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[Música] eurotopia aqui a Europa EUR de uma ver e digit os jens a Europa e os desafios que enfrentamos europ sejam bemos mais umis do europ podc da onos EUR qu eu estou acompanhada pelo Francisco Lemes Araújo do jornal crónico Olá Francisco Olá no episódio de hoje continuamos a falar com os candidatos às eleições europeias e vamos conversar com Lídia Pereira eurodeputada Eleita pelo PS desde 2019 presidente da Juventude do partido Popular europeu e que concorre novamente como parte da lista da AD para as eleições europeias Olá Lídia bem-vinda de novo Olá bom dia gostaríamos de começar pela pela questão das migrações o pacto sobre migração e asilo recentemente aprovado no Parlamento europeu foi considerado um passo portanto para tentar solucionar o problema de fluxos migratórios descontrolados que chegam à União Europeia no entanto levantou também algumas questões nomeadamente quanto à possibilidade dos Estados membros poderem pagar ao outro estado membro para não receber Imigrantes sendo também polémicos os acordos que a União Europeia celebrou com outros países como a Tunísia para ajudar no controle do fluxo migratório h o programa da Ad refere que é necessário melhorar o pacto pergunto por isso o que entendem então que é preciso melhorar nesse nesse nesse pacto sim eu acho que antes de mais eu gostava de começar por dizer que haver um pacto para as migrações depois de tantos anos eh em que houve situações muito controversas e muito problemáticas em vários eh em vários sítios da nossa união europeia hh parece-me muito positivo que os estados membros juntamente com as outras instituições em particular o Parlamento europeu eh tenham chegado a um entendimento e não deixamos que este tema tantas vezes eh capturado por forças extremistas em particular os partidos de de mais até de extrema direita ainda que também haja um aproveitamento Muitas vezes os dos partidos de extrema esquerda em matéria de migrações hh mas demos uma resposta e portanto hh demos conjuntamente para um problema que tem vários vários entendimentos diferentes agora quando um eh um refugiado ou quando um migrante passa as fronteiras externas da União Europeia passa a ser uma responsabilidade partilhada e portanto Esse é um dos grandes pontos eh deste pacto que me parece relevante e não deixar H cair h a narrativa de que e as migrações são más são prejudiciais e que não há controlo não há controlo e este pacto vai dar eh muito mais previsibilidade e certeza na gestão desses eh dessa dessa problemática dito isto é obvio que há pontos no no acordo que não são tão positivos mas ainda ainda assim é mais positivo nós termos um acordo do que não termos nenhum e também sabemos que a União Europeia se faz assento no compromisso e nas cedências e portanto H há aqui matérias por exemplo eh como a questão do reagrupamento familiar que deve ser revisto e que deve ser aqui dada uma eh uma garantia maior H até pelo ponto de vista da Integração portanto Este é um dos um dos exemplos eh que me parece relevante agora eh eu para permitam-me dizer que não não me parece correto que haja agora elementos por exemplo do partido socialista partido socialista que votou a favor do pacto e que estejam agora a pôr em causa este pacto porque Então significa que vamos continuar a deixar que este tema navegue pelas palavras das forças populistas que graam um pouco por toda a Europa e portanto aqui eu faço um apelo à moderação uma vez mais eu tenho falado muito sobre isto Isto é muito importante haver diálogo é muito importante haver respostas e a resposta foi dada aqui por isso eu eu eu eu não estou e 100% satisfeita com o pacto como é evidente pelos motivos que que por um deles que já Já vos já já partilhei convosco e enfim esse entendimento do pagamento de um estado membro ou outro eh não é não é o melhor dos dois mundos longe disso mas foi aquilo que foi possível chegar a um determinado acordo preferíamos não ter preferíamos continuar a ver eh dia após dia e esta dificuldade de gestão das migrações não portanto para já aquilo que me parece importante é a implementação do pacto e depois uma uma uma monitorização e revermos o pacto e mediante aquilo que forem sendo as suas fragilidades