Vídeo: O que é feito dos “vilões” nas histórias infantis?

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Este programa tem o apoio da shamir optical Visão perfeita toque pessoal a miopia infantil pode ser gerida a shamir lançou as lentes xamir optimi que promovem uma visão completa para deixar as crianças mais felizes as lentes xamir que gerem a progressão da miopia são super resistentes Estéticas e muito confortáveis com as lentes xamir optimy melhora o bem-estar da sua criança saiba mais em xam [Música] [Música] PT maus vilões Monstros a Encarnação simbólica do mal que há séculos alimenta a Literatura e depois os desenhos animados independentemente da escultura parece estar a desaparecer das histórias para crianças Olá Eduardo Boa tarde porquê porque é que os vilões estão a desaparecer das histórias para crianças Olá jedite Porque Nós entramos numa deriva muito moralista em relação às personagens aos enredos e essas coisas e esquecemos que as crianças precisam desses personagens para conseguirem dar um nome um rosto H enfim toda uma história aquilo que elas vão observando todos os dias quer na relação com os amigos quer na relação entre entre as pessoas crescidas e portanto eu eu tenho medo que de repente nós peço desculpa estejamos de facto a a perder este tipo de referências as histórias não precisam de ser como as histórias tradicionais eram não é que eram muito cruis e que ehia sempre um lobo que comia uma avozinha e depois tinha que se abrir a barriga ao Lobo para tirar a avozinha viva de preferência nós sobrevivemos Claro que sim po e quando a mãe do Morreu também bom e queer coisa mais violenta não é n sim super violenta Então não é uma pessoa chorava mas chorava a sério porque inevitavelmente configurava qualquer coisa que nos poderia também acontecer e que de modo algum nós usávamos sequer imaginar mas isso não nos permitia entrar naquele mundo em que as crianças entram talvez cada vez mais tarde que é o mundo e em que há dor através da perda sim ó ó ó jit eu não sei se entram cada vez mais tarde em relação à perda Sem dúvida absolutamente nenhuma e que privilégio que isso é mas em relação ao mal propriamente às maldades às coisas que a pessoa Às vezes não entende mas sente que existem aquilo que são aquelas relações dificílimas que em muitas circunstâncias não deixam de existir nas famílias e que fazem com que as pessoas tão depressa pareçam íntimas indispensáveis mas às vezes se tornem agrestes e deixem de falar e às vezes digam coisas que não devem no meio de uma Fúria as crianças precisam deste tipo de enredes e destes maus assumir por uma razão simples é porque quando os maus são aquele ma que é mau profissional digamos assim e que nos faz ter até um odio Zinho de estimação por aquele mal estarmos a torcer para que ele não vença e de preferência por mais que não assumamos esperemos que lhe aconteça alguma coisa má de forma que ele pense no que anda a fazer isto faz com que o mal o mal fique ali acantonado numa personagem ou num enredo e não saia dali quando é assim é muito mais razoável e funciona um bocadinho como as vacinas é assim um bocadinho quanto mais nós vamos lidando com este mal acantonado mas vamos ficando com uma certa inoculação em relação às maldades e vamos reagindo isso e portanto às vezes eu tenho a sensação de que Nós entramos em histórias que são demasiado moralistas muito positivas e tudo mais e que perdem de vista aquilo que é a dinâmica própria das crianças e as respostas que elas precisam de ir às histórias encontrar para que de repente os medos as coisas que não percebem ou às vezes as coisas que ela as veem e e não conseguem perceber tão bem e precisem de ter ali todo um nome para que depois mais facilmente aprendam a lidar com elas aquilo que nós temos assistido também e é aliás um movimento Internacional e que e que tem digamos radica no nos Estados Unidos no seu início e depois eh espalha-se pelo mundo inteiro é esta teoria um pouco woke H das histórias eh que para crianças ou não Mas neste caso estamos a falar para crianças em que é preciso haver um enquadramento Inicial ou os livros são mesmo adaptados para que não se fale de determinadas eh situações que possam eh melindrar de alguma forma as crianças isso não é uma super proteção Não no sentido positivo uma super proteção no senti França Ainda bem que nós não estamos de microfone aberto eu posso dizer as coisas sem censura Sempre eu Eu claro eu acho que é uma perfeita patetice Uhum E sabe porque que é que é uma perfeita patetice porque todavia as maldades continuam a existir porque as dores continuam a existir porque as coisas que de alguma forma magoam muitas crianças pelo menos n algum momento continuam a existir e Nós criamos esta coisa muito ingénua bondosa Sem dúvida mas mas demasiado ingénua de imaginar que se nós não lhes falarmos de coisas más elas nem sequer tomam contacto com com a sua existência como se no fundo vivessem no universo mais azul bebé ou cor Rosa bebé e tudo fosse uma paz celestial ora a vida não é assim a vida das famílias a vida das crianças não é assim há sempre um colega meio tolo que decide chocar com elas há um professor que está num dia muito mal e que de repente faz 30 por uma linha às vezes há uma avó que devia ser como aquelas que deviam fazer tarte de maçã e outras coisas do género e às vezes B tão não são tão avós quanto deviam há tantas coisas tantas na vida das crianças que não é não só bem como esses todos se imaginam que nós ao estarmos a poupá-los a esse tipo de conteúdos na verdade estamos a fragilizar porque volto lhe a dizer os maus continuam aí não é os maus continuam aí e depois não têm o rosto não tem um nome e portanto quando e não é uma preparação não é uma espécie de uma preparação suave sim portanto quando eles chocam de frente com isso ficam com a criança nos braços sem perceberem muito bem como é que se há de fazer e por isso é que nas histórias os maus de preferência perdem e perdem depois assim de uma luta assanhada uma coisa como deve ser que não é assim tão boazinha mas é como se no fundo nós disséssemos por outras palavras por maior que seja o mau nós com jeito e às vezes com o auxílio dos nossos amigos seja com quem for nós vamos-nos a ele e feitas as contas no final ganhamos Que sorte Afinal somos menos frágeis do que alguns imagin hum no fundo todos crescemos com com vilões e e e e são vilões que podemos odiar felizmente é e depois claro a parte mais chata dos vilões é que quando nós crescemos percebemos que alguns são da nossa família isso não vem nas histórias e esse e e como isso D mas também nas histórias e nos contos eh nos contos de fadas a mãe é madrasta e às vezes é má e até isso se aprende não é s ó ó vej a história do pequeno pulgar que não é uma história de encantar é uma história onde há ali uma eminência de abandono permanente ou algumas histórias destas que estão nas canções tradicionais que nós ainda cantamos aos nossos filhos e cujo conteúdo às vezes nos passa e e e não são conteúdos tão amigáveis quanto essas pessoas que imaginam as histórias infantis Dea versão século XXI H são levadas a supor uhum ora ficamos eh hoje por aqui vamos ler histórias de violões aos nossos filhos este fim de semana e voltamos na segunda-feira eh com mais um Porque sim não é resposta com mais um tema ouça-nos sempre em podcast e também escreva-nos para Eduardo @ observador.pt Eduardo bom fim de semana um grande abraço e até segunda um um grande abraço para si até [Música] segunda Este programa tem o apoio da chamir optical Visão perfeita toque pessoal