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bem-vindos bem-vindos de volta como sabem nós vamos replicar um bocadinho aqui no no palco algumas algum alguns dos programas da Rádio observador temos convidados que falam de vão-nos falar de temas muito diferentes e por isso Para darmos unidade eh e consistência a cada a cada painel eh aquilo que nos liga a todos é o formato a forma como cada um vai vai falar um bocadinho sobre os próximos 10 anos na sua na sua área e este primeiro painel lá está cada um escolhe um bom um mau e um vilão eh e explicam noos porque é que o porquê dessas escolhas eh E porque é que cada uma dessas escolhas é importante para os próximos 10 anos vamos seguir aqui a ordem ditatorial que nos que nos impuseram Luís Araújo é é consultor na área do Turismo foi foi presidente do Turismo de Portugal e eh o bom para ficarmos logo com um sentimento de otimismo é são as pessoas na sua área eh sim bom antes de mais nada parabéns ao observador pelo aniversário e obrigado pelo convite eh Isto é difícil começar pelo bom nós Devíamos começar pelo mau e acabar no bom mas à boa maneira portuguesa começamos pelo bom E acabamos pelo mau eh O bom de facto são as pessoas e aquilo que temos visto desenvolvimento do setor turístico no país nos últimos anos tem sido Graças às pessoas e quando falo das pessoas não falo só daqueles 10% da força de trabalho que trabalham todos os dias a favor do turista falo eh de uma população que sabe de facto receber bem Aliás o secretário-geral da Organização Mundial de turismo há uns anos dizia que o melhor de Portugal eram as pessoas H 10 milhões de bons 10 milhões de bons sim porque porque sabemos e aliás eu sempre defendi E continuo a defender nós temos um propósito muito grande que é receber bem e respeitar as diferenças e nós todos fazemos isso na nossa vida e quer dizer alguns não farão mas enfim não serão uns 10 milhões mas pelo menos a grande maioria e percebemos de quem nos visita que essa é uma marca que fica eh o o sabermos receber o o mostrarmos o nosso país o termos orgulho naquilo que é nosso é algo que eu acho que tem sido uma marca do Turismo nacional e será claramente uma marca para os próximos 10 anos e e e e o mau Agora vamos começar então a deprimir O que é que que problemas que nós temos ma eu diria que o mau é o preconceito e de facto Apesar de nós olharmos para o setor turístico como um setor que dá riqueza ao país e que faz puxar uma série de outras atividades económicas e associadas ao turismo ou não associadas ao turismo que traz visibilidade àquilo que é Portugal a quem nós somos que dá oportunidades ao segmento jovem Aliás a taxa de empreendedorismo jovem é muito mais alta no setor turístico do que em qual qualquer outra atividade económica portanto apesar de todos estes lados positivos há um preconceito contra o turismo e isso em onde isso é uma ótima pergunta podemos ir a razões culturais de facto nós temos preconceito contra quem tem sucesso e o turismo tem tido grande sucesso e quando digo preconceito digo relativamente à atividade turística aos turistas aos empresários do setor E isto é algo que se vê ao long longo dos tempos h a culpa e de grande parte das coisas em última análise vai para o setor do Turismo e este preconceito existe é transversal os meios de comunicação peço desculpa estar aqui mas tenho que dizer às vezes são os estimuladores também desta deste apontar de armas e para a atividade e muitas vezes esse apontar de armas ou tomar decisões com base nesse preconceito impede-nos de olhar para aquilo que na realidade está por trás dos problemas Uhum E isto portanto vai para a habitação para os transportes para a educação para uma série eh de questões que de facto são desafios e que são Desafios que que se nos colocam Mas pelo facto de atingirmos uma determinada atividade eh achamos que as coisas estão resolvidas E esquecemos que se calhar precisam de mais atividades mas isso tem mudado ou não está a piorar ou está a melhorar eu diria que quanto mais cresce o sucesso e quanto mais cresce o impacto que o turismo tem eh mais piora hum h e dentro do Turismo há setores que esses então ainda são mais