identificadas passamos então agora para para outro tema o tema do al ento AD no seu programa mostra-se favorável ao alargamento eh mas diz que pode também ser necessária uma adaptação institucional e financeira da própria União Europeia fala-se por exemplo do da Necessidade depois de alargar o Parlamento europeu o próprio colégio de Comissários também sofreria algumas alterações e fala-se em particular e da questão do cumprimento dos critérios para a Adesão à União Europeia Por parte dos países candidatos que pode não se revelar de todo fácil e e discute-se aqui então se se deve ter uma margem de manobra também nesta nesta adesão e no cumprimento dos critérios no programa da Ad vocês falam também eh que é aqui importante garantir a coesão económica social e territorial dentro da União mas eh deixam então aqui espaço também para que haja uma uma reformulação dos tratados que possa ajudar a este alargamento gostava também eh daqui de pedir um esclarecimento desta desta posição eh e se neste neste sentido se houvesse uma revisão dos tratados para para facilitar o alargamento Ou pelo menos para acomodar de outra forma qual como é que seria bom a revisão dos tratados será sempre em última instância aquilo que devemos garantir é que H utilizamos os textos dos tratados tal como estão h e portanto na impossibilidade de e de tirarmos partido daquilo que os textos consagram e então e eventualmente avaliar-se uma reforma e uma fazer-se uma revisão dos tratados Eu recordo que quando se começou a falar do tema da revisão dos tratados houve logo cerca de 12 ou 13 estados membros que se manifestaram contra portanto Nós também temos que ter alguma capacidade de leitura política eh e e e de gestão dos equilíbrios para percebermos se temos ou não condições para avançar com eh com com com uma uma revisão dessa natureza agora em matéria de alargamento eh Há Há um há um há passos a serem dados há critérios que têm que ser cumpridos e depois de do cumprimento desses critérios então estaremos a falar eh numa adesão de facto neste momento temos os países candidatos em particular a questão da Ucrânia mas há ainda passos a serem dados e portanto eh com eh com calma e prudência e com a avaliação política que cada momento exige h a vontade da União Europeia é o alargamento nós temo-lo defendido desde sempre H desde que se intensificou esta questão do alargamento eu própria tive oportunidade e e partilho isso convosco tive a oportunidade de visitar por exemplo os países dos balcãs ocidentais e aquilo que eu pude testemunhar em certa medida uma certa frustração sobretudo das Gerações mais jovens com a possibilidade de se juntarem à união europeia que tem sido ou expetativa que tem sido eh sempre gurada eu dou o exemplo a macedónia do Norte está há 20 anos para entrar na União Europeia a macedónia do Norte mudou o seu nome nome do seu país para cumprir outro dos requisitos que lhes foi enfim de certa forma imposto para poder estar em condições de aderir à União Europeia passaram 20 anos e portanto passou uma geração que a olhar para o outro lado a olhar para aquilo que a União Europeia promove como a liberdade a democracia mas a prosperidade também que é isso que as novas gerações olham muito h para a união europeia e também proteção e depois da invasão rússa na Ucrânia foi muito clara a necessidade ou a prioridade destes destas destes países eh também quererem de uma vez por todas avançar com o processo eh de adesão e portanto temos que ter também essa sensibilidade política para garantir que os países cumprem Mas por outro lado a união europeia também cumpre com esses países porque senão estamos a criar situações de grande frustração e estamos a criar também ou abrir a janela de influência de outras geografias do mundo que não partilham dos mesmos valores eh europeus como a democracia e a liberdade e estou-me a referir em particular a países como eh a Turquia a China ou a Rússia h e portanto nós estamos empenhados e eu defendo Enfim este é o meu entendimento quer dizer os custos do do alargamento mais que superam as vantagens desse mesmo alargamento e por isso ele é tão necessário h e gostava que dentro da janela de oportunidade que existe com os tratados em vigor que se explorassem todos os mecanismos necessários