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ora Boa tarde e bem-vindos de novo Eh o Ricardo e a Maria João Já disseram o que é que se vai passar aqui um bocadinho e outra vez com este com esta rúbrica H esta rúbrica que faz parte e este programa que vamos debater agora é é uma rubrica adaptada da Rádio observador H adaptamos este painel e esta rubrica que faz parte da startes políticas da Rádio observador em que olhamos para a atualidade como ela como se ela fosse um semáforo um semáforo de trânsito um semáforo político Portanto vamos ver se temos luz verde laranja ou Vermelha ou se o semáforo será temporariamente intermitente ou até por acaso avariado eu começo pela Alda Botelho Azevedo ela é investigadora do Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa especialista em nomografia da Habitação já lá vamos depois à habitação hum o governo apresentou ontem um novo plano para as migrações chamemos de assim vai existir um maior controlo mas também mais estruturas Para apoiar Imigrantes há uma ideia praticamente generalizada em e consensual em Portugal de que precisamos de mais imigrantes e que T sido esses Imigrantes a renovar a idade média da população nacional e até a removê-la e a fazer crescer também essa população essa também a sua opinião enquanto especialista em demografia ou temos o futuro comprometido há aqui uma luz verde Há alguma luz neste seu semáforo h eu diria que temos uma luz intermitente Porque a luz intermitente é a a aquela que nos diz que podemos avançar mas devemos fazê-lo com cautela com prudência e portanto nós temos de olhar em todas as direções ou seja temos que contemplar diferentes variáveis quando falamos destas questões da da população e as migrações são efetivamente desde alguns anos e para cá e por um lado a grande incógnita porque não sabemos quais serão as tendências do Futuro por outro lado e o o o o a componente demográfica que tem garantido o crescimento da população em Portugal apesar de em 2021 de acordo com com com o recenseamento denotarmos já um decréscimo relativamente ao recenseamento anterior de 2011 mas em 2021 nós tínhamos 5.2% da população residente com nacionalidade eh estrangeira Isto é importante é importante e desde então Eh o que as estatísticas eh demográficas eh eh nos permitem saber é que houve um aumento e da das entradas de estrangeiros em Portugal isto porquê eh quer dizer em 2021 o recenseamento é feito num momento de pandemia em que muitas pessoas muitos estrangeiros a residir em Portugal tinham regressado aos seus países de origem porque tinham não ficado sem trabalho Ou estavam em num período de maior aflição Eh agora nestes anos já pós pandemia aquilo que temos observado é um eh uma subida muito elevada do número eh de estrangeiros que entram eh em Portugal anualmente e isso é positivo em 2017 um estudo coordenado por pelo professor João Peixoto H vice-reitor da Universidade de Lisboa estimava que para nós mantermos a população ativa eh em Portugal entre 2015 e 2060 nós precisávamos de acolher anualmente 75.000 pessoas portanto isto quantifica um bocadinho aquilo que me estava a dizer que em Portugal existe o Consenso que efetivamente nós precisamos se queremos manter um Sistema de Segurança Social saudável se queremos manter uma população ativa que nos permita termos os serviços a produção as indústrias que necessitamos nós precisamos de gente para trabalhar precisamos de gente para trabalhar que no fundo acaba também por coincidir com aquilo que são as as pessoas em idade e na verdade os nossos Imigrantes Estão aqui muito na faixa entre os 20 e os 50 portanto são popula são são são sobretudo eh imigrantes e que e pessoas que entram em Portugal e que vê aem idade ativa o que coite também muito com a vida com a idade reprodutiva portanto são pessoas que depois acabam por formar com a família São pessoas que acabam por ter filhos Aquiles que vêm de países onde e a fecundidade é mais elevada do que em Portugal tendem a a manter uma fecundidade elevada Pelo menos durante os primeiros anos de imigração e portanto há aqui uma dupla um duplo contributo destas destes imigrantes que temos vindo a acolher nos últimos anos este pacto é importante é um um um pacto que eh não satisfazendo todas as necessidades e não agradando quase a ninguém era era era era fundamental a notar-se uma política europeia porque nós no contexto da União Europeia as nossas fronteiras vão muito além das fronteiras e administrativas eh se o vamos se vamos precisar de O Rever se não após as eleições