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bem-vindos ao si ou não Este é o programa de debate do amanhã PPT esta semana debatemos Europa e a indústria e a pergunta é a comissão europeia está a fazer o suficiente para tão falar reindustrialização da Europa este é o tempo de facto da reindustrialização da Europa ora comigo estão Joana Valente responsável pelas aõ internacionais da cip e especialista em assuntos europeus e também Henrique bé consultor de assuntos europeus e lobista português em Bruxelas bem-vindos a ambos Muito obrigado pela vossa disponibilidade para para debatermos sabem que tem cerca de um minuto minuto e meio para a defesa da da ideia Inicial Depois podemos interromper à vontade portanto é uma situação de de debate Joana começo por si sim para começar muito obrigada pelo convite para estar aqui é um prazer também com o Henrique eh sim eh eu acho que a União Europeia acordou tarde mas está finalmente a reagir e a apostar na reindustrialização H há uma perda gritante de competitividade da da União Europeia que começa a ser amplamente reconhecida e ficou também muito Evidente H com a pandemia e no pós-pandemia as dependências da u Face a países terceiros H temos assim visto uma série de iniciativas da comissão Europeia eh principalmente de caráter setorial nos últimos anos houve a iniciativa para os semicondutores para as baterias para O hidrogénio eh para as renováveis e por aí fora e estas estratégias têm h no seu centro a necessidade de eh reforçar a autonomia da União Europeia em tecnologia e materiais ditos estratégicos H E penso também que há claramente uma mudança no discurso político vimos no conselho europeu de Abril no conselho de competitividade de Maio Finalmente um um um compromisso dos líderes europeus Com as questões de competitividade e com o reforço da da indústria europeia H se é o suficiente isso é outra questão que depois poderemos ver a seguir Muito obrigado Henrique será suficiente esta esta ideia de reindustrialização aqui dizer não é sempre mais fácil porque nunca é iente e portanto é é fácil estar aqui do lado não mas eu acho que é um não complementar ao da Joana com um ponto prévio Se quisermos eu acho que a grande questão que se coloca é que o Mundo Em Que Nós pensamos estes termos mudou radicalmente nós vivemos os últimos 30 anos numa lógica de globalização de mercados abertos e portanto a lógica foi primeiro construímos um grande mercado interno e depois expandimos globalmente e importamos nós olhamos muitas vezes para a globalização na Perspectiva da importação porque eventualmente fomos muito importadores mas na Perspectiva da União Europeia também exportamos inclusivamente para a China e o problema é que esse mundo em que nós crescemos nos últimos 30 anos pós queda do muro chegou ao fim chegou ao fim primeiro percebemos que estava a acabar com a pandemia e as Tais dependências eu tenho um problema com a questão das dependências que é se nós começamos a olhar para as dependências E começamos a listar quais é que são um dia são máscaras no dia seguinte são outra coisa qualquer e portanto se nós começamos nunca teria ocorrido a ninguém que as máscaras eram uma dependência e portanto nós corremos o risco de tudo ser uma dependência portanto atualmente o que isto nos veio dizer não é eh item a item do que é produzido foi nós tínhamos um problema nós temos um problema quando dependemos da produção toda vinda de um determinado sítio Essa é a grande conclusão que se tira segundo ponto a seguir vai a invasão da a invasão russa da Ucrânia isso fez-nos perceber que não só nós não estávamos a conseguir a paz pelo comércio que era aquilo em que tínhamos acreditado como Além disso estávamos a ter um adversário ao nosso lado e portanto precisávamos de segurança Isto significa que o mundo muda junta-se um terceiro elemento que nesta discussão é muito importante os Estados Unidos os Estados Unidos que eram os campeões com muito protecionismo que sempre tiveram mas que eram os campeões do livre comércio pelo menos formalmente tornaram-se campeões do protecionismo primeiro com trump mas com biden também portanto neste cenário nós primeiro que tudo temos que repensar o mundo em que vamos viver e e o passo seguinte é dizer bom mas eu agora vou desatar a produzir tudo e a fazer toda a indústria na Europa não vou não é possível mais porque eu não posso querer de manhã produzir cá e à tarde querer exportar Ou seja eu não posso fechar a importação e à tarde de quer exportar portanto não é possível pensar Isto desligados mais difícil e não entar Mas