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[Música] Ana sal Lopes conversa com os candidatos ao Parlamento europeu a minha família é melhor que a tua viva a mais uma edição do podcast a minha família é melhor que a tua hoje temos connosco Ana Martins número dois da lista da iniciativa Liberal ao Parlamento europeu Olá Ana Martins bem-vinda posso começar com uma pergunta que é faça-me o seu retrato Quem é Ana Martins Ora bem antes de mais muito obrigada pelo convite para aqui estar h eu nasci nos Açores e na terceira nas na terceira Angra em Angra do heroísmo e saí de lá muito nova e cheguei Fiz parte da diáspora que foi para os Estados Unidos e mas também voltei nova portanto vivo em Lisboa desde os 7 anos e mantive uma ligação muito forte a maior parte da minha família está lá e passei sempre longas tempor lá portanto é uma grande parte da minha e do meu enfim das minhas memórias e e da identidade certa forma tenho uma ligação muito forte S Aiana portanto sinto-me completamente Aiana aliás é muito costumo apresentar aliás acabou de me perguntar como é que eu Me apresente e foi a primeira coisa que Eu mencionei é é de facto uma parte muito forte acho que isto é aliás um traço comum a muitos açorianos lembro no artigo do New York Times que dizia que os imigrantes assanos São daqueles que mais regressam e mais reforçam ali ligação à Terra isso de facto é muito visível quando se vai aos Açores Há muitos especialmente os imigrantes que vieram dos Estados Unidos têm a bandeira dos Estados Unidos à porta de casa Hum e portanto parece que é um traço comum eh entre nós hum enfim eh estava eu a dizer eu formei-me em Direito eh depois resolvi não seguir eh para a advocacia e eh interessei-me muito aliás até por causa de das razões que me levaram a estudar direito mas depois não me satisfizeram eh sempre tive um um grande de uma grande consciência de que tive muita sorte em em nascer numa sociedade livre num canto do mundo onde especialmente sendo mulher eh tinha igualdade direitos e oportunidades e sempre talvez por causa da exposição que tive muito nova a várias partes do mundo H sempre fui muito fascinada com as as eh as diferenças de sociedade modelos de sociedade eh que se encontravam pelo mundo e mesmo aqueles que tinham modelos mais semelhantes eh os Estados Unidos estavam mais avançados n alguns aspectos eu tinha muito essa consciência vincada versus Portugal que entretanto também se veio a desenvolver cada vez mais deixou o direito portanto não exerceu não exerci o curs e fez o quê a seguir eh especializei-me em Ciência Política e eh o que me levou eventualmente a ir para Inglaterra também e especializar ainda mais em teoria política propriamente dita e foi aí que também fui H sedimentando ou solidificando as minhas convicções liberais e h e também enquanto lá estava até tal até Isto foi sendo reforçado até em certos projetos em que eu trabalhei trabalhei num eh que estudava as diferentes perspectivas de diferentes gerações europeias eh em relação à Europa eh e por exemplo contrastava muito a geração que nasce antes da queda do muro versus a que nasce depois e uma das coisas que me preocupou foi por exemplo ver um resultado em que eh do inquérito que nós fizemos eh que dava que eh a maioria dos jovens europeus acreditava que um estado autoritário seria mais competente a resolver a crise das alterações climáticas do que um estado liberal e portanto este tipo de coisas enfim eu sentia que havia uma necessidade de talvez demos o liberalismo por Garantido e não houve o exercício suficiente de o atualizar às preocupações E trabalhou em qu concretamente em nesse projeto portanto estava a estudar e a trabalhar a trabalhar a trabalhar no projeto de da ciência política e portanto Nessa altura tava ainda em Inglaterra início lal tava a surgir em Portugal Eh tava a emergir sobre a liderança de Carlos Guimarães Pinto Hum e enfim senti-me obrigada a dar apoio ao projeto ainda por cima no meu país de origem onde também achava que o liberalismo não tinha tido ainda uma voz ativa obviamente estava representado n Algumas casas políticas mas não por inteiro hh não tava com intenções de me juntar ao partido nem de seguir vida política mas eh comecei por mostrar o meu apoio e encorajamento e acabou acabe por sendo desafiada e eventualmente assumir funções no partido e aqui estou a Europa a Nato muitos