europeias pois eu não sou politóloga para conseguir debater esses assuntos mas da do ponto de vista da demografia a imigração as migrações saldos migratórios positivos são absolutamente fundamentais e para a a população Portuguesa e então porque é que o sinal tá o sinal está a pescar Exatamente porque nós não podemos ter um sinal verde e acolher pessoas sem ter condições para as podermos nós precisamos de garantir que os nossos Imigrantes têm acesso a à à habitação por exemplo que é um problema que é que é um problema Grande a condições de trabalho dignas que tê acesso à regularização das suas situações que têm acesso à reunificação familiar portanto é um semáforo amarel porque nós precisamos nós não não podemos só dizer venham nós temos de fazer e ao exemplo por exemplo de ao exemplo daquilo que tem feito a câmara municipal do Fundão que é um um exemplo de boas práticas extraordinário nesse aspeto dizer venham porque nós conseguimos sabemos podemos acolher-se Ainda vamos falar do interior isso era um outro assunto que nos levaria à tarde toda e o nosso sinal vai demorar muito pouco tempo a passar é daqueles que fecham muito de repente portanto eu vou iria passar a palavra à Sofia calho vice-presidente da ordem dos psicólogos e falar também num tema de atualidade e pedir-lhe um uma um um sinal para este tema de atualidade porque eh foi também apresentado recentemente o plano de urgência para a saúde com este com este nome assim eh que na prática eh inclui e E inclui muitos temas eh relacionados com saúde mental entre eles a contratação de psicólogos para os centros de saúde a como tema como um uma das medidas priorid prioritárias Hum E também vários outros eh outras prioridades umas mais urgentes outras menos mas que relacionam e introduzem a saúde mental H neste plano da saúde do do governo e que era e que tinha sido uma das das promessas e de Luís Montenegro do PSD Anes no para as legislativas e vem ao encontro daquilo que sempre defendeu eh ou pelo contrário há aqui um ainda um alerta a algum sinal no seu semáforo eh antes de mais boa tarde a todos e parabéns ao observador por este este aniversário especial eh eu acho que daria aqui um sinal laranja eh sinal lamos laranja laranja mas SOS laranja é do é do PSD tem alguma não tem nada a ver não não tem nada a ver não tem a ver com eh com esta ideia de que eh nós temos que valorizar aquilo que eh já foi um passo dado eh é temos que valorizar de facto eh que este plano preveja como o eixo central a saúde mental Esta é a primeira questão porque se fala-se muito de saúde mental H desde a pandemia eh que nós percebemos que o Tabu eh baixou de forma significativa ainda ainda que continua a ser eh mas na verdade não tinha sido ainda até hoje uma prioridade de intervenção eh do ponto de vista político eh com o devido investir em termos de recursos financeiros humanos e e das condições que são necessárias e portanto eh estava já previsto no âmbito das negociações que tínhamos feito na legislatura anterior eh que era absolutamente essencial o reforço eh do número de psicólogos nos cuidados sobre primários e e isto vem-se a concretizar agora mas aquilo que nós precisamos que aconteça em termos de eh no fundo de reforço e dos psicólogos tem que ser tem que ir muito mais além porque nós temos uma população de 10 milhões de habitantes e sabemos que pelo menos um em cada cinco eh uma em cada cinco pessoas tem um problema de saúde mental isto se estivermos a olhar na perspectiva de um problema de saúde mental porque saúde mental não é só eh eh o não ter uma doença ou eh não é só a ausência um problema de saúde portanto uma doença mental não é a ausência apenas da da doença mental mas é também as pessoas poderem sentir-se realizadas eh ter uma vida de qualidade Estar numa situação de bem-estar e isso implica eh trabalhar muito eh do ponto de vista da promoção do desenvolvimento das pessoas em qualquer contexto para que eh elas possam de facto evidenciar produtividade eh bem-estar eh e e com isso possam também exercer os seus diferentes papéis na vida sejam de cuidadores no caso de pais Eh Ou seja de trabalhadores seja de eh enfim poderem exercer os seus papéis e portanto quando nós falamos de um em cada um em cada cinco nós estamos a falar de 2 milhões de pessoas que teriam ou que terão um problema de saúde mental e nós até ao momento temos 10000 psicólogos no serviço Nacional de saúde h e apenas 300 nos cuid idades de saúde primárias portanto centros de saúde 300 e 300 para uma população para os 2 milhões