mas trata-se também de eh termos um conjunto de adversários daquilo que é o progresso eh e os valores essenciais do já L vamos a essa questão mas o que eu lhe perguntava Era exatamente nove deputados ter nove deputados do partido socialista é um resultad não é Na altura foi considerado um resultado muito foi um resultado muito bom e considera considera neste momento com o partido socialista na oposição aqui se se é repetível as sondagens não indicam essa possibilidade de repetição se as tomarmos como um indicador eh possível daquilo que é uma evolução da realidade as sondagens não apontam nesse sentido mas claro que eh trabalhamos todos os dias no no sentido de eh obter o melhor resultado possível sendo que o melhor resultado é ganhar as eleições eh a partir daí essa é a meta mínima a partir daí eh o objetivo é eh melhorar a composição do grupo da família dos socialistas europeus no Parlamento europeu porque é isso mesmo que está em causa aquilo que nós o PP aquilo que nós ou eh ultrapassar outras forças que estão à nossa direita e eh minimizar o risco de coligações negativas que parecem eh de coligações eh adversárias do projeto europeu que parecem uma possibilidade quando ouvimos h o ppe dizer que dependendo daquilo que sejam as os resultados eleitorais poderá tomar determinadas eh fazer determinadas escolhas alianças portanto essas alianças mas a lista de candidatos do do PS não repete um único eh eurodeputado dos atuais eurodeputados digo porque temos Francisco Assis que que esteve dois mandatos em Bruxelas mas há algum descontentamento alguma desilusão por assim dizer eh entre eurodeputados do PS por terem ficado fora fica Surpreendida que seja esta limpeza e e não o limpeza no termo no no no sentido no sentido depreciativo mas acho esta mudança Total isto não isto não causa também al aqui algum eh engulho no início para para para uma presença mais forte de portuguesa até porque os eurodeputados portugueses estavam eh muito bem considerados só lhe posso dizer eh duas coisas a primeira é que h não me ficaria bem como eh elemento da lista eh neste caso cabeça de lista que eh foi escolhida pelos órgãos do partido para se apresenta fazer comentários sobre essas escolhas e a segunda muito mais relevante é que todos nós E eu particularmente tenho contado com um apoio inexcedível da parte dos atuais eurodeputados eh de uma generosidade e de uma capacidade de ajuda e de uma disponibilidade que e eu posso dizer e já já levo alguns anos de vida que é absolutamente Rara e naquilo que contou com eles na campanha conto com eles para tudo tenho contado com eles para tudo não é o conto com eles est na campanha os eurodeputados Pedro Marques por exemplo Margarida Marques eu não já tenho estado eh e mais do que isso eh tem sido uma consulta quase diária eh em termos daquilo que é a preparação deste trabalho e isso é muito bom Hum e António Costa vai ter António Costa no período de campanha oficial não faço a menor ideia Quais são as as disponibilidades e as vontades convidou Claro que sim claro que sim H é não é segredo não é segredo que entrei na política muito pela mão de António Costa não é segredo a o apreço que tenho e até de alguma forma uma uma relação um pouco utiva porque passamos momentos muito difíceis em conjunto e aprendi com ele uma coisa muito importante para a minha vida pessoal e política não há problemas sem solução e isso é eh quando se vê o mundo quase a desabar é uma coisa muito importante porque há soluções melhores há soluções piores e soluções mais perfeitas soluções menos perfeitas mas não há problemas sem solução Isso foi uma lição resposta foi e a resposta foi a resposta que teve de António Costa foi Sempre disponível uhum conta com o António Costa para uma altura da campanha por exemplo em que solução eh para um bom resultado for menor por exemplo não percebi se conta com o António Costa se a meio da campanha as sondagens derem um se precisar de um Boost eu vou fazer vamos vamos ver esta é a minha primeira campanha e deste tipo e portanto eu as estratégias de campanha percebo pouco eh percebo mais de pessoas e de soluções para para problemas eh Se isso for relevante penso que poderá acontecer isto estará também sempre acompanhada pelo secretário geral Pedro Santos também tenho estado sempre acompanhada pelo secetário geral estou dizendo estes 15 dias nestes 15 dias penso que é uma questão também de compatibilidade Vamos lá ver acima de tudo é uma questão de compatibilidade das agendas e o secretário-geral tem uma agenda e parlamentar também significativa e somos o principal partido da oposição e portanto isso tem eh um um peso próprio uma responsabilidade própria no no campo da da política nacional nós temos a nossa agenda vamos e procurar e alinhar o mais possível já já tem acontecido eh gostava de perguntar-lhe também se durante 5 anos vai ficar exilada em Bruxelas quem pensar em si para outros voos eh tem de esperar 5 anos é isso sair a meio não é opção eh deixe-me ser muito clara sobre isso eh não aceitarei qualquer outro desafio enquanto estiver a exercer o meu mandato de eurodeputada eu sei que há há quem esteja preocupado que isso possa acontecer eh mas posso tranquilizar já essas pessoas que não serei C mais nada enquanto estiver a desempenhar este este mandato uma vez mais tem a ver também com aquilo que está em causa em termos deste deste mandato ao Parlamento europeu e eu acho que é mesmo uma visão de Europa que está em causa e estou muito empenhada e