ostracizados eh veja-se o caso do alojamento local vej caso dos Campos de Golf com a poupança da água quando muitas vezes existem em vez de cuidarmos que essa atividade seja mais sustentável e darmos ferramentas ou meios para que se consigam transformar e adaptar e nós hoje temos belíssimos exemplos no nosso país e de Poupança de água em Campos de golf de alojamento local com muito mais qualidade e do que projetos hoteleiros esta este sentimento e este diapasão claramente tem que mudar a atividade turística é positiva para o país não vou entrar na discussão de se há turismo a mais ou economia H menos mas o que é certo é que é uma bandeira que tem que ser levantada por todos e naquilo que é o crescimento e o futuro de Portugal e o o o vilão o seu vilão é é cabe aquele enorme guarda-chuva das taxas e taxinhas não é e para já eu tenho uma enorme dificuldade em dizer vilão Porque como Madeirense que sou o vilhão é é muito mais fácil mas sim eh o vilão eu escolhi as taxas e as taxas turísticas as taxas aeroportuárias as taxas que são cobradas à Aviação liga-se com a questão anterior quando alguém tem sucesso n chamos Uhum E o sucesso do Turismo não pode justificar e atenção eu sou a favor da as taxas eu sou a favor que se recolham fundos para corrigir desequilíbrios que muitas vezes são provocados por algumas questões h o que eu não sou a favor é não saber onde é que essas taxas são aplicadas como é que são aplicadas eh porque é que não se analisam para outras atividades eh e não se taxam também Essas atividades para corrigir determinados desequilíbrios H porque é que não pensamos e a h de uma forma mais abrangente e e mais holística relativamente relativamente àquilo que é a atividade turística e focamos só na maneira mais simples que é cobrar taxas para aplicar em questões que muitas vezes não têm rigorosamente nada a ver com os problemas das pessoas e mais uma vez há problemas que têm que ser solucionados falo da habitação da mobilidade da gestão de resíduos eh Principalmente nos grandes centros urbanos h se nós não fizermos essa análise e essa avaliação aquilo que estamos a fazer é txar os mesmos a taxa dos aviões que contribui para o fundo ambiental é um bom exemplo eu não sei que projetos no setor do Turismo é que a taxa ambiental ou que a taxa que é cobrada aos aviões no fundo ambiental é aplicada na sustentabilidade do do setor turístico ou até na transformação do setor turístico e deveria ser pelo menos uma parte e esta é a grande a grande dificuldade mas essas taxas e o o o elas desincentiva sento que elas desincentiva funcionam um bocadinho por multiplicado por muita gente um pequeno valor dá muito dinheiro eh elas estão num nível em que desincentiva o turismo c não esse essa aqui é a grande questão problem não existe não obviamente se se se multiplicarmos a taxa turística por 10 se calhar começamos a perder H comp cemente sim foi começamos a perder competitividade com outros destinos é sempre paralelamente porque se eu estou nos Estados Unidos e e e opto entre vir para Portugal ou vir para Espanha obviamente há uma questão económica ou financeira que pesa no meu bolso portanto eu tenho que escolher onde é que vou com base no orçamento que tenho H aqui a questão é como é que essa taxa é aplicada e o que é que eu faço com essa taxa cer e muitas vezes eh e vejo isso em inúmeros meios dizer-se que a taxa tem que ser aplicada só para atrair mais turistas claramente não é essa a questão mas também não tem que ser só aplicada para E corrigir os problemas que existem nomeadamente com a habitação Uhum agora que tem que contribuir para um e para o outro tem assim como tem que contribuir para criar novas centralidades turísticas e para retirar os turistas do centro das cidades e levá-los para outras áreas tem que contribuir para a melhoria da mobilidade dentro das cidades e fora das cidades porquê para permitir que esses turistas se desloquem a outros locais tem que permitir para uma promoção do destino que atinja um segmento de Topo portanto não me choca rigorosamente nada que contribua Para apoiar projetos culturais ou eventos que atraiam pessoas que têm maior poder aquisitivo é preciso