países da Europa a Nato agora o Presidente Americano defendem que as armas ocidentais sejam usadas para atingir alvos Russos a el está de acordo com com este com esta com esta com esta opção como é que el L ver esta questão bem atualmente no momento em que falamos essas notícias ainda são bastante recentes e e de facto Ainda não sabemos como é que o governo se irá pronunciar o que eu sei é o seguinte H tem de haver eh uma forte dissuasão aos avanços da Rússia não é a Rússia está sistematicamente a testar a Europa e a Nato eh e os países que integram a Nato eh quanto à sua enfim ação na Ucrânia h e tal como aliás em declarações recentes do presidente macron que até também geraram alguma polémica porque ele falou na possibilidade termos Boots on theg eh na Ucrânia eventualmente e isso preocupou também preocupou também me preocupei quando vi essas declarações inicialmente mas depois viha mais atentamente a entrevista e vi que o que ele queria dizer era eh a Europa não pode estar a sinalizar à Rússia que tem limites hh na sua na sua intenção de de assegurar a defesa da Ucrânia não é e portanto eh tem de eh temos de dar a indicação de que eh estamos abertos a que caso seja necessário a provocação seja demasiada até porque isto é uma ameaça a um país mas tem implicações obviamente para a segurança da Europa como um todo e portanto é preciso H dar um sinal fortemente disso à Azor porque aliás vemos a situação que hoje temos e em que enfim vivemos este tempo em que a Ucrânia foi invadida em parte resulta do facto de Não termos sido suficientemente isso aores em 2014 quando a Rússia anexou o Crimeia H diga-me uma coisa mas é quando falou das Botas no chão que é a tradução de bots underground na realidade embora em português fique horrível mas pronto temos que eh quando fala acha aceitável e acha que é possível algum dia o o que Portugal se junte a uma Coligação Ou seja que nós acabemos a a mandar soldados e tropas para a Ucrânia acho que essa possibilidade pois acho que essa possibilidade existe e enquanto Portugal é membro da Nato não é hum e portanto não podemos não podemos retirar essa essa hipótese de cenário obviamente que queremos evitar a todo o custo hum e e queremos no fundo assegurar que todas as alternativas são esgotadas na defesa da Ucrânia agora eh também convenhamos que a situação está a evoluir eh a possibilidade da da Rússia alargar o seu esforço eh as suas intenções imperialistas eh pode de facto H levar a uma situação de conflito e mesmo nessa situação não quer dizer que automaticamente implique botas no chão portuguesas não é hum eu acho que todos nesta altura temos que admitir essa possibilidade queremos é evitá-la e e ser o mais prudentes possíveis na condução desta situação e passa naturalmente por assegurar que somos suficientemente isso aores em relação à Rússia eu acho que em parte a Rússia eu há pouco dei o exemplo 2014 mas a Rússia em parte o cálculo que fez e acho que nunca esperou que houvesse uma figura como zelensky que que seria capaz de Resistir nem os americanos nem os americanos mas acho que também não contava por exemplo com com a a união dentro da União Europeia a resistir tão convictamente portanto contava com as divisões que vinha inclusivamente até por por efeito das próprias eh enfim e iniciativas russas fora do seu espaço a h a alimentar portanto havia uma divisão política dentro da Europa que estava a aumentar e se calhar ele contava com o Putin contava com isso é mais Putin do que a Rússia eh contava com essas divisões para a Europa se calhar se acanhar na sua defesa eh em relação a Aliás na eventualidade de um ataque à Ucrânia e não foi isso que aconteceu acho que isso surpreendeu inclusivamente os europeus o grau de União que se sentiu e muito por força de H dos europeus propriamente ditos as pessoas que pressionaram eh os seus chefes de governo na altura Aliás a Alemanha estava um bocadinho exitante por exemplo e lembro-me que foram 100.000 a protestar nas ruas e a insistir para que houvesse uma posição forte e assumida convicta eh Face à defesa da Ucrânia mas estamos aqui num momento em que estamos a ver de facto uma escalada da guerra e e não vamos fazer aqui previsões mas parece que uma guerra ocidente Rússia pode estar mesmo no enfim nos astros é é uma hipótese que não podemos descartar eh é uma hipótese que nos preocupa a todos e por isso é que também