vamos adiante falar nisso não entrei na questão que é como é que eu financio ou estimulo porque podem sempre ser financiar como é que eu estimulo isto agora há um problema novo há um mundo novo acho que não é claro como é que eu Vamos responder muito bem então os dados estão lançados vamos vamos conversar já mas Joana quando quando se aborda o tema enfim de forma mais mediática o tema da da necessidade de uma grande aposta na indústria eh pode ter sido antes naturalmente mas do ponto de vista mediático a ideia que tenho é que foi mais no período da da da da pandemia e portanto Uma expectativa grande mas a expectativa ficou gorada portanto ficou havia de facto grandes anúncios mas depois parece que eh a coisa não avançou tanto relativamente a uma grande aposta numa política Industrial europeia eh é assim estou errado eu eu acho que para lá caminhamos também é um período não é em que temos uma mudança de comissão europeia e isto coloca aqui algumas pausas em algumas iniciativas mas eu eu considero que para lá caminhamos a união europeia passou os últimos e 5 anos muito a a reagir a situações de emergência e por outro lado a levar a cabo ambições eh verdes da da neutralidade carbónica mas eh fez isto H muito à base de regulamentos e diretivas e h esqueç PSE que era necessário vir um uma um investimento Grande a acompanhar esta transição H é preciso eh descobrir novos materiais é preciso são precisas novas tecnologias para Realmente nós conseguirmos fazer eh esta transição eh e isso ficou para trás e só agora é que começamos a ver que a competitividade da da Europa também ficou para trás que estamos a ser ultrapassados mesmo nestas áreas onde nós deveríamos ser eh Pioneiros por outras áreas eh do mundo e agora acho que estamos a começar a correr eh atrás eh do prejuízo e acho que investimento há de ser uma das grandes questões na próxima comissão europeia era precisamente o que o Henrique estava a referir há pouco portanto mas é necessário um pacote de investimento H que é essa expectativa relativamente à próxima comissão o o o o o problema é de onde é que ele vai porque há aqui uma coisa que que ajuda estava a dizer que eu acho que é importante porque ajuda a pensar eu acho que se nós andarmos um bocadinho para trás esta comissão europeia quando lançou os seus dois esta a a a que ainda está e e enquanto não for alterada depois desta eleições que ainda está mas enfim esta comissão europeia Vl começou por dizer que era geopolítica e geopolítica queria dizer que era geoeconómica ou seja olhava para o mundo e dizia nós temos que ter força económica para termos força política até aqui é compreensível nas transformação do mundo e continua atual e a seguir vem com duas transições transição verde e transição digital na transição digital se sejamos honesto a história Era perdermos o menos possível Isto é nós consideramos e que reconhecemos que já vamos muito atrasados em relação aos Estados Unidos e à China é pelo menos recuperar algum deste atraso e tentar recuperar algum na no digital no verde o mantra foi nós vamos transformar as regras para obrigar as indústrias e os cidadãos a acelerarem a transição e isso vai fazer com que nós lidemos tecnologicamente Porque se as indústrias forem obrigadas a emitir menos CO2 a consumir menos energias fósseis etc elas vão-se vão se transformar bom mas nós H há aqui objetivos contraditórios nós Se quisermos ser campeões em algumas das transições se calhar temos que aproveitar quem já faz melhor Se quisermos fazer cá vai ser mais caro dou-lhe o exemplo dos painéis Solares os painéis Solares feitos na China Já não são painéis Solares copiados dos europeus mal feitos que duram um pouco hoje em dia são segundo quem percebe do tema os melhores mas a verdade é que isso fez com que não há produção de painéis Solares na Europa bom se nós quisermos produzir na Europa Das duas uma ou os subsidiam e portanto eles são caros só que nós pagá-los por dois sítios diferentes de um lado quando os compramos do outro lado quando pagamos impostos ou então vamos tê-los a a a a a não serem competitivos com os chineses portanto amos lhes a entrada essa a ideia de uma da de uma das iniciativas políticas da União da comissão europeia anterior isto tem um custo não só para as empresas que queiram usar painéis Solares para a sua transição verde e para os cidadãos como tem uma consequência Industrial que isto é uma falsa industrialização Porque no momento em que eu tirar a tampa da do protecionismo isto cai outra vez portanto Isto é muito mais difícil de fazer do que de dizer há aqui