Vídeo: Ainda bem que faz essa pergunta: episódio especial com olhos no futuro

🗣️ Transcrição automática de voz para texto.

muito boa tarde a todos hoje um bocadinho mais tarde sejam bem-vindos ao Ainda bem que faz essa pergunta e podíamos começar Talvez assim eh um fotógrafo subaquático uma engenheira agrícola e o líder do YouTube S vem ao palco para falar do futuro da próxima década como é que podemos falar com eles sobre isto Hum é é muito fácil pensarmos que a inteligência artificial já está nas nossas vidas há de estar seguramente muito mais intensamente nas nossas vidas na próxima época eh o o Pedro Pina é vice-presidente do YouTube responsável pelo negócio na Europa médio Oriente e África Pedro diga-me vão ficar resolvidos os grandes mistérios da humanidade na próxima década graças à Inteligência Artificial bom eu espero que antes de mais muito obrigado pelo convite obrigado ao observador por esta iniciativa e por por me pod dar a possibilidade de estar aqui hum respond à sua à sua pergunta vai-me dizer que sim eu eu diria que eu diria que nós estamos muito muito muito habituados a a a grandes transformações tecnológicas e o impacto que isso tem nas nossas vidas h e normalmente temos uma ideia de não saber exatamente qual é que vai ser o impacto e normalmente temos medo de saber que Impacto é que é que essa tecnologia vai ter mas eu eu quando acabei quando acabei o a minha formação Universitária não havia internet não havia telemóveis não havia nada eu não havia o meu cargo atual não havia web designers não havia plataformas de vídeo não havia nada disso e eu e eu e e a minha carreira teve um desenvolvimento com que eu não podia absolutamente esperar imprevisível porquê porque a nossa vida foi impactada por primeiro a primeiro a disponibilidade da internet depois a disponibilidade de smartphones e cada cada uma destas revoluções traz mudanças muito significativas na nossa vida e o que é importante é perceber que muitas destas inovações Podem trazer coisas muito positivas e tem algumas alguns riscos que é preciso obviamente ouvimos alguns aqui no último painel vamos ouvimos algum os riscos das dependências sim mas mas o que é importante é perceber que e a forma como nós estamos a olhar para para a inteligência artificial na Google é que nós temos que olhar por um lado com muita ambição porque a as as possibilidades que que a inteligência artificial traz são incrivelmente entusiasmantes mas ao mesmo tempo temos que saber quais é que são os riscos mitigá-los e e atacar o assunto com com sentido de responsabilidade e ao mesmo tempo Fazer isto em conjunto com com com toda a gente não é só uma empresa ou só um governo que consegue resolver os problemas tem que ser o conjunto de empresas que estão a trabalhar na Inteligência Artificial juntamente com todos os governos e mais ONGs e mais sociedade civil que em conjunto tem que encontrar formas de de de encontrar Qual é que o caminho ético para ter a possibilidade de abraçar esta tecnologia com toda a sua ambição sempre de uma forma eh responsável as possibilidades são ilimitadas por um lado e o impacto que in arcial pode Tero na saúde a de Inteligência Artificial a gente tá na nossa vida há muito tempo a a Google já já tá na Inteligência Artificial já utiliza inteligência artificial no seu no seu Core Business desde 2015 e nós todos temos a experiência de que a Google que que sempre Fazemos uma pesquisa na Google e que mágicamente sai uma coisa exatamente que era aquilo que nós vamos à espera precisamente porque tem um um motor de recomendação que tem tem uma máquina ports que aprendeu com isso nós utilizamos os mapas que nos dizem exatamente qual é a melhor forma de chegar a um determinado lugar e quanto quanto tempo é que isso vai demorar porque existe Exatamente isso está tá a ser eh utilizado em Inteligência Artificial por isso quer as nossas vidas do dia a dia podem melhorar tremendamente e vão melhorar muito mais em termos de produtividade e o impacto vai ser muito muito muito real em termos de produtividade mas depois há a grande descontinuidade que isto pode trazer Eh estamos a falar do campo da da da pesquisa científica estamos a falar da de da pesquisa médica eh desde conseguir descodificar o genoma humano em um tempo record