para avançarmos no quadro institucional que hoje temos se de facto depois escutadas todas as opções for necessária uma revisão e dos tratados então aí teremos que e reavaliar e possivelmente avançar com essa revisão queremos agora focar um bocadinho na questão da Defesa porque no programa da Ad pode ler-se que a paz não é uma dádiva Perpétua e tendo em conta o atual contexto geopolítico na Europa torna-se óbvia a necessidade de amos as nossas fronteiras e e e e a questão da Defesa será estará seguramente no centro da das preocupações da generalidade do dos europeus como é que a AD olha para o tema da defesa e como é que entendem que se deve conjugar por um lado a questão da relação da União Europeia com a Nato com a necessidade de nós próprios investirmos internamente na na nossa indústria de defesa como nós vemos e o contexto mudou e e nós temos que nos adaptar com esse contexto e portanto se há hoje uma necessidade muito mais premente de garantir a nossa proteção e a nossa defesa Então temos mesmo que ter uma uma atitude diferente H neste eh neste tema em particular uma das coisas que nós defendemos é a criação dos Defense bonds portanto para estimular o investimento H eh na área da da Defesa eh e claro sempre com um olhar muito atento naquilo que é a prioridade do H da da Nato e portanto continuarmos a reforçar a capacidade H da Nato agora h o um dos compromissos que a presidente da Comissão europeia tem é a cria é ter um comissário uma comissária dedicada à área da Defesa eh que também me parece um passo e a dar eh para a coordenação eh do ponto de vista das políticas de de defesa de uma forma mais eficaz a verdade é que isto tudo é necessário porquê temos uma guerra na Europa só não temos uma guerra dentro das Fronteiras da União Europeia mas temos uma guerra na Europa a guerra na Ucrânia é uma guerra na Europa e portanto não não me parece que a ingenuidade que durante muitos anos eh conduziu algumas decisões eh europeias eh nos sirve agora perante uma ameaça muito incerta instável eh e para a qual vale a pena nos prepararmos também não nos podemos esquecer de um outro ponto que tem a ver com a reconfiguração da ordem internacional nós estamos a a ver que há as potências e a a reposicion ion arem eh o seu papel na na ordem Internacional e que portanto também poderão ter depois Impacto e naquilo que diz respeito à eh à enfim à à ao posicionamento da da própria União Europeia portanto dito isto acho parece-me eh que um dos grandes desafios também passará por termos uma união europeia eh capaz de falar a uma só voz em matérias eh do do ponto de vista geolítico bastante sensíveis eh para nós e enfim podermos tirar partido do potencial eh que a União Europeia tem como tem tido por exemplo na área do ambiente a união europeia falar a uma só voz eu acho que isso é muito positivo se nós podemos falar a uma só voz também em matéria de política externa acho que também nos reforça enquanto enquanto bloco geográfico e parece-me também necessário eh mas portanto para para resumir eu creio que nos temos que adaptar à eh à realidade do presente eh e isso implica eh uma mesmo em Portugal eh uma nova forma de olhar para e as a questão da Defesa Eu recordo que eh desde o final da eh da Guerra nas eh enfim nas nas ex colónias houve evidentemente um grande desinvestimento eh na defesa e nas Forças Armadas em Portugal hoje em dia estamos a ver que eh as ameaças são várias e variadas e portanto se calhar chegou à altura também de ter termos aqui uma um novo olhar e uma nova abordagem H Porque apesar de nós estarmos geograficamente h mais afastados da do conflito atual Hum uma escalada do conflito vai ter inevitavelmente Impacto também e em em Portugal e portanto é é muito relevante nós podermos olhar para as questões da Defesa com uma nova atitude sim e falou também a na questão de dos Defense bonds que é uma das medidas que que a AD apresenta a no tópico da da Defesa Ou seja a emissão de dívida conjunta por parte por parte da União Europeia Isto é é possível alcançar isto no no cenário atual há uma coisa que eu tenho a certeza havendo vontade política é possível chegar a um compromisso eh estávamos no meio da pandemia no pico da pandemia h e a União Europeia aprovou a lei europeia do clima