ainda outra coisa parece-me a mim é que nós estamos nós nunca tivemos uma Europa tão francesa no sentido de o racional político que nós temos não é o racional alemão que era um racional Industrial é o racional francês protecionista Isto é a Europa tem que proteger as suas indústrias o problema disto é que isto depois muitas vezes não são as indústrias europeias são as indústrias de alguns países e esse é o outro risco que há aqui e isto é uma coisa que preocupa certamente a Joana e as indústrias portuguesas que é se eu agora disser para proteger as indústrias eu vou deixar de ter um mercado interno a contar e vou pensar no Mercado Global e portanto cada um ajuda as suas empresas como quer mesmo que isso vá destorcer o mercado interno eu amanhã estou a pôr as indústrias portuguesas em desigualdade de circunstâncias Face às indústrias francesas ou alemãs uhum e esse é um problema subsequente eu eu queria pegar luí se me permite neste ponto sim e eu queria pegar também pelo lado mais de Portugal que é a sua visão trabalhando também com com com a CP se falta uma estratégia no fundo para haver uma aposta na modernização eh do decido industrial eu eu já eu já vou chegar aí mas porque é muito importante para Portugal pegar nesta nesta questão da da Europa francesa h a cip eh sempre defendeu a importância da da existência de uma política Industrial europeia mas de caráter horizontal ou seja é necessário um choque de simplificação na Europa é necessário criar condições de contexto que permitam realmente à Europa funcionar e às empresas funcionarem na na Europa eh melhorar o mercado interno eliminar Barreiras E por aí fora aquilo que nós estamos a ver e que eu enumerei eh no início na Minha tese de defesa pelo sim é uma série de iniciativas setoriais e nesses setores ou tecnologias ou por aí fora há efetivamente uma tentativa de simplificação de acelerar licenciamentos e por aí fora mas isto tem que ser uma coisa mais alargada para todas as empresas H se nós tentarmos planear tudo vamos certamente falhar o que é uma prioridade hoje ou que é estratégico hoje e daí eu ter dito dito estratégico eh porque definir o que é que é estratégico é sempre uma eh um debate complicado e e e e o Henrique tem tem muita razão eh neste ponto nós eh temos que prestar muita atenção à forma como estas iniciativas se vão desenvolver e a nível europeu H dito isto português dito isto eh estas iniciativas estão acontecer e é muito importante que Portugal esteja Alerta e que se mobilize para participar nestas iniciativas nós estamos cada vez melhor o Henrique saberá melhor que eu os números tanto a nível dos programas de inovação europeus eh como nível do do hidrogénio em algumas destas iniciativas Portugal tem tido uma participação ativa mas é importantíssimo que as empresas estejam alerta para o que se passa na Europa que estejam eh alerta para as oportunidades que surgem e que estejam mais presentes em Bruxelas que é um tema que eu eu eu e o Henrique debatemos eh frequentemente é também preciso que haja uma visão estratégica do país H é preciso que também se criem as condições para que as empresas possam efetivamente ter os recursos para Inovar para investir temos esses problemas de falta de mão deobra também mas mas sim a a parte Nacional também tem que existir aqui não ol olhando a partir de de Bruxelas como é que o Henrique vê também este tema que que a Joana estava a levantar e das empresas portuguesas elas passado estes anos todos ainda olham para Bruxelas enfim com alguma falta de atenção para ser Simpático eu diria que apesar de tudo olham com mais senão enfim ao fim de 15 anos de empresa não estávamos cá portanto eu acho que houve uma há mais atenção e acho que nos últimos anos aconteceram algumas coisas primeiro eu acho que até o o o período da troca nos ajudou muito a perceber que bruselas era muito mais importante e era muito mais importante do que apenas fundos eu acho nós durante muito tempo olhamos para bruselas como vem de lá Fundos E se nós nos portarmos bem vem mais se nos portarmos mal vem menos eu acho que isso já está um pouco diferente termos tido um presidente da Comissão ajudou-nos também Prof Espera aí se calhar ser português não é uma coisa tão remota e tão exótica em Bruxelas e portanto isso também ajuda e e portanto eu acho que essas coisas ajudam ao posicionamento Nacional mas ainda há muitas vezes do lado das empresas portuguesas esta sensa sensação de que não temos influência nem temos como ter não podemos ter porque somos um país pequeno aliás Esse é um exercício típico que eu acho