hoje em dia é possível identificar proteínas que antes demoravam 20 anos a descobrir hoje demoram 2 minutos graças a umas diagnosticar doenças encontrar encontrar eh drogas e soluções para essas mesmas doenças hã tentar começar a resolver os problemas da da crise climática não resolvê-los mas pelo menos ajudar a mitigar enfim há um conjunto ilimitado de possibilidades que que a inteligência artificial pode dar desde que nós sabamos exatamente como como abraçá-la por isso eu estou muito otimista é preciso ter este otimismo ao mesmo ao mesmo tempo que é preciso ter a preocupação de manter esta manter esta esta eh todas estas possibilidades debaixo de um de um enquadramento para os quasis os valores humanos e de respeito do valor humano é o mais importante portanto resolver problemas até alguns novos que vamos que vamos todos criando nomeadamente o problema da sustentabilidade Fátima Batista Fátima Batista é diretora do mé do Instituto Mediterrâneo para agricultura ambiente e desenvolvimento é professora da universidade evora e podia continuar por aí mas vamos eh tratá-la eh como e como especialista que é nestas questões da sustentabilidade e da alimentação nós estamos a aumentar o planeta está está cada vez mais mais povoado Eh vamos conseguir produzir alimentação para todos nós preservando o planeta eh Boa tarde Boa tarde a todos eh antes de mais cumprimentar os colegas painel toda toda a todos os participantes eh Agradecer o convite para estar aqui e dar os parabéns ao ao observador H pelos 10 anos pelo aniversário 10 anos e também pela organização desta desta conferência a sua pergunta Carlo obrigada pela sua pergunta porque é absolutamente pertinente e eu acho que só tem uma resposta possível não pode ter outra vamos ter de ser vamos ter de ser capazes de conseguir produzir alimentos para alimentar a população preservando o planeta para os nossos filhos para os nossos netos bisnetos por aí portanto eu não não consigo pensar que possa haver outra outra possibilidade e o trabalho da Fátima é dirigido nessa nessa resposta Ness soluções é verdade é verdade o o o o centro de investigação que eu que eu dirijo e que está que está sediado na universidade de Évora Mas que que congrega h a investigadores de também da Universidade do Algarve e do cebal de Beja Na verdade nós temos uma uma característica que eu que eu acho muitíssimo interessante para o centro de investigação que é o facto de nós termos no mesmo centro h [Música] investigadores que são que têm competências na área da produção de alimentos quer seja na produção agrícola propriamente dita Florestal e também mas pronto que é mais lateral e também do agroalimentar mas também a parte do ambiente os colegas que trabalham na biodiversidade os colegas trabalham nas alterações climáticas e também um pouco na na na parte de mais de desenvolvimento ou seja nós conseguimos ter no mesmo centro de investigação várias competências que de uma certo modo aparecem cada vez mais Como estando em conflito permanente e e eu e e nós não nós ali conseguimos não não não é verdade nem pode ser nem pode ser porque isso não vai levar-nos a lado nenhum aliás este extremar de posições de quando em quando e aliás cada vez mais também nós vemos não vai resolvermos as as as questões porque efetivamente nós vamos ter que produzir alimentos e vamos ter que preservar o planeta porque vamos ter que alimentar as pessoas mas também vamos ter que preservar o planeta portanto a investigação científica vai ter que ser capaz de uma forma multidisciplinar interdisciplinar transdisciplinar com envolvendo todos vamos ter que encontrar soluções ou seja não podemos não não podemos dizer que por exemplo e este este debate é muito presente que a que a agricultura intensiva e a Agricultura biológica conflituais Fátima tem uma solução eu vou dizer-lhe que não eu não tenho uma solução porque esta é uma questão altamente complexa e não há uma solução simples para a resolver há várias soluções e aquilo que nós temos que fazer é efetivamente encontrar as melhores soluções possíveis e vai ser uma vai ser um somatório de várias soluções a produção intensiva versus produção extensiva como é que nós dizer que a produção extensiva é sustentável pode não ser como dizer que a produ não é