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um aumento da desigualdade social visto que todos os cidadãos que têm no serviço Nacional de saúde a única opção para poderem ter os respectivos tratamentos e cuidados de saúde ficam prejudicados Face à aqueles outros que para Além do serviço Nacional de saúde T meios económicos para aceder a outras respostas este programa que hoje apresentamos é um programa como diz o próprio título que Visa dar uma resposta urgente imediata a vários desses problemas dificuldades e constrangimentos mas falo também ao nível estratégico e estrutural Começando por resolver várias das questões que têm ao longo dos anos acumulado também a dificuldade de acesso aos cidadãos nós atuamos portanto em três grandes dimensões a dimensão da ur a dimensão da definição e afirmação de medidas de prioridade e a dimensão das transformações estruturais O Nosso propósito o nosso objetivo aquilo que vamos procurar obter como resultado é qualificar e esgotar toda a capacidade disponível no serviço Nacional de sa a base do nosso programa aase do sistema de saúde é o serviço Nacional de saúde não há nenhuma dúvida quanto a isso o serviço Nacional de saúde precisa de melhor gestão precisa de investimento nos seus recursos humanos técnicos e físicos este programa Visa agilizar e conciliar aquilo que é melhor gestão com o aproveitamento de todos os equipamentos instrumentos e recursos humanos todos os profissionais de todas as áreas que prestam serviço no serviço Nacional de saúde mas como sabem este governo não faz da gestão da área da saúde uma questão ideológica a saúde não é disponibilizada em termos de acesso aos cidadãos com nenhum fundamento ideológico nós estamos preocupados não é na ideologia é na pessoa é no cidadão é na necessidade que muitas mulheres e homens muitas crianças e jovens muitos idosos sentem em ter uma resposta do Estado quando tê um problema de saúde diante de si este programa por isso este plano de emergência e transformação na saúde Repito vai esgotar até ao limite daquilo que é possível a capacidade do estado seja no aproveitamento dos recursos humanos seja no no aproveitamento de todas as unidades de saúde mas há uma coisa que nós queremos também fazer quando essa capacidade de se esgotar os cidadãos não podem ficar privados do acesso aos cuidados de saúde que precisam e que merecem e por isso este governo vai em regime de complementariedade contar com o setor social e o setor privado para dentro da função e missão do serviço Nacional de saúde dar uma resposta aos cidadãos isso está plasmado neste programa e é uma forma de nós aproveitarmos em Portugal toda a capacidade instalada e todos os recursos que temos à nossa disposição o programa tem cinco eixos estratégicos tem 16 programas transversais E tem também mais de 50 medidas Concretas que se dividem Como disse há pouco em três grandes dimensões as mais urgentes aquelas que correspondem às prioridades da ação nos próximos meses e nos próximos anos e aquelas que são verdadeiras transformações estruturais para podermos ter um melhor desempenho nos próximos anos de todo o sistema de saúde porque há coisas que não se resolvem num curto espaço de tempo esses eixos são cinco Como diz disse e são resumidamente os seguintes em primeiro lugar uma resposta a tempo e horas um combate àquelas que são as listas de espera que excedem a resposta máxima garantida nós queremos Neste contexto dar prevalência a uma área específica a Oncologia é um processo que já está em curso e que a senhora ministra poderá dentro de alguns momentos aprofundar queremos menos tempo de espera para consultas queremos menos tempo de espera para cirurgias e queremos sobretudo mais humanismo mais compromisso do estado com os problemas mais graves de saúde que atingem as pessoas o segundo eixo bebés e Mães em segurança uma prioridade à ginecologia e Obstetrícia e à tranquilidade que queremos dar em Portugal a todas as famílias e às mães e aos bebés em particular não nos conformamos com uma circunstância em que muitas famílias e muitas mães não sabem aquilo que é a unidade de saúde a que devem dirigir-se quando TM um problema queremos que esse drama não atinja aquelas mulheres e famílias que se confrontam com ele e as outras que não estando na aquela ocasião confrontadas com esse problema t no seu pensamento a possibilidade de vir a estar o que gera um sentimento de intranquilidade e de insegurança que queremos combater o terceiro eixo cuidados urgentes e emergentes a requalificação dos nossos serviços de urgência uma melhor gestão da nossa capacidade uma maior celeridade no atendimento nas suas várias dimensões aos utentes que se dirigem às unidades de saúde do serviço Nacional de saúde em quarto lugar saúde próxima e familiar um dos grandes problemas que temos no serviço Nacional de saúde é a falta