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[Música] Esta é a história do dia da Rádio observador para onde vai o dinheiro da Ajuda Militar de Portugal à [Música] Ucrânia o acordo que agora acabamos de assinar é um acordo que reafirma este nosso empenho de cooperação bilateral nos domínios políticos da segurança da economia da formação da ciência e da cultura 6 horas em Portugal um acordo de cooperação para os próximos 10 anos e 126 milhões de euros de ajuda militar só este ano são alguns dos números da visita Relâmpago do presidente ucraniano volodimir zelensk que esteve reunido com o primeiro-ministro e o presidente da república o que é que prevê este acordo e para Onde irá o dinheiro que Portugal prevê em ajuda militar à Ucrânia e qual será a intervenção Portuguesa em áreas como a reconstrução e a cooperação política são questões para conversa com o major General João viira Borges coordenad para áre da segurança e defesa das sedes associação para desenvolvimento eic e social e aind Presidente daiss PES de histó militar eu sou João santosarte e esta é a história do dia de quarta-feira 29 de Maio [Música] bem-vindo General João viira bores muito obrigado pelo convite antes de falarmos dos pormenores gostava de falar um pouco dos contornos deste acordo agora anunciado por um acordo com um Horizonte temporal de 10 anos porque é um compromisso importantíssimo em termos não só políticos não só militares não só humanitários não só financeiros é tem uma dição abrangente para assegurar aquilo que é o considerando primeiro do acordo que é Portugal apoia a liberdade a independência a soberania e a integridade territorial da Ucrânia Isto é muito importante e ainda por cima também no mesmo artir reconhece o direito inerente da Ucrânia a legítima defesa quando estamos numa situação de guerra é um acordo muito importante é um acordo que garante esse apoio de Portugal durante um uma série de anos porque é durante esse conjunto de anos 10 anos que certamente haverá todo um processo importantíssimo para a Ucrânia no âmbito da sua adesão à Uni europeia e no âmbito da Adesão à Nato não vai ser dentro de se meses nem um ano nem dois e por isso é um processo mais abrangente Tecnicamente Este é um acordo não vinculativo o primeiro-ministro diz que isso não põe em causa o empenho dos países em cumprir o acordo Isto é apenas aqui uma uma questão formal mais do que outra coisa qualquer o facto de não ser vinculativo não tem a obviamente consequências imediatas no sentido em que é o compromisso do estado português estamos a falar de uma cooperação bilateral no âmbito de uma orientação Global do G7 e portanto não é só o caso de Portugal é o caso de todos os outros países que já assinaram eh foi o caso da Espanha bem próximo o caso da Bélgica o caso da Noruega e portanto todos eles têm esta dimensão não vinculativa eh mas de compromisso e compromisso do estado é um compromisso obviamente que diferente compromisso entre duas pessoas e nesse sentido é simplesmente para facilitar os processos legais porque para ser vinculativo tinha que ir à Assembleia da República tinha que haver discussões ia demorar meses EA corrigir a linhas e portanto nunca mais tínhamos o acordo não é portanto eh nesse sentido é é mais um compromisso isso até que no caso de Portugal há uma certa unanimidade nesse mesmo apoio à Ucrânia nas suas diversas dimensões nestes últimos dias antes de Portugal o presidente ucraniano assinou também acordos bilaterais à passagem pela Bélgica e por Espanha para as pessoas perceberem também aqui um pouco estes acordos bilaterais existem porquê quando temos também outras plataformas globais como a Nato mas existem porque permitem de facto ser muito mais abrangentes também exatamente como eu disse há pouco foi no âmbito do G7 Que foi este incentivo H digamos à realização de acordos bilaterais porquê porque é muito difícil no âmbito das organizações internacionais determinado tipo de apoio designadamente em termos de armamento e portanto eh como sabemos a guerra é entre a Ucrânia e a Rússia a Nat apoia obviamente mas não pode estar empenhada no teatro de operações não pode nem deve estar empenhada digamos eh deliberadamente digamos com as suas forças enquanto Nato é uma organização defensiva eh eh e e nesse sentido para não criar situações ainda mais delicadas foi lançado o desafio bilateral a cada um dos países e portanto mais ou menos todos estes acordos visam situações semelhantes à nossa visam o reconhecimento do estado da ucra nas suas fronteiras origina mais 91 e o reconhecimento de direito inerente à legítima defesa e depois os apoios que cada um dos países Como disse foi a Bélgica com os seus 30 f16 eh até 2028 foi também e a Espanha com o seu 1,1000 milhões de euros e mais 5.000 milhões até se não me engano 2028 portanto cada cada estado obviamente tem a sua especificidade de apoio e naturalmente e Portugal não está em termos económicos ou financeiros ao mesmo nível de uma Espanha por ISO Será diferente o acordo com compromissos de apoio militar para este ano de 2024 que estão previstos No acordo a