sustentável também pode não ser portanto depende depende e estamos sempre a pensar quando falamos de sustentabilidade que pensamos naqueles três pilares que são fundamentais económica ambiental e social portanto nesses isso é é são absolutamente cruciais e efetivamente nós podemos ter produção intensiva que é sustentável e também podemos ter produção extensiva que não é que não é sustentável até porque nós precisamos de produzir alimentos de qualidade os e a preços acessíveis para todos o preço também é fundamental aqui tamb eu acho também não podemos esquecer disso tem que ser acessível para todos portanto nós queremos e mais eu creio que todos querem o mesmo os os agricultores sabem que o solo é fundamental sabem que a água é fundamental e os e a Agricultura precisa é influencia o ambiente negativamente deixa-me dizer-vos outra coisa que é uma falácia não há atividade Impacto Zero Não Existe Nós gostaríamos que existisse mas não existe portanto se alguém disser que existe ok vai ficar bonito na na mas mas não é verdade não existe Impacto zero aquilo que nós temos que conseguir é limitar esses impactos é ter o mínimo dos impactos ter conservação da biodiversidade retificar erros que têm sido feitos sim têm sido feito erros Claro que sim vamos ter que retificá-los aprender com aquilo que que temos feito ao longo ao long do tempo retificar essas esses esses erros mas nós temos que encontrar soluções juntando várias práticas culturais novas variedades novas culturas que estejam adaptadas novas variedades adaptadas e que resilientes às alterações climáticas que possam eh necessitar de menos água h o o as práticas as tecnologias que possam ser e amigas do ambiente conservando a biodiversidade os corredores da natureza enfim um somatório múltiplas soluções múltiplos caminhos a cooperação mais uma vez é necessária já já encontramos aqui algumas palavras comuns em em atividades muito diversas o Ná o Ná todos nós conhecemos o trabalho podemos não saber mas conhecemos o trabalho do n Sá porque n Sá tem andado por caminhos onde quase mais ninguém vá mas tem trazido imagens que vemos na National Geographic na BBC até na RTP com uma série Fabulosa sobre a nossa a costa a costa Portuguesa no s tem fotografado e Amado eh zonas de facto incríveis e têm trazido essas imagens para nós até que ponto é que essas imagens que nos chegam tão confortavelmente através até destes objetos que aqui temos até que ponto é que isto nos desperta para para a consciência ambiental que que estamos aqui a falar e para a sustentabilidade eh bom antes de mais obrigado pelo convite para estar aqui é fantástico de fazer parte de um painel e tão diversificado como este e mas que no fundo os temas acabam porar m não é eh e eu tal como como a Pedro Pina estava a dizer eu também eu eu eu eu sou uma vítima também dos da Imagem e do vídeo porque eu formei-me em direito na Universidade Católica portuguesa ir parar à fotografia e a vídeo sub aquático foi foi um acidente de percurso e foi muito por causa de dos conteúdos e na altura os conteúdos eram completamente todos eu não não havia já havia internet mas não hav não não havia YouTube não havia acesso como nós temos no nosso bolso a tudo quant teado de conteúdos mas h eu no meu primeiro ou segundo ano do curso de Direito tirei o meu primeiro curso de mergulho aqui em sesim não é uma vida marinha assim muito interessante H mas na altura começaram a sair as primeiras grandes Produções sobre os nossos oceanos Aliás a maior produção todos os tempos sobre os nossos oceanos é uma série da BBC chamada Blue Planet Saiu em 1998 Se não me engano e esta série foi vista por mais de 1 bilhão de pessoas eh em 98 nós seríamos ali entre 5 e 6 bilhões pessoas nosso planeta eu calculo que metade não tinham televisão eh de maneira que é uma é uma percentagem muito grande de pessoas que que viram esta série h e eu fui muito influenciado tanto por esta série como os documentários do JAC custou eh e comecei a devorar todas essa essa tudo tudo que era conteúdos a que eu tinha acesso e Isso acabou por eh no fim da minha licenciatura já tinha na minha mente que não não queria viver a minha vida na barra de tribunais e queria era viver uma vida em contar com os oceanos e acabei nos Açores Acabei por viver