de resposta no âmbito da Medicina familiar muitas vezes centrada na circunstância de termos mais de 1 milhão 700.000 portugueses sem médico de família senhora ministra da Saúde irá detalhar a nossa estratégia neste ponto mas quero adiantar que exatamente a pensar na pessoa no Cidadão em concreto que carece de uma resposta para além do reforço dos médicos de família no serviço Nacional de saúde nós vamos encontrar respostas que deem aqueles que precisam de uma consulta de medicina familiar exatamente a resposta que necessitam mais do que nesta primeira fase ter um médico de família atribuído que procuraremos dar a todos os cidadãos o que nós queremos mesmo é que ninguém Deixe de ser atendido por um profissional de medicina familiar na altura em que procura precisamente ter essa resposta e finalmente quto eixo Saúde Mental é nesta área uma necessidade transversal já tivemos ocasião Aliás quando na semana passada apresentamos as medidas na área da Juventude de falar do reforço também dos cuidados de saúde mental no nosso na nossa rede de ensino pública Como de resto fizemos também na área da nutrição Mas neste programa de emergência e transformação na saúde damos um especial destaque vamos procurar contratar mais psicólogos e dar efetivamente mais oferta de cuidados de saúde mental quero nesta ocasião dizer às portuguesas e aos portugueses que não temos nenhuma pretensão de vender a ilusão de que amanhã nas próximas semanas nos próximos meses todos os problemas que são muitos profundos estruturais no serviço Nacional de saúde vão ser resolvidos é preciso falar verdade há muita coisa que só se resolve com tempo que só se resolve na sequência dos resultados que nós queremos atingir já neste programa de emergência e transformação mas se com verdade lhes dizemos que muitas respostas necessitam de tempo também vos queremos dizer que muitas outras aquelas que estão ao nosso alcance todas as que estão ao nosso alcance vão ter uma resposta urgente vão ter uma resposta imediata algumas até já estão em execução mesmo antes da aprovação desta nova estratégia para a política de saúde em Portugal sei que muitos utilizam o serviço Nacional de saúde como uma bandeira política nós utilizamos o serviço Nacional de saúde como um instrumento para dar resposta às necessidades dos cidad quero que os portugueses confiem no serviço Nacional de saúde vão ter razões para confiar no serviço Nacional de saúde o serviço Nacional de saúde é a base do nosso sistema de saúde vai funcionar focado nos seus recursos humanos e nos seus equipamentos vai funcionar também em complementaridade com o setor social e com o setor privado porque o nosso programa é pensar primeiro nas pessoas primeiro nas pessoas primeiro nas pessoas tem a palavra a senhora ministra da saúde muito boa tarde cabe-me agora dar mais detalhes na sequência daquilo que o senhor primeiro-ministro já referiu sobre o plano de emergência e transformação na saúde de onde é que partimos é muito importante perceber de onde partimos alg os números apenas depois terão Com certeza a apresentação nós temos neste momento inscritos para cirurgia ou seja a lista de espera para cirurgia são mais de 266.000 pessoas 74.000 mais de 74.000 acima dos tempos máximos de resposta garantidas e dentro destes temos 9.374 doentes oncológicos acima dos tempos máximos de resposta garantido Esta é uma preocupação como vão ver absolutamente fundamental do nosso plano mas temos também 65 mais de 65.000 doentes não oncológicos que estão acima dos tempos máximos de resposta garantidos à espera de serem atendidos em áreas tão importantes quanto a ortopedia a cirurgia geral a otorrinologia e a urologia e vejamos agora nos 891 mais 891.000 inscritos para consultas de especialidade temos mais de 454.000 consultas de especialidade que estão acima dos tempos máximos de resposta garantida e destes há mais de 10.000 que são considerados muito prioritários continuando um pouco naquilo que é o contexto que nos leva também ao plano de emergência naquilo que são as medidas de urgência tem mais de 2000 situações sociais em internamento hospitalar como todos sabem e temos também mais de 6 milhões de casos Nas urgências e cerca de 37% 2,3 milhões são casos daquilo que nós chamamos a pulseira azul e verde ou seja casos que merecem a nossa atenção casos que precisam de ser atendidos mas que não precisam de hospitais complexos de fim de linha de equipas muito diferenciadas Essas são e devem ser há muitos anos que sabemos isso reservadas para as situações mais complexas 40% das urgências e na área da Obstetrícia e ginecologia são referidas apenas à ginecologia e 85.000 eh mais de 85.000 quase 8 86.000 nascimentos em Portugal dos nascimentos que temos em Portugal reparem que 77% ainda são realizados no sistema público ou seja no serviço Nacional de saúde Como já disse o