entusiasmada neste projeto e vou levá-lo até ao fim diria que a aposta em si para cabeça de lista a estas europeias se devu mais às suas capacidades parlamentares e domí dos dossiês europeus ou por ter sido a governante mais popular do segundo governo de António Costa essa é uma pergunta que não deixa de me fazer sorrir porque E H todos nós eh mesmo os que andamos há pouco tempo nesta nesta vida percebemos que e as estratégias de comunicação política eh passam também por colar às pessoas um determinado rótulo h no passado colaram o rótulo de extremista de esquerda eh de adversária eh do setor privado eh fomos tentando eh explicar o que é que estava em causa agora o rótulo é outro é um rótulo de eh eh pessoa que eh nunca nunca pensou sobre a Europa eh e eu queria ser muito clara sobre esse tema eh sou provavelmente a única cabeça de lista que eh teve contacto com todas as instituições europeias e que teve que como ministra eh não como eurodeputada mas que teve que se sentar eh no conselho de ministros da União Europeia que teve que responder perante o Parlamento europeu porque no no princípio da eh presidência portuguesa há sempre uma Sabatina e perante o Parlamento europeu H que teve que interagir eh com a com a comissão eh e portanto sim a minha vida é conhecida eu venho de um setor específico setor da saúde não venho da política eh de resto não vou ser política para o resto da minha vida não vou estar na política para o resto da minha vida é um estar não é um ser eh mas eh eh penso que H aquilo que presidiu essencialmente a à escolha foi um critério de equipa porque nós temos perfis muito diferentes neste conjunto de candidatos eh temos pessoas que vêm das autarquias temos pessoas que já tiveram experiência de eurodeputados temos pessoas com experiência parlamentar eh muito forte eh e eu tenho o meu percurso uhum mudando um bocadinho de tema h o governo Português não acompanhou a Espanha a Noruega e a Irlanda no reconhecimento da Palestina como estado eh queria saber se considera que o governo Português esteve bem por ainda não acompanhar isso bom h eu ainda eu acho que eu acho que a situação relativamente ao reconhecimento da Palestina tem evoluído e e não é não é novo que havia um caminho que vinha sendo preparado por vários países alguns dos quais estão agora a avançar para esse reconhecimento hh no sentido de eh poder exatamente eh tomar esta esta atitude eh há duas eh vias que que estão em causa uma a de um reconhecimento mais alargado de União Europeia falar uma voz única e eh univocamente eh utilizar eh esse reconhecimento e torná-lo portanto mais forte e essa é o uma linha discursiva que compreendemos H mas eh Há uma fragilidade nessa nessa abordagem hipotética H há países que nós sabemos há estados membros que nós sabemos que relativamente aos essa decisão de avançar nesse sentido será muito difícil H uma Hungria uma República Checa Portugal só deve tomar uma posição se for uma posição consertada a nível de da go estou a dizer é que essa foi a leitura durante bastante tempo mas o 7 de outubro eh marcou uma diferença e nós temos assistido a declarações designadamente a parte de Israel que eh diz que não se revê eh que não aceitará a solução de dois estados nós somos pela solução dos dois estados eh Mas neste momento acompanhar eventualmente uma posição eh destes países torna-se eh cada vez mais eh acompanhar uma posição deste deste tipo eh poderia ser uma alternativa e havia trabalho que vinha sendo feito eh nesse sentido Eh agora cabe ao governo eh decidir qual é a melhor opção o há vantagens de um lado e de outro mas isso é um bocadinho ambíguo porque a situação é difícil a situação é muito difícil o importante relativamente a este tema eh é a que seja dado Eco e e e consequências às palavras do do do secretário-geral das Nações Unidas sar fogo imediato entrada de ajuda humanitária aplicação das regras de direito internacional humanitário isso é o essencial issoa sim isso é uma coisa agora Espanha tomou está aqui ao lado foi durante muito tempo com António Costa foram muito parceiros Sanchez há aqui uma decisão essa Portugal ainda não tomou essa decisão dev a ter tomado ou deve pensar isso a breve trecho penso que é isso que está H indiciado em todas as palavras porque todos os atores dizem ainda não chegou o momento parece que ele vai chegar Hum E como aquela frase de Santo Agostinho o senhor faz-me Santo mas não já eh mas aqui não não não não sou eu que tenho não é o partido socialista que tem essa possibilidade quando muito eh poderá ter intervenção se o governo entender me parece eh fazer também essa auscultação mas não é o partido socialista que tem que tomar agora essa decisão não está no governo quando é que é o momento adequado cada dia é eh provavelmente mais necessário que e se tome essa decisão Em relação à guerra da Ucrânia num debate esta semana disse que era preciso cautela na análise de envio de tropas para o terreno isso não é não eh pode vir a ser preciso e esse debate pode eh vir a ser uma realidade mesmo a nível da da União Europeia penso que não penso que não porque nós sabemos o que é que isso significaria significaria que aceitaríamos uma terceira guerra mundial mas esse debate vai tem que se fazer mais mais tarde ou mais cedo se o se este impasse Continuar não é vamos lá ver aquilo que e a União Europeia tem feito Desde o Primeiro Momento eh é um apoio Incondicional e irrenunciável à Ucrânia em termos nas mais diversas áreas desde o apoio