ascenderem a 126 milhões de euros Vamos então aos promenores deste acordo agora assinado e Portugal promete dar 126 milhões de euros só este ano em ajuda militar que ajuda vai ser esta enfim por onde é que se prevê e que possa ser alocado este dinheiro a ajuda eh já estava vinculada a munições 15 e maio que era aquele acordo com a chéquia Aliás a séquia a liderar a aquisição de munições e vários países com Portugal eh doaram eh no caso de Portugal de 100 milhões eh depois nós temos o fornecimento de material cerca de 1400 toneladas de material Letal e não toal já Vimos que foram os três carros de combate mais 14 M13 agora irão mais 14 M13 são viaturas blindadas irão mais munições irão os nov é a peoria 10 E5 irão três embarcações de alta velocidade eh haverá também eh um empenhamento em termos de Formação já formamos mais de 900 militares ucranianos em diversas áreas portanto a formação de formadores também importantíssima as questões de ciberdefesa de apoio médico e há uma coisa que é muito importante que é a questão da reconstrução a ser já equacionada mas sobretudo no dia a dia é aquilo que as pessoas vão vendo eh sobre o grupo de contacto de defesa da Ucrânia que nós vamos apoiando em função das solicitações e da nossa capacidade e referia à questão do do treino da da formação militar o presidente da Ucrânia referiu também que enfim discutiu com l Montenegro a questão do treino de pilotos para Os Caças f16 sim desde início nós disponibilizamos não só para pilotos disponibilizamos para mecânicos para controladores Aéreos P para várias situações porque nós temos uma mais-valia considerável eh a este nível e portanto eh inicialmente não foram solicitadas as formações de pilotos foram mais de mecânicos eh mas é nós vamos respondendo àquilo que são os pedidos porque depois os outros países mais empenhados diretamente no fornecimento das próprias aeronaves que nós não vamos fornecer que é o caso por exemplo da Holanda ou da Bélgica eh eles obviamente prioritariamente dão eles a formação de pilotos não é eh e depois há outros países que dão como no nosso caso noutras áreas relacionadas com oote [Música] F1 já regressamos à conversa com o major General João Vieira Borges coordenador para área da segurança e defesa das sedes associação para o desenvolvimento económico e social e ainda presidente da Comissão Portuguesa de história militar naa parte vamos falar doio portug à reconstrução e também da Simira da Paz que vai acontecer na Suíça em junho [Música] as coisas começam a correr mal logo na chegada do Santo Padre Esta é a história do padre obsecado com infiltração do comunismo na igreja que tentou matar o Papa em Fátima Episódio 3 um segredo escrito à [Música] mão matar o papa é uma série para ouvir em seis episdios faz parte dos podcast Plus do Observador um novo episódio a cada terça-feira os assinantes do Observador têm acesso antecipado a todos os episódios desta série já disponíveis em observador.pt os podcast Plus do Observador tem o apoio da Kia estamos de regresso à conversa com o major General João Vieira Borges senhor General Que apoio é que Portugal e pode dar também aqui no âmbito daquilo que é a recuperação e depois a a reconstrução eh eh na Ucrânia eh em termos de reconstrução o empenhamento já assumido da parte Portugal na área da Educação escolas e formação de professores e outras áreas portanto isso já foi assumido até em visitas do Senhor primeiro-ministro e do senhor presidente da república quando de visita a Ucrânia mas há outras áreas eh que têm a ver também depois com eh a ligação a empresas que obviamente aí já tem a ver com a reconstrução propriamente dita eh e e isso foi inclusivamente alvo da intervenção de zelenski zelenski para Além de falar da importância destes acordos de segurança em termos de solidariedade não se esquece daquilo que vai ser o futuro de uma Ucrânia completamente destruída e chamou a atenção também doos empresários Portugueses e e Portugal incentivar os empresários no sentido a investir na Ucrânia como ele disse quem quiser na Ucrânia será nosso parceiro ele tem noção de que isso será muito importante que mais tarde ou mais cedo virá à paz e esperemos que seja uma paz Justa e nesse sentido a Ucrânia precisa de grandes investimentos designadamente nesta área da construção e daí também a importância e voltando um pouco ao início deste acordo no Horizon temporal 10 anos não é porque tendemos muitas vezes sempre a ver o imediato e este apoio Agora dos taxo 126 milhões para este ano eh mas há também esse essa necessidade já de começar a olhar para o futuro não é muito importante neste momento obviamente Estamos preocupados com assistência humanitária com assistência militar com assistência financeira a assistência da reconstrução e a assistência que eu chamo assistência política que é aquela que diz respeito ao apoio ao processo de integração europeia e de integração na própria Nato é algo que demora muito tempo portanto daí o acordo ter esta duração e depois poderá ser inclusivamente até a meio ser reforçado em função da situação que se desenrolar até lá até aos 