dizê-lo nós temos o céu e tem um limite e e nós esse limite temos literalmente literalmente o céu tem um limite podemos pensar que temos um céu sem limite que podemos fazer o que quisermos e que podemos construir um novo aeroporto por exemplo e trazer o dobre de turistas e que o nosso território vai aguentar portanto é uma questão de carga e de planeamento usou a palavra perfeita que é mobilidade perfeita falar Rita Castel bran vocês estiveram a combinar seguramente a melhor forma de fazer a passagem Rita Castel branco é arquiteta especialista lá está em mobilidade em mobilidade e Urbana eh eh já escreveu um um artigo no âmbito do clube dos 52 a no no observador também nos traz um bom um mau e o e o vilão e e e o bom é uma combinação qual qual qual é a combinação o bom portanto em termos de mobilidade urbana eu optei por por dizer a combinação e Comboio mais bicicleta com isto vou fazer um parênteses que é não há soluções mágicas na mobilidade e temos que ter diversos meios transporte todos eles articulados e e portanto é isso que faz um sistema eh e portanto não há nenhuma solução que eh resolva os problemas de toda a gente a todas as horas em todas as ocasiões pronto portanto eu poderia ter dito o sistema como achei que era um bocadinho vago então resolvi falar desta Aposta que eu acho que efetivamente pode fazer muita diferença também em termos económicos hum a bicicleta é um meio transporte altamente eficiente em em relativamente curtas distâncias portanto em cidades consolidadas e até 5 km na na cidade uma bicicleta normal é mais rápida do que qualquer outro meio de transporte até cinco até cinco se for uma bicicleta normal e até oito se for uma bicicleta elétrica Ah e portanto o seu potencial É imenso não se crente com isto dizer que toda a gente vai andar a bicicleta Mas também nem toda a gente anda de carro muita gente não tem essa oportunidade e portanto temos sempre que ter esta esta noção que nada é para toda a gente eh mas de facto há um enorme potencial de crescimento que não tem sido potenciado porque é preciso condições de segurança é preciso que a cidade seja apelativa para isso mas houve um crescimento grande nos últimos anos especialmente aqui em Lisboa sim sim sim houve e e e as bicicletas acompanharam portanto nós dizemos sempre que é é é é um slogan que é cri infraestrutura que as pessoas as pessoas aparecem claro que a infraestrutura tem que estar conectada porque se eu tiver troços ninguém uma pessoa pensa que eu quero ir de a para B mas Há ali um sítio que eu tenho medo e não vou e portanto efetivamente é preciso que que a rede esteja conectada e ainda temos muito isso ou não eh buracos na rede sim temos muitos sim sim sim sim portanto ainda é uma coisa de que é preciso alguma Ousadia e não é só uma questão de ousadia de ser efetivamente muito perigoso é porque não é não é evidente para a maior parte das pessoas e portanto é Continuar a ser para uma franja e tem que se perceber que sair dessa franja hum dito isto eh a questão a questão da combinação e porquê a combinação eh nós temos um território altamente disperso e infelizmente cada vez mais as pessoas têm tido dificuldade em viver no centro da cidade eh e portanto e isso é uma das razões que tem contribuído para aumento do uso do carro porque porque as pessoas se espalharam um pouco pela pelas periferias o território é o que é não não vamos mudar eh mas para para se conseguir compreender é o o potencial de captação da portanto a área geográfica do raio de influência de uma estação de comboios é completamente diferente se eu for até essa estação de a pé ou se eu puder por exemplo ir ir de ir de bicicleta portanto em 15 em 15 minutos a pé eu tenho um raio de captação que é pouco maior do que 3 km qu e em 15 minutos de bicicleta Eu tenho um raio de captação que são 80 quase 80 km qu ou seja de repente em Lisboa há um estudo feito nesse sentido em que nós neste momento temos cerca de 25% de casas e empregos servidos pela ferrovia e se potenciem uma rede ciclável robusta nesses territórios dispersos que nunca terão bons transportes públicos e em território disperso não é viável certo tem que ser melhorados não