institucional ao apoio político depois ao apoio humanitário apoio financeiro apoio militar eh a questão das sanções à Rússia Eh agora a possibilidade de utilizar aquilo que são as os resultados eh financeiros da aplicação dessas sanções para apoio à Ucrânia um cenário que se possa prolongar indefinidamente mas essa essa alternativa e este cenário de guerra eh está eh muito nas mãos daquilo que é a aceitação da Rússia das condições que a Ucrânia Lhe põe para eh poder ser assinada mas o presidente macron também veio eh pô um bocadinho de sal na ferida ou não entendeo assim dizendo que eh eh falando dessa possibilidade não é sendo a França uma potência n do envio de tropas a questão do exército Vamos lá ver nós já temos eh mecanismos de cooperação em termos dos vários estados forças de intervenção rápida H respostas as mais variadas o que nos parece é que e nós eh temos que reforçar a política comum de segurança e defesa da União Europeia e isso passa por eh continuar a investir naquilo que é a nossa autonomia estratégica eh na na no desenvolvimento conjunto de equipamento Milar na aquisição conjunta como no passado fizemos com outras com outras áreas nomeadamente com as vacinas envio de tropas é eh algo que significa que estaríamos no fim da linha no fim quase que do mundo eh tal como Pria coesão da União Europeia isso não eu penso que isso essa essa essas palavras do do presidente francês fizeram H fizeram dispar uma discussão que não está eh a acontecer nem tem condições para acontecer eh Face àquilo que significaria uma uma opção desse tipo e portanto é um não assunto diria eu no Manifesto Eleitoral do partido socialista fala-se que a União Europeia deve assumir uma maior responsabilidade pela sua própria defesa aquilo que já aqui falou naturalmente em articulação com a aliança transatlântica e sem nela se diluir e afirmando-se como o Pilar europeu da ã eh isto significa a criação de um exército e eh europeu Hum também não hum também não H significa a partilha de responsabilidades e a a complementariedade da ação nessa lógica eh sempre presente de que eh Esta é uma área onde eh a as as competências dos Estados membros se mantém onde eh se avançou para a utilização do mecanismo de cooperação estruturada permanente eh entre diversos estados onde neste momento o contexto geopolítico recomenda e tem essa recomendação tem sido seguida eh uma estratégia de reforço da política de coesão da política de segurança e defesa onde há necessidade da Europa eh ser como noutras eh áreas ser mais autónoma em termos daquilo que é a sua capacidade de resposta eh mas eh Há um ponto final em relação a isto eh e h a defesa sendo uma matéria muito importante não pode deixar de e não pode afastar a permanência de outras respostas de que a Europa também precisa e esse é também o nosso ponto vamos falar de habitação eh ainda O Manifesto Eleitoral do PS defende um instrumento de investimento Permanente em habitação pública uhum eh é uma espécie de linha de financiamento da Habitação eh na União Europeia eventualmente Sim qual é o nosso ponto nós no PS entendemos e entendem Desde há muito tempo que a crise de habitação não é um problema exclusivo do país e outros países da União Europeia e não só confrontam-se com a mesma permanência do problema jovens e classe média enorme dificuldade em terem os seus projetos de vida em terem em sustentarem com os seus rendimentos aquilo que é ou uma renda ou uma aquisição um prr permanente para a habitação para um objetivo espic tendo em vista um objetivo específico aumentar o parque público de habitação porque tem sido muito referido e Portugal por exemplo mas outros países também e tem um parque público de habitação abaixo dos 2% a média da União Europeia é cerca de 11% nós temos países que estão acima dos 20% na casa dos 30% o que é que isso significa tem ser a união europeia a financiar a habitação pública porque é um problema europeu e a União Europeia tem tido a capacidade de responder àquilo que e são os desejos dos europeus nós não podemos ter a pretensão de construir um projeto e Europeu hoje eh exclusivamente com as mesmas ambições que tinha no seu início eh nós vimos um projeto que e nasceu com uma dimensão económica e e de mercado para sustentar a paz que depois evoluiu para um conjunto de outras políticas eh que foram alargando que já deu respostas a novas áreas e relativamente às quais a intervenção dos Estados era até bastante mais pujante e e e da União Europeia mais recuada como é o caso da Saúde h e agora enfrentamos uma crise que é uma crise muito significativa esta não é uma perspectiva só nossa é uma perspectiva dos socialistas europeus repare quando nós falamos de um planí é um pouco o o espelho do falhanço de políticas de habitação eh por exemplo partido socialista em Portugal nos últimos 8 anos não é o espelho da compreensão que eh as políticas de habitação demoram um tempo a produzir efeitos Porque toda a gente percebe que uma casa eh não se constrói rapidamente que houve um processo que começou pelo reconhecimento do direito à habitação portanto nós já fizemos essa parte do reconhecimento do direito à habitação eh e eh precisamos e precisa e começamos a investir em habitação pública por alguma razão o programa de recuperação e resiliência tem uma linha para a habitação por alguma razão o o prr português é o segundo com maior volume de resposta financeira para a habitação o que é que acontece ao prr acaba em 2026 vamos ter resposta seria uma linha de