há uma grande é muito importante e para a iniciativa Liberal Isto é aliás uma das nossas preocupações centrais e por isso é que também temos insistido muito na nota de que a Europa precisa de voltar a ser a força competitiva que já foi a força de inovação que já foi até para ter capacidade de investimento H na sua própria defesa Mas também de inovação tecnológica na sua capacidade de defesa depois passa por uma série de áreas inclusivamente da nossa soberania energética por exemplo estamos a fazer uma transição energética até por eh cumprimento de objetivos eh de mitigação de de emissões de carbono e e de de podermos fazer esta transição climática eh da forma mais benéfica para todos ou menos prejudicial pelo menos para todos Hum e e achamos mesmo que há até boas oportunidades nós aliás contrastamos até temos O Manifesto eh que foi anunciado durante as legislativas chamado crescimento sust sentável e temos uma visão que não é nem catastrofista nem negacionista e é marcada precisamente pela aposta eh na inovação como tradicionalmente aconteceu sempre que somos confrontados com crise e com humanidade eh especialmente em sociedades liberais e democráticas que são pluralistas e e abertas h h multiplicidade de ideias e soluções eh achamos que o caminho passa mesmo pela inovação e não deixando de responder à sua questão h mais uma vez apostar na defesa eh com tendo capacidade de investimento para esse efeito e tendo também aumentar o orçamento aliás os governos deviam deviam aumentar os orçamentos osos nacionais Claro sim achamos que o cumprimento do dos 2% do investimento 2% do PIB de cada estado eh que faz parte da aliança da Nato deve ser um objetivo cumprido e inclusivamente vamos mais longe achamos que deve haver um pilar europeu dentro da Nato ele já existe de certa forma informalmente h mas faz sentido formalizar esse Pilar e eh ter por exemplo uma simeira regular eh entre a união europeia e e as outras e a representação da Nato para enfim eh assegurarmos esta agenda que é comum isto é do interesse comum também defendemos por exemplo em matéria de política externa que eh passemos a uma à regra de maioria qualificada eh em vez do princípio da unanimidade que mantemos por outras matérias nomeadamente fiscalidade para nós é é importante que isso se mantenha mas em matéria de política externa que às vezes exige como temos visto na aplicação de sanções uma maior celeridade para ser eficaz quando há uma Evidente vontade e de interesses comuns que partilhamos em matéria de segurança defendemos maioria qualificada mas a a a Guerra Fria que foi um momento de grande ódio entre o acidente e a un Soviética foi marcada pela contenção apesar de tudo e conseguiu-se eh com sabe Deus como eh porque havia de facto uma grande oposição entre os dois blocos agora não já não são dois blocos não é mas havia contenção nós podemos estar à beira de uma catástrofe nuclear que confesso que eram os meus pesadelos em adolescentes Pois é incrível que já estejamos neste ponto não é parece que houve um breve intervalo depois da queda do muro em que todos podemos respirar e pensávamos que este tipo de situação estaria ultrapassada nunca enfim de facto há o argumento convincente de que que foi foi precisamente o armamento nuclear que acabou por assegurar a paz porque era de tal forma disso aor que e esse acabou por ser o resultado não é H E agora fica a questão se se mantém suficientemente isso aor até por causa da própria evolução da da tecnologia de armamento que agora pode ter efeitos mais contidos e sim tem ameaça pode tem ameaça atacar o cran com pois e portanto H Esse é um receio que todos temos Eu também também me deixa bastante angustiada e acho que a única resposta é mesmo mostrarmos que estamos preparados e não e não mostrarmos que estamos H enfim recios de tomar as medidas necessárias para nos defendermos diga uma coisa Ana a Europa não é já suficientemente Liberal para o seu gosto eu acho que a Europa já foi mais liberal eh acho que a Europa Sem dúvida é um projeto Liberal acho que é alicerçado e muito do seu sucesso se deve eh aos seus alices eh eh liberais aliás até por causa do do assunto com que a nossa conversa começou se nós pensarmos bem até estamos no momento idêntico àquelas que foram as raízes da Europa foi precisamente ainda estávamos no tempo da Guerra Fria H foi precisamente para assegurar eh um