que a Joana e eu conhecemos que é a quantidade de vezes que eu oo as pessoas dizerem que nós somos um país pequeno da União Europeia não somos pequenos é a Estónia a letónia a Lituânia o Chipre o Luxemburgo Esse é que são pequenos esta conversa da reindustrialização há três aspectos me parec importante um é muito protecionista e eu tenho a menor das convicções Nisso porque acho que a história nos ensinou que não costuma ser um exemplo muito bom e depois aquilo que eu dizia eu não posso de manhã querer matérias primas críticas de países terceiros e à tarde não querer fazer não querer deixar entrar outros produtos que eles me querem que eles me querem exportar port eu tenho eu tenho que equilibrar isto o que não quer dizer por exemplo que eu não tenha que ser inteligente e diga bom mas eu também tenho que saber usar as minhas matérias críticas raras que tenha na Europa cá Isto é não faz sentido eu exportar eu explorar lítio em Portugal e não ter uma cadeia de valor de baterias em Portugal quer dizer ISO isso seria um absurdo agora isto é uma parte mas há outra coisa que a j dizia há pouco B importante que é nós temos que olhar para Tais competidores da economia internacional é dizer o que é que eles têm que nós não temos que os faz funcionar e não é dirigismo o modelo americano onde resulta não é no dirigismo é verdade que estão a ser mais dirigistas é verdade estão a ser mais protecionistas e isso nos obriga a repensar um pouco agora não foi essa a história do Sucesso destes países nem foi Isa a história do Sucesso europeu agora é muito interessante nós olharmos sempre para o prr uma das coisas que vinha associada ao prr e que vem associadas a outras medidas como o Critical Raw materials act é entre as várias medidas é a simplificar procedimentos de licenciamentos ou seja apesar de tudo a comissão europeia tem consciência que a nossa burocracia que o nosso as nossas dificuldades burocráticas administrativas são Um dos fatores de atraso de desenvolvimento e portanto aquilo que nós precisamos como discurs e por isso é que eu digo eu acho estamos longe de est no caminho certo eu preciso de um discurso europeu que diga o que que nós precisamos na Europa para industrializar para ter mais produção industrial e depois há uma coisa eu sei eu vou usar aqui uma expressão que sei que a Joana não vai gostar mas mas é mas a intenção é boa eh que é dizia-me há uns tempos um diretor-geral na comissão europeia uma coisa que eu parece é verdade nós a certa altura na Europa olhamos para a indústria e assust não queríamos não queríamos nada que cheirasse que fizesse barulho ou que tivesse cor eu sei que a Joana sabe que a Joana me vai dizer que a indústria não cheira mal não faz barulho e não tem má cor é verdade mas conceptualmente é isto que ele que estava a querer dizer que é nós a certa altura queríamos só o que fosse bonito fácil F Filho não quer dizer eu se quero ter indústrias eu tenho que ter fábricas dos serviços exatamente eu não posso ter só só só só serviços se eu quero indústrias tem que ter fábricas e as fábricas ocupam visualmente Espaço Não não são todas em escritórios fantásticos com com com com edifícios lindos quer dizer agora é isso que dá emprego isso é importante o que não quer dizer que nós passamos a aceitar indústrias que não cumprem regras Claro que não ninguém está a dizer isso agora se eu quero ter indústrias tenho que tornar possível a vida das indústrias e portanto estas coisas dos licenciamentos Ninguém está a dizer que quer licenciamentos irresponsáveis agora se demorar séculos a fazer alguma coisa bom não vai ser feito eh est a abordar um tema que que era precisamente o que eu ia perguntar também à Joana mas os empresários em geral seja a CP enfim vários setores sobretudo em Portugal queixam-se precisamente do tempo que demora toda a carga burocrática e tudo o que tem a ver com licenciamentos críticas às vezes também ao Ministério do ambiente Enfim uma série de de de entidades e a multiplicidade de de entidades que T de se pronunciar para para o licenciamento isso não é compatível pergunto eu com a ideia de arar a ideia de de reindustrialização eh correto e assim nós eu acho que nós temos aqui duas partes diferentes que temos que olhar a primeira é o que vem de Bruxelas não é onde nós participamos na na no processo Legislativo mas temos uma série de diretivas de regulamentos e que nos chegam eh e que nós temos que depois eh cumprir e depois temos o chamado GO leiting que é Portugal eh ainda acrescentar mais barreiras e mais dificuldades quando está a transpor H isto causa