senhor primeiro-ministro temos mais 1.7 milhões de utentes que não têm médico de família atribuído e temos a questão da Saúde Mental apesar de um programa que está em desenvolvimento com sucesso mas na verdade a prevalência anual de perturbações psiquiátricas na população portuguesa é de 22,9 por e é maior na comunidade e também a população com depressão crónica em Portugal é superior 12,2 por àquilo que é a média da União Europeia que é 7,2 por. por isso o enquadramento que este plano não podia nunca deixar de ter exatamente como já foi referido é eh feito de medidas que são urgentes naqueles cinco eixos que já ouvimos têm que ser muito rápidas têm que ser feitas nos próximos trê a 6 meses e depois temos naturalmente medidas que também são eh prioritárias que também nos próximos se meses Muitas delas terão que estar em desenvolvimento e aquelas que são as medidas mais estruturais conforme já foi referido porque reparem não é possível e e e todos sabemos disso eh o tempo é importante a organização quando pegamos nas medidas urgentes e que merecem uma resposta imediata como é o caso das listas de espera e Oncologia percebemos que não podemos só responder àqueles que estão hoje à espera temos que nos preocupar com aqueles que não vão poder ficar à espera e por isso temos que criar um sistema que que logo em si mesmo cria uma organização diferente um estímulo diferente uma mobilização dos profissionais diferente uma utilização das nossas infraestruturas diferentes para garantir efetivamente que nenhum eh português ou portuguesa nenhum residente em Portugal de facto com um problema oncológico que precisa de uma resposta fica à espera e e por isso mesmo eh o plano que aqui vos trazemos é essencialmente eh no fundo H fundamentado em duas áreas essenciais estão presentes em todo o plano uma é naturalmente a resposta às pessoas a resposta às pessoas a resposta às pessoas como já foi dito e a valorização dos profissionais e eu diria a valorização dos profissionais Porque sem Profissionais de Saúde sem equipa de saúde sem todos eles todos sem exceção não há nem plano de emergência nem serviço Nacional de saúde nem sistema de saúde como é que chegamos a este plano como é que ele foi feito há de facto uma task force que foi nomeada para esse efeito mas o que fizemos foram muitas sessões de trabalho durante este tempo foram consultadas mais de 167 instituições E aí discutimos os problemas e os desafios mais emergentes e as medidas concretas e acionáveis em resposta aos desafios identificados de tudo o que ouvimos de de todas as participações que nos chegaram identificamos então estes cinco eixos estratégicos que já foram referidos e no âmbito destes cinco eixos estratégicos mais uma vez repito eh tipificar as medidas em urgentes com resultados até 3 meses em prioritárias resultados preferencialmente até ao final do ano 2024 e estruturantes eh resultados nos próximos 2 anos são 16 programas transversais são 54 medidas queria dizer-vos também que será eh na próxima semana eh nomeada uma comissão de acompanhamento deste programa independente e também poderão ter e a partir de meados de junho ou máximo em final de Junho passaremos a ter uma página na no Portal da Saúde onde podemos ir acompanhando todos cidadãos os senhores jornalistas Eh toda a comunidade poderemos ir acompanhando medida à medida a evolução em termos dos indicadores eh que estamos aqui a apresentar eh eu eh iria eh portanto clarificar um pouco mais vou passar esta parte para entrar dentro dos aspectos muito concretos dos eixos estratégicos na resposta a tempo e horas que já foi apresentada no fundo a recuperação das listas de espera o nosso principal a nossa principal preocupação foi acabar com as listas de espera nos doentes com cancro e por isso criamos um programa que já está a funcionar desde exatamente há três semanas ou seja chama-se unc Stop 2024 para o ano 2024 portanto termina a aest Stop termina no final do ano e eh pretende regularizar a lista de espera para cirurgia oncológica a a nossa meta é em 3 meses apesar de se meter o verão e como sabem o verão é sempre um período mais complexo em termos da organização das equipas até por causa das merecidas férias mas nós estamos a ser bastante ambiciosos e as nossas equipas têm sido incíveis este programa vai ser feito todo todo no serviço Nacional de saúde de norte a sul do país e posso dizer-vos que daqueles mais de 9.000 doentes que estavam em espera neste momento há mais de 1002 cidadãos com com doenças oncológicas que já foram tratados que já foram operados e que já estão digamos com a sua situação a caminho da resolução claro que fazemos isto com recurso também a meos digitais a linha sns24 que tem servido e e que precisa de ser cada vez mais melhorada está a ser naturalmente reforçada até porque no segundo eixo e vamos já ao segundo eixo