Vídeo: No meio do Tsunami, Mónica revela ter sentido a morte antes de ter sido salva por uma 'presença'

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sim sem dúvida Sem dúvida então ah e depois o que é que aconteceu portanto bem Ah a portanto está no meio da água no meio dos destroços e ar altura estou no ar e eu fico muito confusa não estou no ar consigo ver as minhas pernas e aquilo não faz sentido nenhum mas eu olho para baixo e vejo que fui Projetada para um precipício baixo vejo uma cascata de água e eu não tenho onde me agarrar não há como correr ou nadar não há nada então o o instinto e o nosso cérebro reptiliano digamos assim só consegue entrar em modo medo não há fuga não há luta resta o medo e o medo é o que eu sinto vou gritar o caminho a queda toda plenos pulmões o meu próprio grito parece-me estranho mas eu sei que sou eu e alimenta ainda mais o medo e é um medo puro que só cresce e cresce e cresce e é só o que existe naquele momento eu digo que é estive numa bolha de m Não havia mais nada até depois o impacto na água eu não o senti de tal forma que estava eu em volta neste momento não senti não sei se doe não sei se me mangou não senti nada só sei que de repente estou debaixo d’ água acordo deste estado como se tivesse enterado cara na água né ah e apercebo-me que foi cometi um erro crass porque ao gritar o caminho todo para baixo agora estou novamente baixo de água se calhar é a maior profundidade mas sem armos pulmões e logo aí imediatamente eu sou isto é uma lição para a vida em momento algum por pior que seja a minha situação nunca mas mesmo nunca posso deixar medo de entrar nem um bocadinho porque torna tudo pior e perdemos o discernimento com medo sim ah e depois como é que saiu dessa Foi deas mesmo porque eu cheguei ao meu limite o tempo foi passando e eu não chegara à superfície como as outras vezes sentiu-se sem forças Comecei a perder a forças comecei a sentir dores por todo lado principalmente no peito e a imagem que veio que veio foi um buraco negro a Sugar toda a minha energia que no fundo era a minha vida senti a vida a irse E então que há uma memória que me vem de uma conversa com a minha mãe ela estava-me a contar histórias de outras pessoas que tinham estado entre a vida e a morte ees tinh Aparecido um anjo que lhes deu a escolher entre a vida e a morte e eu não sei se foi memória que veio de mim memória que foi mais uma vez proporcionada para esta tal presença mas é aí que eu me percebo que fico consciente dessa tal presença e dá a sensação que ela está ali à espera de uma resposta a ver o que é que eu vou fazer ah e eu digo bem não está na altura de dar essa escolha e imediatamente eu começo a sentir o que seria a morte a minha dor aquela dor insuportável que eu não aguento mais começa aparecer e começa a sentir uma paz cada vez mais crescente à medida que a dor vai diminuindo a paz vai aumentando até que não há dor e é uma paz absolutamente transcendente nunca mais voltei a sentir essa paz assim ha eu sabia que ISO era a morte pois eu ia perguntar isto eu sabia que era a morte que isso Corresponde à aquela ideia que nós temos de passagem não é o descanso em paz exatamente Ah mas também havia um sentimento de de voltar a casa Hum então pronto eu podia simplesmente parar tudo e voltar para casa ou pode escolher a vida disse a voz mas não me ofereceu nem memórias nem sentimentos nem visões nenhuma Promessa de que ia ser uma vida fantástica nada a podes viver Hum E como é que depois consegue ver sem terra ainda estamos na água ainda estamos na água bem eu percebo que estou a morrer a morte está garantida mas eu não sei ainda o que eu viver eu não posso ir para casa sem viver primeiro não fez sentido para mim então escolhi a vida escolhi o desconhecido não é hum escolhi vida porque havia duas coisas que eu queria conhecer na eu e só a vida me podia dar o amor verdadeiro e saber o retornar a casa sabendo que o meu trabalho aqui serviu para alguma coisa mesmo que ninguém soubesse o meu nome ou que eu fiz eu saberia então escolhi a vida e nesse instante preciso momento em que eu escolho a vida eu digo esta presença eu escolho viver eu chego à superfície imediatamente nunca mais sou puxada para baixo e a água continua aar a água continua encaminha para um sítio com árvores e esta agarra-se presença que me está a segurar pelos ombros para eu não caí porque eu não tenho forças eu chegi até a desmaiar já à superfície Ah ela diz-me chama por Deus e desaparece e eu sinto-me completamente sozinha não há ninguém à minha volta e agora esta tal presença esta voz também já não está ali ficou só uma instrução não é Chama por Deus e é algo que eu batalho ali por alguns segundos eu acho se outra pessoa imediatamente começava a chamar por Deus eu não mas conseguiu agarrar-se a alguma coisa depois só depois de chamar por Deus sim é que apareceu um cabo entre duas árvores agarra-se ao cabo e agarrei-me o cabo tem noção de quanto tempo é que passou a partir do momento em que a onda começa a galgar a terra foram horas eu não faço ideia não faço ideia foi tudo simultaneamente foi tudo muito rápido e muito lento claro eu não sei mas assim se salvou assim sobreviveu a estar aqui hoje a contar MA