financiamento posterior a esse limite de tempo é disso é é isso que queremos discutir é evidente que H isso compete com outras necessidades da Europa falamos da Defesa uhum poderíamos falar das políticas coesão poderíamos falar H das da política agrícola comum evidentemente com as necessidades de alargamento que também vai ter eh eh um uma necessidade de reforço financeiro mas é são é é disso que estamos a falar é das escolhas que vamos fazer e por isso é que nos parece que o nosso projeto eh é importante para os portugueses é importante para os europeus porque procuramos conciliar o melhor possível aquilo que são as várias de desenvolvimento não deixando nenhuma das áreas da Europa social para trás falamos da Habitação mas poderíamos falar dos jovens quem é que é contra os e e que continuam a existir estágios não remunerados somos nós quem é que é a favor do reforço da garantia jovem somos nós quem é que é reforço a favor do reforço de uma Economia mais competitiva que permita criar melhores postos de trabalho e mais especializados para melhorar os salários somos nós portanto é bastante mais eh vasto do que aquilo que possa parecer é não desistir da Europa social o o PS o PS quer programas de habitação de emergência para para pessoas em situação de Sem Abrigo que é uma infelizmente é uma realidade que tem tem aumentado muito nos nos últimos anos também mas isso é algo que as próprias câmaras municipais podiam e deviam fazer esse é um conselho que deixa a Carlos moedas que foi que Aposte nesse acolhimento de emergência Carlos medas que foi bater à porta de de São Bento ainda esta semana por causa precisamente desse desses apoios para para o Sem Abrigo h e é interessante agora quando falou lembrei-me da ideia de que eh Dr Rangel criticou o Dr António Costa por alegadamente se ter ido escrever uma carta e disse que isso mostrava a sua incapacidade de resolver problemas eh Dr Carlos moedas vai bater à porta do governo o que é que isso mostrará a admitindo que a premissa um era verdadeira também também defende defende a questão da da Habitação ou uma resposta da Habitação a nível europeu portanto Mas é uma cortina de fumo não é uma resposta aquilo que H qu fazer apenas é consagração de um direito na carta de direitos fundamentais e abstraindo da da questão formal como é que se conseguiria abstraindo da questão formal de como é que isso se conseguiria era preciso desde logo unanimidade tenho mum as dúvidas e que Se conseguisse essa unanimidade mas eh o que me interessa é o seguinte as pessoas os os os cidadãos não vivem de proclamações As cartas não se não se constroem Esse foi o caminho que nós já fizemos fizemos com o primeiro direito eh e depois demos o passo a seguir que é é preciso investimento para avançar H mas relativamente à sua questão eh Inicial as respostas que precisamos para responder estes problemas têm de ser sempre articuladas entre o nível local nacional e na nossa perspectiva também europeu mas não diria que que esse bater à porta do do de São Bento que que Carlos moedas fez não é não é essa a prova também de que o presidente da Câmara de Lisboa Não consegue resolver problemas na cidade Esse é a dimensão local e a dimensão Nacional são dimensões muito importantes eu estou totalmente disponível para as discutir Mas neste momento gostava mesmo de me focar naquilo que são as respostas europeias só com uma nota sem dúvida que garantir uma boa articulação entre os três níveis de resposta é essencial ou seja não as políticas europeias podem ser ótimas se nós não tivermos quem as implemente no terreno não quant será nada vamos falar de migrações em princípio a a aima a agência de integração de migrantes e asilo não será extinta eh o governo tem dado alguns sinais mas o governo diz que há asneiras do governo do partido socialista que têm de ser corrigidas a situação dos Imigrantes em Portugal não é um péssimo cartão de visita do PS quando se fala de migrações na Europa e a situação do país em matéria de migrações é um espalho daquilo que é a complexidade deste fenómeno nós seremos provavelmente um dos países onde apesar de tudo h a a dimensão do problema é menos complexa porque nos tornamos mais recentemente um país de recessão eh quem está à espera do cartão de legalização não dirá isso não é embora eh o tinhamos eh feito a um ritmo muito rápido a questão que eh vem agarrada ao tema do das questões europeias sobre as migrações é é da restruturação de serviços eh que aconteceu no nosso país eh mas apesar de tudo são duas dimensões eh de um de um mesmo tema Mas duas dimensões distintas fizemos uma segregação de funções entre função policial de controle de fronteiras e eh função administrativa de reconhecimento documental e de integração isso olhando para trás sim mas olhando para trás eh essa reforma não podia ter sido feita de outra maneira provavelmente mas mas acho que eh é é evidente que eh houve coisas no processo que não não terão sido tão eh conseguidas designadamente aquilo que percebemos que foi um acumulado de processos na pendência da da implementação da reforma Mas isso não se estava mesmo a ver que ia acontecer não sei se estava mesmo ver porque os processos já existiam muitos não é claro que os processos já existiam umaação mas isso eh não quer dizer que os processos não fossem send despachados digo eu agora o que é que é importante é olhar para a resposta e a resposta que temos é uma nova agência que começou a trabalhar em outubro e que tem um calendário para