10 anos posso mesmo anunciar que será o senhor presidente da república Portuguesa que desfará a delegação de que fará parte também o ministro de estado e dos negócios estrangeiros desta visita de zelenski a Portugal saiu também o anúncio de que o Presidente da República vai liderar a participação portuguesa na simeira da Paz na Suíça a 15 e 16 de junho comitiva contará também com a presença do min dos negócios estrangeiros que simeira será esta e e pode sair algo daqui ou não Quais são as esperanças em relação a este este encontro esta simeira de paz na Suíça que terá lugar 15 e 16 de junho e é uma simeira que Visa eh fundamentalmente criar sinergias para a paz a partir de uma agenda para a paz ucraniana naturalmente que é o país invadido o país ocupado o país destruído e nesse sentido é o país que tem uma palavra a dizer independentemente do posicionamento das grandes ou das pequenas potências do mundo que querem a paz e portanto eh vai ser discutido e e nessa discussão eh que o senhor presidente da república Marcelo R de Sousa na sua intervenção falou exatamente que o objetivo é atingir a paz e não fazer a guerra pela guerra eh eh é já uma mensagem de que efetivamente independentemente não está presente a Rússia ou outros países eh vai ser trabalhada digamos uma agenda um roteiro que tem que ir para além dos pontos que defendia a Ucrânia Tem que haver cedências de ambas as partes e certamente que os países que vão estar presentes vão aconselhar a Ucrânia que tem sempre a última palavra eventualmente aceder num ou noutro ponto no sentido de rapidamente atingir a paz portanto isso é important discutir entre os aliados uma solução independentemente depois ser também importantíssimo trabalhar depois com a Rússia e com outros atores designadamente a própria China que certamente terá também uma palavra a dizer nem que seja na influência que tem junto da Rússia portanto é o é o início de um caminho não é é assim que devemos olhar também para para isso era importante que olhássemos nesse sentido e que aqueles que não estão presentes por esta ou por aquela razão não fossem acusados e de estar do lado da Rússia nestes momentos em que trabalha a diplomacia finalmente trabalha a diplomacia são momentos em que deve haver uma grande sensibilidade e e e no sentido de não criar ainda maiores calvag portanto a linguagem do senhor presidente da república foi nesse sentido e certamente de outros chefes de estado eh nessa mesma conferência irão nesse sentido de modo a que cheguemos ao fim e não estejamos no mesmo ponto em que estávamos Antes da reunião eu quando digo cedências em todos os processos negociais históricos à cedências das duas partes a começar daquele que eh tem maior poder e que neste caso infringiu o direito internacional e e nesse sentido eh é é vai ser muito importante espero eu essa mensagem de paz Estamos a caminho dos 3 anos temos uma mortandade que nem é ainda identificável por cada um dos países mas com baixas da ordem dos 400 a 500.000 de cada uma das partes uma destruição em que já se perdeu a conta dos milhões ou dos milhares de milhões de euros que é preciso recuperar e das consequências disso para a paz no mundo para a estabilidade no mundo para o relacionamento da Europa com a Rússia que é importante porque estão próximas e nunca vão deixar de estar próximas independentemente destes ciclos de guerra eh que historicamente não são os primeiros certamente mas era muito importante para o mundo essa mensagem mas tem que ser uma mensagem que a Rússia também eh sai ouvir e sai ceder isso é muito importante mas por exemplo Portugal dá aqui um sinal forte em relação a este encontro enviando o Presidente da República acha que se por exemplo o presidente dos Estados Unidos Joe biden não for e se enfraquecerá de alguma forma esta esta simeira foi o próprio zelenski que o disse portanto faço minhas as palavras de zelenski ele fez uma pressão enorme sobre os Estados Unidos no sentido de biden estar presente o caso Portugal é um caso diferente cada estado se faz representar ou do chefe de Estado ou do primeiro ministro ou do portanto depende também do sistema político de cada um dos Estados mas é importante Portugal estar presente no caso dos Estados Unidos e voltando à sua questão Eu também consider o mesmo que zel num momento tão importante para o futuro da Ucrânia acho que é fundamental que esteja presente o o presidente dos Estados Unidos Obrigado General João viira Borge obrigado eu Jorge General João Vieira Borges é o coordenador para a área da segurança e defesa da sedes a associação para o desenvolvimento económico e social esta foi a história do dia a sonoplastia é do Diogo casinha a música do genérico do João Ribeiro eu sou o João Santos Duarte até amanhã [Música]
3 comentários
Ei benk trás mudas de Rainha pra plantar ai nestas pequena floresta.
Vc tá na casinha de tapete verde? Aí pertinho tem uma pequena floresta né. Quero plantar Rainhas aí e no descampado Jagubes. Até chegar na copa das árvores
Vai pros bandidos
Cariade começa em casa
Portugal tem grandes necessidades em todos os aspectos