estou por isso em causa Sim sim e mas efetivamente é muito difícil É sempre penalizante os transbordos etc não há frequência e portanto se eu potenciar uma rede ciclável robusta eu de repente tenho 76% da da dos empregos e das habitações eh próximas de uma ferrovia e portanto é uma combinação muito fácil uma pessoa fazer 10 minutos de bicicleta chegar ao Comboio pôr o pôr ou não a bicicleta no comboio e chegar à cidade ou eventualmente até não pôr chegar à cidade usar usar um bike sharing certo e e e tudo isso serve para diminuir o o mau que esu que é o os o abuso do automóvel o abuso o abuso pronto e portanto Isto é como tudo na vida nós temos ferramentas temos que as saber usar e não faltam nas na nossa história eh ferramentas importantíssimas que usadas para o bem e para o mal eh e portanto o vilão não é o automóvel o vilão não peço desculpa o mau não é o automóvel o mau é o abuso e o o uso excessivo que fazemos dele portanto deste vício em que consideramos quase uma coisa cultural que não é verdade eh e que que é inevitável e que também não é verdade e as cidades que têm feito caminhos muito mais robustos que os nossos estão estão aí para prová-lo h mas em Portugal ainda abusamos em Portugal abusamos muitíssimo mesmo e aliás também por causa disso somos os países mais sedentários da Europa estamos no top três dos piores e que ligado tá tudo ligado e portanto também tá ligado à saúde só pouco mais de 2% das pessoas é que se mexem mais do que meia hora no seu dia a dia ou seja estamos ao lado da Malta e do Chipre e para se para se perceber e portanto quando nós depois também falamos isto tem custos brutais em termos de de saúde pública e e nós muitas vezes temos falado muito no SNS e da pressão do SNS e mas de facto Nós também temos uma pulação muito pouco saudável e e e temos muitos custos também por causa disso e posso dar um dado que é na na média 40% das pessoas com mais de 65 anos sentem-se saudáveis em Portugal esse valor é 11% e portanto quando nós estamos a falar como eu os percebo Eu também há de dizer que não me sinto nada pronto olha eu sinto se calhar porque porque de outra maneira Mas e e pronto e portanto nós de facto O que queramos é umaação que seja mais a e claro que hoje em dia se calhar para as pessoas mais velhas é muito mais difícil imaginá-los a ter uma mobilidade ativa mas Se nós formos fazendo esse caminho de envelhecimento ativo e de progressão ativa e atingimos níveis muito mais europeus em que as pessoas de facto chegam a velhas novas e então e o Vilão se o vilão não é o automóvel quem é que será quem é que será Então pronto então eu pus que o vilão era a falta de determinação poção política e para onde é que isto vai então ah por um lado a falta de visão muitas vezes de estratégia muito bem definida sobre para onde é que queremos ir e portanto adaptar as nossas e as as as nossas temos metas não é e portanto adaptar as nossas medidas às metas a onde queremos chegar que é que é Basicamente aquilo que se chama planeamento é para onde é que queremos ir e como é que conseguimos fazer-lo temos muitas vezes medidas que são contraproducentes que são contraditórias planos que até são bastante bem feitos mas depois não têm cabimento em termos de de verba e portanto não saem do Papel mesmo que estejam muito bem feitos Hum e a questão da da falta de determinação também queria aqui dizer uma coisa que não não não há aqui uma ideia de vamos fazer isto à bruta ou seja Isto é doar quem doer e vamos não não não tem nada disso até muito pelo contrário eh eu acho que muitas vezes Falta Coragem política porque não se ouve as pessoas ouve-se as pessoas pessoas que refil que reclamam que são sempre super ruidosas Claro e numa e numa numa perspectiva em que nós temos que e reequilibrar a cidade porque nós não conseguimos dar criar redes de transporte de de autocarro mais contínuas redes cicláveis mais contínuas melhores passeios se nós não tiramos espaço ao mau que é o abuso do carro Hum e portanto é uma falácia nós podemos achar aqui que podemos agradar a gregos e a troianos e mas o que acontece é que se nós envolvermos as pessoas e quando eu estou a dizer envolver as pessoas