apresentar resultados tanto quando sai ou pelo menos tinha Eh quero querer que manterá e portanto precisamos de garantir que esse calendário para apresentar resultados e que eram resultados concretos no sentido de ultrapassar as pendências e entrar em velocidade de cruzeiro é cumprido mas a a a ex-ministra que que que criou que que tudo te lava à ima é é número três da lista do PS isso não demonstra aqui alguma h epara para lidar com o assunto tendo em conta aquilo que vai ter que que defender em Bruxelas mas aquilo que eh é a a experiência Portuguesa pode até ser muito importante para h alimentar as as questões das melhorias que precisamos de fazer ao nível europeu não olhe Susana eh vou ser muito Franca e se calhar muito dura mas eh evidentemente que ninguém fica indiferente àquilo que são filas de migrantes que reclamam que protestam e que sentem que os seus direitos não são a ser respeitados todos nós ficamos eh preocupados e magoados com essa situação mas eh prefiro essa situação apesar de tudo a situações de Campos de refugiados a situações onde as pessoas não são devidamente eh sequer recebidas a situações de eventual eh não assistência a barcos eh no mar mediterrâneo Ou seja quando nós olhamos para o países que dizem que vão colocar as pessoas que chegarem às suas fronteiras em outros países a proposta não não é só o Reino Unido não é é que o problema é que não é só o Reino Unido o o problema é que e o partido Popular europeu tem essa solução escrita no seu manifesto e e nós podemos estar aqui a discutir a aima até ao final da campanha e certamente é importante mas esse essa é uma responsabilidade que agora é deste governo sem desresponsabilizar o governo anterior essa é uma responsabilidade que agora é deste governo e este Governo está ligá pelo menos esta semana fez eh reuniões com os partidos para recolher para recolher contributos para fazer esse plano de ação das migrações O que é que no seu entender deve constar Obrigatoriamente desse plano e o que é que não pode constar de tudo meios e calendário uhum eh meios para que as pendências sejam recuperadas e para que eh num Horizonte relativamente curto o mais curto possível a aima entre em velocidade de cruzeiro na resposta documental que é um primeiro tema mas sobretudo na outra vertente que eh parece eh não estar a ser considerada que uma vertente relativamente nova de resposta que é a componente da Integração língua eh trabalho Integração Social eh apoio à várias dimensões daquilo que é um processo de integração num país é essencial nós deixemos esta discussão da da documentação crítica evidentemente não estou a menoris uhum e passemos para a outra fase porque nós precisamos de imigração nós temos ainda hoje eh 6% de taxa de desemprego nós temos as pequenas e médias empresas ao nível europeu a dizer que o seu maior drama o seu principal problema é falta de mão deobra há por aí quem fale de e necessidade de atrair eh mão deobra qualificada Com certeza mas nós não podemos esquecer que hoje grande parte daquilo que é o fun funcionamento de base das nossas sociedades seja em Portugal seja noutros países da Europa é feito como on obra Imigrante o funcionamento de de eh setores de restauração até de setores de apoio social na prestação de e apoio estão hoje a funcionar muito como al no obra migrante e portanto eh temos que ter isto presente e o que é que não pode constar o sistema de cotas está completamente de de parte então na sua na minha perspectiva sim na minha perspectiva não faz seria um recu e seria um recu que é eh uma cedência h a uma perspectiva eh errada da da do problema porque não são as cotas que nos defendem eh não são os muros que nos defendem quem tem eh necessidade de sobreviver e muitos migrantes económicos eh iniciam os seus processos migratórios por eh necessidade de sobrevivência eh até eh financeira não não não é por esse tipo de resposta que eh de de travão que é que é inibido e só aumenta o o o o o tráfico ilegal e o o plano europeu o PS votou a favor do do PAC das migrações eh o plano europeu enfim não poderemos dizer que tudo é que é perfeito porque se calhar nada é perfeito mas H pode ser aperfeiçoado responde o suficiente eh em quê que que que alterações é que por exemplo poderia propor eh ou gostaria de ver inscritas no neste próximo mandato eh hum o o pacto das migrações e asilo que foi aprovado não é o nosso pacto uhum eh houve eh vários eurodeputados eh do da nossa família política e da delegação Portuguesa que eh não votaram favoravelmente todos os atos legislativos que fazem parte do pacto achamos genericamente depois de uma longa discussão que sabem que houve intensa que seria mal menor que seria e a solução de compromisso possível perante visões muito muito diferentes muito muito distintas provavelmente Este é o tema que mais divide eh out dos temas que mais divid emos europeus Mas é possível requisitar agora no próximo mandato não é Mas a intenção é eh na medida do possível melhorá-lo achamos que ele tem alguns aspectos que são positivos por exemplo tem um mecanismo de acompanhamento eh das eh das pessoas entradas eh do ponto de vista do cumprimento dos direitos fundamentais tem a garantia de apoio jurídico H aos requerentes tem alguns aspectos positivos mas tem outros aspectos que de facto nos preocupam tensão de crianças não é e a Detenção de crianças que não é e explícita os menores não acompanhados continuam a não ter continua a ter uma uma solução de passagem digamos assim