bebês e Mães em segurança a a linha de saúde 24 vai ter uma especif cidade que se chama exatamente SNS grávidas e que vai funcionar da seguinte forma quando uma grávida no seu no seu percurso normal da sua gravidez sente necessidade de numa situação de urgência que a grávida percepciona como sendo uma situação de urgência recorrer ao serviço de saúde liga para esta linha e de imediato depois de uma triagem Para percebermos que tipo de situação Ali temos naturalmente é encaminhada para eh a maternidade o bloco de partos que naquele momento está disponível ou seja não está todo ocupado e mais perto da sua residência Isto é muito importante para que as pessoas não se sintam de alguma maneira perdidas Isto é de facto eh aquilo que nós eh atribuímos eh como eh uma das medidas prioritárias dentro do serviço Nacional de saúde e para isso temos um incentivo próprio é um incentivo que muito em breve vai ser publicado através de uma portaria onde vamos de facto eh dar eh mais capacidade mobilizar mais recursos não só financeiros mas também das nossas equipas de Obstetrícia Para poderem dar resposta a estas mães e a estes bebés e também como já foi dito recorreremos sempre que for necessário Aliás já o fizemos no passado recorreremos sempre que for necessário ao setor social e ao setor privado para situações não complexas elas estão bastante bem tipificadas no terceiro eixo cuidados urgentes e emergentes é a questão que há todo há muitos anos todos falamos que é a reorganização das urgências mas temos aprendido muito e por isso mesmo a prioridade são é conseguirmos efetivamente tratar as verdadeiras urgências porque sempre que sobr lutamos as urgências com pessoas que poderiam estar a ser atendidas e naturalmente a que somos muito sensíveis temos que ser muito sensíveis à aquilo que cada um nós sente como urgência mas há de facto pessoas que podem ser atendidas em estruturas que são centros de resposta mais rápida menos complexa com eh meios complementares de diagnóstico e que podem de facto eh eh evitar que haja muitos tempos de espera nas urgências eh dos hospitais sobretudo dos hospitais de fim de linha e dos hospitais com mais complexidade e exatamente por essa razão a requalificação da urgência uma linha de financiamento para a requalificação da urgência com uma particular atenção à aquilo que são as as urgências psiquiátricas eu creio que todos temos consciência que existem urgências a precisar muito de obras de serem qualificadas mas a área para receber os nossos doentes com problemas de saúde mental precisam de ser Compensados é uma área específica e que tem que ter uma atenção particular tem que ter uma humanização particular não só para os doentes mas também para as famílias e para os eh eh profissionais a criação dos Tais centros do que vos falava eh os os aquilo que chamamos os centros de atendimento Clínico que têm meios e equipas que podem responder à às situações que não são consideradas urgências mas que precisam de ser atendidas em horas onde os centros de saúde já não estão disponíveis porque já completaram os médicos o seu horário de trabalho ainda assim queria dizer que nós temos hoje muitos centros de saúde abertos até mais tarde porque os médicos n e e As equipas na sua mobilização e inclusive agora para o plano de verão têm estado disponíveis para estar e com eh mais tempo até eh abertos e a implementação da consulta do dia seguinte que já existe mas que nós estamos através das unidades locais de saúde a intensificar ao nível dos cuidados de saúde primários estamos noos a aproximar dos dois últimos eixos A saúde próxima e familiar conforme ouvimos do senhor primeiro-ministro nós queremos efetivamente dar um médico de família a todos os portugueses e que Residem em Portugal mas mais uma vez Este é é é é uma medida para toda a legislatura e nós sabemos que precisamos ter tempo esta é a medida mais difícil de todas as medidas que aqui temos e todos sabemos a dificuldade que é efetivamente conseguir cada vez mais eh atrair os nossos jovens médicos para eh sobretudo áreas como viram há pouco Lisboa e Vale do Tejo Lisboa e Vale do Tejo tem 1.2 milhões de pessoas sem médicos de família e de uma maneira muito rápida porque já eh enfim já ocupei bastante tempo dizer-vos que para nós há uma prioridade a prioridade são aquelas populações mais vulneráveis aquelas que precisam muito do médico de família ou da equipa de saúde familiar estamos a falar das Crianças estamos a falar das mulheres que vão ser mães das mulheres grávidas estamos a falar dos mais séniores a partir dos 65 dos 75 e dos 80 anos e pessoas com múltiplas doenças Estes são aqueles que precisam muito de ter a sua saúde em proximidade e por causa disso e exatamente nesse nesse contexto eh as listas por um lado de médicos de família estão sempre a ser revistas como sabem Nós também