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bom muito boa tarde a todas e a todos quero cumprimentá-los pela vossa presença aquiel por aquilo que foi a vossa jornada de reflexão e queria fazê-lo em duas pessoas o senhor presidente da Câmara Municipal de Aveiro José riv Esteves um autarca de referência no nosso país com uma vivacidade que ainda agora ficou aqui bem patenteada mas Sobretudo com uma obra muito grande uma obra transversal eu não me tinha percebido dessa circunstância mas efetivamente os 10 anos de caminho que O Observador trilhou até aqui correspondem mais ou menos aos 10 anos que o engenheiro ribal Esteves percorreu como presidente da Câmara Municipal de Aveiro e que são hoje traduzidos objetivamente não é uma questão polí nem partidária mas são traduzidos objetivamente numa melhoria significativa da qualidade de vida nesta cidade neste concelho nesta região numa perspectiva múltipla seja do ponto de vista económico seja do ponto de vista social seja do ponto de vista académico seja também do ponto de vista cultural e aquilo que aqui agora acabamos de ouvir é bem ilustrativo da forma como o município tem sido gerido ao serviço das pessoas que aqui vivem que aqui trabalham que por aqui passam a segunda pessoa que queria cumprimentar é o Miguel Pinheiro e nele toda a equipa do Observador que hoje evoca aqui 10 anos de trabalho de assistência e e são 10 anos de facto muito relevantes como aqui já foi como aqui já foi dito eu quando aceitei prontamente participar neste dia e neste evento f-o naturalmente por várias razões mas três delas ocorreram logo imediatamente uma delas era poder dizer aqui que este projeto do Observador é um projeto de jornalismo Independente de qualidade e que se afirmou com um contexto diferenciador disruptivo Em alguns momentos muito enfim arriscado no início foi e uma evolução para um órgão de comunicação social digital que para quem se lembra eu lembro-me perfeitamente à época não era propriamente um uma garantia de sucesso aliás pegando aqui naquilo que o senhor presidente da Câmara Municipal de Aveiro disse os bons projetos são aqueles que não têm medo de de poderem redundar em Sucesso ou ins sucessos e eh são bons porque são arrojados são bons porque são inovadores são bons porque arriscam e depois é sempre muito melhor que possam culminar em Sucesso em bons resultados mas quando isso não acontece isso não significa que não possam apesar disso ser um contributo positivo para a finalidade que prosseguem e eu estou convencido que mesmo que O Observador não tivesse tido o sucesso que teve teria ainda assim sido um projeto importante para ção da comunicação social em Portugal mormente num contexto de grande transformação tecnológica que afetou várias áreas de atividade e também esta depois uma segunda razão para estar aqui era também poder associar-me a esta celebração a esta a este evento grande que a Câmara Municipal de Aveiro e com ela toda a comunidade intermunicipal da região de aveira outra dinâmica que também eu queria aqui assinalar este projeto de Aveiro capital portuguesa da Cultura como também já foi aqui há pouco dito e referenciado envolve o município Ancora que a Aveiro mas envolve toda a região numa perspectiva de solidariedade numa perspectiva de comunhão de interesses que é aquela que nós devemos cultivar em Portugal em vez de estarem aqui 11 municípios a lutar cada um deles para ser a capital no caso era europeia Onde nasceu o projeto mas a capital portuguesa eles associam-se hoje com A Âncora da aveira amanhã com uma Âncora qualquer de um outro município sobre um outro tema num espírito de colaboração que é aquele que melhor serve o interesse do país não multiplica não desaprove Muitas vezes os recursos que temos que não são ilimitados e que desta forma partilhada tem muito mais interesse e também muito mais condições de sucesso e a terceira razão foi porque o tema que foi proposto o tema que hoje aqui vos juntou é um tema particularmente interessante feliz na no momento em que é lançado mas particularmente interessante cultura e democracia permitem-nos falar de muitas coisas permitem-nos falar da importância que a cultura tem na democracia permitem-nos falar da democratização da cultura e também nos permite falar da cultura democrática portanto são logo várias temáticas que de uma assentada me assaltaram para vos passar e com um pequeno contributo aquilo que me ocorreu quando tive este convite em primeiro lugar a importância da cultura na democracia a cultura é de facto uma área que potencia de uma forma muito intensa a própria vida democrática a o própria atmosfera democrática quanto mais cultura nós formos capazes de promover na nossa comunidade mais apetência teremos para cultivar os valores da Democracia os valores da Liberdade desde logo a liberdade