aqueles que estão com as famílias podem ser colocados H em situação até enquanto aguardam a triagem que equivalea a uma situação eh que pode ser considerada como Eh vamos lá ver como uma uma uma separação e isso é preocupante eh e há aspectos que são de facto muito preocupantes sobretudo na forma como depois os estados os podem implementar há um aspecto muito positivo que é cláusula de solidariedade eh entre os vários estados membros aliás se o pacto fosse hh um não tivesse coisas eh de alguma forma positivas faça uma determinada visão porque é que eh o o o a solução política que acabava de conseguir formar governo eh nos paxia que é a sua prioridade eh que o pacto não se aplique vamos avançar h no próximo mandato europeu Não será possível a habitual aliança técnica entre ppe socialistas e Democratas liberais e e verdes o a campanha é a campanha e depois mais à frente logo se vê bom eh nós temos eh para candidato à presidência da comissão um candidato Nicolas Smith eh atualmente com a área eh do Trabalho em termos de pasta de comissário h e eh é esse o nosso candidato porque representa a defesa daquilo que para nós são os mais IMP frente depois vai ter que haver equilíbrio de forças provavelmente as negociações dos designados eh top Jobs top Jobs é faz parte das das primeiras tarefas que eh tem de ser realizadas efetivamente eh se me pergunta eh qual é a o apoio h a a outras a outras soluções isso depende também daquilo que sejam os resultados e eleitorais mas nunca nos podemos distanciar nem aliar a soluções nas quais não nos revemos hum por exemplo do que é que está a falar estou a falar dos compromissos que alegadamente eh a senhora atual presidente da da comissão estaria disponível para fazer fazer com eh os conservadores de direita cons eh que nos preocupa enormemente e essa aproximação a à extrema direita eh Bom enfim mas não é extrema direita essa Fronteira poderá ficar diluída neste próximo mandato quer dizer obviamente não sabemos não sabemos o o peso de cada um mas mas essa essa Fronteira tende a ficar cada vez mais diluída é um dos aspectos é um dos pontos de preocupação eh neste momento há duas famílias três famílias de de direita no Parlamento europeu uma direita dita tradicional o partido Popular europeu eh os uma direita mais eh um pouco mais à direita digamos assim os conservadores eh e e reformistas e depois a a Extrema direita à direita radical o que eh me parece que estamos a verificar é que eh em lugar de ser o ppe a força de alavancagem eh daquilo que são outras os outros grupos estão a ser os extremistas aqueles que estão a conseguir ganhar terreno e a marcar aquilo que é a agenda e impor a sua agenda e depois vamos e verificando h e vontade eh por óbvia Óbvio tatic ismo político de eh estender entendimentos a soluções absolutamente inaceitáveis mas há esse risco 9 de junho não é que há esse risco por isso é que eu digo que essas forças engordem por assim dizer ainda mais isso é um é um voto de protesto aos partidos tradicionais acima de tudo penso que é uma incompreensão ainda daquilo que está em risco porque uma guerra é algo muito visível e compreensível uma transformação social que é o que pode estar em causa que tem na base partidos que querem o fim do projeto europeu e que renegam a maioria dos valores que fazem parte do projeto Europeu é uma transformação subre Hum mas eh se fizermos essa enfim se fizessemos essa analogia eh da da da da do crescimento da Extrema direita se calhar em Portugal é que é um dos países onde isso aconteceu mais tarde temos os temos o temos os casos temos o caso eh eh de de França que é enfim eh já já tem uma uma longa história eh ainda há essa ainda há esse desconhecimento não enfim não não parece que possa haver será será mais de protesto acha que os eh portugueses têm a consciência firme plena total de que há três famílias políticas de direita no Parlamento europeu e que poderá haver alianças entre elas e que eh algumas delas H se revêem eh na na criação de no no envio de migrantes para terceiros países Ach que acha que hum eh acho que temos que fazer o nosso trabalho e agradeço a vossa disponibilidade para nos ajudar emem fazê-lo de esclarecimento eh porque e Há Há muitas formas de de radicalizar aquilo que é que são as nossas respostas uma os nacionalismos os populismos eh aquilo que temos assistido que eh são as discussões sobre o que é que se pode e o que é que não se pode dizer o que é que é o pelo outro e o que é que e é uma maré de e nada Conta nada vale e é tudo para destruir aquilo que está a dizer também é que os socialistas e Democratas eh a família política pode se tornar-se irrelevante ou menos necessária para uma grande Coligação muito pelo contrário o que eu estou a dizer é que o voto nos socialistas europeus e nesta família política é a única solução que responde a essa radicalização certo mas eh havendo a radicalização o risco é de que os socialistas e Democratas se tornem uma força com menos força mas eh francamente não é a sobrevivência política que é o valor que e deve ser determinante destas destas análises é a o bem-estar geral é é o Projeto Europeu é uma Europa a que foi construída com muito com com muita dificuldade para sair de um contexto do qual estamos mais cada vez mais perto de nos voltar a aproximar e não é uma questão de eh politiquice ou de projetos pessoais ou do que quer que seja são mesmo dois modelos que estão em confronto na habitação nos direitos sexuais e reprodutivos das mulheres eh