nos Açores e depois hoje em dia viajo pelo mundo inteiro já tive desde do ártico até a Antártida eh devo dizer que nunca tive em nenhuma expedição em que eh não visse de uma maneira muito presente a pegada humana eh seja com baleias enroladas em artes de pesca seja e plástico por todo lado e para aí fora hum agora a minha perceção é que eh e a informação realmente hoje em dia tá nos nossos bolsos e eh não há jovem nenhum como há bocado no painel anterior estávamos a falar dos jovens Passarem a vida nestes redes sociais e por aí fora mas o que é um facto é que também tem muito mais acesso à informação e essa informação que pode fazer diferença entre despertar consciências ambientais ou não e que eh nós eu quando era miúdo não tinha a noção da importância dos oceanos na nossa vida eh não tinha a noção de que eh toda a vida no nosso planeta teve origem no eh nos oceanos e que provavelmente o nosso universo e que 94% de toda a vida do nosso planeta está nos nossos oceanos e que apesar disso tudo nós desconhecemos cerca de 80% cerca de 80% dos nossos oceanos nunca foram visitados pelo ser humano conhecemos melhor a lua não é o que diz o conhecemos sabemos mais sobre a superfície da lua eh do que sobre as partes mais profundas dos nossos oceanos eh e quando pensamos em Portugal a proporção ainda é muito pior porque 97% do território português é mar Nós realmente temos uma das maiores únicas económicas esclusivas do mundo muito graças ao arquipélago dos Açores e da madeira que são muito extensos em termos de em termos territoriais se nós pensarmos da Ilha de Santa Maria até a ilha das fores são 500 km de extensão e nós temos direito a toda aquela zona económica a zona marítima envolvente H mas o que é certo é que se eu perguntasse se eu perguntar 100 pessoas quantas delas é que sabiam que nós temos por exemplo a maior população do mundo de cavalos de qualquer espécie de cavalos maninhos a nível Mundial que é em Portugal se calhar um 1% ou 2% das pessoas saberão ou que temos por exemplo na na madeiraa a foca mais rara do mundo o lobo Marinho ou que existe nos Açores a a única população do mundo o maior peixe do mundo o tubarão baleia H aí se calhar já estamos a falar de 0,0 qualquer coisa por cento das pessoas que T noção disso eh e a diferença disso é que hoje em dia essa informação é muito mais rápido que chega até nós eh quase todos nós já víamos aquela uma fotografia de um cavalo marinho agarrado um cotonet ou de uma de uma tartar Marinha e volta em em redes de pesca e e e por aí fora e de maneira que eu acho que esta E isso também ajuda eh a formatar a orientar a despertar Uma Geração sem dúvida e e e e eu acho é que antigamente havia eh o veículo de informação que chegava até nós era a comunicação social tradicional hoje em dia qualquer pessoa pode ser um porta voz da natureza você tá vê uma baleia partilha o seu momento incrível de Life changing de deste contacto com a baleia e os seus amigos todos vão querer saber sobre a baleia e tudo tudo mais e a diferença está provavelmente penso eu em nós aproveitarmos essa oportunidade para E falarmos um bocadinho sobre conservação sobre falar o estado de saúde desta deste ecossistema desta de desta espécie e E por aí fora hum de maneira que acho que basicamente há há um há um impacto e Pedro Pina as as plataformas tecnológicas têm uma responsabilidade ética nesta matéria uma responsabilidade ambiental também ou devem ir ao sabor daquilo que o público consome e prefere do ponto de vista do ponto de vista aqui ambiental esta isto que nos está a dizer de alertar até para para alguma degradação de de alguns ecosistemas as redes sociais enfim eu f falo pelo YouTube H em primeiro lugar como companhia quando quando quando quando eu olho para o YouTube são três são três realidades é a companhia é a plataforma e é a a marca a como companhia nós estamos absolutamente e a temos o compromisso de chegar a net zero durante até 2030 O que significa que é um trabalho muito significativo esta coisa acabamos de falar de Inteligência Artificial a inteligência arcial utiliza eh utiliza e e consome bastante energia e portanto conseguir resolver a pegada carbónica que está associada a isso é muito importante e nós temos um compromisso público eh e entusiasmado em