é é muito pouco ficamos em laranja ficamos em laranja eh precisamos de crescer nesse número eh precisamos de e ter uma visão de helicóptero e que nos permita perceber e que quando nós trabalhamos a saúde mental nós não podemos agir pensando só naquilo que é intervenção e no setor específico das estruturas de saúde portanto nós temos que pensar que o utente é também um trabalhador numa empresa que precisa de cuidados e de saúde mental que precisa de políticas eh de família de conciliação da vida pessoal com a vida profissional eh É também um a criança ou o jovem que está numa escola e que precisa também de ter as condições para poder se desenvolver de forma isso obriga-me a passar Já a palavra porque passamos já o amarelo a correr e e ainda podemos ser mados e pelo menos pelo tempo que o Ricardo conceção vai estar ali a controlar a à medida porque o professor Carlos Neto é especialista em motricidade humana mas as suas principais linhas de investigação são sobre o desenvolvimento motor das crianças e e estamos a falar aqui numa componente muito importante H que é exatamente um desenvolvimento que depois pode impactar nesta saúde mental hum uma das questões que se tem debatido não só cá mas também lá fora eh é esta dependência hoje em dia das novas tecnologias por parte das crianças e até a possibilidade de proibir telemóveis no nos intervalos eh na escola para que haja um maior uma mais brincadeira eh mais brincadeira eh sem dependência das novas tecnologias dos telemóveis O que é que o professor pensa disso e que tema O que é que nos quer dizer aqui sobre tudo isto para o desenvolvimento das crianças que são o nosso futuro e estamos aqui a falar de futuro Muito obrigado muito boa tarde a todos eu queria agradecer o convite também saudar O Observador por estes 10 anos de trabalho muito obrigada extraordinários cumprimentar o painel e a moderadora aliás eu quero agradecer-lhe também uma entrevista que ainda hoje faz sucesso nas nossas páginas e que está na revista eh que comemora estes 10 anos em que diz que estamos a criar 201 é estamos a criar crianças totos e maturas Exatamente estamos a criar crianças matas Man tenho as mesmas pressões passaram-se pronto praticamente 9 anos e continuamos pior ainda continuamos pior Portanto o que eu acho eu queria dizer o seguinte em relação à sua questão em primeiro lugar dizer que de facto eh é necessário e urgente melhorar a qualidade de vida dos portugueses em todas as idades desde as crianças aos idosos e há uma má percepção de que há uma precariedade enorme de qualidade de vida Considerando o panorama que acontece em toda a Comunidade Europeia e em segundo lugar é preciso e já foi aqui dito também conciliar urgentemente a vida da família a vida da escola e a vida laboral as crianças são vítimas do trabalho dos Pais as crianças vivem na escola H tempo inteiro entram às 7 da manhã e saem às 7 da tarde temos 2 milhões de portugueses que vivem precaridade com salários baixos portanto significa que as crianças são vítimas do trabalho doss pais não há tempo entre trabalho dormir comer e descansar significa que há aqui de facto problemas sérios e e portanto significa que nós temos uma das maiores taxas de sedentarismo infantil com problemas sérios na obesidade e aquilo que se prevê a curto e Médio prazo por outro lado outras doenças crónicas como a diabetes e e também doenças mentais o problema como aqui foi falado é muito grave No que diz respeito à saúde mental quer depressão quer ansiedade quer os problemas relacionados com a taxa de suicídio sentimentos de suicídio e também mortificação etc mas estou preocupado acima de tudo com a saúde física é que os corpos não se mexem a gente olha para a cidade não vê crianças a gente olha para as escolas As crianças estão aprisionadas as crianças sobem à Ares mas já não deixem as crianças andam limpinhas não se sujam não se molham não se apanham chuva cai um ping para tudo para dentro cheio de medo a sociedade portuguesa está completamente assolada de medo as crianças não pode levar um grãozinho de areia para casa porque no dia ass tiá uma queixa na escola portanto temos aqui um problema de dependência digital mas também um grande problema de falta de mobilidade do corpo não há autonomia não há e brincar livre o brincar é completamente supervisionado há uma excesso de super proteção parental que é patológica e temos segurança para fazer isso hoje em dia exatamente quer dizer quando cranças é demasiadamente protegida é desprotegida quer dizer ela tem mais segurança