que seria eventualmente ouvi muitas vozes dizerem que o ambiente ia passar para segundo plano porque a prioridade era a pandemia não eh o ambiente Manteve como uma dessas prioridades e como resposta à pandemia e e perante a crise económica que a pandemia nos trouxe houve a resposta do Next Generation u portanto que hoje nós ouvimos falar diariamente no prr hh e portanto havendo vontade política eu tenho eu eu tenho a certeza que é possível avançar naquilo que são as matérias fundamentais e prioritárias eh para os interesses da União Europeia eh e portanto eu não me não me parece de todo que seja Enfim uma coisa utópica a vontade política define a concretização e a entrega desse resultado e passamos agora para para outro tema que também tem sido tem sido relevante H neste nest nestes últimos anos em que toca particular os jovens e foi algo que a Lídia também já teve oportunidade de falar no último Episódio em que esteve aqui na otopia que é a crise da Habitação nós temos um programa do PS em particular do do do endido do grupo dos socialistas e Democratas que fala num plano europeu para a habitação acessível à escala europeia h no vosso caso eh gostava também de perceber eh qual é qual é a posição eh aqui do PSD e do PP para este problema eh se é de facto um problema que pode ser combatido também à escala europeia ou se esta é é de facto uma matéria que ainda continua nos Estados eh e que não irá ser este mandato que irá trazer eh novidades também na parte europeia para esta para este problema ainda há pouco falávamos sobre o Next Generation eu e e aquilo que foi o entendimento do Governo na altura que geriu h a definição das prioridades do prr eh colocou um grande foco e na na área da Habitação e portanto há de certa forma eh um compromisso europeu que se traduz eh na na disponibilidade financeira eh do prr e e portanto parece-me que há formas Apesar e eu recordo-me que nesse nesse episódio que gravei convosco e referi muito a importância da gestão dos governos nacionais em matéria de habitação eh até por respeito àquilo que está plasmado nos tratados eh Há uma coisa que se chama princípio de subsidiariedade e que portanto também não a união europeia não se pode substituir eh eh em diversas matérias eh mas pode tentar criar políticas públicas que vão ao encontro eh desses desígnios que podem ser mais ou menos vincados num ou outro estado membro a verdade é que e também já tive a oportunidade de vos dizer eu enquanto presidente da Juventude do partido Popular europeu H nós sempre tivemos eh ouvimos e os os líderes das das juventudes partidárias dizerem que a habitação de facto passou a ser um tema em cada um dos seus países e e muitas vezes as razões são as mesmas eh uma das razões principais tem a ver com o envelhecimento da população durante muitos anos deixou-se deixou de se construir e hoje temos temos um temos uma houve uma alteração não só dos nossos hábitos houve uma uma maior pressão junto dos centros urbanos eh por vários motivos e portanto H as questões da Habitação foram sendo Enfim negligenciadas no caso português nós recentemente tivemos muito boas notícias para dar a respaldo a esta que é uma uma grande dificuldade das novas gerações em acederem em poderem-se poderem emancipar-se H portanto aquilo que nós defendemos H é por via da universalização do direito à habitação na carta dos direitos fundamentais que nos parece que pode abrir porta a um conjunto de outras iniciativas como por exemplo da criação de uma garantia mínima eh europeia que ajude e os os mais jovens h a terem acesso à habitação H mas portanto e sempre com a preocupação de não h europeizar e quando eu digo europeis armos não é que não seja um problema europeu que o é porque eu já disse é porque há uma responsabilidade que passa pelos governos nacionais que os e não só e as câmaras municipais que conhecem o seu território conhecem as as as suas comunidades e que podem dar uma resposta muito mais ágil agora pode haver evidentemente mecanismos ou recursos financeiros que ajudem nessa na por essa eh por essa via a resolver este problema e portanto o prr é um bom exemplo disso e há outro tipo de políticas públicas que a União Europeia também já está empenhada em desenvolver o renovation Wave que combina