criativa mas não só a liberdade de expressão desde logo também desenvolvendo a capacidade criativa nós desenvolvemos o potencial que cada um de nós é capaz de aportar de ir mais longe de Inovar de fazer diferente um povo uma comunidade que aposta na criação nas mais diversas Artes e áreas de atividade que alicerça isso no património na identidade na língua em tantas outras mais valias que a cultura também a porta mas uma comunidade que consegue apostar na indústria criativa no potencial criativo das pessoas está mais habilitada a poder ser uma sociedade desenvolvida está mais habilitada a poder ter mais pensamento mais conhecimento mais ciência e portanto mais instrumentos para poderem capitalizar aquilo que é a vontade de ir mais longe a vontade de fazer fazer de novo de fazer diferente de estar um passo à frente muitas vezes do tempo em que nos encontramos sem perder as referências que vêm detrás depois a democratização da cultura é uma outra vertente que é muito relevante para que haja uma verdadeira igualdade de oportunidades na nossa sociedade há áreas Como a cultura e a educação onde nós conseguimos ser todos iguais onde nós conseguimos partida ter as mesmas condições para nos expressarmos para nos desenvolvermos para irmos mais longe e portanto quando a cultura Deixa de ser um reduto apenas de quem tem mais meios económicos ou apenas de quem vive nas grandes capitais nos centros onde há mais atividade nós temos um constrangimento temos um constrangimento logo pessoal porque as pessoas tem uma desigualdade de partida e temos um constrangimento é que não vamos aproveitar todo o potencial que temos na nossa comunidade a democratização da Cultura a diferenciação a variedade ir do mais popular a mais erito do mais trabalhado ao mais espontâneo tudo isso é um caminho para afirmação de uma possibilidade generalizada de todos poderem dar o seu contributo para melhorar a sua condição e para desenvolver o país Um país que cria mais um país que instiga a ir mais longe é um país mais desenvolvido com mais condições para ser desenvolvido a democratização da cultura é também ela efetivamente um eixo que nós no governo Mas eu não estou aqui para falar propriamente do programa do governo tinha muito para dizer sobre isso estou aqui mais para contribuir apesar da minha posição para o vosso encontro e para a vossa reflexão mas não não deixe de dizer que para o governo para este governo desde o início nós temos afirmado esta vontade de podermos ter mais investimento na cultura um dos pontos do nosso programa é precisamente podermos chegar ao fim da legislatura e ter no orçamento de estado um valor aplicado à cultura que signifique um ento de 50% face à aquilo que era No Dia Em Que Nós entramos uma aposta noato num verdadeiro M senato que possa também ser um incentivo incremento às atividades culturais por isso eu também fico muito satisfeito por ver que os municípios com a universidade e com uma empresa patrocinam aquilo que é hoje o desenho da Aveiro capital portuguesa da cultura e por via disso também o incremento das oportunidades nesse domínio e depois a minha última reflexão é uma reflexão que se calhar tem bocadinho mais a ver também com aquilo que é a conjugação que aqui é feita entre um órg político no caso a câmara municipal comunidade intermunicipal e órg de comunicação social que é cultura democrática nós já aqui disse o senhor presidente da Câmara nós vivemos tempos onde vão aparecendo muitos sinais de perturbação daquilo que é a saúde de uma democracia os extremismos os populismos exagerados uma certa cultura de ódio que é muitas vezes instigada por agentes até incluindo políticos não só numa sociedade hoje nova Como foi o observador mais digital mas também mais perigosa aquilo que se passa hoje nas redes sociais é do ponto de vista da democracia e da cultura democrática uma ameaça enorme a manipulação que há a forma como nós muitas vezes não identificamos a origem das coisas até de Notícias é hoje muito fácil até com a inteligência artificial eu fiquei uma vez banzado quando mostraram um discurso meu com a minha cara e com a minha voz Eu nunca disse aquelas coisas a forma como hoje se consegue fazer circular informação manipulada falsa adulterada direcionada para que as pessoas tenham determinados comportamentos e aqui entram todos os comportamentos comportamentos políticos comportamentos cívicos e comportamentos comerciais que é uma coisa que também se fala pouco os consumidores hoje são quase direcionados a ter os consumos que nessas plataformas de uma forma às vezes muito impercetível as pessoas são conduzidas a fazer e aqui entra O Observador e entra a comunicação social porque eu creio que nós temos de assumir todas as nossas responsabilidades é preciso haver cultura democrática com respeito entre os