quanto mais se confrontar com o risco as crias em Portugal não se confronta com o risco tem um défice de contato com a natureza e não t de facto autonomia e andam agarradas pela mão e pelo outro lado agarradas pelos ecrãs os pais estão preocupados com os ecrãs mas sabe-se que o problema da viciação e da dependência é acima de tudo porque não há condições de espaço público nem espaço escolar sedutor para a aventura para o risco para que as crianças se possam de facto exprimir as suas energias e portanto As crianças estão completamente aprisionadas e e perante Isto é preciso desenvolver políticas públicas ousadas no sentido as crianças possam ter acesso à Rua ter acesso à cidade uma cidade verde uma cidade caminhável uma cidade onde possa brincar junto à habitação eh um novo planeamento Urbano eh nós não temos mais perigos do que tínhamos nós somos um país seguro nós somos um país mais visitado podemos ser a Califórnia da Europa e somos um um um povo que neste momento está amordaçado por um conjunto de políticas que demasiadamente e fechadas demasiadamente ente aprisionadas que não permite que os seres humanos Isto é que não permite que os portugueses possam viver felizes possam viver em felicidade possam estou a ha ver aí muitos semáforos o meu semáforo é intermitente porque pelo seguinte é porque de facto eu não sei exatamente como é que vai ser o futuro o futuro a Deus pretence mas eu posso tomar decisões como é óbvio mas o futuro para para pelas estas transições digitais que estão a acontecer transição Verde transição energética transição Educacional A escola está numa situação caótica o mundo mudou a escola ficou no mesmo sítio as crianças são Preparadas na escola só para entrar na universidade esqueceu-se tudo o que é brincar O que é fazer atividade física O que é fazer desporto esqueceu-se as artes esqueceu-se tudo aquilo que é importante aquilo que num currículo que deve existir as crianças hoje não têm a possibilidade de ter um corpo vivido experimentado explorado e como acontece nos países da norte da Europa que é uma educação mais espartana mais centrada no e o o organismo se se confrontar com nós somos corpóreos nós somos orgânicos nós não podemos esquecer que temos um corpo na escola o corpo fica à porta da escola só entra o cérebro Isto é lamentável dizer isto mas é verdade quer dizer que tudo está preocupado com produtos tudo está preocupado com eh as notas dos meninos com com com os resultados Ninguém está preocupado com grau satisfação com os talentos com a portanto as características pessoais dos alunos alunos aprendem ao mesmo tempo à mesma hora da mesma forma quer dizer que a escola est completamente ultrapassada no tempo e portanto quem é que paga paga o corpo Qual é o melhor medicamento de eficácia comprovada é o brincar é o ser ativo é a gente olha para a cidade não Verê crianças olha à volta não vê crianças Temos que devolver a rar as crianças Temos que devolver as Praças Temos que devolver a cidade temos que pôr pais mais disponíveis para terem mais tempo temos que atacar a lei laboral é inaceitável que os pais não tenham tempo para estar com os filhos e estão preocupados com os os ecrãs e com os perigos digitais Mas não tão preocupados que aquela criança não tem autonomia não tem mobilidade quando chegar à adolescência tá doente está doente e hoje isso os estudos explicam isso aliás Há alguma investigação científica muito recente que vem demonstrar que o programa não está no uso dos telemóveis ou no uso dos dispositivos digitais na escola o pra está é que está tudo plastificado a escola tá plastificada repar nas escolas neste momento há eh regulamentos escolares que proíbem as crianças de jogar a com proíbem as crianças de subir à árvores proíbem as crianças de fazer pinos à parede proíbem as crianças de jogar às polícias e ladrões proíbem as crianças de fazer as coisas que são mais importantes numa determinada idade para ser resiliente para ser capacidade adaptativa para ter capacidade criativa para o futuro eu tenho que confrontar o meu corpo com os amigos com os objetos com o espaço natural e e portanto esta relação entre online e offline tem que ser mais equilibrada consensualizada não é e o que temos que fazer é al ar a política do espaço público no sentido de levar as crianças e as famílias para a rua para a convivência para a festa para o encontro de modo a que sejam mais ativas e que não sejam tão sedentárias porque de facto isto está a promover um programa sério a curto médio e longo prazo da saúde a gente