aqui também a questão da renovação dos edifícios para os tornar mais eficiente do ponto de vista energético portanto eh Esta é a nossa a nossa vontade é de garantirmos que encontramos soluções respeitando aquilo que são as responsabilidades de cada um dos intervenientes H E aqui com e eh enfim com com com ponderação e com ação política que me parece que no caso do governo português nas últimas semanas tem sido bastante profico em tentarmos avançar rapidamente para resolver um problema que durante 8 anos foi sendo esquecido pelo governo do partido socialista e portanto também não me parece Sério que quando não consigamos eh fazer aquilo que nos compete enquanto políticos com responsabilidades governativas tentar a expurgar essa responsabilidade e pedir a a outros órgãos supranacionais que intervenham que é um pouco o espírito eh que essa que a medida eh do grupo dos eh socialistas e Democratas sugere não nó cada um tem a sua responsabilidade nós podemos encontrar soluções criativas para ajudar a resolver o problema da Habitação uma delas é a questão da universalização eh do do direito eh porque é uma preocupação absolutamente generalizada do ponto de vista eh europeu e a partir daí continuarmos a a a criar eh políticas públicas que vão no sentido de resolver este problema mas sempre com as responsabilidades bem definidas é que também não me parece Sério acharmos que de repente temos que ter a comissão europeia a gerir a política de habitação em Portugal isso não faz sentido e e e portanto H Tem que haver esta a palavra responsabilidade é mesmo muito importante h e e e e os responsáveis e os os políticos têm que ser responsabilizados pela sua ação política eh e portanto eu não há uma grande dificuldade hoje em dia nós vivemos eh em em de um de uma forma muito interdependente e muito transnacional e isso muitas vezes até nos dificulta eh a a a a identificação h de de da responsabilidade de cada um dos intervenientes porque Entretanto é a união europeia Entretanto é o governo enfim Afinal quem é que tem e depois com esta atitude eh muito típica e e também que se encontra em vários países da União Europeia que é eh nacionalizar os méritos e eh internacionalizar os deméritos portanto quando as coisas correm mal em Portugal normalmente é Bruxelas que tem a responsabilidade h e portanto eh o ponto é esse é a quem é que nós pedimos contas e portanto esta questão da responsabilidade é tão importante sobretudo em matérias Como a educação como a a habitação como a saúde porque porque são políticas públicas que exigem de facto esta proximidade eh e pronto deixava esta aqui esta nota que eu acho que também é relevante para efeitos de de reflexão Agora durante esta campanha eh o cabeça de lista da adess oão galho falou algumas vezes na na existência de linhas vermelhas no estabelecimento de pontos contra as forças políticas eh nomeadamente com nomeadamente referindo o diálogo com as forças antieuropeia perante o crescimento de forças cada vez mais radicalizadas e nomeadamente à à direita do do ppe eh como é que a AD irá contribuir para o combate ao populismo e aos extremismos e claro as forças est as forças antieuropeia dentro dentro do Parlamento europeu eu eh Tenho dito isto e vou repetir uma vez mais eu não aceito a criação de um papão eh para lidarmos com possivelmente um reajustamento h eh da da da da política Em geral isto é h o partido Popular Europeu é muito claro com quem aquilo que tem dito ao longo dos anos é é a favor do Estado direito a favor da Liberdade a favor do apoio inequívoco com a Ucrânia foi isso que a presidente e candidata Ursula Vl disse no dia 8 de Maio que disse isto e eu vou ler After the European elections in June I Want To Build a broad coalition for a strong Europe for me the basis for this coalition is Crystal Clear Clear commitment to the Rule of Law Clear commitment to ukraine Clear commitment to our Europe Estas são as nossas linhas vermelhas e portanto H agora as forças moderadas têm tem que decidir com quem é que também querem fazer política e não ficarem na maioria dos casos na retranca que é mesmo termo incapazes de ouvir eh forças moderadas como aconteceu Por diversas vezes em matéria de fiscalidade que eu que que eu pude liderar eh vários vários debates