revimos a as próprias listas perguntando às pessoas eh se estão ou não interessadas em ter médicos de família é preciso dizermos que alguns de nós não não têm vontade de ter médico de família exatamente não perdem direitos Mas ficam numa chamada lista de de reserva porque na verdade não precisam e optaram por outra solução mas também temos naturalmente a necessidade aqui de contar com ainda hoje enfim e aprovamos globalmente na generalidade T que ser ouvidos os sindicatos agora um decreto lei que exatamente abre eh mais de 900 vagas para médicos de família em todo o país só em Lisboa e Val do TJ São 400 vagas e atrair estes profissionais para os tais centros de Saúde Modelo B que eu agora se chamo centros de saúde de Nova Geração porque são de facto os mais avançados tem uma carteira de serviços muito Ampla de enfermagem e de eh reabilitação de promoção da Saúde de rrai é de facto o ideal e esta este efeito destes eh médicos que se vão agora juntar às equipas e que vão continuar estes novos centros de saúde é muito importante mas naturalmente que não vai ser suficiente ainda não são suficientes ainda e por isso mesmo tal como já foi dito nós temos um temos a possibilidade de numa bolsa de médicos eh convencionados que estejam disponível e já temos bastantes disponíveis eh que podermos tê-los eh enfim através de uma de uma marcação digital eh feita no próprio Centro de Saúde onde a pessoa inscrita mas que não tem médico de família vai naquele dia e portanto o próprio centro de saúde faz a marcação com o médico que estiver disponível mais perto da área de residência são as Tais bolsas de convencionados mas também temos acordos já estabelecidos com o setor social já ouviram falar dos bata branca agora o modelo é um pouco diferente é eu chamo-lhe um bata Branca versão 2.0 porque já tem mais alguma continuidade de cuidados já não é só uma consulta tem mais do que uma consulta e tem também eh meios complementares diagnóstico ou seja análises no fundo que são muito importantes eh neste Neste contexto e a naturalmente sempre a questão digital aqui nós precisamos de fazer uma transformação digital a questão da linha de atendimento sns24 com aquilo que nós chamamos uma H um Centro de Saúde virtual um Centro de Saúde virtual que funciona também em teleconsulta para aqueles que preferem a teleconsulta muitos de nós preferem teleconsulta e podem fazê-la não se calhar na primeira consulta que muitas vezes é presencial mas depois nas consultas seguintes estamos mesmo a terminar estamos a falar do último eixo saúde mental cuidar da saúde mental e aqui a contratação de psicólogos Como já foi dito vamos contratar cerca de 100 psicólogos para os cuidados de saúde primários vamos criar uma um programa muito muito importante uma espécie de Via Verde se assim lhe posso chamar para as forças de segurança e e e para as para os agentes de Justiça sabemos que há muitos problemas nesta área e Queremos estar ao lado das nossas autoridades estamos a fazer isto em Estreita colaboração com e o ministério e da administração interna e com o Ministério da Justiça e naturalmente a desinstitucionalização de situações Crónicas de saúde mental aquelas pessoas que têm muita dificuldade em ir ou para um lar ou para cuidados continuados porque devido ao seu problema de saúde mental precisam de acompanhamento muito especial e também neste caso reforçamos as parcerias com o setor social para conseguir não há muitas instituições em Portugal que tenham condições para ter Estas pessoas eh e portanto nós precisamos muito de reforçar estas parcerias dizer-vos também que aqui temos a questão das demências E queria terminar falando da questão das demências num país que tem como todos sabemos o uma piramide etária atender para digamos eh termos muitos séniores não é É muito importante que saibamos socializar a demência a maior parte de nós mais cedo ou mais tarde vai ter eh alguém na família o próximo com uma situação de demência e é muito importante que tinhamos condições para acompanhar Estas pessoas não só na família não só no próprio serviço Nacional de saúde mas também em situações quando elas são mais graves exigem mais cuidados de atendimento por equipas especializadas e naturalmente colocava à disposição dos Senhores jornalistas para alguma questão que quisessem colocar eu tenho uma dúvida boa tarde Sandra Henrique San um começava por lhe perguntar em relação à linha SNS grávidas se é obrigatório que as grávidas liguem para a linha antes de se deslocarem à urgência e também tenho dúvidas em relação à se D se a senhora ministra poderia explicar melhor a requalificação a nível físico não é de de estruturas das urgências de que falou e e a minha última questão é se esta situação atual do facto os médicos já terem ultrapassado o limite de 150 horas extraordinárias se poderá ou não atrapalhar digamos