realmente um problema muito grande porque nós estamos lá a tentar defender a explicar Quais são os problemas das empresas e de que forma é que aquilo vai impactar as empresas e depois quando achamos que podemos relaxar quando está a ser transposto nacionalmente vem com novas ideias que dificultam ainda mais o o o o funcionamento das empresas sendo que isto também é uma grande dificuldade depis para o bom funcionamento do mercado e interno Hum mas relativamente isto a nível mais de regulamentos e diretivas sobre os licenciamentos tem vindo eh a ser feito alguns esforços a nível e Europeu e também a nível Nacional de H acelerar os licenciamentos mas a verdade é que a a a compra da quantidade de anos do número de anos que se demora na Europa a conseguir um licenciamento relativamente aos Estados Unidos é brutal O que é que faz uma empresa a empresa precisa daquilo na hora ou passado do anos não é passado cinco ou sete que é o que acontece acontece na Europa Isto vai levar muitos projetos e já levou a irem para os Estados Unidos nomeadamente e uma vez esses projetos lá eles não voltam com facilidade e isto é efetivamente uma das áreas principais que nós temos que nos próximos tempos e e e rapidamente a união europeia é uma união dos Estados isto é uma coisa que convém termos todos presentes porque ninguém se esquece disso quando lá está e portanto quem se esquece é atropelado e isso parece-me que é uma coisa nós não deixamos de ser europeus por pensarmos um racional dos Estados queas continuam a existir bom e portanto isto significa que se eu estou preocupado na moldura Isto é garantir que a moldura me permite entre 5 e 10 e não apenas entre TR e quatro para ter margem para depois na transposição usar isto se eu depois não usar este espaço não me serve de nada isto o trabalho que a Joana faz o trabalho que clientes com que o trabalho fazem em Bruxelas só é útil se depois em Portugal isso é aproveitado na transposição Isto é nós fazemos legislação de acordo com a união europeia que é útil aos nossos interesses de proteção do ambiente de industrialização de proteção dos trabalhores tudo isto mas dentro da margem que nós lá lutamos para que nos seja dada se nós não aproveitarmos isso não ficou ficamos todos a meio caminho e isso é um erro enorme a outra coisa que é aqui dita pela j e que me parece que isso é importante nessa fase também por exemplo é coordenação entre Ministérios uma da coisa das coisas que nos acontece imensa em Portugal é que a posição de Portugal nas negociações europeias no fundo temos duas posições de Portugal se quiser de um lado o governo que negoceia no Concelho e depois os deputados portugueses os deputados portugueses até é normal que tenham uma marca ideológica e portanto muitas vezes est estão todos do mesmo lado em temas que têm interesse nacional e acontece com frequência outras vezes têm variações ideológicas absolutamente lógicas e expectáveis de um lado dos governos tradicionalmente há uma certa estabilidade porque marca ideológica medida à medida apesar de tudo não é tão grande e há uma estabilidade da administração pública e ainda bem que há agora isso significa só resulta se os Ministérios conversarem entre si Isto é a economia não pode tomar posições ignorando olimpicamente o ambiente mas o contrário também não pode ser acontecer isto se não houver coordenação entre Ministérios as posições nacionais são tidas não tem em conta isto outro aspecto que me parece importante do que a Joana dizia tem que ver com eh como é que nós damos o salto para acompanhar as Tais empresas e e um dos pontos para mim fundamentais é o da Inovação nós temos que ser capazes não é de Inovar em tudo nós não vamos descobrir tudo em toda a área mas temos que ser capazes de poder Inovar e aí o acesso aos Fundos europeus é fundamental porque a a a dimensão por exemplo do fundo Horizonte Europa é enorme a dimensão do fundo e do Fundo de inovação innovation fund é enorme altamente competitiva altamente competitivo estamos a falar de taxas de sucesso de 10% ou menos mas há quem ganhe e portanto o ponto é é ir a jogo perder umas vezes ganhar para ir buscar porque essa é a única maneira de nós estarmos em pé de igualdade com os outros e isso só para só para encerrar esta ideia e isso é o ponto que nós temos muitos vivemos muito agarrados aos fundos da coesão que há vários anos tentam que as nossas regiões abaixo da Média europeia Fiquem a par com a média europeia Enfim estamos muito melhores do que estávamos há vários anos atrás mas continuamos a não estar onde deveríamos estar mas