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[Música] ag os eleitos Vamos à análise política semanal hoje com Eduardo Teixeira deputado do chega e também Carlos Guimarães Pinto Deputado da iniciativa Liberal bem-vindos a esta edição vamos falar da polémica sobre o IRS jovem ter estado a marcar a última semana posso começar por si Eduardo Teixeira foram feitas algumas aquilo que era a abrangência destas medidas que foram aprovadas pelo governo e que entrarão agora em vigor de certa forma considera que o que foi feito é bom ou podia ser mais bem Anes mais boa noite Quer comentar o Carlos comentar assim cumprimentar quem nos ouve nesta grande televisão do Norte que é o porto canal e de facto a nossa proposta eleitoral ia era ser ir mais longe e tem muitas dúvidas Quantas contas que foram feitas que esta medida atinge os 1000 milhões de euros e porque parte delas estão em vigor e e a questão aqui que se supõe é saber a quem é que chega e se chegam a a e a grande parte ou a maioria dos jovens eh e nos rendimentos mais baix das Finanças garantiu que sim que ninguém fica de fora pois o Ministro das Finanças no Parlamento na semana passada inquiriu a perguntar quais eram as fontes de financiamento ao nível do do IRS e das medidas que estavam a anunciar e ele próprio e disse-me que que vamos fazer reajustes no orçamento das medidas dos poderes que temos dentro do conselho de ministros e pronto no final Face às medidas que estão a ser aprovadas se for necessário então iremos ao tal orçamento retificativo estas medida parece-me que se aplicará para o ano e o facto é que se tem sucedido à partida parece que sim porque não temos indicação de um orçamento retificativo e está em vigor ainda o orçamento aprovado P mas ele deixou esta porta aberta no no Parlamento que é o que nós dizíamos e portanto nós sabemos que temos eh no Parlamento eh 60% eh de Deputados eh eleitos por eh eh de partidos à direita e e eh 40% à esquerda o facto é que não existe nenhum acordo parlamentar não há nenhuma negociação prévia existe este anúncio de medidas quando de início e ontem ouvíamos no comentário no da televisão um ex-líder do do daquele partido a dizer que a que se faz é então sem orçamento retificativo sem eh o planeamento económico ou financeiro sem o plano de estabilidade que que que previa e baixou 0,8 para 0,3 mas depois a seguir na semana seguinte já se disse que não havia super hábito e havia eh um um um valor eh deficitário e que portanto e eh de onde é que vem esse dinheiro se não houver orçamento retificativo eh e isso é um uma das grandes questões e saber a quem chega porque eh muitas das medidas que nós até defendíamos da questão eh do do imt na questão da da da redução da contribuição à segurança social para os jovens não estão aqui vertidas eh mas estão vertidas outras propostas eh que eh falam só e apenas do IRS e na questão do imt na transação das casas eh que tem muitas dúvidas que atingem esse valor eh mas vamos apreciar com com toda a atenção todo todo esta questão porque tudo que seja para melhorar e aliviar e trazer de volta muitos dos nossos cidadãos e evitar que eles saiam de Portugal eh são medidas que são positivas agora a justiça social e a Equidade das medidas é que nós temos que ter bem atenção eh Portugal Tem eh recursos escassos tem políticas que estão a ser desenvolvidas que vieram de governos de esquerda eh durante oito os últimos oito anos e e que é preciso criar maior justiça social eh e para in conversa eu diria que eh o chega tem a ambição de eh melhorar a vida das famílias dos jovens eh e e tem essa missão mas eh nós temos que ter consciência eh da forma como esta Cat dupla de medidas que vão sendo anunciadas e que não tem sido não tem conseguido vingar eh em 60 dias de governo e de Portugal eh o ministrio das Finanças tem muito que explicar eh porque alarmou o país havia muito dinheiro de de superávit depois não havia dinheiro nenhum havia aliás déficit e agora parece que a chuva de mulhes continua e e e a subir para o lado e não quer um orçamento retificativo parece que tem medo dos partidos à direita do do cheg do iniciativa liberal e da sua resposta a esse orçamento e já foi dito com alguma tranquilidade que ele poderia passar para criar maior justiça social está a correr um risco Grande Luís Montenegro quando anuncia todas estas medidas t conta por exemplo que já houve acusações da parte do partido socialista e Pedro nú do centos de que este Governo está a preparar uma frente de campanha eleitoral eu diria mais do que isso que nós ainda ontem houve eleições da madeira e e e e não é não deixa de ser curioso hoje fazer aqui um reals que é eh Há três governos do um um da República dois regionais que estão na mesma situação que é eh existem uma maioria de de de mandatos oriundos partidos de direita eh mas não há entendimento eh por vontade em primeiro lugar do eh do Luís Montenegro enquanto primeiro-ministro presidente do PST eh há bocado o o gastes pinto falava de uma questão interessante quando se fizer 35 anos e um dia lá se está a pagar por exemplo primeiridade em cima da mesa para ser jovem agricultor eh e aceder até a programas até aos 40 e tal anos e portanto um jovem agricultor se for jovem agricultor tem tem eh capacidade Face à Europa a concorrer a a determinados e níveis mas em Portugal além ações uma medida e que com 35 anos e um dias a está a pagar a taxa máxima e repar e a complexidade é tanto e de forma torosa como disse e muito bem e que o chega no seu programa eleitoral propôs a eliminação de uma série de escalões e criando-se apenas dois escalões e a medida que está aqui