agentes políticos mais do que inimigos acho que quem tem visões políticas diferentes deve ser adversário oponente deve ter níveis de respeito pel pela opinião contrária tolerância e e nós devemos efetivamente cultivar bons políticos e boas políticas e também devemos cultivar bons jornalistas e bom Jornalismo e o jornalismo hoje e a comunicação social hoje é absolutamente determinante foi sempre mas agora mais do que nunca para garantir a cultura democrática para garantir a fid dignidade da informação para garantir a correção entre a relação daqueles que levam até ao destinatário final até à população os eventos os acontecimentos as decisões os contextos das decisões e aquilo que é apreendido por toda comunidade a melhor maneira de combater a tal ameaça que as redes sociais que as fake News que a manipulação profissional muitas vezes eu hoje fico muito preocupado porque na Europa como sabem uma das questões mais marcantes até agora neste período pré-eleitoral das eleições europeias é precisamente a manipulação e a propaganda que não é assumida mas que vários países promovem para influenciar as decisões dos outros para influenciar as decisões dos outros povos bem e outras eleições haverá este ano onde esse assunto virá também seguramente à ordem do dia mas a melhor maneira de nós contrapormos esta Ameaça é termos bom jornalismo jornalismo de qualidade com Rigor com Liberdade com certeza com Independência Ninguém está aqui a defender nenhum tipo de tutela sobre este sobre esta área mas com as garantias de imparcialidade isenção de distanciamento para estas realidades que a democracia precisa a cultura democrática hoje precisa do Jornalismo do bom jornalismo mais do que nunca eu sei que nem toda a gente enfim diz estas coisas desta maneira Mas eu aqui no observador quero dizer olhos nos olhos nós precisamos de jornalismo que não faça as agendas das redes sociais que não multiplique aquilo que nasce não sabe de onde que eu vou dar aqui um exemplo não sei se estão aqui câmaras de televisão parece que estão ali algumas se calhar devem estar Todas aquelas que nós temos eu sei que quando sair daqui os senhores jornalistas vão querer apanhar e é legítimo é a função deles para comentar qualquer coisa Eu presumo que seja qualquer coisa que o senhor presidente da república já disse hoje presumo mas mas eu hoje já apresentei um plano de emergência e transformação para a saúde e agora estou aqui para dar a minha opinião a minha humilde opinião sobre a cultura e a Democracia sobre a democratização da cultura e a cultura democrática e eu peço muita desculpa eu sei que não é fácil fazer isto mas eu não vou falar sobre aquilo que os outros falaram hoje porque aquilo que eu creio que também é relevante é nós podermos respeitar as agendas de cada um e a agenda do primeiro-ministro hoje é esta eu não deixo ou não deixarei de falar também desse tema Só que não é agora porque eu sei que se falar dele agora aquilo que eu estou aqui a dizer passa tudo para o lado ou as pessoas estão a ouvir a rádio observador ou então não vão saber sequer o que eu disse mesmo assim também tenho dúvidas mas enfim isso agora já é isso aí já é o critério jornalístico editorial que eu também respeito e o que eu quero com isto significar é que dando-vos o meu exemplo o meu testemunho pessoal direto muitas vezes nós no dia a dia somos confrontados não é com aquilo que porventura poderá ser provocado pelo que disse o primeiro-ministro o presidente da república o presidente da Câmara Municipal de uma comunidade intermunicipal de uma instituição de uma empresa muitas vezes o espaço noticioso é consumido a dar Guarida empolamento a coisas que verdadeiramente são secundárias que nasceram de forma anónima nas redes sociais ou noutras plataformas que não são suficientemente escrutinadas ainda ainda não temos instrumentos para isso e por isso minhas amigas e meus amigos se alguém já falou disto aqui hoje à tarde Peço desculpa pela repetir ningém falou era aquilo que eu tinha paraos dizer tinha aquio mais coisas paraos dizer podia falos todas as decisões que o governo tomou nos últimos 47 dias mas acho que ISO não tinha interesse nenhum para efeito para que me convidaram para estar aqui eu não vi fazer um comício eu não vim enf atropelar nada daquilo que estava aqui no programa eu quis aproveitar a oportunidade que me deram de estar convosco de poder evocar a cultura aposta na cultura de poder evocar a boa informação a boa comunicação social a forma Independente de levar a vida de uma sociedade às pessoas eu quis aproveitar essa oportunidade para deixar algumas reflexões que normalmente Não se fazem no dia a dia mas como também não há conferências todos os dias era hoje a oportunidade Muito obrigado e muito boa tarde a todos i
1 comentário
Só promessas e nada feito , vergonha