é uma fração representativa da população nós apanhamos as crianças nós apanhamos os mais pobres nós apanhamos os mais velhos e não apanhamos só aqueles que estão em perda ou seja aqueles que estão em perda fazem muito barulho são ai ão me ir ao estacionamento por exemplo e e portanto em vez de e e portanto os políticos depois acabam por trabalhar em reação a esse desagrado em vez de dizer não não nós a escutamos e de facto percebemos que se esc uma parcela representativa da população Afinal só 30% ou 20% é que não quer que a gente ti aqueles lugares percebo pronto e portanto e ainda bem que terminou com um número de facto eu ten que dar os parabéns e isto foi tudo feito nas minhas goas está táo Fantástico combinadíssimo foi combinar lá atrás precisamente porque vamos falar sobre números Luísa loura é é é é diretora da da Pata e trouxe-nos três números portanto exatamente um número bom um número mau e um Coitadinho um número O que é o que é o vilão númer vilão eh 6,8 é o é o bom que número é este 6,8 eh não foi fácil encontrar o número bom devo dizer eh eh não foi eu tinha pensado noutro eu depois já já falo qual qual era o outro que eu ia toda lançada é este é que é o bom é isto é que vai mostrar o potencial do país para daqui a uns anos Isto é para 10 anos e o nosso grande motor quando lá cheguei mergulhei na piscina daata não é à procura quando ao tal número não é que já não é bom mas já lá vamos então alguns números bons na pata por exemplo na área do Turismo sim o crescimento do Turismo Mas eu também sabia que tinha aqui um colega de painel da área do Turismo optei por ir procurar outro outro número mas que outro número é que temos bom eh a saúde sim a mortalidade infantil diminuiu mas já diminuiu há bastante tempo agora não está assim também nada de muito mais Espetacular espera saiu um número interessante sobre a qualidade do ar Portugal é um dos países com melhor qualidade do ar no mundo no mundo exatamente e 6,8 que é o tal número bom é 6,8 microg por met C met Cico que é a concentração de partículas finas no ar e nós com a densidade populacional que temos somos mesmo o melhor país ou seja porque é normal que um país com uma grande á olh cidade populacional somos o melhor exatamente e portanto fiquei é este deste número que vou falar houve logo ali uma má língua em casa que disse ah isso é porque temos muito vento e as partículas fogem para Espanha ou para o Atlântico bom mas é verdade eu penso que este número não é conhecido que temos uma ótima qualidade dar é bom para podermos ter aqui os nossos maus caros um bocadinho mais mas e não abusemos porque um outro número que é que também não é bom é o da ferrovia e nós sabemos que não é um número bom os quilómetros ferrovia principalmente o número de passageiros portanto há vários números não bons e que tem que ser melhorados na área da da mobilidade também mas pronto Este é o número bom e e é uma ótima surpresa uma ótima surpres respirar com muito mais vontade daqui para a frente exatamente e como estamos mais envelhecidos até eh Desc usamos de andar a queixar noos tanto de de de das alergias isto alergia é diferente não é porque nós temos aqui uma série de pólenes Mas isso não significa que o ar tenha certo se hou uma irritação em respirar fundo exatamente Ah foi o que eu fiz há bocadinho por acaso fiquei um bocadinho irrit Ok então para para para irritar então um bocadinho mais novamente o mau 40,9 o mau é 40,9 era o que eu achava que ia ser o bom eu disse há bocadinho eu fui direta para ir falar neste número e qual não é a minha surpresa quando o número que há 3 anos era ótimo passou a mal e este 40,9 é 40,9 por. Uhum E é a proporção de jovens dos 25 aos 34 anos que têm emino superior Ou seja a tal geração mais escolarizada de sempre a geração mais escolarizada de sempre em Portugal para já já não é a geração mais escolarizada de sempre que este números já foi bastante mais alto há 3 anos certo Qual era sabe 43% baixou para 40,9 Mas o problema não é só esse o problema é que os outros países Isto é um indicador é um objetivo do indicador dos objetivos desenvolvimento sustentável e há uma meta para 2030 de atingir os 45% na na