em causa para os jovens a pagar até o máximo de 15% é a medida que todos os portugueses deveriam pagar a que tenham rendimentos muito baixos até 39.999 isso sim é que era criar justiça social nós temos que olhar para as pessoas que têm menos rendimento porque esta medida que que é aplicada a dois ter3 dos jovens em Portugal eh que não tem rendimentos acima de 1000 € e tem vivem muito do do do ordenado mínimo e tristemente vivem do ordenado mínimo isto não vai chegar a eles e portanto não é para eles esta esta medida é criar uma ilusão de que vai chegar aos jovens e não vai e portanto Quando chegarmos a essa altura do orçamento de estado e se e se ponha essa essa medida e dizer assim se vocês agora querem que isto entre em vigor Como disse há pouco e e pôrnos entre a espada e a parede tá a pôr em causa o que tem sido aprovado porque não há nenhum Partido Em Portugal que tenha maioria absoluta para governar e apresentar as suas medidas como se fossem logo E e essa é Questão questão que eu qu portugueses não não entendem às vezes muito bem isto não é essas medidas não sabemos quando é que elas vão entrar em vigor Combat Pois deveria combater Sim esta brutal carga fiscal que incide sobre os cidadãos E e essa medida por exemplo que eu disse dos descontos da Segurança Social porque aí aplica-se a todos eh do lado do empregador e que que faz com que eh não haja tanto a contratação de jovens eh reduzindo a 50% era uma medida absolutamente necessária para a contratação do jovens e e fazer com que eles tenham depois mais rendimento porque pr-se ali de um de um valor considerável e e a proteção social acaba por ser dada na mesma via Segurança Social Eh agora não entendo Sinceramente não entendo quer o timing eh quer e eh o aa Há dias o o Parlamento discutiu até à exaustão se era 1500 milhões de euros de alívio fiscal se era 300 milhões depois do or o o senhor Ministro das Finanças depois do debate no Parlamento veio dizer Afinal são 300 milhões de euros e não temos 1200 milhões de euros Mas de repente Anunci um pacote eh eh eh muito estatizado para uma classe que não chegará à classe É bom que se diga isto eh de 1000 milhões de euros quantificados eu não ninguém entende essas contas e é bom que essas contas porque são no fundo o dos impostos de todos nós do esforço dos portugueses eh que sei que tem a justiça social e nós queremos Nenhum de Nós aqui nesta mesa certamente quer Eh que os jovens e eh emigrem Nenhum de Nós quer que os jovens não tenham oportunidade cá dentro Nenhum de Nós quer que os jovens eh se sintam frustrados eh ao acabar os seus cursos e não terem logo as suas as suas oportunidades cá dentro e e tenham que escolher Os territórios cá fora mas para isso tem que ser ir muito mais além eh e por exemplo a proposta do Stock de Capital que nós propun de um jovem até atingir o rendimento de 100.000 € eh não tem que pagar impostos também e e e isso combatia o que está aqui eh porque eh quando nós falamos em em 15% até 15% o jovem que eh que está que recebe o renado Nacional não não se aplica a isto e cria-se aqui uma eh discriminação grande tem que se ser claro e tem que se ser objetivo e se procura consensos para que as medidas sejam aprovadas deveriam antes de haver anúncios eh haver uma negociação isto faz-me lembrar o governo de de de há uns anos atrás de do José Sócrates que todos os dias vinha para para para a televisão fazer anúncios fazer anúncios fazer anúncios e depois nunca havia concretizações porque eh também também eh derivava entre 2009 e 2011 de um governo minoritário eh e isto tem que haver essa responsabilidade essa negociação não ser eh mais tarde eh eh no no no Parlamento em sede da comissão de orçamento e Finanças mas antes de ir a plenário para ser aprovado eh e criar um consenso eh porque porque de facto eh o o o objetivo nosso é é comum a todos eh todos nós queremos radicar os jovens eh e não é com medidas que atin 1 milhões de euros que beneficiam muito mais quem tem rendimentos mais elevados e menos quem tem rendimentos por muitas simulações que se faça aliás eh ontem fez vi vi no num canal de televisão também próprio já fiz várias e simulações e não encontro aqui uma lógica que possa proteger os jovens que tão cá dentro e que possa atrair os jovens que estão lá fora para vir para Portugal até porque o o escalão é um deles que sabem mais e são melhor pagos esse tem grandes grandes reduções e aí que eu não entendo onde é que nós chegamos aos 1 milhões é mesmo só no imt na transação das casas é mesmo só na não chegamos às outras medidas que são importantes eh como Iva à construção no no jovem casal o norte é feito eh de um território onde os jovens constroem em terrenos familiares eh e portanto é o IV à construção é porventura uma medida importantíssima para ser implementada eh aos jovens para que que eles possam beneficiar dos seus terrenos familiares nas suas aldeias evitando a desertificação e que estão perto e há dias ouvia o o o professor Daniel Bessa dizer uma uma frase muito interessante que qual é a diferença entre eu poder trabalhar na serra darga ou poder trabalhar na principal Avenida de par de Paris ou de Nova iork E é só uma é que quando eu saio à rua em Paris e Nova Yorque faz muitos carros quando eu na serra d’arga saio da do sítio onde estou da casa onde estou vejo um verde fantástico o problema é é fibra e e e internet para poder trabalhar e e e portanto nós temos é que conseguir que os jovens e tejam nestas paisagens fantásticas a criar valor cá dentro muito bores Pinto Eduardo Teixera muito obrigado por terem vindo a esta edição dos eleitos até à próxima ob [Música]