conseguirem encontrar uma solução para não termos Para conseguirmos não ter Impacto a encontrarmos uma solução até 2030 portanto é uma responsabilidade qualquer companhia não é só das redes sociais isto por um lado por outro lado como plataforma nós damos voz e a a qualquer pessoa que tenha uma boa ideia que tenha uma tenha uma imagem nós damos nós damos a possibilidade de chegar a metade do planeta todos os dias e portanto e permite uma enorme atividade económica absolutamente portanto a a a a a economia a economia criativa na no Google tem eh e na no YouTube tem um impacto no eh no gdp do dos países no PIB dos países eh diretamente e forma e cria empregos todos os dias e e é uma plataforma onde onde todas as pessoas podem podem vir e podem mostrar o seu entusiasmo pelas eh pelos temas pelos temas de sustentabilidade e finalmente como marca nós nós desde o princípio estivemos muito comprometidos como marca a fazer investimentos para aumentar precisamente o h eh o nível de de atenção e o nível de para p pôr a atenção dos nossos utilizadores nos nos temas nos temas climáticos estamos presentes todos os anos na na conferência climática das Nações Unidas temos uma parceria muito muito e muito Estreita com o Word Shop Project que é um que é um projeto que é liderado pelo Prince pelo príncipe Guilherme a em Inglaterra e que descobre inovação no mundo inteiro para tentar resolver os grandes temas climáticos e que nós estamos eu passo muito tempo a com com a equipa deles a tentar encontrar soluções para conseguir conectar as as audiências mais jovens com este tema que é um tema que os que os que os apaixona Hum e portanto portanto nós utilizamos estas três estas três superfícies se quisemos a companhia a plataforma e a e a marca para para continuar a apoiar um tema que é absolutamente crítico e que tem que ser resolvido que é absolutamente crítico Fátima Batista os os nossos produtores agrícolas estão recetivos disponíveis e percebem a necessidade acompanhar também os avanços tecnológicos nesta área eu acho que sim mesmo o pequeno agricultor naturalmente a escala é sempre diferente não é mas na na generalidade eu acho que sim eu acho que sim cada vez mais até porque aliás eu estava há pouquinho a dizer isso que é H claramente nós sabemos que a agricultura tem Impacto tem impactos negativos no meio no meio ambiente e sofre com esses impactos portanto é uma relação que é absolutamente recíproca e e portanto os agricultores são conscientes se nós pensarmos no solo o solo a a a correta as a utilização do solo H A Conservação a saúde do solo é absolutamente fundamental os agricultores sabem disso e assim eu não queria entrar aqui naquela parte polémica quando Nós pensamos que há uma série de de terras no nosso país que estão compradas por Fundos e que se calhar pronto não olham para o sol da mesma maneira que os nossos agricultores portanto eu vou pensar nos nossos agricultores e nos nossos agricultores eles têm Clara noção disso T Clara no têm Clara noção de que os períodos de chuva por exemplo também são eles sofrem eles sofrem com isso e portanto eles têm eles sabem que no clima Mediterrâneo a água é um fator que é altamente limitante portanto agora e e e a água é algo que é com a vida de todos nós portanto a agricultura eu não gosto de dizer que consome eu gosto de dizer que utiliza a água para que utilizar água para produzir alimentos e tem que o fazer de uma forma parcimoniosa e eficiente não pode fazê-lo de uma forma a utilizar mal utilizado e tem que ter em consideração todo o resto todo o resto Isso é óbvio Isso é óbvio se existem maus exemplos também existem mas também Existem muitos bons e cada vez mais portanto mais uma vez é as as tecnologias corretas de regra de precisão de regar só quando onde é preciso portanto há uma série de práticas há uma série de tecnologias cada vez mais e eh utilizadas de monitorização de de das de que dão só a nós só fornecemos a água que é necessária para prod inteligência também intelig exatamente mas é exatamente mas é mas é exatamente isso pant o Nuno disse eh Há pouco que não há um local no planeta onde não veja já a presença humana Eh vamos fazer essa presença humana positiva e isso é a economia azul é isso é esse o caminho que podemos também pensar Quando