mercado operacional eh para assegurar também cooperação entre os países em matéria de energia e de defesa eh que as raízes da daquilo que veio a ser a união europeia foram lançadas e nós estamos num momento semelhante agora não é eh mas a questão era h Liberal H acho que sem dúvida O projeto é informado e o projeto Liberal é senta em princípios liberais eh acho que o seu período mais bem sucedido foi enquanto foi mais H liberal no no sentido de aprofundar o mercado ou quanto teve mais mais focado em preocupações liberais de assegurar o mercado o aprofundamento do mercado único nós entendemos que hoje em dia ainda pode ser mais aprofundado achamos que o potencial do mercado único está muito a qué daquilo que poderia ser tendo em conta que a Europa tem atualmente 450 milhões de habitantes por exemplo os Estados Unidos tem 340 milhões e com 27 diferentes jurisdições nós não tiramos todo o proveito deste deste mercado H isto dito Ah e e aliás vemos a Europa em tempos foi campeã da Inovação foi campeã eh de investigação de foi Líder numa data de áreas científicas culturais também e tem perdido esse a H esse legado em em tempos mais recentes h e portanto Gostaríamos parece que ultimamente a Europa orgulha-se mais em nós damos o exemplo por exemplo da da Inteligência Artificial não é a Europa tá muito orgulhosa da sua regulação da Inteligência Artificial que é sem dúvida eh uma matéria enfim é é uma tecnologia de tal modo imprevisível que de facto Temos que estar atentos e e deve-se regular desde que isso não impeça também a Inovação nessa área h mas lá está não não nos podemos só orgulhar de regular a inteligência artificial sem contribuir sem ter alguma algum contributo ainda por cima porque a Europa gera muito talento eh tem condições para para educar eh eh enfim de educação e tem tem a nível universitário tem uma oferta eh muito vasta que é até Atrativa para outras pessoas eh de outras partes do mundo e no entanto poderemos estar a formar pessoas que entretanto se calar são poderão ir eh a H dedicar os seus talentos noutras partes do mundo que são mais competitivas e mais atrativas e temos que ter capacidade de reter esse talento porque temos decisões importantíssimas pela frente este mandato aliás vai ser marcado por essas decisões temos a transição climática temos a questão da da Inteligência Artificial que eu agora falava que vai exigir também não é só a nível tecnológico h vai exigir mesmo a nível de pensamento política e social porque vai haver uma revolução laboral resultante desta eh destas tecnologias e portanto há muita solução que precisa de boas cabeças e e pessoas competentes especializadas para resolver a Europa em tempos foi isso e e e tem de voltar a ser para fazer Face estes desafios Ana Martins acabou de nos contar que a suriana e seguiu uma tradição Aiana que é participar a ir para a diáspora nos Estados Unidos ser Imigrante na realidade Qual é a posição el que sempre foi muito favorável à imigração aqui em Portugal mas agora na Europa o que que defende revê se no pacto que foi aprovado muito bem sim somos favoráveis à imigração eh e já agora independentemente da condição social portanto eh algumas eh por exemplo da parte de de alguns partidos de esquerda houve Algumas propostas no sentido de limitar eh por exemplo a aquisição de habitação H em em Portugal eh de pessoas nacionalidade estrangeira hh e e depois temos obviamente o discurso de extrema direita eh que é estereotipa e E altamente discriminatório de imigrantes portanto para nós somos abertos a todo tipo de imigrantes independentemente da sua condição social eh e isso é mesmo para nós um dos ideais centrais que defendemos enquanto Defensores de uma sociedade livre e aberta h agora não podemos deixar de reconhecer que é preciso também somos Defensores do Estado direito que que as regras não sejam letra morta eh até porque quando são letra morta podem incentivar organizações h criminosas e e e que abusam de de ou que violam direitos fundamentais Direitos Humanos independentemente da origem das pessoas são direitos internacionalmente reconhecidos e portanto temos que nos consciencializar que a Europa em geral já tem uma crise há muito tempo eh que se começou a acentuar sobretudo a partir de 2013 15 não é hum e que não tem conseguido resolver não tem conseguido ser suficientemente isso aora destas organizações que parecem