assim o vosso plano obrigada muito bem Eu talvez começo pela última pergunta eh naturalmente que o ultrapassar das 150 horas que é aquilo que os médicos estão digamos obrigados pelo seu contrato é algo que nos tem que a todos preocupar e nós naturalmente Estamos muito mais do que atentos já estamos a desenvolver aquilo que são que aquilo que é um modelo de incentivos para que os nossos médicos que ultrapassam as 150 horas e que estejam disponíveis porque é preciso que eles queiram e estejam disponíveis nós não podemos obrigar as pessoas a fazer mais horas do que aquilo que elas se sentem capazes de nos dar mas se tiverem essa a vontade e Se tiverem essa possibilidade o estamos a criar eh um sistema de incentivos que eh em tudo é semelhante tem algumas semelhanças com alguns sistemas que já tivemos eh nomeadamente um pagamento a partir de de uma determinada um determinado volume de horas um pagamento adicional mas também estamos a estudar outras formas inovadoras de poder remunerar Esse essa vontade e essa mobilização dos profissionais preocupa-nos e por isso mesmo estamos a ser muito rápidos e nas próxima semana seguramente que teremos uma solução para apresentar e aos aos nossos médicos eh também aos nossos enfermeiros que é uma situação diferente mas que também fazem parte das equipas naturalmente eh e dizer-vos que em tudo isto aquilo que nos tem chegado sempre por parte dos sindicatos e das ordens profissionais e das associações profissionais é sempre muito bem-vindo porque é a partir daí que sabemos que tipo de incentivos é que podem efetivamente colher positivamente da parte dos profissionais relativamente à requalificação das urgências nós de facto temos vindo a fazer obras eu vou-lhe chamar assim em algumas urgências e há urgências no país que já estão eh nomeadamente no norte que já estão muito bem eh requalificadas e organizadas mas por exemplo em Lisboa e Val do Tejo temos ainda eh e não só temos situações eh que eh necessitam da nossa intervenção do nosso apoio e tal como aconteceu com os blocos de partos eh se bem se recordam em que houve uma linha de financiamento Central A partir do Ministério da Saúde com candidaturas naturalmente depois revisitadas eh com projetos de Engenharia e arquitetura assim o faremos exatamente para aqueles que mais precisam poderem requalificar a sua urgência e Como dizia com um enfoque particular Isto é muito relevante para quem se vai candidatar com um enfoque particular naquilo que é proposta para a digamos a saúde mental e em situação de urgência e creio que a primeira pergunta que me fez e peço em relação às grávidas se TM que ligar Obrigatoriamente para a linha Nós faremos uma campanha o mais depressa possível eh para que as as nossas grávidas percebam que se ligarem para a linha vão eh obter a confiança e a segurança que precisam para saber exatamente onde se dir ido mas sabemos que pode não acontecer assim sabemos que a grávida pode não ligar para a linha porque de repente não se sente bem e obviamente vai procurar no primeiro Hospital naquele que está mais perto a gravidez é uma um um um momento muito delicado Eh vai procurar apoio e nesse caso naturalmente que as os serviços de urgência aos hospitais estarão orientados no sentido de pedir através exatamente da linha eles próprios de saber onde é que aquela senhora se deve deslocar e garantir que o transporte é feito dependendo da situação que a pessoa tem naturalmente que a senhora tem nem condições de total e absoluta segurança Olá boa tarde Alexandra brantes Neves da Renascença tenho algumas perguntas se calhar vou seguir a ordem da sua apresentação também para não nos perdermos sobre o programa onc Stop eu pergunto-lhe peço-lhe mais alguns pormenores sobre ele de facto T saído algumas notícias sobre uma valorização financeira também para para os médicos pedia que esclarecesse essas essas questões depois falou dos centros de atendimento Clínico pedi-lhe também mais alguns detalhes onde é que se vão e situar O que é que vai configurar um uma uma situação a ser tratada por esses novos centros falou também de 900 vagas para médicos de família e eu pergunto-lhe se elas não forem preenchidas Qual é que é o plano do governo para conseguir prosseguir com os objetivos deste programa aqui hoje apresentado e por fim a não abordamos aqui na no eixo três e as medidas não peço desculpa no no eixo um as medidas prioritárias eh sobre o programa cirúrgico para doentes não oncológicos eh em que se fala da redução das listas de inscritos em cirurgias acima dos tempos máximos de resposta garantidos eh saíram algumas notícias hoje sobre o fim dos dos vouchers pergunto-lhe se confirma de facto que eles vão acabar acar em campanha eleitoral a aliança democrática e o senhor primeiro-ministro prometeram que excedido 1 hora do prazo e do tempo de espera as os utentes