pensamos nos oceanos ou no oceano eu eu eh Sinceramente não tenho uma uma visão tão tão positiva como a Fátima estava a dizer que tem que ser de maneira quear tem que ser é porque nós dizíamos há pouco que é positiva porque pode ser sempre pior não é positiva os oceanos tem um problema muito grande é que a grande maioria dos oceanos não pertencem a ninguém e quando temos uma coisa que é que não é gerida por ninguém que todos vão Ninguém cuida vão utilizando Ninguém cuida e ninguém se preocupa muito com o futuro não é com preocupa-se com o imediato e com o retirar o máximo possível o mais rapidamente possível hh E se nós pensarmos por exemplo esse esses documentários que me influenciaram no tempo do jaou o ja cou quando and andava a passar por aquelas experiências todas a ser o primeiro a mergulhar aqui e ali eh não fazia ele via os oceanos como uma coisa praticamente infinita e que o ser humano era impossível conseguisse ser um impacto sobre esta massa de água quase infinita que cobre a Mai maioria do nosso planeta não é e o que é certo é que bastaram quatro ou cinco décadas para que nós eh cerca 50% dos coraes do nosso planeta tivessem desaparecido cerca de 90% dos peixes de grande porte como os auns e espadinhas e para fora T sem desaparecido e que e que agora eh injetamos cerca de 14 milhões de toneladas de de plásticos todos os anos no nosso oceanos enquanto retiramos cerca de 100 milhões de tubarões todos os anos de maneira que há um desequilíbrio muito maior penso eu nos nossos oceanos do que existe em terra porque em terra tudo tudo é muito mais visível e tudo mais e tudo impacta noos de uma maneira mais muito mais direta apesar de a verdade é que o bem-estar dos nossos oceanos está mais que provado que nós nunca haverá uma humanidade e sustentável ao longo prazo sem ocenos saudáveis os ocenos produzem 50% do oxigénio que nós respiramos absorve a maior parte do dióxido de carbono que nós injetamos e em excesso na atmosfera muito mais do que qualquer floresta amazónica e de maneira que o nosso futuro anda de braço dado com com os nossos oceanos existem metas que estão a ser que estão estamos a humanidade tá a tentar atingir tem sido falhado umas a seguir às outras em 2030 há mais uma que é ser 30% dos nossos oceanos até 2030 e 10% deles eh de uma maneira digamos em que se pro proíba atividades extrativas ainda estamos muito longe em termos nacionais ainda estamos muitíssimo longe em termos mundiais mas se calhar a Fátima tem razão terá que ser e havemos de arrar maneira não há não há alternativa e num minuto porque é o tempo que que nos resta e por isso em uma ou duas palavras a pergunta é comum para todos gostaria que que nos dissessem O que é que gostariam de ver daqui a 10 anos quer começar Pedro ui o que é que gostaríamos de ver daqui a 10 anos Hum eu gostaria de ver uma uma economia Portuguesa que abraçou a Inovação da inteligência artificial com todo com todo o seu o potencial que pode que pode que pode entregar e e que seja um exemplo na na na Europa como um pequeno país consegue ser muito maior a utilizar lência artificial na sua par isso pode acontecer na EA não não há razão nenhuma porque não Fátima que eu gostaria de conseguirmos produzir alimentos para todos de uma forma sustentável barata nutritivos e exatamente a preços acessíveis e mais Gostaria que todos os que trabalham na agricultura tivessem condições de vida dignas que não acontece agora 10 anos para cumprir isso eu acho se calhar darmos pá 50% da nossa atenção aos 97% do nosso território que são que são mar e e e e retirarmos um bocado da atenção que temos que damos aos 3% que é uma parte muito pequenina do nosso nós somos uns gigantes azuis e e somos muito pequenos em termos de território e precisávamos mudar um bocadinho o mindset e darmos muito mais atenção à parte azul do nosso da nossa economia e da nossa e eu acho que a inteligência Aral pode ajudar estes dois genuinamente eu acho que sim então fechamos por aqui continuar a conversar lá fora para resolver os problemas do mundo pode ser muito obrigada por terem feito perguntas aqui connosco é assim am manhã bem cedinho logo a seguir h o jornal das na rádio observador vamos ter mais perguntas obrigada obrigada eu não respondera pergunta porque não me apce