União Europeia e os outros países estão todos a pedalar e já vão por aí fora e portanto nós que com com com a Europa neste indicador neste momento estamos a divergir portanto Subimos e agora estamos a descer e a Europa continua e nós não vamos poder perder este Comboio eu quero aproveitar todo oportunidade que eu tiver falar mobilidade porque não pod perder não porque atenção Isto é o universo de observação desta realidade é a população que reside em Portugal em 2023 Ok eh e a população que reside em Portugal é é não só dos que estudaram aqui não é nós sabemos que muitos dos que tiraram cursos superiores e é por isso também que estamos a baixar Não Há forma de Ou seja a minha a minha suposição é de que o o quem sai eh porque o nosso ensino superior é muitíssimo bom acho que isto é e é mesmo eh é muito reconhecido a Europa toda precisa deste conhecimento e e e portanto e o os nossos jovens nós tem a formação aqui e saia e a mobilidade é boa essa mobilidade de ir uns países para outros é boa sempre a questão é que há outros contexto português que faz com que a atração no sentido contrário não traga certo o o mesmo nível de escolaridade não é portanto eh eh Há aqui eh esta esta realidade é um alerta não é é um alerta é um alerta e e e e fechando com o vilão é um número mais longo 31.98 31.98 e a unidade é Euro muito bem é a diferença entre o salário médio de um trabalhador na Bélgica salo médio anual na Bélgica e em Portugal como vamos ter agora as eleições europeias e alguns dos nossos candidatos Ok eh portanto vão mudar para lá 30 31.98 € ao ano a mais a mais que se que o trabalhor recebe são cerca de 3300 mensais a mais ok naquela zona da europ a Bélgica e a Bélgica não é o top um o top um é Luxemburgo que nem digo quanto é que qual é o salário médio para não nos deprimir ainda mais o dois é Dinamarca e o três o terceiro é a Bélgica e e eu o que me custa mesmo e acho que nunca nunca há esta discussão eh o que me custa é e a diferença que há entre os países onde se ganha mais na Europa e os países onde se ganha menos quando nós fazemos um ranking há sempre o primeiro o segundo o terceiro mas nós podemos ter o primeiro aqui e o último aqui ou podemos ter o primeiro aqui e o último cá em baixo cer e no que toca aos salários os nove países que tem um salário superior a a 40.000 € anuais esses nove países e absorvem digamos são tão mais ricos que os outros e principalmente tão mais ricos do que os 10 mais mais onde se ganha menos e os 10 onde se ganha menos começa com Portugal e e porque há ali mesmo uma quebra Portugal Grécia Croácia e países de Leste e é uma diferença abial é um fosso para mim Isto é um fosso que não se justifica numa Europa e a Europa Tem tantas metas para para para atingir por exemplo naquela da da da escolarização era 45% em 2030 e não tem uma meta para esta para uma convergência Uhum em termos salariais certo e e e não há não há não há uma meta neste sentido e há há um outro indicador que é o o da taxa de risco de pobreza que eu acho que não eh só olha para o que é que se passa em cada país não olha para para o o o o Global da da Europa e e portanto este para mim é mesmo vilão é a causa de eh de dos nossos jovens saírem e é natural que saiam Porque eles sabem por portas e Travessas estes números Eles sabem que mesmo que o custo de vida lá seja um bocadinho o que lhes Sobra para um dia que queiram voltar e ter aqui outra qualidade de vida o que lhes sobra é IMSS basta dois ou TR anos conseguem um pé de meia bom portanto por outro lado Isto é um bocadinho Bola de Neve não é é bem Como é que tem um efeito de quanto mais baixos os salários também menos conseguimos atrair jovens e relação com com com outras qualificações temos 10 anos para resolver estes problemas todos exatamente por isso daqui a 10 anos mesmo sítio mesma hora mas eu queria aproveitar pegando que a Luísa tá aqui os nossos problemas são resolvidos com base em análise de dados certo e em factos não com base naquilo que a Rita dizia que é quem é que grita mais alto certo muito bem acho que aprendemos todos muito muito obrigado obrigada muito obrigada Miguel Pinheiro e todos os convidados deste deste painel