aumentar eh o caudal migrantes a cada ano que passa ainda por cima com instabilidade cada vez maior no no médio Oriente h e e pelo mundo todo não é porque sente-se que o mundo está a mudar muito rapidamente e que forças como a China e a Rússia também exercem a sua influência noutras partes do mundo isso tem tudo impacto nos nos fluxos migratórios h e portanto achamos sim que é um passo importante que foi dado este pacto acho que há muitas melhorias a fazer eh críticas têm sido feitas ao pacto sobretudo da parte da organização H dos direitos humanos do Direitos Humanos eh a mim preocupam-me e portanto são coisas que têm que ser melhoradas e e Há caminho para fazer isso acho que isso é bastante reconhecido entre as partes que negociaram o acordo mas tínhamos que ter uma um ponto de partida eh e era importante fazê-lo antes destas eleições europeias porque havia o risco eh de agora nos apresentarmos a eleições E H basicamente dizer eh às aos europeus de cada estado membro ainda não conseguimos fazer nada quanta este assunto não é e há Progressos gostaria só de dizer isto eh H que também são importantes por exemplo o mecanismo solidariedade entre países que também tem as suas limitações e pode ser melhorado mas já é um grande avanço h o facto de se poder fazer uma triagem imediatamente perceber quem é que com muito mais rapidez e eficácia quem é que efetivamente tem direito de asilo e poder então eh entrar eh com mais facilidade e não ficar eh eh estagnado naquela situação de nas fronteiras externas da Europa h a falar da política Ruanda que Aliás o Eu sei que não é sua família mas o partido Popular europeu tem isso no Manifesto de de exportar cidadãos requerentes de asilo para países terceiros fora da União Europeia mas requerentes de asilo à partida terão entrada na na União Europeia ISO resultante deste pacto mas o que defende do partido Popular europeu eu sei que a inicitiva Liberal faz parte do Alde não faz parte do partido Popular europeu são partidos diferentes mas o Manifesto o ppe defende mesmo a externalização ou exportação de imigrantes países terceiros tal como a política R penso que seja laborais desculpa peço desculpa requerentes de asilo não o problema é esse requerentes asilo requentes de asilo Ok ou seja passam a pedir asilo a partir de um randa qualquer que a Europa escolha porque tem lá também que é para um país seguro mas o e tem que ser por por obrigação direito internacional Isto deu uma grande guerra na inl no Reino Unido que era era o era proposta do governo britânico que entretanto já não vai acontecer porque foram marcadas as eleições e de certeza que os trabalhistas vão ganhar é possível que não aconteça isso e muito provavelmente irão sim sim é difícil tendo em conta as sondagens tendo em conta o anos os anos de poder o ciclo político exatamente C político e eles pelo menos os líderes os líderes trabalhistas Já disseram que iam acabar com a política Ruanda agora quer dizer se eventualmente no Reino Unido ela não avançará segundo as nossas as últimas notícias ela vai acontecer na Europa está de acordo com isto a política Ruanda entre aspas claro vai acontecer na Europa a Europa vai eh mandar os requerentes de asilo para outro sítio ao para outro sítio fora da União sim H eh existe uma política e com migrantes eh de trabalho não é que aparece eh que que H vão H ah escapa agora a expressão H acabam por chegar às às fronteiras externas europeias à procura de trabalho e muitas vezes requerem asilo e depois não não cumprem os requisitos não é h e depois aí há uma triagem e e dependendo eh se se se verificar que cumprem outros requisitos para eh serem recebidos como migrantes para para efeitos de trabalho poder entrar se não forem eh serão deportados h e poderão ir para países eh que de facto são considerados Seguros não não por vezes não são democracias no sentido h não são democracias tão avançadas como a como as europeias H mas são considerados Seguros dentro do dos parâmetros do direito internacional e são países relativamente próximos da Europa h é uma não é uma situação perfeita não é de todo uma solução perfeita mas adite apoiar a política rolanda hum não do ppe não tô não e eh assim como exp como explica a a política por acaso eu desconhecia esse esse esse termo eh acho que faz sentido é um termo simplifica que eu um temos para simplificar uma política igual à britânica