seriam contactados para com com a resposta que o serviço Nacional de saúde lhe daria pergunto então se de facto a resposta continua ou não continua a ser o voucher Como é que os doentes são contactados continua a ser por carta ou se é pel linha sns24 retocando ainda na linha sns24 e uma última pergunta eu depois vou recordando se for preciso uma a uma e eu já não me lembro da primeira mas não faz mal vai-me ajudar de certeza muito bem pergunto só até se calhar começamos por aqui qual é que será então o reforço da linha CNS 24 tendo em conta que eh terá muito mais competências do que do que tinha até agora obrigado então Posso começar por esse e depois vou pedir ajuda ao Senhor jornalista para Mir guiando pelas outras porque eu não trouxe maneira de apontar muito bem obviamente que a h a linha CNS 24 eh vai estar reforçada eh com eh enfim como sempre fazemos e da deixa-me dizer-lhe durante a pandemia reforçamos a linha CNS 24 eh quando chegamos a momentos de pico sobretudo no inverno até mais no inverno que no verão reforçamos a linha CNS 24 como sabem com profissionais diferenciados temos eh enfermeiros temos farmacêuticos a trabalhar na linha eh por vezes até estudantes de medicina já dos últimos anos e naturalmente que aqui também na linha que vamos dedicar eh Às nossas grávidas teremos e eh profissionais qualificados Mas acima de tudo os senhores sabem que nós trabalhamos com algoritmos eh baseados na evidência científica para podermos fazer o encaminhamento é assim que funciona não é a área tudo o que se faz de forma digital para poder fazer esse encaminhamento e por isso sim a resposta é eh haverá reforço da linha sns24 para poder dar uma resposta especial Às nossas grávidas a outra questão que me tinha colocado a tinha que ver com eu vou tentando lembrar as listas de espera não oncológicas Ou seja todas as outras o que é que vai acontecer e fez-me uma pergunta então agora já não vai haver Vas eu creio que se estava a referir àquilo que nós enfim chamamos de e e de é é uma sigla eu peço desculpa mas eu vou já explicar que é sigic Ou seja no fundo o que acontece hoje e não podemos de um dia para o outro abandonar um sistema e passar para o outro sistema que vai ser o siica eh o que acontece hoje é que é verdade quando o doente cede ou está perto de ceder o seu tempo máximo de resposta garantida recebe uma carta eh eu própria recebe uma carta em casa a dizer já excedeu o tempo podes escolher ir para aqui para ali enfim Nós aprendemos muito nos últimos anos com esse sistema e sabemos hoje onde é que ele funciona melhor E porque é que ele tem deixado de funcionar nos últimos anos e o e no fundo do novo programa não é se quiser de vas é são Vas digitais são Vas telefónicos aquilo que nós vamos fazer é a partir de um call center Central Desculpem os transir ismo a partir de um centro de contacto do sns24 dizer à pessoa que se aproxima do momento em que precisa de ter a sua resposta eh tem aqui à escolha portanto faz parte de um hospital X e nós teremos que ver eh teremos que dizer à pessoa pode ser operada neste Hospital pode ser do sistema público posso-lhe dizer que no unc stop que nós tem vamos tratar todos os doentes oncológicos eh no sistema público houve hospitais que ficaram com doentes que não eram os seus doentes eram doentes do do outro hospital público da mesma região e aqui vai acontecer o mesmo os hospitais públicos estiverem vaga os hospitais privados que tiverem vaga e convenção connosco e os e os hospitais também das misericórdias que tiverem vaga e convenção connosco a pessoa vai poder escolher Porque como sabem de acordo com a lei há liberdade de escolha aqueles que preferirem ficar na mesma no seu hospital porque Há muitas pessoas que querem ficar no seu hospital e que preferem esperar na área oncológica é algo que nós não vamos poder e digamos eh não vamos poder e assumir nós temos mesmo de conseguir encontrar uma solução eh na área oncológica para para as pessoas relativamente às outras questões que me coloc colocou eu peço desculpa mas agora já não me lembro das três primeiras Sobre As nov centas vagas para novos médicos de famí Ah muito bem é essa pergunta muito obrigada por ter feito 900 vagas naturalmente 900 vagas são quase 40% Acima das vagas dos recém especialistas Mas porque porque é que nós temos tantas vagas este ano em primeiro lugar porque de facto elas são distribuídas pelo país e quisemos dar a possibilidade a todos os médicos medicina geral e familiar aos nossos jovens médicos de poderem escolher exatamente as zonas onde que se querem instalar para fazer o seu projeto de vida por outro lado é verdade que eh eh estas vagas eh podem também atrair alguns médicos que entretanto por razões diversas tendo saído do país ou tendo ido para o sistema privado ou para outro sistema eh trabalhar ou que estejam a trabalhar em regime