tem um plano para a doença mas não temos um plano para a prevenção da saúde e portanto esta aqui é a questão central que se coloca quanto às políticas públicas para a infância mas não só para todas as idades eu sou sou e de vo tenho dois netos e não tenho tempo não é nem condições nem regras para ter liberdade de poder estar com eles lá fora no passeio ou na rua ou em qualquer lado Ainda não temos nenhum sinal verde portanto vou ao último convidado e vamos ver se é desta José Cardoso balho e um dos maiores investidores no país no setor do do imobiliário cofundador e diretor geral da Vanguard da Vanguard e hum está aqui estão aqui vários problemas identificados já sabemos que já falamos de habitação como um dos problemas e para imigrantes mas também não não só e todos sabemos e que tem sido um dos temas mais debatidos e e nos últimos anos não é só agora mas vem vem crescendo este este esta temática e os problemas da Habitação são diria eu provavelmente para a classe média um dos uma das grandes dores de cabeça e para os jovens até ao nível do arrendamento do arrendamento jovem para estudantes eh não é bem o seu segmento Quase diia que o seu segmento é mais um segmento de luz para quem não sabe estamos a falar de alguém que está quase a construir a nova Comporta e também para quem não sabe eh o homem que vendeu a famosa pent de do Ronaldo e mas perante todos estes problemas da habitação em Portugal já agora qual é finalmente a luz do seu semáforo bom até é J facto o Sporting ter ganha este ano acho que devia É justo dar um verbo senão já somos um Às vezes o suficientemente tristes para para não termos aqui uma um sinal positivo se nós olharmos para para o tema da habitação de facto o tema é é bastante triste os últimos anos temos temos temos de olhar para o futuro não é no presente ele não tá bom mas estamos aqui a falar de futuro É mas o gostava o que isso que eu gostava de evidenciar é portanto eu hoje justamente hoje de manhã não pude estar aqui porque estivemos a primeira reunião com est está da Habitação e e e fiquei satisfeito com o que ouv porque pela primeira vez de há muitos anos vej alguém que está a falar de um sector que conhece do facto de ser arquiteta ter sido trabalhado no privado e ter trabalhado em duas câmaras de grande dimensão faz com que tenha uma perceção muito muito realista da da da da situação que temos atualmente obviamente que o houve um aspecto positivo do do governo anterior que foi o tema de lançar o Simplex porque não há dúvida nenhuma que o licenciamento é é um dos principais problemas do nosso setor e da e do e que cria o problema da Habitação ainda há pouco estava aqui a a falar de uma entrevista tinha dado há pouco tempo sobre um um projeto que lançamos no dia 21 de de Maio em que tivemos 9 anos à espera do licenciamento Isto é absolutamente impensável não é ainda era um licenciamento que devia ter Sid sido resolvido porque era masta pública devia ter sido deferido em 45 dias estava em 45 dias para 9 anos há uma diferença muito significativa e o segundo projeto que nós compramos também tá a demorar 9 anos Portanto o terceiro é que foi um bocadinho melhor e portanto isto faz com que seja muito difícil muito dispendioso é preciso muito capital próprio para aguentar tanto tempo e e depois naturalmente É difícil um projeto com 9 anos de espera para licenciar que depois se possa fazer uma uma habitação a preços compatíveis com a com o poder de compra do dos portugueses eu diria muitas vezes que o problema da dos portugueses ao contrariamente da habitação em Portugal não é tanto a habitação que é dispendiosa aliás não é dispendiosa se comparamos com muitos dos nossos e con GES europeus O problema é que os portugueses ganham mal não é ganham mal em termos de Salários brutos e ainda pior em termos líquidos e portanto portanto estas inovações estão a ser lançadas por este governo no tema da de nomeadamente os mais jovens de de ter isenções ou reduções no IRS é muito importante o tema do imt o imt um impsto já foi do António Guterres em 2002 considerado o antiga Sisa o imposto mais estúpido Estamos quase a passar o sinal vermelho portanto ten tenho lhe pedir acordo do seu semáforo porque temos em termos de tempo a ultrapassar eu diria que é verde porque este governo de facto aquilo que eu tenho estado a ver vai vai no sentido de propor soluções para os problemas de facto com caus portanto estou esperançado e enfim já agora Verde muito obrigada a todos e ficamos por aqui obrigada por terem participado muito obrigada