nessa nessa matéria e nunca acolherem aquilo que eram as preocupações do ppe portanto se nós queremos defender a democracia e o estado direito então as forças moderadas todas as forças moderadas têm responsabilidade à esquerda e à direita e portanto não vale a pena alimentar ou Continuar a alimentar este acaba por ser é um papão eh e de e de assustar e de criar o medo eh de eventuais alianças o nosso compromisso foi muito claro ao longo dos 5 anos as pessoas viram-no quem é que esteve ao lado do Green Deal da Lei europeia do clima deixem-me Recordar que os verdes não votaram a favor da Lei europeia do clima quem é que expulsou o partido Fides eh de de por não cumprir e o enfim o entendimento razoável do cumprimento do estado de direito quem é que criou o mecanismo do estado de direito para o controle financeiro do orçamento comunitário portanto eu não me revejo eh neste na na na naquilo que tem acontecido em alimentar eh o o medo pelas alianças o meu compromisso é claro o compromisso da Ad é claro o compromisso da presidente da Comissão é claro durante estes 5 anos houve um compromisso e chamava-se Coligação V Derli PP socialistas liberais e os verdes portanto se continuar a haver essa disponibilidade para negociar pesa embora possa ser mais difícil E então os partidos moderados vão continuar a construir a Europa também não sabemos outra coisa aquilo que se está a passar eh com um reforço no caso à direita de forças extremistas se é algo conjuntural ou é estrutural certo eu não estou aqui a dizer que se for um cenário é uma coisa se for outro cenário é outra mas nós também temos que assumir as responsabilidades uma vez mais e em particular as forças moderadas e estou a referir muito especificamente ao partido socialista eu creio que não parece que está instalada muitas vezes um clima de guerra civil que não ajuda ao diálogo a democracia é um diálogo Nós temos que ceder de parte a parte Tem que haver esse entendimento houve capacidade para haver esse entendimento nestes 5 anos por vezes mais difícil e pelos motivos que eu V estava a explicar mas se nós queremos de facto e se est e se somos Democratas Então vamos noos sentar à mesa e vamos encontrar pontos de contacto que sempre conseguimos encontrar apesar das nossas divergências ideológicas Mas isso é natural faz parte do pluralismo e da Democracia mas tem que haver esse compromisso e eu não vejo muitas vezes e não vi muitas vezes esse compromisso do lado das forças moderadas da esquerda diretiva eurot topica estamos mesmo a chegar ao final do episódio de hoje e significa que chegou a hora da nossa rubrica residente a diretiva eurot topica para quem ainda não viu os outros episódios no fundo pedimos aos nossos convidados que Tragam uma proposta de uma Medida europeia que na sua opinião permita à Europa chegar mais perto da eurotopia quer que isso signifique para o convidado neste caso Lídia que nos traz a minha proposta é uma estratégia europeia para a justiça e solidariedade intergeracional portanto a ideia passaria para um pacote de medidas que Garanta um maior foco das políticas públicas e do investimento público em projetos de solidariedade intergeracional que podiam passar por exemplo numa aposta séria em literacia financeira Eu recordo que literacia financeira é também aqui uma das propostas que nós temos na na na nossa na Coligação da Ad e a literacia financeira porquê é muito importante nas escolas para os mais jovens mas também para os mais velhos e tendencialmente mais conservadores nas Finanças e portanto que podem estar expostos a fraude eh com serviços financeiros ou de pagamentos portanto encontrarmos aqui um quadro h de verdadeira justiça e solidariedade intergeracional que pode passar Uma das uma das ideias pode passar pela literacia financeira eh chegamos então assim ao final de mais um episódio de eurotopia não se esqueçam de passar pelo nosso Instagram pode ponter otopia e também pelo Instagram do crónico jornal crónico onde podem ver certos deste Episódio de outros e também aceder a conteúd exclusivos e conversar conosco enviar perguntas sugestões obrigada ldia eurotopia aqui a Europa EUR mais é tempo de agir para uma recuperação justa verde e digital os jovens a Europa e os desafios enfrentamos eurotopia