não não tou por dentro exatamente os detalhes do que eh de como é que essa política se efetiva acho que é importante eh requerentes de asilo h e no cumprimento também de de do eh dos princípios que nós defendemos dos tratados que nós temos eh que possam ter direito a entrar no espaço da União Europeia eh mas também pode pode haver acordos com outros países Como já aconteceu por exemplo com a Turquia eh em que foram H eh negociou-se com a união europeia e a União Europeia financiou assegurou que haveria condições para receber esses esses requerentes fora do espaço europeu sim é é uma uma espécie de antecedente da política randa an não sei mas a política Ruanda foi confesso que não não estava no Manifesto do ppe desculpe qual é avaliação que faz do mandato da urs V li à frente da comissão europeia acho que ela teve um mandato complicado e tem sido esse tem sido esse o caso dos presidentes da comissão europeia H diria eu desde que o Mandato do do presidente da Comissão Durão Barroso H acho que ela foi competente a lidar com as várias crises que a Europa enfrentou acho que a Europa provou a união europeia provou H que é capaz de de se unir e de se entender eh quando eh quando há pressão para isso e quando é preciso agir com mais imediatismo Hum acho que n gestão do dia a dia e naquilo que a Europa que fazia falta a Europa com visão de futuro capacidade de reforma H fazer para poder por exemplo hoje não estar tão exposta e possivelmente no futuro à Mercer de outras potências globais que entretanto eh eh estão a competir fortemente no chadrez geopolítico não é eh estou obviamente a referirme à China por exemplo e também ao caso dos Estados Unidos caso a nossa relação histórica venha a referer com esse país na eventualidade que esperemos que não aconteça mas é é uma eventualidade é uma possibilidade grande de Donald trump ser eleito presidente dos Estados Unidos e portanto preparar a Europa h e claro que está que pode-se sempre fazer a ressalva Ah mas houve crise e portanto não foi possível mas acho que a Europa já vinha fazendo esse percurso de estar um pouco distraída e focada e em melhorar aspetos e via os pensando sempre como é que os nossos a regulamentação eh da vida no espaço europeu e em cada estado nação poderia ser melhorada mas sem pensar numa eh em quais eram as condições necessárias para a Europa se manter lá está líder e numa série de aspectos para nunca perder o pé e e e no fundo também de não depender tanto da relação com os Estados Unidos h para questões determinantes para o seu futuro mas obviamente que a iniciativa Liberal não apoia a tem o seu próprio candidato a presidente da Comissão europeia sim Marie Agnes track Zimmerman portanto não vai votar E H eventualidade qu dizer na eventualidade da nossa candidata ser chumbada eh eh o partido e o grupo político Onde irá inserir-se a iniciativa Liberal que esperos que seja Eleita pela primeira vez agora para o Parlamento europeu eh é o renu e e no passado o renu apoiou o SL Wonder li eh depois também de ver o seu candidato chumbado h e portanto eh a possibilidade não tá automaticamente posta de parte depende dos outros candidatos hh mas sim temos a nossa candidata e é e é essa candidata que apoiamos a iniciativa Liberal faz parte do grupo do Alde ou não faz sim eh portanto há esta conção entre O Alde e o Renew O Alde é o partido europeu eh que faz parte da iniciativa liberal e o grupo político no Parlamento Europeu é o renu porquê porque parti falar o partido de macron eh que e atualmente acho que tem 15% dos dos deputados do do grupo do renu hum não não enfim preferiu chamar ao grupo renu e e não liberais porque o termo liberal em França tem uma conotação eh pejorativa eh em Portugal também acho que já teve mais acho que a iniciativa Liberal tem feito bastante Progresso a a a tornar o Tero nov aliás temos vist tem além da minha família ser melhor que a tua tem mesmo duas famílias tem o sim mas interessante é interessante essa explicação porque é uma explicação que muita gente não sabe como se viu certíssimo muito obrigada an Martines por ter estado connosco M obrig até uma próxima obrig obrigado o público fica no ouvido
2 comentários
Ana sa lopes…..e de fugir
Não contem comigo. Não quero lutar pela oligarquia currupta ucraniana nem pela burguesia corrupta europeista. Quem mandem o S. Bugalho e amigos que são jovens e bem dispostos!