nós precisamos de começar a competir mais nos fundos panoe europeus e por isso interessa-nos por exemplo que já que Portugal não tem capacidade de fazer um auxílio de estado à escala que os alemães tenham que têm que haja Fundos equivalentes como seja eventualmente um fundo soberano como seja o tal innovation fund que no fundo é Fundo de Investimento europeu a que concorrem todos portugueses espanhóis alemães agora isso significa depois nós temos que temos que ter músculo temos que ir ao ginásio para concorrer com eles mas é a única hipótese além da do do que acaba de referir e no aspeto da Inovação e mas também olhando para a capacidade instalada por exemplo da dos setores e tradicionais e muitos deles também altamente inovadores do ponto de vista tecnológico da chamada economia da da Defesa o tema da economia da defesa e das Indústrias eh não apenas da parte de armamento mas do téxtil do Calçado enfim to todas as áreas que contribuem para a economia da Defesa poderia ser aqui uma espécie de um gatilho para e ou até em termos quase de narrativa política para esta aposta na reindustrialização sim e assim para começar eu acho que aqui pegando na questão da Defesa h a nossa indústria está muito Alerta e já há trabalho e muito trabalho ser feito referi o textil e o calçado temos também Metalúrgica agroalimentar eu acho que nossa indústria está muito H alerta para para estas questões e temos já uma série de de de de exemplos que mostram que estamos que nos estamos a preparar e nesta nesta área hum efetivamente defesa vai ser um dos grandes a temas H isto também mais uma vez falando da das necessidades de investimento eh que vão ser muitas em muitas áreas e isto vai ser um grande debate eh em Bruxelas que é de onde é que vem e o dinheiro para para financiar todas estas novas prioridades e que nós temos porque naturalmente e defesa não foi um tema e nos últimos nos últimos anos h Europa agarrou-se a seu soft Power e agora está a perceber que se calhar precisamos de de de investir de investir nestas áreas h eu eu eu gostaria para além disto de voltar aqui a um ponto que o Henrique também referiu e que me parece que é muito importante para Portugal que é mas de uma forma muito sintética estamos mesmo a derrapar eh auxílios de estado lá está há estados membro que tem muita capacidade de apoiar as suas empresas e Portugal não é uma delas a nível europeu havemos de nos bater para assegurar que aqueles que não TM eh a mesma margem que TM de qualquer forma acesso a Fundos Eh vamos ver que em algumas dessas ideias como é que vamos pegar nelas mas H É também eh preciso a nível nacional que se faça os possíveis e que se faça um grande trabalho que não tem necessariamente cursos é a nível de simplificação e é a nível de nesta transposição ter Alerta e os impactos que vão ter no funcionamento diário das empresas portuguesas e isto parecendo que não é muito importante para a competitividade das nossas empresas também muito bem o o tempo está m a concluir Henrique agradeço muito a disponibilidade e à Joana também fazer também aqui no final um disclamer at que falávamos de de segurança e estamos h a ter este este este debate eh antes da das eleições europeias e não sabemos Portanto o resultado no dia 9 à noite e estamos também num dia muito muito simbólico porque este debate é gravado e a 6 de junho o no dia D quando se Celebra a luta pela paz pela Liberdade e o impressionante desembarque das forças aliadas na Normandia há 80 anos h e permitam-me a título pessoal e frisar que a paz não é mesmo um dado adquirido e que a liberdade tem de ser regada todos os dias tal como o belíssimo projeto da União Europeia Este é um tempo de gratidão eu diria também de oração e de reflexão sobre o que temos de fazer mais e melhor para honrar quem tanto lutou naquelas praias da Normandia para libertar a Europa da tirania e dos extremismos é tudo já sabe que pode ver este debate no site amanhã psp.pt também na euronews aliás fica disponível no canal YouTube em português pode ouvir o podcast E como sempre ler no jornal Portugal amanhã que sai com o sol conto consigo na próxima semana h
3 comentários
No Brasil todo homem é C̶o̶r̶n̶o̶ porque as mulheres até botão de R̶o̶s̶a̶ fazem se lhes mostrar uma nota.😂😂
🚘🔫🧑🏿🦱Setúbal – "Jovem" de ascendência africana mete-se à frente de um veículo em andamento e tenta assaltar o condutor, fazendo de conta que tem na sua posse uma arma de fogo.
✡️ #MatrizJudaicoCristã
🛖 #Wakanda4Ever
Zucas,parem de imitar e festejar as nossas festas dos Santos Populares ok ? Criem a vossa própria cultura .