de convenção podem ver agora atração nestes novos centros de saúde os tais modelo B que tem digamos condições remuneratórias muito diferentes e essa é a razão das 900 vagas e digo-lhe que nós temos uma grande expectativa que estas vagas sejam mesmo atraentes para os nossos jovens médicos não me lembro das outras duas primeiras e peço desculpa por isso também era se essas vagas não forem preenchidas se ter alguma alternativa depois Qual é que é o regime de valorização para os médicos no programa Ah também para explicar melhor o que é que é os centros de atendimento pronto eu vou tentar ser muito rápida sabe mas mas vou tentar mesmo ser sintética relativamente O que é que o governo foi aquilo que eu disse o governo se o que fará é no fundo tem várias alternativas todos aqueles que não conseguirem ser incluídos agora nos novos médicos de família poderão aceder a bolsas de médicos de família poderão aceder aos contratos aos acordos que temos com o setor e e social e com o setor privado e também a um uma modalidade que nós vamos lanar que está no nosso programa e que está na lei há muitos anos que são eh os centros de Saúde Modelo C eh relativamente à questão do onc stop 2024 o modelo de incentivo está publicado já é uma portaria que define que por cada caso tratado a equipa recebe um incentivo financeiro toda a equipa toda a equipa que trata o doente não é só o médico não é só o Enfermeiro eh é toda é o anestesista também que é médico portanto é toda equipa que trata o doente e creio que respondia quase a os centros de eh os centros de maior proximidade para as situações de urgência estes centros vão ter eh química seca e algumas análises que para para resposta rápida eh e vão estar localizados nesta primeira fase nas próximas semanas vão estar localizados no porto e em Lisboa Boa tarde Madur da Si eu queria perceber Como é que vão funcionar ionar as bolsas de médicos o reforço um bocadinho da questão anterior e mais do que percebermos como é que funciona que já percebi que há uma marcação digital que os centros de saúde fazem a marcação queria perceber como é que pretende angariar não me ocorre verbo melhor a clínicos para esta bolsa tendo em conta que mesmo o setor social e privado Às vezes tem Dificuldades há muitos médicos a aposentar-se e por isso é como é que pretende resolver esta questão eh queria também aproveitar a presença do Senhor primeiro-ministro e eh pegando numa nalgo que a senhora ministra disse eh falou que a questão dos médicos famíliar era difícil para todos os portugueses eh e que eh referiu o horizonte da legislatura eu queria perguntar ao Senhor primeiro-ministro se é este o compromisso do governo eh médico de família para todos os portugueses até 2028 E aproveitando mais uma vez que o primeiro-ministro começou a apresentação do plano fazer uma questão rápida à margem que é o raz foi conhecido ontem a crimin idade violenta e também corrupção está a aumentar queria perguntar ao Senhor primeiro-ministro já falou disto há uns dias o relatório ainda não era conhecido se o governo tem em mente fazer alguma coisa para mudar os números que conhecemos ontem à noite obrigado Muito obrigada pela pergunta porque nos ajuda muito pelo menos a primeira parte que é para mim a outra não é que nos ajuda muito a reforçar mais uma vez a questão do médico de família para todos eh se calhar V vamos nos repetir um bocadinho mas eu acho que é importante continuarmos esta conversa e vamos continuá-la ao longo de vários meses eh nós temos uma estratégia que tem vários momentos e várias etapas os médicos de família que agora vão entrar para o sistema e que vão ser eh digamos contratados terão novas listas Se não conseguirmos e não vamos conseguir num primeiro momento que todas as pessoas prioritárias que eu já defini antes aqueles que mais precisam tenham o seu médico de família esta bolsa a que me refiro eh é uma bolsa de médicos tal como hoje acontece noutras áreas eh que têm eh não são contratos de tempo inteiro com os médicos são contratos de Horas de disponibilidade de agenda Ou seja eu sou médico sou profissional liberal posso trabalhar noutras noutras entidades mas há uma parte dos meus dias há uma parte do meu dia que eu tenho umas horas e que não me importe fazer parte dessa bolsa para ver mais alguns doentes isso já hoje acontece e é exatamente isso que nós tentamos vamos fazer no sistema público Isso já é feito no privado Nós faremos da mesma maneira até conseguirmos Como disse eh garantir que todos aqueles que precisam e depois toda a família porque o conceito médico de família é isso é esse mesmo é abrangida por esta carteira de serviços de saúde familiares penso que respondia tudo a última pergunta não era para mim portanto eu acho que neste momento se me dessem licença agradecendo mais uma vez a oportunidade eh deixava obgado para baio n