nas migrações trabalho derrotado eh segundo essas suas palavras de desse risco que existe de uma Coligação dos partidos da direita aos conservadores e à EB não percebi peço desculpa se há o risco de os partidos de esquerda e sobretudo os socialistas e Democratas ficarem eh com uma uma base de apoio que não lhes dá força e influência eh eh a nível do Parlamento europeu não creio que isso eh seja um risco real eh efetivamente eh nós percebemos que há risco eh mas eh estamos a fazer o nosso caminho estamos a fazer o nosso trabalho e os números aquilo que se indicia não é essa realidade mas o risco existe certo sempre Aliás a democracia está sempre em risco nós temos que defender todos os dias e esses esses resultados eleitorais destas europeias podem ou não condicionar a a política caseira digamos assim eh são uma uma espécie de primárias para futuras legislativas não francamente não eh não aceito essa leitura eh por várias ordens de razões em primeiro lugar porque acho que é muito o que está em causa é muito mais do que uma segunda volta das legislativas ou umas primárias como agora eh referiu eh faça um outro momento e e portanto os o que nos que temos que sublinhar é a importância eh destas matérias que naturalmente se articulam com eh as decisões que são tomadas ao nível dos países e vimos há bocado até ao nível local mas eh não faço leituras para já porque as eleições são sempre eh autónomas distintas as pessoas têm conta eh aspectos diferentes eh sabemos que numas circunstâncias votam mais em função dos candidatos nras votam mais em função dos partidos não há possibilidade de leituras transversalizar creio eu o próprio secretário-geral do PS já admitiu isso numa numa das reuniões da comissão política eh e portanto se o PS ganhar sente-se eh legitimado para ter mais pressa em provocar eleições legislativas eu estava nessa nessa comissão política e não foi não foi essa a referência eh a referência é evidentemente que eh todos os bons resultados em todas as eleições sejam elas quais forem eh reforçam a capacidade de um partido eh a sua implantação e a sua capacidade reivindicativa e portanto naturalmente e portanto naturalmente temos que trabalhar para isso é diferente de retirar consequências de Uhum E isso é diferente de fazer leituras para eh isso é diferente de instrumentalizar uma eleição Eh agora todas as eleições têm um valor próprio tê um significado muito especial para aqueles que defendem os seus projetos políticos em torno delas como é o caso desta equipa e eh nós precisamos de e ter os melhores resultados possíveis em todas deixo de ouvir-se da parte do partido socialista de que é praticamente impossível chumbar o orçamento dos já vi como possível a viabilização do orçamento por parte do partido socialista eh Desde o Primeiro Momento que eh na minha perspectiva a opção relativamente ae tema é Clara em dois pontos o orçamento é um instrumento de política não é uma escolha eh financeira eh orçamental abstrata com determinado tipo de políticas H seria absolutamente inviável eh uma determinada sentido de votação depende daquilo que seja o percurso eh do governo o que temos visto do percurso do governo é eh uma curiosa eh oscilação entre aquilo que parecia estar no seu programa e aquilo que em alguns pontos Afinal é o programa do partido socialista isso aconteceu no IRS eh isso está a acontecer e portanto Mas é claro para si que o PS só tem a alternativa de chumbar o orçamento do do Estado A proposta não as alternativas são três certo as alternativas são três e nunca nos podemos esquecer delas sim e nunca nos podemos esquecer delas agora é como é porque a linha oficial do PS tem sido a dizer que é praticamente impossível que é muito difícil e parece-me que sim que é praticamente impossível e muito difícil porque polí H três há três sentidos do voto em aberto mas há sempre não é para mim é é na prática é na prática agora e aquilo que e o PS tem dito e que eu acompanho inteiramente é o projeto político que está por trás eh de um eventual orçamento para 2025 apresentado pela a AD dificilmente é compatível com aquilo que são as nossas as nossas linhas de aceitabilidade depende daquilo que do do processo que a AD fizer em termos de evolução Sim claro que sim o Presidente da República entretanto já veio colocar esta semana creio eh pressão se o orçamento do estado não for vialis eh Há eh eh eh os projetos do prr podem ficar em risco o PS é pressionável a a este ponto não parece que o o PS Deva ser pressionável por qualquer argumento eh o único argumento que deve eh decidir deve influenciar aquilo que são as escolhas do PS é o interesse nacional e não me parece que uma questão dessa que de execução do prr tenha eh muito a ver com francamente com a questão do orçamento eh porque o o o prr está numa fase em que a execução o terreno é que é o decisivo e portanto eh isso tem a ver com outros níveis eh da administração eh mais de proximidade eh do que com outras circunstancias eu não vou não vou classificar longe de mim Eh eh o argumento do senhor presidente eh estava apenas a dizer que neste momento se calhar a tónica será mais até no outro ponto Qual o da execução hum é cabeça lista do PS às europeias Mas é uma ministra do PS eh uma ex-ministra do PS gostava de saber a sua opinião sobre a a exoneração de Fernando Araújo da direção executiva do SNS podia ter acontecido mas não os moldes não devia ter acontecido qual é que é a sua opinião bom eu eh procurei sempre não comentar questões de saúde eh hum guardando recato em relação à aquilo àquilo que era a evolução do setor eh acredito que a direção executiva é um projeto essencial para a reorganização do SNS acredito que a direção executiva eh tem que ter um pendor não de definição de políticas mas de eh implementação de soluções no terreno hh e de coordenação entre estruturas e eh nessa perspectiva acho que houve aqui uma uma uma linha de trabalho que Ontem o professor Fernando Araújo eh aliás sublinhou Dando um exemplo da construção de uma ponte de uma forma muito interessante eh que foi eh interrompido eh e que era o projeto que aquela equipa tinha em mãos para para implementar compreendo a a decisão que foi tomada se Eh vamos ter a responsabilidade pela construção de uma ponte mas não definimos eh onde é que é o ponto de amarração como é que são as placas é natural que não queiramos ter essa responsabilidade desejo a maior das sortes da Nova Direção executiva e esta escolha de um militar e trabalhou com o militar quando foi na pand exatamente que deram uma ajuda preciosa H esta escolha do Militar gandre de Almeida para a direção executiva faz sentido H com toda a franquesa Maria h eu não considero eh o estatuto civil ou militar como um um estatuto em si próprio acho que as pessoas têm determinadas determinados calos de Cultura determinadas eh determinados percursos que vêm do seu da sua da sua das suas experiências anteriores eh a minha experiência foi muito positiva eh no trabalho com as forças e eh militares eh com os vários ramos eh pela capacidade pela competência até por alguma compreensão que eu não tinha anteriormente de que eh eh o papel das das Forças Armadas pode ir bastante para além daquilo que são as respostas militares e pode eh ser bastante eh importante naquilo que é organização de uma resposta de outro tipo emergencial H se esta pessoa em concreto tem ou não tem eh os as as competências para lidar com aquilo que é eh uma estrutura com 100.000 trabalhadores que atende 10 milhões de pessoas que está pulverizada por todo o país isso agora só o tempo dem mostrar eu não conheço eh o Dr Gandra de Almeida e não não posso fazer mais nenhum comentário mas conheço nova ministra da saúde e eh conhecia a senhora ministra da saúde por força de circunstâncias das nossas vidas anteriores a senhora atual ministra da Saúde como bastonária da ordem dos farmacêuticos e e e surpreende este surpreende que tenha que ela tenha estas decisões há aqui alguma H algum sentido de quase de ajusto de contas não não não sei avaliar Espero que não seria um péssimo eh prenúncio eh desde logo para o êxito do Ministério da Saúde a nós se se vamos ajustar contas se a nossa postura é uma postura de ajuste de contas eh entendemos a que a vida não nos corra muito bem eu pergunto isso porque o a a a análise que o PS tem feito de uma série de de demissões exonerações e até de reversões de algumas políticas que que que o governo já disse que faria eh quase como um quase como um ajuste de contas e por isso daí a pergunta de alguma forma perplexidade hum Aliás a não não deixo de neste ponto Recordar aquilo que foi também a a leitura recente do do de um dos anteriores presidentes da cresap eh nós batemo-nos porque determinados lugares da administração pública não fossem politizados nós e e aceitamos eh aceitamos implementamos acompanhamos a uma comissão de recrutamento e seleção para a administração pública que valida os processos nós temos escolhas até n alguns casos por concurso público e depois eh ficamos e de facto perplexos com alguma eh cedência à tentação de estes não são nossos vão todos embora eh acho que é um um um sinal preocupante eh espera algumas surpresas do plano de emergência da saúde ou ou acha que deveria esperar por exemplo pelos pelos resultados desta Reforma em curso que não fez ainda sequer um ano eu ainda não percebi muito bem o que é que é o plano de emergência da Saúde eh em campanha eh fiz várias vezes essa pergunta O que é o plano de emergência para a saúde a não percebemos se é um plano de emergência para a saúde eh sazonal se é um plano de emergência para o SNS acho que francamente quando eh foi preciso escrever o programa eleitoral era preciso escrever sobre a saúde eh e Como disse eh alguém num debate não faziam a menor ideia do que é que iam escrever e portanto escrever um plano apresentar um plano de emergência no qual depois se fosse trabalhar e pensar H eh foi a solução de recurso agora eh está em cima da mes a sua apresentação vamos ver Esperamos que corra bem Uma Última Questão H António Costa sempre se augurou um futuro na Europa fala-se tanto no seu na sua na possibilidade do conselho do Conselho europeu H ainda assim a A operação influencer não teve qualquer desenvolvimento relativamente ao primeiro-ministro nos últimos meses considera que o ex-primeiro-ministro ainda tem condições para esse futuro na Europa a deste ano sempre eh achei que sim sei que H muitos países europeus eh T essa expectativa e e e portanto vamos aguardar aquilo que e é evolução da da situação para perceber se isso se torna uma possibilidade ou não faço votos para que sim Acho que a Europa teria muito a ganhar e Portugal também agradeço a nossa convidada Marta temido a cabeça de lista do partido socialista à eleições europeias agradeço ter aceitado esta entrevista está terminado este Hora da Verdade tivemos a ajuda na gravação de som de Rui glória e também Marta Pedreira mão na gravação vídeo regressamos na próxima semana